Fui chegando mais perto e ele veio ao meu encontro me deu um abraço o que me deixou um pouco encabulado na frente dos meninos do colégio Fernanda estava próximo a ele e fez o mesmo, ele ao me abraçar me deu o presente e disse.
- Esse presente e uma surpresa pra você, mas você só pode abrir em casa. Eu apenas assenti com a cabeça. Fernanda e ele haviam preparados uma pequena confraternização para mim de modo que depois do recreio não tivemos mais aula, apenas a festinha.
Estava tudo maravilhoso mas eu não conseguia disfarça minha curiosidade a cerca do presente do Alexandre. Chegando em casa fui direto ao meu quarto para que pudesse abrir o embrulho, lá dentro tinha uma caixinha e dentro da caixinha tinha um bombom, um bilhete e uma pulseira trançada linda feita a mão. Alexandre estava me surpreendendo a cada dia e isso me deixava com muito medo pois a cada coisa que ele fazia mais eu queria está perto dele. No bilhete ele dizia a pulseira ele mesmo que havia feito e tinha feito uma para ele uma para mim e que ela representava o nosso amor e ainda me convidava para ir no celeiro mais tarde lá por volta das nove da noite. Eu de imediato coloquei a pulseira e não tiraria ele mais do pulso por nada...
Fazia muito tempo que eu não ia mais lá no celeiro, primeiro porque me trazia más recordações e segundo porque ficava um pouco longe da minha nova casa não gostava de ir sozinho a noite e durante o dia ele não tinha a mesma graça. Não sei porque meu corpo gelava só em pensar que mais tarde eu iria lá me encontrar com Alexandre o que antes era um martírio agora era meu maior prazer.
As nove em ponto eu estava lá e ele chegou bem antes pelo jeito, tinha umas velas espalhadas velas normais mas lindo, uma mesa forrada com uma toalha que imaginei ser da casa dele e em cima uma cesta de piquenique Alexandre quando queria sabia impressionar e eu fiquei todo bobo.
Quando Alexandre me viu deu aquele sorrisão que de tão lindo e branco ofuscava o olhar das pessoas. Me abraçou e disse:
- Boa noite feliz aniversário mais uma vez que bom que você veio. O abraço dele era o melhor que eu já havia provado não queria sair dali pra nada.
- Eu que agradeço está tudo tão lindo aqui ainda não acredito nisso, você fazendo isso pra mim?? Disse isso meio envergonhado.
- Você merece isso e muito mais não vamos lembrar o passado quando eu era ainda mais babaca.
Sentamos na mesa e ele me serviu suco de laranja e bolo, estava tudo tão bom não sei se porque havia sido ele a fazer a surpresa mas estava tudo muito lindo. Depois que comemos a gente se deitou onde eu sempre deitava para ver as estrelas e a lua e para minha surpresa estava tudo lindo demais o céu estava parecendo uma cidade quando avistada de longe todo brilhante. Alexandre olhando para os céu me falou:
- A primeira vez que vim aqui você estava deitado nessa posição olhando para o céu você se lembra? Perguntou e olhou pra mim na espera da minha resposta. Eu nada disse apenas balancei a cabeça em afirmativa. Como eu poderia esquecer daquele episódio ele todo cheio de hematomas me olhando de cima para baixo.
Ficamos mais um tempo em silêncio deitados de vez enquanto nossos dedos se tocavam, foi assim até que ele enlaçou meus dedos aos dele minha respiração foi ficando mais pesada o toque da mão dele na minha mão parecia que tinha mil agulhas me furando uma sensação que eu nuca tinha sentindo antes. Alexandre foi se aproximando de mim cada vez mais, ao mesmo tempo que eu achava aquilo bom eu tinha medo, não iria recuar.
Ele veio tão próximo de mim que eu podia sentir seu hálito quente nas minhas narinas, meu coração disparou minha mãos começaram a ficar suadas, todo meu corpo tremia em resposta aqueles estímulos praticado pelo Alexandre. Quando percebi ele estava quase em cima de mim e me beijou, não aquele beijo que tira seu fôlego e te deixa enebriado mas um beijo terno lindo calmo. Eu fiquei estático nada fiz, apenas fechei os olhos e sentia o gosto dele na minha boca. Logo em seguida ele perguntou:
- Alan o que foi, porque você ficou tão quetinho - ele me olhava com aquele olhar que mataria a medusa com certeza de tão hipnotizador que era. Eu apenas disse a ele.
- Foi tão bom que eu tive medo de estragar eu não sei beijar - fiquei extremamente envergonhado pela minha confissão, estava completando 12 anos e ainda era bv não era certo.
- Você nunca beijou ninguém é o David?
- O que tem ele?
- Vocês dois não viviam se pegando - ele questionava como se estivesse com ciúmes da situação ou pelo menos eu fantasiei na época.
-Sim mas nunca rolou nada disso.
- Então sua primeira vez é comigo. Disse ele todo zombeteiro, eu apenas balancei a cabeça que sim. E então ele beijou mais uma vez e dessa vez foi ainda mais intenso não fora apenas um selinho mas um beijo apaixonado demoradamente meio desajeitado pela minha falta de prática mas Alexandre me conduzia muito bem.
Ficamos mais ou menos duas horas assim foi o melhor presente que eu já havia recebido, eu tinha ganhado de presente o Alexandre. Então fomos pra casa dormi tão bem como não dormia a muito tempo no dia seguinte seria minha primeira festa grande de aniversário, mas meu entusiasmo não era por isso, ele se intitulava de Alexandre e morava a poucos metros da minha casa. A minha festa foi ótima vieram meus primos e acabei por esclarecer tudo entre o Alexandre e o David fiz ele confessar tudo para o Alexandre como ele era meio bobinho não percebeu nada que estava rolando entre a gente. Na festa a gente não desgrudava estávamos sempre juntos, o pessoal até estranhava um pouco nossa aproximação mas nem desconfiavam de nada. Todos os parentes presentes chegavam me davam os parabéns e diziam nossa 12 anos já tá virando homenzinho está na hora de arrumar namorada, eu olhava para o Alê e pensava mal sabe eles que já tenho, não uma namorada mas sim um namorado e um namorado lindo , carinhos e que eu já amava demais.
Minha festa acabou, me diverti demais ganhei vários presentes e antes do Alê ir embora fomos no meu quarto e ainda trocamos uns beijinhos escondidos mas foi ótimo, rápido mas ótimo. Nessa época estudávamos a tarde íamos e voltávamos de busão e sempre estávamos juntos, como ele tinha fama de pegador ninguém desconfiava da gente apesar das especulações sobre mim. Dois meses depois ele me pediu em namoro e então começamos um relacionamento sério.
Mas como nem tudo são flores começou a surgir em nossa vida os primeiro espinhos...
Continua...