Quando Amar Machuca - CAPÍTULO 02 - Uma retrospectiva chamada Jacque

Um conto erótico de J.D. Ross
Categoria: Homossexual
Contém 3313 palavras
Data: 03/04/2017 16:42:48

Para manter a tradição quero agradecer ao grande número de leituras e principalmente aqueles queridos que carinhosamente deixam seus comentários, que me envaidecem muito. Obrigado especial a Bruno G, VALTERSÓ, Ru/Ruanito, Geomateus e Kherr. Desculpe-me pela demora nas postagens, faço o possível, mas tenho pouco tempo.

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Último parágrafo

Segui para a cozinha preparar meu jantar logo após minhas aventuras no chuveiro. Em poucos minutos toda a minha euforia transformou-se em uma solidão absurdamente sombria e sem nem mesmo me alimentar fui para meu quarto e deitado em minha cama deixei as lágrimas rolarem soltas e exteriorizarem toda minha tristeza, solidão e também todas minhas dores amorosas. Em algum momento entre meus soluços e pensamentos conturbados, deixei-me adormecer e sonhar com aquele lindo garoto por grande parte de minha noite.

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O mundo continuou a ser o mesmo lugar frio, desolador e sombrio. Pelo menos, para mim. Continuei com meu trabalho e lá nada se modificou, segui dando carona ao Zack em três dias da semana, sua tia ainda não tinha carro e dividia com a cunhada a custódia do único carro da família. No ginásio vez ou outra percebia os olhares dele me buscando, nada incomum ele sempre estava a me perguntar algo sobre sua performance. Porém, sempre que nossos olhares se cruzavam eu sentia meu coração palpitar e meu rosto esquentava, provavelmente ficava ruborizado, isso me deixava bastante desconfortável. Tentava inutilmente disfarçar na presença dele, mas acredito que ele notava, já que sempre se aproximava sorrindo com ar presunçoso. Eu estava loucamente apaixonado por ele e aquele danadinho sabia disso, o que por sua vez, não facilitava em nada a minha vida.

Alguns dias se passaram e o último integrante de nossa delegação que estava no departamento de fisioterapia foi liberado. Thomas de 16 anos, branco como parafina era o nosso melhor atleta no salto sobre a mesa. Tínhamos apenas duas semanas para colocá-lo em condições de participar da próxima competição, esta serviria de teste, onde coletaríamos dados para corrigirmos possíveis erros e equívocos, para então fazermos as mudanças necessárias.

Na semana que se seguiu, tudo ocorreu bem. Os atletas treinaram forte e pudemos notar que Thomas estava totalmente recuperado e aos poucos vinha melhorando seu desempenho. Contudo, em contraste a isso meu emocional ia de mal a pior. Quando chegava em casa era como se eu entrasse em uma dimensão paralela, onde todo o meu lado negro, minhas angústias e decepções vinham a tona. Eu não tinha forças para reagir, Zack não saia da minha cabeça, ou melhor, a impossibilidade de ficar com ele não abandonava meus pensamentos. Sim eu sei, sou patético. Um homem adulto se deixando abater por uma paixonite juvenil, é realmente patético.

Os dias da competição estavam se aproximando. Era quinta-feira, passava das 17:00 horas os atletas já haviam sido liberados a quase 1 hora e meia. Eu terminava de organizar os documentos, viajar para outro país com vários menores dá muito trabalho e muita papelada, quando ia trancando a porta da sala ouvi o telefone tocar, voltei rapidamente para atender.

- Alô?

- Oi, Greg? - Uma voz feminina respondeu.

- Sim, é ele! Quem fala? - Respondi realmente curioso.

- Nossa, já se esqueceu da minha voz? - Disse ela parecendo estar se divertindo com aquilo.

- Querida se não vai dizer quem é, eu preciso desligar, tenho mais o que fazer! - Falei tirando o telefone da orelha e colocando no gancho.

Antes mesmo de chegar a porta o telefone tocou outra vez. Voltei aborrecido.

- Alô! - Disse com muito desânimo na voz.

- Meu Deus, você não mudou nada mesmo! - Falou ela com uma entonação muito petulante - Greg sou eu Jacqueline Melt, lembra-se de mim? - Com uma voz muito amigável e doce dessa vez.

