O primeiro dia de aula do meu segundo semestre na faculdade começava com um céu azul e sem nuvens. Enquanto guiava minha moto pela rodovia imagens do primeiro semestre passavam pela minha cabeça.
Foi realmente maravilhoso. Descobri que realmente amava aquilo que tinha escolhido e as notas foram uma conseqüência. Só uma coisa parecia faltar. Ainda não tinha feito grandes amigos, apenas colegas, e minha vida pessoal continuava o marasmo de sempre.
Mas esse semestre um novo sonho se realizaria. Finalmente conseguira uma vaga no curso de inglês fornecido dentro da própria Universidade e, além de fazer algo que sempre quis, ainda teria a chance de fazer novas amizades.
A primeira semana foi ótima, mas estava ansioso para chegar o sábado para minha primeira aula do curso.
Amanheceu mais um dia de céu limpo e cheguei animado para iniciar essa nova fase na minha vida.
Quando a professora passou um exercício prático em dupla sobramos apenas eu e Cláudio, um rapaz que nas apresentações do início da aula se identificou como estudante de engenharia civil. Não sabia explicar se por causa da minha animação com a turma ou que fosse, gostei de Cláudio assim que nossos olhos se cruzaram quando entrei pela sala. Um pouco mais alto que eu, ele tinha uma pele bem clara, cabelos cacheados, olhos castanhos claros e um corpo bem bonito mas sem parecer rato de academia, natural.
O exercício era tentarmos falar em inglês um pouco sobre o que gostávamos de fazer no tempo livre e me surpreendi com as histórias dele a medida que falava sorrindo. Ele já tinha sido campeão estadual de karatê e hoje dava aula num projeto social. Tirando esse detalhe eu percebi que tínhamos gostos bem parecidos de filmes, livros e até desenhos.
Ele também escutou as minhas histórias e ia completando falando que gostava das mesmas coisas. O tempo do exercício acabou e ainda não tínhamos falado tudo.
Fui embora aquele dia com o peito leve e, quem diria, feliz por ter passado um sábado lindo daquele em sala de aula.
As semanas foram passando e cada vez mais mina amizade com Cláudio ia fortalecendo. O horário do intervalo em especial era um alívio, pois podíamos finalmente falar em português o que travávamos em inglês. Por fim, eu já estava no domingo ansioso pra chegar o próximo sábado.
Sentávamos sempre lado a lado e eu, e aparentemente ele também, não gostava quando a professora resolvia colocar a gente para trabalhar com duplas diferentes.
Nesse sábado, em especial, estávamos tendo uma aula sobre filmes e é lógico que o assunto esticou até durante o intervalo. Descobri que ele era apaixonado por uma série de filmes que eu gostava e cuja estréia de mais um capítulo seria justamente naquele dia. Antes que pudéssemos terminar de falar sobre isso a professora já passava pelo corredor nos chamando para entrar.
...
Estava na minha moto tirando a corrente quando vi Cláudio vindo na minha direção.
- E aí, planos pro sabadão? – ele perguntou parando ao meu lado.
- Na verdade... nada – completei me levantando dando um sorriso.
- Que ir lá ver o filme hoje no cinema?
- Boa... vamos sim...
As 18hs cheguei no shopping e o vi primeiro de pé do lado do cartaz do filme aparentemente procurando algo. Quando me localizou abriu um sorriso e veio em minha direção me fazendo rir também.
Conversamos um pouco na praça de alimentação. Era tão fácil falar com ele, que as horas passavam voando. Entramos para sala e tocava no fundo a música do silverchair (I miss you Love) enquanto as pessoas iam se acomodando.
- Adoro essa música – falei fechando os olhos por um segundo sentado na poltrona.
- Eu também... tocava em malhação – ele completou
- Gui e Nanda
- É ... isso mesmo..o casal – ele falou surpreso e animado.
- A minha temporada preferida...depois dessa não achei mais graça.
- A minha também – ele falou rindo e por um momento ficamos nos olhando sem dizer nada, sendo interrompidos por uma pessoa pedindo para passar.
