O Hétero proibido. Essa história já passou por aqui. IX. ( últimos epsódios ).

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 2256 palavras
Data: 10/03/2017 17:20:58
Última revisão: 10/03/2017 17:38:23

Gustavo viu o sangue no meu tênis, e fingiu espanto.

- o que? Você acha que eu seria capaz de fazer isso? Não cara, claro que não, eu só quero resolver as coisas.

- então se não foi você...

- Tem mais alguém aqui com a gente. - disse ele.

Olhamos ao nosso redor, mas o estacionamento estava deserto. Naquele bloco só tinha o meu carro, o do Gustavo, e o do Beto.

- o Beto ta no vestiário. - falei correndo.

- quem? - Gustavo veio atrás de mim.

- Beto. - gritei entrando no vestiário.

- Oi Gabriel. - disse ele saindo da cabine.

- já ta indo?

- já sim. O que esse cara ta fazendo aqui? - referia-se ao Gustavo.

- vim falar com o Gabriel. - disse meu primo.

- e tu num já tinha ido Gabriel?

- voltei cara. Vou te esperar.

- ta tudo certo?

- não cara, não ta nada certo.

- o que ta pegando?

- coloca tua roupa cara, no caminho eu te explico.

- beleza. - disse ele.

- e aí. Podemos conversar? - disse Gustavo.

- fala aí.

- particular.

- vou te esperar aqui fora Beto.

- ta ok.

- o que tu quer falar comigo? disse do lado de fora do vestiário.

- acho que já passou da hora de a gente resolver nossos problemas.

- eu não tenho problema nenhum contigo, Gustavo. Nunca tive.

- eu também não tinha com você, até aquele momento.

- ta falando do almoço na casa da tia Valentina?

Gustavo confirmou.

- eu não fazia ideia que você gostava do Danilo, e mesmo se eu soubesse, vocês não tinham nenhuma relação.

- eu fiquei mal vendo aquilo. Ainda gosto dele.

- sei bem como isso dói. - lembrei do Fernando na pizzaria. - Mas não fiz por mal.

- eu acredito em você.

- então porque você deixou as coisas chegarem tão longe? Você espalhou fofocas a meu respeito, jogou lama em mim, e ainda tentou me chantagear...

- eu sei. Fiz tudo isso sim... Mas você também não fez por menos. Aquilo que você, e seus amigos fizeram na fazenda acabou com minha vida.

Senti vergonha e arrependimento quando ouvi aquilo.

- não sei se você percebeu, mas eu desisti da faculdade depois daquele acontecimento. As vezes eu tento sair, mas quando vejo algum conhecido, eu me escondo.

- eu não queria que tivesse essa proporção. Queria apenas te dar uma lição.

- mas foi além.

- eu sinto muito, se eu puder fazer alguma coisa...

- não pode não Gabriel. Não tem nada que possa ser feito.

Respirei fundo.

- não pensa em voltar a estudar?

- sim, mas não aqui. Tô indo pro Rio.

- esqueceu o Danilo?

- não. - disse ele com lágrimas nos olhos. - eu ainda gosto muito dele.

- eu posso ser sincero com você?

- eu prefiro.

- você é bonito primo, de verdade, e tu tem um carisma incrível. Quando tu gostar de alguém, você tem que aceitar o amor, ou a rejeição do outro. - Gustavo confirmou com a cabeça. - O Danilo não gosta de você do jeito que você quer, mas isso não quer dizer que o problema esteja em você. Talvez o perfil do Danilo seja outro, ou talvez ele só tenha sentimento por mulher.

Gustavo sorriu.

- ta rindo né!? - sorri. - Mas é verdade. Acho que o lance do Danilo seja com mulher.

- mas ele já ficou comigo! - disse limpando os olhos molhados.

- namoro?

- não... Só umas transas.

- sexo não é envolvimento cara. Você iria se entregar, e ele no máximo iria te comer. Eu to aprendendo isso da forma mais difícil. Infelizmente é assim que acontece.

- você também ama o Danilo?

- não. - sorri. - o meu problema é outro.

Danilo riu.

- tamos fodidos né!?

- por culpa nossa mesmo. Mas podemos mudar isso.

- eu vou pensar com carinho nessas palavras.

- ta certo, e eu peço desculpas pela brincadeira de mal gosto que fiz com você.

- eu também Gabriel. Desculpa por tudo.

Gustavo me estendeu o braço.

- amigos? - perguntou.

- acho que não. - Falei sorrindo. - Quem sabe o tempo traga de volta no amizade.

Ele confirmou.

- boa sorte Gabriel. - disse ele.

- valeu! Sucesso lá no Rio.

- obrigado. - disse se despedindo.

- Beto? - falei entrando no vestiário.

