SURPRESAS DO CORAÇÃO - PARTE XXXII

Um conto erótico de Grey
Categoria: Homossexual
Contém 2749 palavras
Data: 18/04/2017 23:51:55

Demorou, mas voltei. Leem o último Capitulo de SURPRESAS DO CORAÇÃO. A continuação desta história terá como título POR VOÇÊ. Boa leitura e obrigado. Espero vcs na segunda temporada, POR VOÇÊ.

XXXII

– Nunca mais eu sentiria a dor como a que sentir no episódio de Pinheiro no qual fora como punhal que atravessou meu coração. Nunca mais, você prometeu! – Disse assim que Mauricio deitou no sofá maior. As minhas palavras, que na verdade era a reprodução das suas, o tomou de impacto. Surpreendido ele levantou do sofá. – Agora, não tô sentido um punhal encravado no peito, estou sentindo um vazio, um buraco se instalou no meu peito. – Continuei encostado atrás do sofá menor com a cabeça entre apoiado no meu joelho fora do campo de visão dele.

Sim, eu estava atrás do sofá na mesma posição de quando entrei e apaguei á luz a fim de esperá-lo. Ele correu e tocou no interruptor, presumir uma vez que a claridade tomou conta da sala.

- Você prometeu aqui mesmo nesta sala. – A voz ficou embargada.

Mauricio engoliu em seco. Com certo esforço exprimiu em tom de justificativa:

- Não fui o responsável por você ter presenciado... - Ele não conseguiu completar “o noivado”, não sei se por pena ou dor na consciência, sei que ele não conseguiu. – mas, não é difícil adivinhar quem foi.

- Eu não dou a mínima para quem seja. Não importa. O importante é quem quer que seja me fez um grande bem. Afinal, abriu meus olhos. – Sem me mover. No mesmo lugar, na mesma posição.

Ele veio ao meu encontro.

- Caio você tá bem?

Ele quis saber enquanto me trazia para o sofá. A feição era preocupação, a voz era preocupação. O toque era cuidadoso, repleto de cuidado. Não era o mesmo Mauricio de horas antes que havia noivado com outra, não era. Esse Mauricio que me levava para sentar no sofá cheio de devoção era o meu Mauricio.

Ele repetiu:

- Caio você tá bem?

Sentado frente a frente com ele. Olhos nos olhos. Nossos lábios muito próximos, no mesmo ângulo, ao ponto que inalei seu cheiro cuja conseqüência, embriagado perdir o controle.

Rocei o lábio inferior dele. O contato do meu dedo contra a pele delicada dos lábios de Mauricio foi abrupta, serviu para me certificar se de fato ele estava mesmo na minha frente, se de fato ocorria à cena, ou se era um devaneio.

Em contrapartida, ele beijou meu dedo.

- Eu tô aqui, moço.

A voz saiu sôfrega, urgente.

E na mesma urgência e sofridão minhas mãos passearam pelo rosto de Mauricio, apalpando, verificando que não se tratava de um sonho. O ato não era sexual, não tinha notas calientes, antes era movido pelo medo de perdê-lo.

Ele estava na minha frente.

Limpei uma lagrima que rolou pela face de Mauricio.

- O que estar acontecendo? – Quis saber, mas ele silenciou-me com um beijo urgente. Enquanto conduziu minha mão a sua ereção. Nosso beijo foi desesperado, violento e com gosto de lagrimas.

- Não faça pergunta.

Disse entre beijos, segurando meu rosto usando as duas mãos, como que assim garantisse que não fugisse do seu controle. Deixou um caminho de beijos pela minha testa, rosto até novamente deter-se nos meus lábios.

Insatisfeito, voltou-se para meu pescoço e inspirou meu cheiro. Fez isso de um lado, depois do outro. Para em seguida brincar com o meu queixo, mordiscou-o, cheirou, lambeu.

Entregue, fiquei totalmente. A cada contato vibrações chicoteava meu corpo a mercê de Mauricio. Não sei explicar a intensidade que de sensações que sentia toda vez que em que me encontrava diante do grandão, sei que era tal que me desarmava, perdia o controle, a base.

Sem permitir que minha mão deixasse a sua ereção, que era monstruosa parecendo que a qualquer momento romperia a calça, ele sugou minha língua deixando resquício de baba entre nossas bocas.

Apertei o pau dele. Ele gemeu a minha boca.

Apertando o pau dele, diga-se de passagem, uma sensação surpreendente, relampejou num insight em que a fúria, a intensidade com que me beijava, cheirava meu pescoço, sugava minha língua, inalava meu cheiro, transparecia despedida, era despedia. Sim, ele estava arquivando meu cheiro para que em um futuro não tão distante a memória fosse testemunha da nossa historia, uma historia sem testemunhas oculares.

