No dia seguinte nos encontramos na escola, mas não tivemos oportunidade de conversar sobre o que aconteceu. Eu queria cobrar a dívida que ele contraiu comigo no dia anterior mas nenhum momento foi oportuno para sequer falarmos sobre o assunto, sempre tinha alguém junto e como vocês já sabem o Ricardo é um carinha popular e bem cobiçado.
A tarde nós iríamos disputar mais um jogo de Handebol, se ganhássemos estaríamos classificados para a semifinal e por essa razão nosso professor quis intensificar o treino, então almoçamos na escola e ficamos lá quase a tarde toda. No fim da tarde foi o tão esperado jogo, disputamos e ganhamos. É incrível como eu estava desconcentrado, pensava o tempo todo no que aconteceu e raramente conseguia focar meus pensamentos em outra atividade. Eu olhava e as vezes via ele me olhando também, as vezes ele dava um sorrisinho, as vezes ele disfarçava e baixava a cabeça, tinha momentos que eu achava que ele estava se insinuando, em outros momentos eu achava que ele estava me esnobando... É de fato uma merda não poder conversar sobre algo que você imagina que esteja acontecendo porque a mente cria mil fantasias.
E o pior é que naquela semana e na semana seguinte, nós treinamos a tarde inteira e nunca nós dois tínhamos a oportunidade de ficávamos sozinhos na escola por que sempre tinha alguém por perto, durante a noite nossos pais estavam em casa. A única menção que o Ricardo fez a nossas intimidades foi em um dia que nos encontramos na porta da escola e ele me cumprimentou me chamando de “mão de ouro” e me lançando um belo sorriso de bom dia. Eu ri também e tive a oportunidade de falar:
_ Calma fera, eu ainda vou ter muitas oportunidades de cobrar a “mão de obra” pelo trabalho que fiz pra você.
_Bota preço que eu pago! Serve um salgado na hora do recreio? _ Disse ele em tom irônico.
_ Um trabalho bem feito se paga com outro trabalho bem feito fião. Pode ir se planejando porque eu quero ser surpreendido. Falei isso segurando em seu braço e virando de forma que sua bunda ficasse na direção do meu olhar deixando claro a mensagem que eu queria passar.
_ Sai fora véi, nesse lance de surpreender você é melhor que eu, eu ainda sou aluno e nessa escola foi você quem me deu aula. _ Falou isso rindo ainda no tom de deboche.
_ Então... o bom aluno é aquele que supera seu professor, e pra essa semana você vai me apresentar um trabalho feito a mão e se não ficar bem feito terá que fazer novamente. Falei também em tom sarcástico e rimos juntos.
E como sempre o assunto parou porque chegou alguns amigos ao redor.
Na aula de artes, a professora passou um trabalho sobre gêneros musicais, deixou livre para formarmos grupos de 3 pessoas. Como já era natural, Ricardo e eu éramos uma dupla então formamos o trio com Caio, nosso tema era MPB.
Caio já era meu parceiro desde os anos anteriores e como de costume, eu o convidei pra fazer trabalho conosco. Um negro alto e magro, usava óculos e fazia o perfil meio calado, sempre analisando os fatos, estudioso, educado e bonitão, mas como ele era criado pela vó, ele se enfeiava vestindo roupas de velho. Na infância ele foi coroinha da igreja, mas de fato era um cara do bem e com futuro promissor. Como o Caio ajudava os avós no comércio, ele só poderia se reunir conosco após as 18h quando sua mãe chegava do trabalho e ajudava seus avós a fechar a padaria.
E assim foi, naquela tarde almoçamos na escola novamente e treinamos só até 15h30 porque nosso professor teria outro compromisso e não poderia ficar mais. Passei em casa, avisei minha mãe que iria pra casa do Ricardo fazer o trabalho de artes e que chegaria mais tarde. As 16h lá estava eu na casa do meu amigo que já me recebeu descalço e sem camiseta, usando somente uma bermuda que marcava muitíssimo bem aquela mala pesada.
Conversamos rapidamente sobre assuntos aleatórios e eu já o intimei na responsabilidade.
_ Hoje é a minha vez, você já planejou como você vai executar seu trabalho manual? Falei rindo e ansioso pela resposta.
_ Não planejei nada. Acho que não levo jeito pra isso. _Falou o Ricardo me jogando um balde de água fria e seguiu. _ Mas se você quiser eu topo ser seu aluno novamente. _ Disse isso com uma risadinha irônica.
_ Nem vem, hoje eu vou receber essa dívida que já está ficando velha e não tem nada disso de não sei fazer, eu vou te falar o que quero e como eu quero e você faz o que eu pedir, depois que você terminar eu até posso te dar uma ajudinha. Falando isso eu já o peguei pelo braço e fui direto em direção ao sofá.
Uma coisa que aprendi com meu tio que é vendedor de carros é que quando queremos convencer alguém sobre qualquer coisa é melhor você não dar tempo dessa pessoa pensar. Assim o fiz.
_ Vai senta ai!
Ele se sentou ficando com a cara e frente do meu pau que já crescia dentro da minha bermuda. Tirei a camiseta e ordenei que ele tirasse meu pau pra fora da bermuda.
