(GENTE ESTOU REALMENTE FELIZ COM TODAS AS BOAS CRÍTICAS QUE TENHO RECEBIDO. TENHO ME ESFORÇADO PRA CONTAR TUDO EM DETALHES E NÃO ESTOU POUPANDO ESPAÇO E TEMPO, ESPERO QUE GOSTEM!)
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A VIDA DE UM GAY - Cap. 4
ENSINO MÉDIO – Eu sou Gay!
[...]- Vai dormir lá no Edson ? – Sua voz parecia diferente, como se estivesse me investigando. Será que ele estava desconfiado de algo? Com certeza era coisa da minha cabeça, mas no momento eu queria apenas terminar de curtir minha festa e esperar loucamente por aquela noite.
Eu estava explodindo, queria poder contar pra alguém aquilo que eu estava sentindo, mas não podia, não podia contar nem para meu melhor amigo por que não sabia qual seria sua reação, naquele momento me sentia sozinho.
- Por que parece triste Marcus, é formatura! – Lara chegou me abraçando por trás e já me oferecendo bebida. Pensei um pouco!
- Sabe de uma coisa, acho que hoje eu vou beber, talvez ajude.
- Se for amor, ajuda! – Lara ria como se já estivesse muito porre
- Na verdade não, quero que me dê coragem – Naquela noite eu iria precisar.
Comecei a beber junto com Lara, e logo Brenda, Letícia e Nandara se juntarem. Estávamos dançando muito e eu já estava ficando tonto de tanto drink e todas as meninas já estavam bem loucas dançando se esfregando em mim, e eu acabava indo no embalo.
Edson e Júnior que bebiam um pouco afastados do meio do salão foram se chegando. Lara era a que mais dançava comigo, passando suas mãos pelo meu corpo. As meninas insistiam em me trazer mais bebidas. Eu já estava bem louco quando uma voz falou por trás de mim na minha orelha.
- Será que tu ainda não percebeu que a Lara quer ficar contigo, aproveita vai! Beija ela. – Sabia que era a voz da Brenda falando no meu ouvido. Mas naquele momento eu não queria, só pensava em beijar o Edson. Pensei em não fazer aquilo por ele e nesse meu pensando vasculhei o salão com meu olhar querendo encontra-lo. Para meu espanto, Edson estava aos beijos com Bia, outra menina da nossa sala. Até aquela cena eu sabia que era apaixonado pelo Júnior. Já tinha visto Edson pegar outras meninas nas nossas competições, mas eu me sentia diferente agora, um aperto no coração e uma vontade de chorar, ao mesmo tempo, uma raiva incontrolável crescia dentro de mim. Não pensei duas vezes, fui em direção da Lara, puxei ela pela cintura, e a beijei.
As meninas começaram a gritar em couro no meio do salão. O suficiente para todos voltarem seus olhares para Lara e eu. Eu dei um tempo no beijo e olhei em direção ao Edson que também me olhava. Mas outro olhar me chamou atenção, Júnior! O olhar dele estava ainda mais fixo, e a cara de bravo que ele já tinha parecia ter ficado pior. Foi então que eu me toquei. – Júnior era apaixonado pela Lara, e eu tinha esquecido –. Chegando próximo às 4 horas da manhã a festa já estava meio sem graça, muitos tinham ido embora. Estava sentando em uma das cadeiras comendo salgadinhos e sem forças e nem vontade de levantar dali.
- Está na hora! Vamos Marc? – pela primeira vez eu sentia raiva do Edson me chamando daquele jeito. Mas não havia escapatória, não podia dormir na rua.
- Vamos! –
A viagem até a casa dele era rápida, mas não evitou ser constrangedora. Seu pai dirigia o carro e sua mãe estava no banco do passageiro e Edson e eu sentados no banco de trás. Chegando em sua casa, seus pais deram boa noite e foram para o quarto.
- Edson, não me acorda cedo, eu e tua mãe queremos dormir um pouco até mais tarde. Quando acordar deixa o Marcus na casa do Joca (Joca era como os amigos do meu pai o chamavam).
Fui direito para o quarto de hóspedes que ficava depois da cozinha, e Edson veio atrás de mim, me impedindo antes de passar pela cozinha.
- Vai onde? – me perguntava com uma voz sarcástica, parecia que ele também estava um pouco alterado da bebida.
- Vou pro quarto de hóspedes me deitar, já estou com sono – Me fazia de sonso.