O buraco que se instalou no meu peito voltou a se impor. Uma angustia propagou-se acirrando a vontade de chorar. Eu queria gritar, contudo tudo que conseguir foi balbuciar:

- Por quê?

Balbuciei com tanta angustia na voz que afetou Mauricio. Sei disto, porque ele se afastou de mim.

- Eu preciso saber o que eu fiz. – Disse a meia voz. Ele ficou de costas para mim. – preciso saber o que foste que eu disse, ou que pratiquei que não gostaste. Fala!

Calado ele estava, calado permaneceu.

- Fala! - a minha voz subiu o tom. - preciso saber o meu erro, para poder ter a chance de mudar. Por isso, fala o que explica essa mudança repentina? – preferir utilizar a expressão “mudança repentina” ao nome correto de noivado. Doía-me muito no pensar quanto mais falar.

Mauricio estava imóvel. Parecia um toro de pau a minha frente.

Continuei.

- Depois da viagem que fiz a são Luis considerei que iríamos para outro patamar na nossa relação. Você me fez pensar assim devido durante a madrugada que fizemos amor, aqui mesmo nesta sala, as juras, as promessas que fizeste. Mas aí de repente sumiste, desapareceu me deixando sozinho. Quando retornaste... -Brequei. Utilizar a palavra noivo era difícil. – quando retornaste estava noivo. – cuspi a ultima palavra num supetão.

Puto com o silencio de Mauricio, gritei:

- Por quê?

Ele rompeu o silencio. Explodiu:

- Porque não podemos ficar junto.

Incisivo.

Quando ele virou para mim, havia diferença no grandão. A feição havia alterado, agora, estava sério, não transparecia emoção, aliás, era uma estatua de mármore, branca, sem reação que denunciasse o que ele pensava. Percebi também que o volume abundante da calça tinha sumido.

- Porque não podemos ficar junto. – Repetiu com a voz mais controlada. A intenção da reiteração comedida era fazer que eu entendesse, e qualquer dúvida fosse dirimida.

- isso não explica nada. –altivo o encarei exigindo respostas. – não explica como pode uma hora tenho o melhor sexo da minha vida, tenho você fazendo promessas e horas depois desaparecer? Não explica você de repente noivar com Janaina?

- Nem tudo tem que ser explicado. A vida é assim.

-Porque não podemos ficar junto? – Fito-o esperando resposta.

-Nem tudo tem que ser explicado. Aceita. – ele repete sem desviar o olhar do meu.

- Responda. Porque não podemos ficar junto?

- Porque é o certo. – calculou as palavras.

- Porque é o certo? Não é resposta? Ainda mais pra você que sempre se orgulhou de dominar sua vida.

- Porque eu sou hetero. Porque não sou gay. – e arrematou. - Porque é o certo.

Por mais que tentasse que engolisse a explicação dele, não me convenceu. E a minha reação fui eu gargalhar. Rir da cara dele, na cara dele.

Não tinha sentido. Caso fosse dita por outra pessoa até acreditaria, mas proferidas por Mauricio que sempre a despeito do que pensa a sociedade sempre fez o que lhe vem à cabeça. A explicação era estapafúrdia.

- Conta outra piada. – sem parar de rir.

- Em momento de loucura, sim, transamos, mas mesmo assim reconheço que a validade de uma relação promissora é apenas entre homem e mulher. E no fim de muito pensar decidir tomar outro curso na minha vida.

- Então, os dias que sumiste, você estava pensando?

- Sim. Achei que era necessário, principalmente depois da falta dilacerante que sentir de ti enquanto durou tua viajem a são Luis. Foram sete dias sem sexo, sete dias de punheta. Nunca fiz promessas à mulher nenhuma, mas a você me peguei fazendo, assim naquela manhã, depois que foste embora decidi pensar a respeito.

Sem querer te ofender, mas eu quero ser pai. Sonho um dia educar meus filhos, ensiná-los a jogar bola, ir ao campo de futebol, ensiná-los dirigir carro, etc. E ao teu lado quando terei filhos? Ao teu lado meu sonho não existe, morre antes mesmo de começar. – em tom de segredo. - Quero ter três filhos.

- Pensou isso lá? – Desviei o olhar. Minhas pernas tremeram, meu coração doeu.

- sim, pensei isso no meu isolamento. Resumindo, no meu isolamento imposto por me mesmo, percebi que essa vida de libertinagem deveria acabar. Ora, se não fosse por ela, não haveria trilhado o caminho pernicioso do sadomia. Por isso, decidi também que o caminho mais acertado para eu dar um fim de uma vez por toda com essa vida de luxuria, seria eu casando. Preciso de controle, de responsabilidade.