- Ah meu Deus Jacque! - Não podia acreditar - Garota como vai Paris? - Agora sentando-se em minha cadeira.

- Tudo muito bem por aqui! - Iniciou ela, o que levaria quase 30 minutos de conversa - Então gato, só liguei na verdade para avisar que estou voltando no Sábado e vou passar alguns dias na sua casa - Disse ela com muita alegria na voz.

- Que ótimo! Será ótimo! - Até que lembrei que estaria fora o fim de semana todo - Menina do céu! - Disse com espanto na voz.

- O que houve garoto? - Questionou ela.

- Estou indo para os estados Unidos amanhã com minha equipe e só volto na Segunda pela manhã, sairei de Ohio às 23 horas de Domingo.

- Sério? Eu devia ter falado com você antes de comprar a passagem! - Falou ela em uma espécie de desabafo.

- Que isso, não se preocupe avisarei minha mãe ela te pega no aeroporto e você fica na casa dela até eu voltar ou fica lá em casa, você que sabe! - Falei animado.

- Jura? Que ótimo, adoro a Sra Foster!

- A mamãe te esgana se chegar lá chamando ela de Sra Foster, sabe bem que ela odeia isso. - Disse isso tentando parecer engraçado.

- É mesmo, ela até jogou aquele pote cheio de salada em mim da última vez! - Comentou ela às gargalhadas.

A conversa se estendeu por mais alguns minutos. Após desligar, tranquei a sala e sentados no banco estavam Zack e Thomas conversando. Aproximei-me e rapidamente o Gasparzinho, era assim que Thomas era chamado, levantou-se e foi logo dizendo.

- Sr. Foster, será que o senhor pode me dar uma carona? - Disse ele meio envergonhado.

- Claro sem problemas! - Falei sinalizando que me seguissem.

- É que meu pai só pode vir no horário normal e como hoje terminou mais cedo! - Continuou ele - Então eu teria que ficar aqui esperando e já que o senhor passa próximo da minha casa, eu e Zack achamos que não teria problema.

- Estavam certos não há problema algum! - O garoto parecia uma metralhadora, não parava de falar e foi assim a viagem toda, dei graças a Deus quando deixamos ele em casa.

- Nunca havia percebido como este garoto fala, não para nem para respirar! - Disse olhando para Zack e tentando ser engraçado.

- Sim ele gosta de contar suas histórias, o senhor não percebe porque nos treinamentos ele está sempre ocupado e concentrado! A voz doce dele era como música acariciando meus ouvidos.

Após deixá-lo em casa estranhamente não senti aquele vazio sombrio que sempre me atacava. Eu estava eufórico, minha querida e amável Jacque viria me visitar, ela sempre me entende e nunca faz pouco dos meus sentimentos. Mal podia eu esperar para reencontrá-la depois de quase três anos.

Jacqueline foi minha primeira e única namorada. Ela é linda, estatura mediana, olhos verdes, cabelos compridos loiros e lisos. É do tipo que qualquer homem hetero lamberia o chão para tê-la. Minha história com ela é bem antiga, se tornamos amigos ainda na segunda série do ensino fundamental, ela chegou transferida, algo me atraiu a ela e logo se tornamos bons amigos. Andávamos sempre juntos e quando estávamos na oitava série ela disse que gostava muito de mim e queria namorar comigo. Sinceramente meu coração congelou, eu amava ela, isso era inegável, porém naquela altura eu não entendia que o amor que nutria por ela era diferente. Desta forma, eu aceitei e começamos a namorar, os meninos sentiam um ódio mortal de mim, sim eu podia perceber, enquanto andávamos de mãos dados pelo pátio da escola os olhares deles me fulminavam. Mas o que eram somente flores começaram a se tornar grandiosos espinhos, ela já não se contentava em apenas andar de mãos dadas e logo começou a querer ficar sozinha comigo em lugares cada vez mais peculiares. E tão repentinamente passou a querer me beijar sempre, no início eu até gostava, contudo rapidamente aquilo passou a não mais ser tão agradável para mim. Então eu comecei a evitá-la, não sabia como dizer que aquilo tinha que parar. Era muito confuso pra mim, eu não sabia o que fazer, ela era linda e eu não entendia porque estar como ela me trazia tantos sentimentos contraditórios.

