O GATO DO MEU CHEFE- CAP. 17

Um conto erótico de H. R. JACKSON
Categoria: Homossexual
Contém 2432 palavras
Data: 04/05/2017 13:52:33

Pessoal desculpe a demora pra postar é que estava em semana de provas na facul e agora tenho 6 seminários pra montar e apresentar.

Maurício Miller.

- NÃO.- Acordo com gritos vindos do corredor, e quando me levanto Arthur que estava dormindo sobre meu peito também desperta.

- O que foi isso?

- Não sei, mais parece vir do corredor.- digo vestindo meu shorts e Arthur faz o mesmo.

Novamente escutamos o grito, e dessa vez é bem mais nítido.

- É o Miguel.- Arthur diz saindo da cama e correndo em direção ao corredor.

Faço o mesmo, os gritos do garoto dão lugar ao choro quando ficamos de frente a porta do seu quarto.

Abro com cuidado, e verifico que a luz continua apagada, a ascendo e consto que não há nada demais no quarto. O garoto está segurando Steve- que por sinal está dormindo e não percebe o desespero do menino-, ele chora, mas está dormindo.

- Ele está tendo um pesadelo?- Arthur diz indo em direção a cama.

- Eu acho que não. Parece mais terror noturno, é bem mais grave.- digo no instante que ele se senta na cama e começa a afagar os cabelos do menino e a cantarolar um música de ninar calma e lenta.

Bebezinho fica quetinho

Papai vai comprar um passarinho.

E se o passarinho não cantar

Um diamante vai comprar.

Se o anel for de latão

Papai vai comprar um espelho grandão.

E se o espelho se quebrar

Papai vai comprar um espelho pra puxar.

Se o trator não mais puxar

Papai um carro vai comprar.

Se o carro então virar

Um bom cachorro o papai vai comprar.

Se o cachorro não latir

Papai vai comprar um cavalo pra sair.

Se o cavalo e o carro tombar

O Miguel sempre lindo ainda será.

Quando ele termina de cantar a canção, o pequenino já está mais calmo.

- Nossa o que você fez?- pergunto me sentando na cama ao seu lado.

- Nada demais, minha mãe cantava isso pra mim quando era criança, só achei que iria acalmar ele.

- Bom trabalho.- digo.

- O que você pensa em fazer com esse menino Maurício, tá na cara que ele está desamparado, você viu como a gente encontrou ele.- ele diz me encarando sério.

- Eu sei, eu vou dar um jeito de deixá-lo em segurança.- respondo olhando firme em seus olhos.- Nem que eu tenha que adotá-lo.

- Mas pode ser perigoso. Você sabe muito bem disso, mas por outro lado tem esse tal de alemão que fazer sei lá o que com ele.

- Eu vou mandar investigar, achar o paradeiro desse cara, investigar a família de Miguel.- digo preocupado olhando aquele rostinho dormindo sereno.- Quero resolver tudo o mais rápido possível.

Ele me encara por alguns segundos, afaga os cabelos do menino e dá sua cartado final.

- Haja o que houver, eu estou com você. Nos apegamos muito à ele, as vezes até parece que ele foi colocado nas nossas vidas.

- Eu também acho.- confirmo.- Tivemos um ligação tão forte que parece que estava pré-destinado à acontecer.

Conversamos baixinho por mais alguns minutos e decidimos dormir ali mesmo, deito no meio da cama e Arthur deita sobre meu braço direito e coloca sua perna encima de mim, puxo o pequeno Miguel para mais perto de mim ao meu lado esquerdo.

Ali sinto o calor que sempre quis. O calor de minha família, ou quase uma.

- Mau.- Arthur me chama atenção.

- Diga.

- Se vira pra conseguir os presentes da música.- ele diz em meio a um riso abafado.

- Por vocês eu faço tudo.

- Boa noite amor.

- Boa noite.- respondo, embora já esteja quase amanhecendo.

Pelo jeito meus funcionários terão um dia de sossego hoje. Irei tirar o dia de folga e dispensar Arthur de suas afazeres. Hoje será o dia perfeito.

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- Como assim 9 horas?- Arthur me pergunta preocupado.

- isso mesmo que você ouviu.

- Mas já deveríamos estar no trabalho à uma hora atrás.

- Eu pedi pra Jessica te substituir hoje e desmarcar as reuniões que tiver, quero passar o dia curtindo da melhor forma.

- Ok.- ele diz se rendendo, dou-lhe um beijo.- E onde está o Miguel?

- Já está la embaixo, só estamos te esperando.

Ele se levanta rapidamente, mas faz uma careta em seguida.

- O que foi?- pergunto.

- Nada, só uma dorzinha aqui atrás.

- Bobo,é normal. Você aguentou o garotão aqui por quase duas horas.- digo o abraçando por trás.- Se arrume vamos estar te esperando pro café.

- Convencido. Avisa que eu já estou descendo.

Dou um último beijo e o deixo fazer sua higiene matinal. Desço a escada e vou em direção a sala de estar onde estão e ouço a voz do garotinho questionando meu pai.

- Você é médico?

- Sou sim, mas já estou aposentado.- meu pai responde.