- Quarto de hóspedes? Ficou louco? Você vai dormir no meu quarto. O quartinho está cheio de coisas da mamãe e do papai e o ar condicionado não está prestando.
- Não tem problema! - Fui em direção ao quartinho. Quando entre vi que realmente não tinha condições de eu dormir ali, havia muitas coisas em cima da cama de solteiro e estava com um cheiro de mofo.
- Viu? Eu falei! Bora pro quarto – Edson virou de costas e saiu em direção ao quarto.
Mesmo com vergonha eu fui, entrei e ele já estava de toalha. Que Maldição, aquela cena de novo não! Como era gostoso aquele menino. Mas eu estava chateado e não ia me deixar levar.
- Quer tomar banho? – perguntou com uma voz baixinha, quase sussurrando.
- contigo? Ta louco? Eu não. – respondi rapidamente.
- Não comigo besta, mas se quiser tomar banho tem toalha nesse guarda roupa atrás de você - falou isso apontando para trás de mim e rindo.
Eu já havia dado bandeira que estava pensando besteira, no final ele só queria que eu tomasse banho pra dormir. De novo o sofrimento foi grande quando ele saiu molhado do banho com uma toalha na cintura e a outra passando pelo corpo. Nossa Senhoraaaaa! Ele colocou sua cueca por baixo da toalha, mas ainda deixando um pedacinho aparecer. Ele deitou-se na cama com os dois braços atrás da cabeça e ficou me encarando como se esperasse aquilo. Eu estava com vergonha, ele ainda não tinha me visto sem roupa, nem mesmo sem a camisa, na nossa pegação eu fiquei vestido o tempo inteiro. Virei de costas para ele e fui desabotoando minha camisa devagar e deixei em cima da mesa de passar que ainda estava ali, tirei o sapato e a calça, ficando de meia e cueca, mas rapidamente coloquei a tolha na cintura e entrei no banheiro. Quando eu sair ele estava na mesma posição, mas com uma camiseta na mão.
- Toma, usa isso aqui, eu gosto de deixar a central no mínimo – falou me jogando a camisa.
- Tem algum short por ai também? – perguntei meio sem jeito
- Meus shorts não vão dar em você, relaxa que tem edredom aqui, tu não vai sentir frio.
Na verdade eu não estava pensando no frio, mas não queria dormir de cueca no lado dele, mas os shorts dele não dariam em mim mesmo. Coloquei a camisa e sinceramente, eu estava me sentindo gostoso de cueca e a camiseta dele. Fui meio sem jeito deitar ao seu lado na cama. Quase que instantâneo ele veio pra cima de mim querendo me beijar.
- Eeeei, não! – virei a cara
- o que foi? – perguntava confuso
- tu realmente não sabe?
- Não! – ele ainda respondia confuso
- Tu tava pegando a Bia depois de tudo que a gente fez aqui.
- Aaaah é isso? Marc... Olha, eu realmente gosto de ti, sério. Tu é um dos meus melhores amigos. Naquela hora Júnior ficou enchendo meu saco por causa da competição idiota e tive que pegar a Bia, mas não foi nada demais. E tu, não ficou de agarração com a Lara? – perguntou um pouco mais sério
- Eu só fiquei com ela, quando eu vi tu pegando a Bia.
- Vamos fazer assim. Começamos a ficar hoje, não temos nada. Posso pegar essas menininhas, mas olha só, eu to na cama no final da noite com quem?.
Ele ainda não tinha me convencido totalmente, mas sabia que ele estava certo, ainda não tínhamos nada. E estava impossível eu me segurar, olhei pra ele pela primeira vez sem camisa e sem calça, era lindo, a combinação de abdômen com e coxas grossas, era um deus. Só uma cueca ainda estava no caminho. Acabei cedendo e fui a sua direção para beijá-lo. E lá fomos nós novamente! Beijávamo-nos deliciosamente, como a boca daquele menino era tão gostosa, e aquela pegada, ele me abraçava com seus braços fortes, e apertava minhas costas com suas mãos. Não quis perder tempo, fui descendo e comecei as preliminares. Dessa vez queria ele totalmente sem roupa, quando tirei sua cueca e o vi ali na cama deitado sem nada, fiquei louco! Tudo naquele corpo se encaixava perfeitamente. Chupei ele por muito tempo e já estava ficando cansado, olhei pra ele de baixo como se pedisse algo mais e ele entendeu. Parecia ter entrado algum bicho nele, ele me pegou me deitou de peito pra cima e segurou minha pernas para o alto, a famosa posição do frango assado. Era agora! Só pensava nisso, eu sabia que ia doer, mas god, quando ele encostou a monstra cabeça e forçou um pouco e quase gritei, e sair da posição. Era uma dor aguda, mas fomos tentar novamente, dessa vez ele pegou um creme no seu guarda roupa e passou em mim e nele, não adiantou muita coisa, a dor estava demais. O pênis dele era muito grande, na hora que senti a cabeça passar um grito baixo saiu, eu não estava conseguindo, até minha barriga estava doendo já. Ele estava tão empolgado que não percebeu, e então eu falei:
- Paraaa! Parra, por favor. Ta doendo muito – Eu já estava quase suplicando. Parecia que naquele momento ele tinha voltado a si e me olhou com uma cara de preocupação.