Foi quando no meio da aula de biologia inesperadamente ela levantou-se me agarrou pelo braço e após pedir licença ao professor arrastou-me para o banheiro feminino e fechou a porta.

- Você enlouqueceu? Eu não posso ficar aqui no banheiro feminino Jacque! - Falei apavorado com a situação.

- Quieto Greg! Para de desconversar! - Ela olhava como se quisesse me esganar, seu rosto estava muito vermelho e uma veia em sua têmpora esquerda parecia que ia explodir.

- Do que você está falando? - Perguntei tentando ser estupidamente evasivo.

- Por que você faz isso Greg? - Falou ela mudando sua expressão corporal, agora parecia estar apenas muito decepcionada comigo, seu tom de voz era calmo e exageradamente doce.

- Eu continuo a não entender aonde você quer chegar! - Continuei se fazendo de desentendido.

- Vai me dizer que você não está me evitando? - Voltando ao personagem furioso que ela abandonou instantes antes.

- Claro que não estou, eu apenas ando com muitas tarefas em casa! Menti descaradamente.

- Ai Greg você sempre mentiu tão mal! Vamos me diga a verdade por favor, eu fiz algo que você não gostou? - Falava me encarando, com aquela voz doce novamente - Alguém inventou algo, eu beijo mal ou algum menino deu em cima de mim e você está achando que eu gostei, me fala o que é!

- Não é nada disso, você é ótima! - Tentei ser amável segurando sua mão.

- Então o que é? Você está me tratando diferente, está me evitando. Não quer mais ir a sorveteria nem ao cinema comigo, quando saímos não segura minha mão e não me beija mais como antes. - Era de dó, ela falava e os olhos dela não podia segurar as lágrimas.

- Jacque, por favor não chora! Você é ótima, não há nada de errado com você. O problema está em mim, eu estou confuso, eu gosto muito de você, mas acho que é apenas como amigo. - Eu disse e assim que ela ouviu, largou minha mão e saiu correndo para fora. Tentei acompanhá-la mas ela era muito mais rápida que eu e sumiu em direção a cantina.

Antes que eu pudesse digerir a situação, senti algo agarrar-me pelo braço com força.

- Garoto você não pode ficar entrando no banheiro das meninas! - Disse o corpulento Sr. Donovan, inspetor da escola - Vou levá-lo para a coordenadora, lá você tenta explicar o que fazia dentro do banheiro feminino com uma garota e porque ela saiu desesperada correndo lá de dentro.

- O senhor não entendeu.... - Nada do que eu dissesse mudaria alguma coisa, todo garoto mente, esta era a frase mais usada por ele.

Depois de ser interrogado pela pedagoga, pelo diretor e pelo psicólogo da escola, fui liberado após vários sermões. Porém, não antes de receber o maldito bilhete convocando meus pais para uma conversa com o diretor.

Enfim, a partir desse momento eu e Jacque nos afastamos, ela mal me olhava nas aulas e nos intervalos, éramos como estranhos, talvez pior que estranhos, já que nem as minhas tentativas vazias de dar um “Oi” rendiam resultados.

Quase dois anos depois disso, nós ainda estudávamos juntos em um colégio do centro, um dos dois colégios que tinham ensino Médio na pequena cidade. Continuávamos a fingir não nos conhecer e mal trocamos olhares nos intervalos, dessa vez não estávamos na mesma sala felizmente, seria insuportável aturar aquele climão entre nós.

A esta altura da minha vida eu já entendia bem que eu não podia dar a ela o que ela merecia, simplesmente porque eu gostava de garotos. Percebi isso, quando nas ferias do ano passado, Philip Jones um dos meus melhores amigos veio passar a noite em minha casa, ele era nosso vizinho. A uma certa altura da noite após esgotar-se as estórias de terror, ele sugeriu que falássemos de sexo, tipo aquela coisa de garotos, você já viu alguma garota sem roupa, já colocou a mão na bunda dela ou alguma garota já pegou no seu pau. Sinceramente eu não sei em que altura da conversa ele passou a insinuar que tinha ciúmes da Jacque, que ele gostava de mim a muito tempo e que sentia vontade de dar na cara dela.