O filme acabou e me despedi dele sem ainda vontade de ir embora.
- Tiago – ele me chamou quando já estava saindo
- Oi
- Não quer ir lá em casa amanhã? Podemos jogar aqueles games que te falei.
- Animo, claro
Anotei o endereço e fui pra casa. Adiantei uns trabalhos e fui direto para cama cansado pelo dia cheio, mas com um sorriso no rosto ao lembrar de Cláudio antes de mergulhar no sono.
...
Fui recebido na porta por Cláudio, que diferente dos dias normais usava uma bermuda e uma regata, mostrando que realmente estava em forma. Ele morava com a mãe e uma irmã que me receberam super bem e logo subimos para o quarto dele pra jogar os games.
Mais uma coisa que tínhamos em comum é que ambos não gostávamos dos games modernos e como ele tinha um emulador com os jogos do nosso game preferido começamos a disputa.
Comecei perdendo devido a ferrugem de alguns anos sem jogar, mas logo comecei a ganhar dele também e lógico devolvi o sarro que ele tirava de mim nas primeiras partidas.
Sentados lado a lado na beira da cama, vez ou outra o braço dele encostava no meu e uma sensação estranha percorria meu corpo, mas para mim era apenas a satisfação de estar ali ao lado do meu amigo... um amigo de verdade que eu não me lembrava de ter desde a infância.
Assim se passaram as semanas. Quando eu não ia na casa dele ele ia na minha e passávamos a tarde no quarto jogando, ou vendo filme ou apenas conversando. Fui também uns dias acompanhar as aulas dele e fiquei encantado com a felicidade das crianças vendo ele chegando pra dar a aula de karate. Um dia ele ate me arrumou uma roupa de e me colocou pra suar também..
Um sábado chegamos na casa dele e um recado da mãe dizia que ela e a irmã tinham ido visitar a avó.
Logo partimos pra sessão de jogos e nesse ele era indiscutivelmente melhor que eu e ficava rindo da minha dificuldade de passar.
- Olha e aprende- ele falou se gabando e rindo.
- ahh é...vamos ver ganha assim também – falei cutucando ele na barriga fazendo cócegas pra tirar a concentração.
- ahh, mas se eu passar vou fazer cócegas ate você mijar na roupa – falou fingindo irritação.
Quando ele cruzou a chegada já deixou o controle de lado e partiu pra cima de mim fazendo cócegas por todo lado. Eu tentava me esquivar chegando pras trás na cama e me deitei contorcendo de tanto rir
- Pára...pára.. – falei gargalhando.
Claudio parou do jeito que estava por cima enquanto eu ia dando as últimas gargalhadas e ele sorria me olhando.
Nos olhávamos olho no olho e sem rir mais. O mundo parecia parado lá fora a medida que o rosto dele ia se aproximando do meu e, fechando os olhos ao mesmo tempo, nossos lábios se tocavam.
Aquele momento parece ter durado a eternidade e um segundo, quando então ele se afastou e ficou me olhando.
Como se atraído por um íma minha boca foi por conta própria de encontro a dele e dessa vez nossas línguas se encontraram, fazendo explodir dentro de mim sensações que nunca tinha sentido.
Nos beijávamos ávidamente como se recuperando o tempo perdido de uma vida inteira, enquanto nos abraçávamos involuntariamente.
Claudio se deitou por cima de mim depositando seu peso e me fazendo sentir nossos peitos batendo junto enquanto nossas pernas se entrelaçavam. Não dizíamos nada, apenas sentíamos o corpo um do outro.
Fui virando e logo ficamos de lado sem separar nossas bocas. Um braço dele passou por baixo de mim puxando meu corpo pra junto do seu e senti a ereção dele. Foi nesse momento que senti a minha própria contra seu corpo.
Não conseguia pensar em nada, só sentir e assim ficamos por sabe-se lá quanto tempo. Quando nossas bocas se separaram fui abrindo os olhos finalmente e encarando os olhos castanhos de Cláudio.