- Marc Desculpa, tu ta bem? Eu te feri? – Ele realmente parecia preocupado
- Estou bem, mas podemos tentar essa parte outro dia, realmente esta doendo.
Eu sentia pulsar minha bunda, parecia que realmente tinha feito algo. Ele entendeu, pegou o edredom, chegou perto de mim e se embrulhou comigo de coxinha. O calor era muito bom, mas logo peguei no sono.
Acordei com um beijo e um grande sorriso:
- Acorda Marc, já vai dar 11 horas, quer ir pra casa?.
- bora, meus pais vão me matar se eu demorar.
Desde o momento que me deixou em casa não paramos de trocar sms. Uma atrás da outra. Eu tinha me apaixonado, e não parava de imaginar como seria se namorássemos, se pudéssemos ficar juntos sem problema nenhum, entre tanto pensamento cheguei na pior parte, será que um dia ele vai querer namorar comigo?
Próximo as 21 horas da noite uma mensagem chega no meu celular:
“Quer dormir comigo de novo?” – Era mensagem dele de novo.
Criei coragem, digitei e enviei. “posso te fazer uma pergunta Edson?”
“Faz...”
“você namoraria comigo?” ... Normalmente demorávamos poucos minutos a responder, mas aquela resposta estava demorando mais. Estava ficando angustiado e já começava a mostrar sinais que ia chorar. Até que meu celular toca.
“Marc, te falei, eu gosto muito de ti, mas cara! Namorar? Eu sou homem Marc, como seria isso? O que falaríamos para o pessoal da sala? Pensei que tu “tava” curtindo a gente ficar se pegando”.
A lágrima que já estava querendo sair saiu, acompanhada de muitas outras. Eu não o respondi mais, não conseguia segurar, desabei no choro. - Ele nunca ia gostar de mim como eu gosto dele, ele nunca ficaria só comigo, eu era apenas o objeto pra ele se aliviar. Estava destruído, e não tinha uma pessoa na face da terra para eu conversar, eu ia explodir. Só existia uma pessoa que eu ainda considerava contar. Peguei meu celular e havia outras mensagens “Marc, ta ai?”, “Marc responde!”, “para com isso Marc, somos homens, conversamos ontem”. Eu não estava mais pensando direito. Fui à minha agenda telefônica e procurei aquele número e liguei.
Era próximo às 22 horas, a ligação tocou umas 4 vezes e atendeu:
- Alo?
Eu estava soluçando que não conseguia falar.
- Marcus? É tu? Que foi? Tu ta bem? –
Em um único suspiro eu consegui dizer alguma coisa
- Júnior preciso conversar com alguém, estou no pior dia da minha vida!
- O que foi cara? Que aconteceu? – A voz dele parecia preocupado
- Eu não sei como tu vai reagir, mas a verdade é que só preciso do meu amigo. – Em meio ao choro e com uma voz roca já conseguia falar um pouco
- Marcus, tu é meu brother, pode falar o que aconteceu.
- Júnior, eu sou gay!...
(Próximo Capítulo: ENSINO MÉDIO - Somos amigos!)
Comentários:
@Martines parece que é isso mesmo. Agora falta conhecer o Júnior. Ele esconde muita coisa.
@shacka O que posso fazer pra esse bom virar um excelente?
@The owl é aquele velho ditado "quem tem 2 tem 1, e quem tem 1 não tem nenhum". Mas parece que não tenho nenhum kkk
@Leão Eu já morei em Belém, sou de uma cidade no Oeste do Pará, atualmente moro em Recife.
@garafão Obrigado, continuarei sim, tem muita coisa pra contar ainda.
@Geomateus pode deixar, tem muita história já pronta.
@Ricky Ohhh, obrigado! espero que continue acompanhando, qualquer coisa só comentar ai.