O jeitinho dele era tão fofo que eu me deixei envolver por ele. Quando percebi nós estávamos nos beijando e meu Deus era muito diferente, ele subiu de pernas abertas sobre mim, sua bunda ficou bem em cima do meu pau. Eu não sei como descrever os sentimentos, meu corpo todo estava quente, meu pênis ficou duro muito rapidamente e ele percebeu, minhas mão suavam muito e sem saber porque com a mão direita eu agarrei o pescoço dele e o puxei contra minha boca, este foi o beijo mais delicioso que havia provado até então.

Ele parecia saber o que estava fazendo, levantou-se trancou a porta e voltou a subir em mim. Beijava meu pescoço e as vezes mordia minha orelha, eu cedia a tudo, era delicioso, ele desabotoou meu pijama e começou a lamber meus mamilos, eu só conseguia pensar, eu gemia baixinho e ele parecia estar adorando aquilo. Mas foi quando ele saiu de cima de mim e baixou a calça do meu pijama e começou a morder de leve meu pênis ainda na cueca que eu pirei, aquilo era a coisa mais maravilhosa que eu já havia experimentado. Acho que este ato o excitou muito, porque, ele rapidamente arrancou minha calça e minha cueca, agarrou meu pau que estava ali vulnerável e extremamente duro e foi colocando vagarosamente na boca. Meu Deus que boca gostosa, ele ficou ali chupando e massagendo por uns 2 ou três minutos, até que ele disse - agora é sua vez! - Ele já estava só com a calça do pijama dele o que facilitou muito para mim, eu fui repetindo tudo que ele havia feito, eu era totalmente inexperiente naquele quesito, esta era minha primeira vez. Quando baixei a calça dele pude ver a sua cueca, ela era vermelha e muito justa, desenhava todas as curvas e relevos. Sem pensar muito arranquei tudo e deixei ele pelado, as coxas dele eram lindas, lisinhas e brancas, ele era loirinho, magro, seu pau era mais fino que o meu, mais eu queria muito chupar e foi o que eu fiz, a sensação foi maravilhosa o pau dele era cheiroso e saboroso, eu chupava e alisava as lindas coxas dele, ao passo que ele somente gemia baixinho e se contorcia. Então ele se virou de barriga para baixo e murmurou baixinho.

- Eu quero dar pra você, me come Greg!

- Claro, mas isso não vai machucar você? - Perguntei realmente preocupado, sempre ouvi estórias de que dói muito dar o cú.

- Eu já treinei usando um pepino pequeno, acho que eu aguento seu pau se você for com calma! - Disse ele com cara de pidão.

- Certo se quer, tudo bem! - Falei tentando fingir que não estava louco para comer ele.

A bunda dele era uma delícia, sem as roupas folgadas eu podia ver o quão gostosa era a bunda dele. Aos poucos fui introduzindo meu cacete naquele cuzinho rosado e lisinho, conforme meu pau ia abrindo caminho e abrindo as pregas dele, eu podia ouvir seus gemidinhos de prazer. Quando meu pau já estava todo dentro dele eu me deitei sobre ele, lacei o pescoço e parte de tórax dele com meus braços, dei alguns beijinhos no pescoço dele.

- Vai pode começar, eu aguento! Disse ele.

- Ok! - Respondi.