- to aqui Gabriel. - disse ele deitado em um banco.

- terminou de se arrumar?

- já sim. Tava só esperando tu acabar a conversa com teu primo.

- então bora?

- vamos. Mas porque você voltou? Quer me contar alguma coisa?

Respirei fundo, e expliquei para o Beto a cena do sangue. Ele já sabia o que tinha acontecido no meu prédio, e foi um dos que não levou a historia muito a serio.

- e cade esse sangue?

- ta na entrada do meu carro. - falei enquanto caminhávamos sentido ao estacionamento.

- na porta?

- não mano. Ta no chão.

Beto me olhou com uma cara estranha.

- você tem certeza que esse sangue não estava lá, na hora que tu estacionou o carro?

- tenho certeza. Eu pisei no chão, e não senti nada, e agora fiquei com o tênis todo melado.

Chegamos ao estacionamento, e os únicos carros era o meu e o do Beto.

- então? - disse ele parado em frente a porta do meu veículo.

- é aqui. - apontei para o chão.

- aqui não tem nada Gabriel.

- eu juro que tinha sangue aqui. O Gustavo também viu.

- um sangue não some assim de uma hora pra outra. Por mais que seque, as marcas iriam continuar, e aqui ta só o barro.

- alguém veio aqui e limpou. - falei assustado.

- mas quem iria perder tempo limpando sangue?

- não sei, não sei mano. - passei as mãos na cabeça, e baguncei o cabelo tentando entender. - Mas alguém ta tentando me matar, ou me deixar assustado.

- eu não consigo entender quem e porque alguém faria isso.

- você não ta acreditando em mim né!?

Beto me olhou com olhar de suspeita.

- não tem como uma poça de sangue, como você falou, ter sumido assim.

Olhei para Beto, e fiquei chateado na sua falta de confiança.

- olha aqui. - mostrei meu tênis. - se isso não for sangue...

- e não é. Isso aqui é alguma espécie de corante. - disse ele olhando de perto.

- corante? - fiz pausa para compreender. - Você acha que eu coloquei corante no meu tênis? Beleza Beto, eu voltei porque fiquei preocupado com você. Tenho medo que alguém queira fazer mal a meus amigos, mas eu não to ficando doido. Tenho certeza que não tô. - Falei entrando no carro.

- hey Gabriel... Espera cara. - disse ele.

- até amanhã Beto, e cuidado pra tu não deixar pra acreditar em mim da pior forma possível.

Acelerei o carro, e o Beto ficou parado no estacionamento.

Quis chorar. Por que tava dando tudo errado? Por que alguém iria querer fazer isso comigo?

Entrei em contato com minha mãe, e comunicarei que chegaria um pouco mais tarde. Peguei um rota diferente da minha casa, estacionei o carro, e depois sentei no capô. Olhei para o horizonte, e vi uma cidade iluminada, as folhas das árvores caíam com facilidade, o único barulho era o do canto dos grilos.

Eu tentava organizar minhas ideias, tentava entender com aquilo estava acontecendo. Queria ter coragem e grana pra sair da cidade, queria passar um tempo fora, fugir dos problemas, apagar o Fernando definitivamente da minha cabeça. Fechei meus olhos, e pensei em um mundo melhor, em pessoas melhores. Fiquei ali por um bom tempo, até decidir que era hora de ir pra casa.

Estacionei o carro na garagem do prédio, e olhei o movimento, ates de descer. Saí do carro, e senti que alguém me observava. Acionei o elevador, e me afastei, não queria ter nenhuma surpresa.

Aquela noite, eu não vi nenhum louco no elevador, mas de qualquer forma passei a andar mais ligado.

Tomei um banho, e dormi.

No dia seguinte fui ao jogo no carro do Danilo, já que ele iria ficar em casa fazendo um trabalho da faculdade.

Estacionei o carro, coloquei meu uniforme, e fui para o campo. A faculdade compareceu em peso, não esperava que isso fosse acontecer.

- e aí mano. - encontrei-me com o Victor na arquibancada.

- fala viado. Faz um gol pra mim.

- de letra. - sorri.

- aqui querido. - uma mulher chegou, sentou ao lado do Victor e lhe entregou uma garrafinha d'água.

A mesma morena do Fernando, só que agora estava com o Victor.

- que putaria é essa? Os irmãos estão dividindo a mesma mulher? - pensei.

- mano, essa é minha tia Claudia. Tia, esse é meu grande amigo, Gabriel. - disse

- tua tia? - falei incrédulo.

- prazer Gabriel. - disse a mulher me estendendo a mão.

- prazer é meu senhora. - falei.

A moça, gentilmente, sorriu.

- Gabriel? - do campo, Beto gritou por mim.

- oi? - gritei de volta.