Ele veio muito rápido, como quem estava fazendo isso muito mecanicamente pra acabar com aquilo logo, por isso eu orientei ele a acariciar minhas coxas, depois minha virilha, minhas bolas e já nesse momento meu pau já estava tão duro que latejava, quase rasgando minha cueca. Era importante que ele também ficasse excitado e eu queria ver ele assim, então eu falei:
_ Ah safadão, você é bom nisso também, agora, quero que você abaixe minha bermuda e tire meu pau da cueca, mas... beeeeeeem devagaaaaaar!
Ele executou a missão com as mãos tremulas. Eu sabia que ele estava com tesão porque o pau do cara também estava explodindo na cueca, já quase perfurando a bermuda. Mas ele ainda estava cultivando o pensamento da moral hetero normatizada que nunca deixaria um homem fazer aquilo com outro homem.
E ele foi devagar e temeroso. Quando ele terminou de abaixar a bermuda, pedi que alisasse meu pau por cima da minha cueca branca que anunciava todo tesão que eu estava sentindo.
Aos poucos ele foi entrado no clima, começou a massagear minha vara lentamente, depois com pegada, quando eu vi que ele estava na mesma vibe que eu, ordenei: _ “Agora é a sua criatividade quem manda faça o que você quiser”. Foi então que ele parou, ficou meio confuso e sem reação, se levantou e foi ao banheiro, voltando com o creme de sua mãe, ainda sem saber ao certo que faria, isso era tão novo pra ele quanto pra mim. Ele já ia se ajoelhar para tirar minha cueca quando eu o interrompi e tirei sua bermuda e a cueca que ele ainda usava. De fato, ele estava muito excitado.
_ Pronto, pode continuar. Orientei para que ele prosseguisse.
Então, ele tirou minha cueca, me sentou no sofá e se sentou ao lado, passou o creme na minha barriga, virilha, nas minhas bolas e por fim no pau. Segurando na base da minha piroca, bem próximo às minhas bolas, ele esticou a pele do meu pau fazendo com que a cabeça ficasse toda exposta e com a outra mão, já bem lotada de creme, começou lentamente o movimento de vai e vem, pra cima e pra baixo, aquele creme estava bem frio e fez com que todos os pelos meu corpo se arrepiassem e assim ele seguiu, contemplando somente a cabeça do meu pau que estava muito lambrecada. Era o creme e baba que saia para lubrificação.
Ele fazia movimentos lentos e eu ajudava com movimentos da pelve. Ao mesmo tempo eu soltava gemidinhos que indicavam a ele “continue que eu estou amando o que você está fazendo”. Me surpreendendo novamente ele abaixo a cabeça em direção a minha piroca e começou a assoprar, uma leve brisa chegava nas minhas bolas fazendo meu saco se encolher e meu abdome contrair. O vento que balançavam meus pelos me levavam ao êxtase. E meus gemidos passaram ser mais audíveis e ritmados ao mesmo passo em que suas mãos começaram a fazer movimentos mais ágeis. Até que por fim ele estava segurando meu pau com força e socando uma deliciosa punheta com movimentos rápidos e compassados eu já estava a ponto de explodir quando pedi para que ele parasse, eu queria retribuir o tesão que ele estava me proporcionando e já estava decidido, nos meus pensamentos já estava decidido, eu cairia de boca em seu cacete imponente que ele punhetava.
Mas nessa altura do campeonato ele já era dono da situação então simplesmente ele ignorou meu pedido, e continuou me punhetando e olhando pra mim e se comprazendo com o tesão que eu sentia. Com uma mão ele socava meu pau e com a outro ele socava o próprio pau. Quando eu não me contive mais eu explodi em jatos viscosos de uma porra farta. Vendo que eu gozaria, o sacana posicionou meu pau na direção que a porra acertaria minha cara, gemendo com boca aberta, de repente estava eu me engasgando com os meus proprios jatos de porra que lambuzaram meu rosto, boca e cabelos.
Ele continuou me punhetando, até que caísse a última gota da minha melhor gozada. Em seguida ele se levantou, vendo estrelas e arfando vigorosamente, deu mais umas socadas no seu pau e gozou na minha barriga.
Naquele momento já não havia mais pudores entre nós dois, derrubar os últimos obstáculos era apenas uma questão de tempo e eu teria aquele homem dentro de mim.
Ele se jogou ao meu lado no sofá, olhou pra mim e mais uma vez rimos do que acabamos de fazer. Eu estava exausto, encostei minha cabeça em seu ombro e joguei minha perna e cima da dele. Ficamos ali por alguns minutos. Estávamos quase caindo no sono quando eu sugeri que nos levantássemos para limpar nossa bagunça, dessa vez não queríamos ser surpreendidos pela mãe do Ricardo.
Ela chegou, começou a fazer a janta, em seguido chegou o pai do Ricardo quase no mesmo momento em que Caio tocou a campainha.
Naquela noite, jantamos com aquela família e depois discutimos como seria a estrutura do nosso trabalho, nada mais, porque o dia tinha sido intenso e nenhum de nós três estávamos em condições de pensar mais em mais nada.
Pra relaxar tocamos violão!
Continua...