Na verdade eu não sabia bem o que fazer, mas instintivamente comecei a movimentar meu quadril, meu pênis ia saindo e entrando nele vagarosamente. Ele gemia e dizia - Isso é assim mesmo Greg, que delícia - Eu ia fazendo isso e ele gemia, aos poucos eu fui aumentando a velocidade e ele gemia ainda mais, isso me deixava mais excitado, as estocadas se tornaram mais rápidas e profundas, a sensação que tinha é de que eu queria cada vez ir mais fundo na bunda dele. Eu já estava suando muito quando ele pediu que mudássemos de posição, ele virou-se abriu as pernas e disse - Quero gozar, me come gostoso! - eu me ajoelhei abri um pouco as pernas para posicionar meu pau na bunda dele e dessa vez sem esforço algum meu pau penetrou todo de uma só vez, coloquei as pernas dele nos meus ombros e reiniciei os meus movimentos de quadril, ele dessa vez se masturbava freneticamente e uns dois minutos depois ele possuído pelo enorme prazer, fez jorrar de seu pênis vigorosos jatos de porra, o primeiro pousou em seu mamilo esquerdo, que rapidamente foi pego com seu dedo indicador e levado a sua boca. Eu estava achando aquilo tudo muito excitante e sem conseguir me controlar continuei a dar estocadas firmes e cada vez mais rápidas naquele rabinho delicioso, ele ainda gemia baixinho, e me debruçando sobre ele meio a um beijo delicioso senti meu pau explodir e encher o cuzinho dele com minha porra. Sem preocupar-se com a sujeira que havíamos feito, continuei ali sobre ele e depois de alguns minutos se beijando, nos limpamos e dormimos juntos no chão, em uma cama que improvisamos juntando dois colchões de solteiro.

Após estes acontecimentos eu e Philip sempre que podíamos fazíamos sexo, algumas vezes ele dormia em minha casa e em outras eu dormia na casa dele. Porém, no início daquele ano ele teve que se mudar para outra cidade. Eu nunca havia me sentido tão sozinho e infeliz, eu não o amava loucamente, mas a gente se entendia muito bem e fazer sexo com ele era maravilhoso.

Voltando a minha história com a Jacque, agora eu sabia por que tudo aquilo havia acontecido, mas não sabia como dizer isso para ela. Eu era gay mas ninguém além de meus pais sabiam disso. E eles só ficaram sabendo por que o Philip antes de ir embora, entrou na minha sala se despediu dizendo que me amava, que nunca me esqueceria e me beijou. Eu sem saber o que fazer como sempre apenas retribui o beijo e disse que também o amava. Minha mãe se emocionou e chorou abraçando nós dois, já meu pai ficou sem falar comigo por mais de um mês. Hoje ele já consegue suportar o fato do garotinho dele gostar de outros garotos.

Para finalizar este flashback, eu e Jacque voltamos a nos falar quase no fim do ano, quando ela me defendeu de dois brutamontes boçais que me atacaram no fim das aulas de uma terça-feira. Eles vinham a meses me perturbando desde que eu havia me assumido como gay para meus amigos, eu estava gostando de um colega de turma e me declarei para ele, o que foi uma péssima ideia, ele foi muito rude comigo, me empurrou inesperadamente sobre as cadeiras e eu caí, machuquei meu punho direito e bati a cabeça no chão, contudo o pior foi quando ele se aproximou, cuspiu em mim e me chamou de viado nojento. A partir deste ponto tudo mudou, eu era zoado diariamente e quase nenhum dos meninos queria ficar perto de mim. Minha vida se tornou muito ruim, então nessa terça-feira fatídica eu não pude mais suportar e enfrentei aqueles idiotas, o que novamente não foi uma decisão muito sábia, uma a mais para se somar a longa lista de decisões imbecis que tive na vida.

Contudo, estes acontecimentos possibilitaram que eu conhecesse um lado de minha grande amiga Jacque que eu jamais havia percebido, ela além de linda e inteligentíssima era também uma pessoa humana, gentil e muito amiga. A partir daquele dia nós ficamos muito unidos na escola, eu tentei voltar naquele assunto do banheiro feminino, mas ela não quis nem saber e pediu que eu deixasse o passado no passado. Então a vida nos separou novamente, eu que já treinava ginástica artística desde os meus dez anos, fui convidado por um clube da cidade para fazer parte da equipe oficial deles e ela foi para Paris com os pais e tornou-se uma fabulosa escritora com dois títulos traduzidos para 16 idiomas. Bom mal posso esperar para revê-la, porém acho que já disse isso anteriormente, não é mesmo?

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Boa leitura

Até breve

Forte Abraço

J.D. Ross

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Comentários

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ÓTIMO. MUITO BEM NARRADO. HISTÓRIA INTERESSANTE QUE PRENDE. CONTINUE.

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Gostei muito do seu conto. Espero que não abandone como muitos dos escritores da casa. Já gostando muito da Jacke. Ansiosa pelo próximo. Bjs.

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