- o treinador esta querendo conversar com a gente lá na escritório. - disse ele.

- beleza. - respondi. - To indo lá mano. - falei ao Victor.

- bom jogo. - disse o cara.

- valeu.

Despedi-me de sua tia, e desci.

- tia? O Fernando ta pegando a tia? - Aquilo tava muito confuso em minha cabeça.

O treinador conversou conosco, em seguida rezamos um pai nosso, e fomos para a guerra - como o Beto dizia.

No sistema tático, Beto e eu ficamos no ataque, mas eu sempre recuava para ajudar o meio campo.

O time adversário, era tecnicamente, superior ao nosso, e a faculdade tinha fama de nunca ter vencido um jogo contra eles.

Eu já tinha levado duas faltas, e ainda não havíamos conseguido penetrar o gol dos nossos inimigos. O time visitante fez dois gol's, e aquilo estava me deixando frustrado, e ao mesmo tempo com mais sede pela vitória.

- Beto, temos que mudar a estratégia cara. - falei no intervalo do jogo.

- o que tu indica? - disse ele jogando água na cabeça.

- vamos descer um volante pra zaga, e a gente desce pra cobrir o meio. O que tu acha?

- pode ser interessante, mas iriamos ficar fracos ofensivamente.

- nós dois damos conta mano.

Beto me olhou.

- confio em você, e confio mais ainda em nós dois juntos. - disse ele dando um soco em meu biceps.

Voltamos para o segundo tempo com a necessidade da vitória. O time visitante pressionou, mas não conseguiu penetrar a nossa rede. Beto e eu fizemos uma ótima partida, e garantimos o empate no último minuto da prorrogação. Não vou dizer que fiquei satisfeito, mas o empate soa melhor que a derrota.

Encontrei, novamente, Victor e sua tia - ainda - nas arquibancadas.

- esse meu amigo joga demais. - falou tirando onda.

- só ainda não fui descoberto. - sorri.

- vai ser meu amigo. Assim que um olheiro bater o olho em você, ninguém mais te segura.

- Deus te ouça meu amigo.

- vai ouvir. - disse ele. - Vamos almoçar amanhã lá em casa?

- alguma coisa em especial?

- minha tia ta voltando pra São Paulo, e minha mãe vai fazer um almoço de despedida.

- a senhora ta indo embora? - perguntei.

- sim. Meu marido esta indo fazer doutorado em Portugal, e eu vou acompanha-lo.

- a senhora é casada?

- por que a pergunta mano? Quer casar com minha tia? - disse Victor fazendo graça.

Até sua tia riu.

- sou casada sim. - disse simpática.

Eu sorri, sei nem porque, mas sorri.

- beleza. Eu vou sim.

- vou te esperar hen!?

Meu amigo me deu um abraço de parceiro.

Despedi-me do Victor, e ainda topei com o Lucas, a Larisse e o Kadu.

- Vamos estender a noite? - disse Lucas.

- só se for na minha cama. - sorri. - to morto velho. Vou tomar um banho, bater a broca e dormir.

- ta muito molé mano. - disse Kadu. - você já foi mais guerreiro.

- é néh!? Deixa só você começar a trabalhar que eu quero ver onde vai ficar o seu espírito guerreiro. - sorri.

- vamos lá Gabriel. Hoje é sábado. - disse Larisse.

- ate você Larissinha? Vou ti dar um conselho: Não deixa esses marmanjos te levarem pro mal caminho.

Larisse sorriu.

- vou tentar Gabriel. - disse ela.

- é mais fácil ela nos levar pro mal caminho. - disse Lucas.

Eu ri.

- vocês tão indo pra onde?

- fazenda do Kadu.

- Aras. Meu pai disse que agora é aras. - disse Kadu sorrindo.

- agora coloquei fé.

- então vamos pô. - chamou Lucas.

- vou falar com o Danilo, se ele topar eu vou.

- beleza. Pede pra ele levar o violão.

- peço sim.

Despedi-me dos meus amigos, e fui para o vestiário.

A maior parte do time já havia ido embora.

- já tomou banho Beto? - falei assim que o vi trocando de roupa.

- já sim. - disse ele.

- você espera eu tomar banho rapidão?

- ainda ta com medo por causa do que supostamente aconteceu ontem?

- supostamente nada mano. Aconteceu. - falei um pouco chateado.

- tudo bem Gabriel. Eu espero você tomar banho. - Beto não quis discutir.

- obrigado.

Tirei minha roupa, e entrei na cabine. Quando saí do banho, apenas o Beto estava ali mexendo no celular.

- to orgulhoso da gente cara. - disse ele, enquanto caminhávamos para o estacionamento.

- acho que nos jogos universitário podemos ir mais longe. - falei.