Por causa da luxuria e da tão valorizada liberdade já estava indo pelo caminho do homossexualismo, imagina o quanto preciso de limites? Mas, enfim, tô dando a volta por cima.

Engulo em seco.

Desarmado, interrogo:

- E a promessa “Estamos juntos e nada vai nos separar”? – A minha interrogação é feita sem esperança, sem vida, sem força. Reflete um eco de tristeza.

- Palavras. Apenas palavras.

Meu coração dói. Meu peito dói. Minha alma dói.

Levanto o rosto, e o rebato:

- Não acredito. Teu corpo, tuas mãos, teus lábios todas as vezes que transamos, agora pouco contrariam tuas palavras.

A expressão dele é carrancuda. Ele respondeu:

- Teatro. Principalmente agora pouco. Como expliquei, de fato, estava me apegando a ti, mas graças a Deus não prosperou. Meus olhos se abriram a tempo.

- Não acredito.

- problema é teu.

No meu intimo vislumbra-se certa coragem. Não sei de onde tiro forças, também não sei ao certo se é força ou desespero. Sei que me encho de razão e avanço na intenção de beijá-lo. Imaginei que tendo seus lábios contra o meu, seu corpo o trairia, desmentiria suas palavras.

O corpo de Maurício não chancelaria os desvarios ditos por sua boca. Não concordaria, para tanto, precisaria tê-lo contra o meu. Contudo, ele não permitiu. Foi eu avançar ele segurou-me na maior facilidade e empurrou sobre o sofá.

- Você tem a coragem de me machucar?- Nunca. – apressadamente respondeu como se tivesse perdido, por segundos a impassividade. – te machuquei? – preocupado.

-Não sou porcelana. – rebati chateado. - Teu corpo no meu desmentiria tuas palavras, por isso me deteste.

- Não se trata disto. Não quero mais esse tipo de intimidade contigo. Eu não sou viado, entenda isso. – Firme era outra pessoa, completamente diferente do Mauricio preocupado que segundos atrás se mostrou, novamente era uma parede falando comigo. Não demonstrava emoção.

Á passos lentos o espaço entre nós foi reduzindo. Reduzindo.

- Porque tá fazendo isso com a gente?- o espaço cada vez mais foi diminuindo. –para de me fazer sofrer? Não acredito que não sinta falta do cheiro do meu corpo, dos meus beijos, da minha boca na auréola do teu pau. Eu sinto, não é nem preciso fechar os olhos, basta pensar em você.

- Você não entende.

Sinto a respiração forte de Mauricio ao mesmo tempo em que o espaço entre nós dois diminui cada vez mais. Observo que o volume começa a aparecer discretamente. Estendo a mão e posso roçar o rosto do grandão. Suavemente o acaricio e sua calça já tá estufada.

Lembro da nossa ultima vez. A maneira como ele me tratou. A devoção com que preparou o omelete, o cuidado com que me deu banho. Aquele é o meu Mauricio, não essa parede de mármore sem sentimento. E constato, talvez, se declarasse meu amor despertaria nele o velho Mauricio e assim salvaria meu relacionamento, pois o volume marcado na calça dele era a evidencia que seu corpo não apoiava o que proferia sua boca.

- eu te amo. – declarei frente a frente com Mauricio. Minha mão direita roçando o rosto dele.

Sem desviar os olhos do meu, ele respondeu.

- eu não te amo.

Prudentemente afastou minha mão do seu rosto.

E completou:

- O que tivemos foi sexo. Nada mais, nada menos. Entenda moço.

- não me chama de moço. – Golpeei-o no rosto.

A mesma mão que suavemente roçou seu rosto, em um ímpeto descomunal, socou o rosto do grandão. Verdade que bati em uma parede cheia de músculo. Talvez, esse detalhe tenha explicado o retorno do Mauricio preocupado.

- Machucou mo... - iria pelo costume se referir a mim pelo apelido “moço”, mas não foi avante, trocou por Engenheiro Caio.

Ele estava bipolar.

- Não sou porcelana. – dispensei sua preocupação tampouco permitir que ele me tocasse. E expliquei. – Se decidiu deixar nossa historia no passado, beleza. Eu entendo, até porque só há relação se dois estiverem a fim, agora não me humilha. Se por ventura decidiu – falei com o dedo em riste. – que a Janaina te fará feliz, que ao lado dela tá a tua felicidade, que juntos irão formar uma família, perfeito, eu aceito e torço que vocês sejam muito felizes, mas não venha com hipocrisia.

É obvio que teu corpo não acompanha o que diz teus lábios. Pois é mais do que evidente que teu corpo não comunga com o que saiu da tua boca. Tua boca diz besteira, tolices, teu corpo brada pelo meu, anseia pelo meu toque, basta olhar para o inchaço da tua calça. O soco que te dei é para que você pare de ser idiota. Seu idiota, covarde.

