HUMILHAÇÃO FINAL.

Um conto erótico de LeãoBarbalha
Categoria: Heterossexual
Contém 763 palavras
Data: 03/04/2017 15:11:24
Última revisão: 03/04/2017 15:12:55

Ler meu conto anterior -"UM PEQUENO CAPRICHO" antes ou depois deste conto pode ser interessante.

Hoje é sábado, e como em todos os últimos fins de semana nesse horário, oito da noite, eu estou sozinho na sala do meu apartamento de propósito escurecida acompanhado só do meu copo.Eu não gosto de beber, o álcool não me faz bem, não aprecio, mas alivia minha dor nesses momentos.

Minha esposa está no quarto, na suíte principal do outro lado do apartamento, está com seu amante e eu já posso ouvir os primeiros ruídos obscenos que possivelmente vão me torturar a noite inteira, ou pelos menos até a bebida cumprir seu papel e me apagar.

Minha mulher teve vários amantes durante nosso longo casamento, casal sem filhos, sempre procuramos a diversão e o sexo desenfreado como válvula de escape e fui eu, sim eu mesmo, quem a convenceu procurar outros homens para "apimentar nosso casamento" como eu dizia...Como fui tolo, descuidado e idiota!

O homem que está com ela agora virou um amante fixo, afastou todos os outros inclusive eu, o marido! Já estão juntos à mais de dois anos...Ele é bem o oposto de mim. É alto, viril e tem autoconfiança saindo pelos poros.Trata minha querida esposa como lixo, mesmo na frente de nossos amigos e conhecidos e claro principalmente na minha frente. Costuma bater nela e seu maior prazer é me humilhar. No entanto minha esposa ama esse homem, é devastador o olhar de paixão que ela dedica à ele, e isto é o que mais me machuca, realmente dói no fundo da minha alma. Completo o copo, não ponho gelo no uísque barato e me forço a beber mais, os ruídos que escuto do maldito quarto estão muito altos agora..Ela geme e grita,sei que está satisfazendo sua vontade porca de gozar até se acabar e imagino aquele membro avantajado, que eu já fui obrigado a ver inúmeras vezes penetrando minha esposa, machucando ela sem dó enquanto ela demonstra um prazer desmedido.

Mas realmente os ruídos agora estão passando dos limites, ela parece estar sofrendo de verdade, ou não...Como posso saber conhecendo tão bem a cadela da minha esposa? O prazer dela é sempre assim, escandaloso e permanecendo no exato limite entre a dor e o êxtase. Em todo caso vou até o corredor para ouvir melhor, tomo o cuidado de usar apenas as meias, tirei os sapatos para evitar o mínimo ruido, não posso arriscar incomoda-los. Bem próximo da porta do quarto, os ruídos estão bem claros, o machão xinga ela mostrando seu desprezo, ela grita e pede mais, é duro ouvir a própria esposa com outro homem pedindo para ser fodida com violência, implorando para ser rasgada e ter todos os seus buracos preenchidos...

Quando começo a ouvir claramente o som de cintadas estalarem nas carnes dela eu me apavoro e os gritos dela agora me parecem realmente de dor. Não sei o que fazer e a confusão toma conta dos meus pensamentos...Sem saber realmente o que estou fazendo me aproximo e abro a porta do quarto...A cena que vejo, mesmo que esperada me perturba, faz meu corpo tremer todo e corta minha respiração, não digo que meu coração parou, isso não seria possível,mas a sensação é real:

Minha esposa está de quatro na beira da cama, aquele pau de cavalo está enterrado até a metade no cu da coitada enquanto seus cabelos são puxados para trás forçando o pescoço de uma maneira bizarra, sua bunda está cheia de vergões vermelhos e inchados e ainda assim o filho da puta não para de dar cintadas nas costas dela, também já toda marcada. Olho para o rosto dela, quase desfigurado pela dor e pelo prazer depravado, tento enxergar a moça amada que um dia foi só minha, ela não existe mais e apenas quando eu olho dentro dos seus olhos consigo ver uma pálida sombra daquela menina que um dia me jurou amor eterno...Eu estou paralisado, nada faço, nada falo...Mas escuto:

-SAIA DAQUI SEU MERDA! Ninguém te chamou aqui...

E isso me foi dito pela minha esposa com todo o ódio possível,olhando bem dentro de mim enquanto seu amante abria um largo sorriso de escárnio...

Eu encontro forças para me virar e me retirar em silêncio absoluto, fecho a porta que nunca deveria ter aberto e volto para minha cadeira, para junto da minha garrafa. Acho que o para mim não existe mais nenhum futuro, a única saída que vejo não é para ser pronunciada, muito menos escrita aqui...

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