- que que um médico faiz.- ele pergunta novamente.

- Ele cuida das pessoas quando elas estão dodóis.

- Hum, tendi. Que é apostatado?

Chego a porta de mansinho e vejo o menino sentado no colo de minha mãe e meu pai de seu lado. Os dois riem com as palavras erradas e as perguntas que o menino faz.

- É aposentado.- Minha mãe o corrige.- É quando a pessoa fica velha, mais tão velha que não consegue mais fazer nada.

- Ah sim, então ele é caduco né?

Os dois riem.

- Quase isso.- Minha mãe responde.

- O tio Mauro e o tio Aithur é namorado?

Meus pais se olham confusos e tentando achar uma forma de explicar ao garoto nossa situação.

Pigarreio chamando a atenção dos três.

- Acho que já podemos ir tomar café né?

Vejo a cara de alívio dos meus velhos quando percebem que Miguel já esqueceu o que perguntou a poucos segundo atrás.

- Tio Mauro, cadê o tio...

- Estou aqui.- Arthur o interrompe. Ele surgiu do nada, pois até mesmo eu me assustei com sua aparição repentina.

Seguimos até a mesa de café da manhã que hoje parecia estar bem mais cheia de coisas. Nos sentamos e Miguel quis sentar próximo ao meu pai.

Seu olho percorre toda a mesa e se fixa num dos alimentos ali. E não foi no bolo escorrendo calda de chocolate nem na torta enfeitada com morangos.

- Melancia.- ele fala surpreso.

- Você gosta?- minha mãe pergunta.

- Sim.

Por impulso pego o prato a sua frente e o sirvo com alguns pedaços da melancia cortada em cubo.

E novamente ele junta as mãozinhas para agradecer.

- Que gracinha.- minha mãe sussurra.

Aguardamos ele terminar para nos servir.

- Quer um pedaço de bolo de chocolate.- pergunto.

Ele faz sinal de espera com as mãos e e depois aponta para o prato que ainda tem os cubos de melancia. Entendi, ele quer primeiro comer a fruta.

O café da manhã ocorreu bem, o pequeno comeu todo sua melancia e depois eu cortei um pedaço grande de bolo, que ele comeu enquanto bebi leite puro. Ele foi a alegria da manhã, e fez questão de contar a mim e à Arthur tudo o que perguntou aos meus pais, claro que de seu jeito.

Jogamos futebol no gramado do jardim e desta vez minha mãe nem reclamou pelo contrario, até sentou em uma cadeira debaixo de um guarda sol juntamente com Arthur e ficaram nos observando.

Embora tenha cinco anos ele joga futebol muito bem, conseguiu ganhar de mim de 4X3, é claro que eu deixei.

Me lembro de quando meus amigos e eu brincávamos nesse jardim quando crianças, sempre quebrávamos um vaso ou uma flor delicada, e minha mãe ficava furiosa, ou tentava pois quando via nossas carinhas de de cachorro molhado mudava de ideia. Também lembro que brincávamos até o anoitecer quando Brock vinha da Noruega com seus pais a negócios, e ele era o que mais sofria com aquela cabeleira toda, suava igual cavalo.

Estávamos exaustos depois de jogar futebol, brincar com Steve e andar de bicicleta pelas ruas do Alphaville, isso porque meu pai surgiu com minha primeira bike que ganhei quando era criança, ela ainda estava guardada e ainda tinhas as rodinhas que ele mesmo colocou no tempo que sumiu de vista.

Tomamos banho e depois fomos direto para a sala de almoço. A comida estava maravilhosa, pois minha mãe fez questão de ela mesma preparar.

Eu e Arthur trocávamos olhares a todo momento, nossa primeira vez tinha sido espetacular tanto pra mim quanto para ele. Nossos corpos se encaixaram perfeitamente, nossa sintonia era perfeita.

Mas estava faltando eu pedi-lo em namora oficialmente, eu sei que estamos juntos há poucos dias e que precisamos nos conhecer mais, mas sinto que é com ele que vou viver as maiores loucuras da minha vida, realizar meus sonhos e um pedido de namoro é na minha opinião uma forma de prender mais a pessoa a você.

Terminamos o almoço e fomos tirar aquele cochilo básico, ainda temos que ir ao shopping comprar mais roupas para Arthur e eu daria início ao meu plano.

Levanto um pouco antes e vou ao escritório de meu pai, o encontro lendo diversos papeis que julgo se contratos dos hospitais.

- Vai começar a falar ou só vai ficar admirando a beleza do cinquentão aqui.- ele diz.

- Se tem uma coisa que admiro em você é sua capacidade de tão engraçado.- sorrio de lado.

- Vai, me conta desde o começo, como conheceram o garoto, o que pretendem fazer, quero saber tudo.

- Bom é uma história bem longa.- digo me sentando na poltrona de frente a sua mesa.

- Você sabe o quanto eu gosto de histórias longas.

- Então tá.

Conto como tudo começou, desde o dia em que Arthur deu seu dinheiro ao menino até o dia em que nos encontramos novamente em frente ao restaurante do inútil do Bortoletto. E conforme eu contava ele não esboçava nenhuma reação, pelo que conheço de meu pai isso significa que está de acordo com qualquer coisa.