Ele levantou a mão e começou a passar pelo meu rosto com nossos corpos ainda colados. E eu fiz o mesmo com ele. Ficamos assim em silêncio nos contemplando por um tempo até que ele quebrou o silêncio.
- Como desejei isso – ele falou se levantando e ficando de joelhos na cama me puxou para fazer o mesmo.
Ele, então, tirou a regata que usava revelando seu peito trabalhado por anos de exercício. Eu levei a mão descendo pelo peito de leve até a barriga enquanto Claudio segurava minha camisa e puxava pelo pescoço.
Ele me puxou para um abraço mais uma vez e senti o peito quente no meu enquanto nos beijávamos. Ele segurava minha nuca puxando minha boca pra si e minhas mãos deslizavam pelas suas costas.
Sinto como se tivesse nascido para aquele momento e sem roteiro pré definido minhas mãos vão até o elástico da bermuda dele puxando para baixo. Sem parar de me beijar ele me ajuda levantando um joelho de cada vez e tirando a bermuda ficando apenas de cueca.
Nos separamos por um momento e olho bem o corpo dele escondido apenas por uma cueca preta que constrastava contra suas coxas branquinhas e grossas. Levanto os olhos e vejo ele me assistindo.
- Você é lindo – tudo que consigo dizer.
Ele sorri e vai me deitando na cama puxando minha bermuda e cueca, me deixando nu. Ele, então abaixa sua cueca e tira pelas pernas e vejo seu pau pela primeira vez. Lindo como ele: branco, reto e grosso proporcional ao seu corpo, uma cabeça rosada parcialmente coberta com pelos aparados.
De repente sinto uma vontade enorme de segurar ele e lendo meus pensamentos ele vem de joelhos mais próxima e pega minha mão levando até seu pau.
A textura é deliciosa e o calor também. Exploro com as mãos enquanto Cláudio suspira baixinho fechando os olhos. Em pouco tempo sinto que quero prová-la também e me posiciono melhor na cama colocando ela na boca até o máximo que consigo, fazendo ele gemer.
Mamo bastante querendo sentir cada vez mais o gosto que vem dele enquanto suas mãos acariciam meus cabelos.
Depois de muito mamar tiro da boca e ele vai aos poucos se deitando por cima de mim, prensando-me contra a cama me fazendo sentir seu corpo quente me envolvendo todo e sua rola pulsando entre minhas coxas enquanto me beija cheio de tesão.
Ele desce beijando e lambendo meu pescoço, me fazendo suspirar de tesão enquanto avança pelo meu peito se demorando nos meus mamilos. Ele parece saborear cada pedaço do meu corpo enquanto sua língua desce pela minha barriga até chegar ao meu pau onde ele consegue engolir quase todo me fazendo gemer pelo estímulo.
Levanto a cabeça e vejo aquele homem lindo de cabelos encaracolados chupando meu pau e fico acariciando seu cabelo macio. Sinto uma urgência de sentir o gosto da sua boca novamente e levantando o tronco me sento na cama com ele ainda me chupando e carinhosamente o puxo pra mim beijando sua boca rosada.
Seguro a rola dele e começo a masturbá-lo enquanto ele faz o mesmo em mim. Ambos gememos sentindo o auge do prazer se aproximando.
Cláudio, então, se deita de braços abertos e me chama para deitar ao seu lado sobre seu braço. Ficamos ali, lado a lado, nos masturbando e nos olhando. Alternando entre beijos e gemidos enquanto nos olhamos cheios de tesão.
Ele começa a gemer mais e logo goza tanto que espirra até em mim. Ao sentir o leite quente dele na minha pele atinjo o orgasmo também gozando como nunca na vida.
Junto com o alívio da gozada começamos a rir e ele rola por cima de mim misturando sêmen pelos nossos corpos e acariciando meu cabelo enquanto nos olhamos e damos selinhos.
_ Lembra do primeiro dia no curso, quando você entrou pela porta da sala e nos vimos – ele perguntou dando um cheiro no meu pescoço.
- Lembro claro – falei passando a mão na nuca dele quando ele se levanta pra me olhar de novo.
- Acho que foi ali que me apaixonei
- Eu também.