Diga que não me quer, mas não minta. Mentir é feio. Seja homem!

- Veja quem fala. Será que sou eu que sou mentiroso? – Ironiza Mauricio com ar que sabia demais. Mas o que?

- Do que tá falando? – Quis saber o porquê daquela insinuação.

Ele estava me acusando de mentiroso? Analisei as palavras de Mauricio.

- Estamos falando sobre mentira. Você me acusa de ser mentiroso, mas não sou o único. – passeia pela sala. E pela primeira vez naquela noite fatídica tenho a certeza que Mauricio exprimiu fragmento deste novelo que se impôs entre nós dois.

- Seja mais especifico. – talvez, com essa informação puxasse o novelo.

- você, Engenheiro me acusa de hipócrita, de mentiroso, mas também não foste tão verdadeiro comigo do jeito que pousa. Teu nome não é Caio Durans.

- O que?

- O teu nome não é Caio Durans.

- Como ficaste sabendo?

- não importa. Tô esperando você negar.

- Não vou negar nada. Mas, eu não mentir para você.

- Não mentiu?

- Sim, não mentir.

- Porque não confiou em mim, porque não falaste a verdade?

- Eu não mentir a você, Mauricio. Eu apenas não contei... – comecei a explicá-lo quando percebi que não importava mais. Mauricio não me queria mais, havia preferido casar com Janaina, logo não merecia nenhum tipo de explicação da minha parte. – quer saber? Não importa mais.

Essa noite eu fui humilhado. Fui humilhado na casa de teus pais. Fui humilhado aqui na tua casa. E fui humilhado simplesmente porque eu te amo. Essa noite eu te ofereci o meu amor, com desprezo você recusou, tachou tudo que vivemos como sendo apenas sexo, ou seja, não significou muito. Eu não passei de uma gozada.

Mesmo assim, não sinto que seja o fim de nossa historia, não sinto que sejas, embora eu não vá correr atrás de você, eu tenho orgulho próprio. Já apanhei muito da vida, e há muito aprendi que não fiquei para ser feliz, até... - Faço ar de riso. – considerei que venceria minha sina com você, acreditei que seria feliz contigo, mas pelo jeito foi ilusão. – limpo os olhos. – Vou torcer... Muito pra você ser feliz. Que tenha três filhos lindos. – respiro fundo.

Ando em direção a porta. De repente parei. Virei para Mauricio que me acompanhava com os olhos em silencio, e concluir:

- Dói muito em saber que eu não passei de sexo, que eu não passei de uma gozada.

Foram minhas ultimas palavras antes de bater a porta atrás de mim. Ainda fiquei encostado à porta arrebentado pela incrível vontade de abrir a porta tomá-lo em meus braços e beijá-lo profundamente.

No meu interior uma guerra de emoções era travada. E quanto mais tentava sair ileso, todavia um vazio crescia mais e mais no meu peito. O buraco aumentava em demasia.

Outubro.

Pesadelos. Os pesadelos voltaram. Acordava á noite suado, desesperado, mas o mais ensurdecedor era olhar vazia a cama de Mauricio.

Novembro.

Passei a considerar a possibilidade de contar toda a minha historia para Mauricio a fim dele entender porque usava outro nome. Pensar que ele acreditava que eu não havia confiado nele ou que havia mentido dava um aperto no meu coração. Sei que parece tolice, mas quem manda no coração.

Dezembro.

No inicio do ano Janaína e Mauricio viajou. Voltaram antes do dia 20 do referido mês. Na madrugada de 23 para 24 de Dezembro procurei novamente Mauricio, e na intenção de dirimir duvidas acerca da minha confiança nele, narrei meu passado...

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Comentários

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Em pleno 2023 e eu fui lembrar do conto. Moço retome a historia do conto por favor.

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Poxa, quando você vai voltar a escrever esse conto? Saudades de ler sobre os dois. Volta logo para a segunda temporada. 🤘

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Ñ estou acreditando!!!! Isso acaba assim? Que falta de consuderação com os leitores. Isso não se faz. É calhordice!

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Poxa, quando você vai voltar com a segunda temporada? Pensei que seria logo, pois já faz quase dois meses. Por favor não demora logo. Adoro esse conto. Por favor 😘😘😘 Sinto saudades dos dois.

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Obrigada, muito obrigada.Adoro esse conto 😍😍😍😍😍😍

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Obrigada, muito obrigada.Adoro esse conto 😍😍😍😍😍😍

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Que bom que vc voltou. Achei que era mais um conto sem final da CDC. Adorei seu conto desde o primeiro capítulo. Espero que agora não demore pra voltar com a segunda temporada. Ansiosa pelo narração do passado do Caio. Até o próximo capítulo. Bjs.

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espero que a 2 temporada venha logo

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