- E é isso.- termino de contar tudo, resumindo é claro.

- Interessante, antes de qualquer coisa você deve investigar a família desse garoto e esse tal de alemão.- ele diz encostando em sua cadeira.- Tenha cautela meu filho, as vezes nem tudo é como queremos.

- Acontece que estabelecemos uma ligação muito forte com ele e eu estou..- Sou interrompido.

- Com medo. Medo de descobrir que o garoto tem uma família, que pode perde-lo a qualquer momento.

- Não é isso pai.

- Sim é isso. Eu te conheço muito bem meu filho.- ele me olha nos olhos.- Se apaixona fácil, se apega fácil, ama facilmente. Por trás dessa casca grossa aí existe um homem, e como todo homem você também tem sonhos.

Não digo nada, apenas observo esse homem que tenho orgulho de chamar de pai me dando mais uma de suas lições.

- Como eu disse tenha cautela porque as vezes queremos algo, mas as vezes ele pode ser grande demais e podemos não estar prontos para recebe-lo.

- O que quer dizer com isso.- Questiono sua linha de pensamento.

- Com o tempo meu filho. Com o tempo você saberá.

Conversamos mais alguns minutos e transferimos dois seguranças da mansão para fazer a nossa segurança e escolta durante o período de recuperação de Rick. Também conversamos com Reginaldo o chefe da segurança da mansão, que ficou de montar uma equipe para investigar o tal aliciador de menores e a família de Miguel.

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- A gente pode ir no aviãozinho?- ele me pergunta com seu jeitinho tímido.

- É claro.- Respondo.- Mas só depois, agora vamos lá comprar mais algumas roupas pra você.

- Mas eu já tenho tio.

- Mas aquelas são poucas Miguel.- Diz Arthur.- Você precisa de pijamas, cuecas, calças.

- Mas eu não tenho dinheiro.

Nos olhamos e sorrimos com a preocupação do menino.

- Não se preocupe, vai ser um presente.

- Ta bom.- ele diz.

Adentramos o shopping e assim que começamos a caminhar pelos corredores e adentrarmos as lojas vários olhares são direcionados a nós três. Deve ser pelo simples fato de estarmos os três de mãos dadas, recebemos alguns sorrisos discretos e também olhares estranhos. Mas nada disso me importa, o que importa é a felicidade de estar sentindo meus planos se encaminhando.

Compramos tudo o que nosso futuro garoto irá precisar, roupas calçados, brinquedos e essas coisas de crianças. As lojas ficaram de entregar antes mesmo de chegarmos em casa.

Fomos até a área Kids do shopping e podemos ver o quão elétrico estava o menino, andou em todos os brinquedos possíveis e até mesmo nós andamos em alguns que adultos podem andar.

A sensação que sentimos quando crianças das vezes que nossos pais nos levam pra nos divertir é tão emocionante, mas quando estamos do outro lado é indiscutível.Eu sei que não sou pai de Miguel, mas me sinto como se fosse, e ver uma criança sorrindo não tem preço, e dinheiro nenhum tem o valor de um sorriso sincero de uma criança.

Terminamos nossa tarde no shopping exaustos e aproveito que Arthur e Miguel foram no quiosque do Mc'Donalds para ir até joalheria.

- Onde você estava?- Pergunta Arthur me entregando um copo grande de milk shake.

- Ah, eu... eu fui no banheiro.

- Hum, então vamos, porque esse garotinho aqui não está se aguentando em pé.

Chegamos no carro e percebo que estamos sem o assento infantil, mais uma coisa que devo providenciar urgente. Seguimos para o apartamento escoltados por dois seguranças a paisana.

Adentro o apartamento com as sacolas que já estavam na portaria e Arthur com Miguel dormindo agarrado ao seu pescoço. Deixo as sacolas no quarto ao lado do meu e me dirijo até a suite onde Arthur pôs Miguel dormindo na cama.

O vejo entrando no banheiro e fico ali velando o sono do garoto que dorme sem preocupação nenhuma.

Meu celular vibra no bolso e quando tiro vejo que é uma mensagem de Brock.

Brock: Mas notícias.

Eu: Quais são.

Brock: A polícia conseguiu algumas informações sobre o atentado que sofreram.

EU: E o que descobriram.

Brock: O possível mandante.

Eu: E quem seria?

Brock: Acho melhor você ouvir com seus próprios ouvidos.

Não pode ser. Não, não, não e não. Não posso acreditar que não vou ter paz.

- O que houve?- Me assusto com Arthur chamando minha atenção.- Você esta branco, até parece que viu um fantasma.

Antes fosse um fantasma.- Penso comigo mesmo.

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Eae galera está ai mais um capítulo entregue a vocês, espero que tenham curtido, não esqueça de votar e comentar.

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Comentários

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POOOORRRRAAAAA caralho...... Vc demora a postar e ainda posta um conto super desse!? Vou te excomungar..... Olha o que faz com a gente!

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Quem será que é? Espero que não demore a posta o próximo capítulo, adoro seu conta até mas bju.

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