- com certeza, mas gostei da entrega. Em pensar que por motivos pessoais, quase te deixei fora do time.

- ta admitindo que precisa de mim? - sorri.

- já admiti há muito tempo. - ele deu um tapa em minha nuca.

- até segunda Beto. - falei chegando em frente ao carro.

- vamos tomar umas lá na casa do treinador. Ele convidou. - disse Beto em frente ao seu carro.

- hoje não mano. Vamos deixar para uma próxima.

- qualé Gabriel, estamos merecendo.

- não to muito legal pra beber não, no próximo jogo, eu vou com vocês.

- vou cobrar.

- vou aguardar o convite.

Beto entrou no carro e deu partida, buzinando em despedida.

Entrei no carro, joguei a mochila no banco do carona, coloquei e cinto, e quando liguei o veículo, alguém me assustou batendo na porta.

Abaixei o vidro com o coração a mil.

- Fernando? - fale espantado.

- podemos conversar, Gabriel?

Olhei para o volante, e em seguida para o Fernando.

- não cara. Nós não temos nada pra conversar.

- mas eu preciso conversar com você. Desce do carro, por favor.

Continua...

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Comentários

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Cara o conto é muito bom, mas os dois últimos capítulos ta muito encheção de linguiça, afff é como se vc tivesse sem idea. só minha opinião, não leve pro lado negativo, pois como ja disse o conto é muito bom!

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Adorei o capítulo! Desculpa ñ ter comentado nos capítulos anteriores, estou sem tempo pra entrar no site! Mas saiba que sempre estou acompanhando!

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Ah, outra coisa. Não sei se o que vou perguntar te machuca, mas a curiosidade é grande: tens notícias do Beto? Se tiveres, posta para nós, pois sou um que torcia muito pela história de vocês. Um aabraço carinhoso,

Plutão

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Gosto muito de teus contos. Estou comentando neste,pois, com certeza estás lendo os comentários aqui. Por faovr, volte com "O amor vem de onde menos se espera". Um abraço carinhoso,

Plutão

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"Volta o cão arrependido"... Tá me cansando já kkkkk Brinks. Poxa já são os caps finais. Espero q tenha uma terceira temporada.

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Ai nao, esse Fernando nao roe e nem larga o osso, ele ta ficando massante ja. Tenho certeza que o Beto é afim do Gabs, tem que aparecer alguem de fato na vida do biel e ele esquecer o Fernando de uma ve po todas!

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Não queria vc com o Fernando mais afff coloca outro na jogada

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Pelo menos uma conversa tinha que ter para eles se entenderem

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DESISTE FERNANDO, VC FEZ MERDA. AGORA É TARDE. NÃO ACREDITOU, NÃO CONFIOU E AGORA QUER CONVERSAR. DANE-SE VC.

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meu homem voltou de viagem, o meu soldado, cavalgando na rola do cowboy escrito pelo homem: gusavinho( salvo engano). outro que não lembro o nome escreveu amor entre grades, joshua que escreveu o garoto marrento e o policial.....todos bons escritores que marcaram e sumiram, venha com conos novos, venha com pegadas novas, e continue nas series de romance. vc tem muito talento enorme e não deixe isso morrer, vou escrever algo aqui só pra vc postar um comentário deixando seu email, queria manter o contato contigo.

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mais ai que ta berg e galera, engano do Gabriel, era só a tia dele, e a crise de ciumes que o Fernando tinha sempre era devido a só chegar na hora errada e entender errado kkktenho pra mim que esse perseguidor é o junior,e o fernando soube dos bicos e por isso deve ter ido procurar o gabriel, só toma cuidado com essa coisa de psicopata atras do gabriel ai...pra não sair muito do foco do romance sexual que é o conto,aaaaa bem que o gabriel podia sofrer um acidente terrivel e o fernando ficar ali no leito esperando ele ou se assumir na esperança do Gabriel acordar, ou o gabriel podia mesmo morrer pro Fernando conviver com a dor da perda, as possibilidades são estupendas,.ta me dando um aperto do coração vendo essa coisa de últimos episódios kkkkporém é melhor a história acabar e ficar inesquecível marcando a todos os seus fãs, do que ficar estendendo e perder a graça, assim sempre vão ter a nostalgia de ler isso aqui e ver o quão bom escritor você é!!!só não some, que nem o cara do amor entre grades, meu homem voltou de

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Aiiii, muito mimimi e pouca historia do casal

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Se fosse eu não descia e o deixava falando sozinho, esse Fernando só pensa em si mesmo e não tem confiança no Gabriel! Deve que o Victor contou dos bicos do Gabriel em levar o Júlio pra conhecer a cidade e o Ferbosta se arrependeu... Ou tá com saudade de comer o Gabriel pra depois pagar...

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