Eu sei, eu demorei pra voltar. Estive resolvendo algumas pendências que surgiram de última hora e elas sugaram todo o meu tempo livre, mas, estou de volta. Peço desculpas por demorar tanto. Enfim, esta parte começa exatamente onde a outra parou, vou parar de enrolar aqui e voltar pra história.
- Ah! Oi,Gabriela. – Alice falou com um sorriso no rosto.
Senti um peso nas minhas costas, era como se o cheiro do cinismo e sarcasmo estivessem perfumando o ar. No rosto dela, notei uma feição de astúcia, era como se ela estivesse me encurralando para me vencer em uma espécie de xadrez.
Não sei oque ela tinha na cabeça pra aparecer na minha casa naquele dia, ainda mais naquele dia!
- Oi, Alice. - Eu falei, com todo repúdio do mundo.
- Bom, já está na minha hora, vou deixar as duas conversando. – Meu pai falou indo às pressas em direção à porta.
- Oque é que você veio fazer aqui?! Tá ficando louca? - Eu falei.
- Não vai me chamar pra subir pro seu quarto, vai me tratar com desprezo mesmo?
- Quer bancar a vítima até aqui na minha casa? Vamos.- Eu continuei. -Antes que eu mude de ideia.
Falei querendo esconder a minha irritação, eu sabia que era um daqueles joguinhos que a Alice gosta de fazer, por isso eu não podia ceder. Subimos as escadas e fomos pro meu quarto.
- Quanto tempo eu não venho aqui, uns três, quatro, cinco anos?
- Não sei,você já veio aqui tantas vezes.- Eu continuei a falar. -Anda fala logo oque você veio fazer aqui. - Eu respondi.
- Que grosseria! Você disse que eu não tinha vindo te visitar quando você estava doente, mas, agora eu resolvi fazer isso.
- Ah eu sabia, mas eu achei que VOCÊ estava doente.
Quando terminei de falar percebi que ela fez um sorrisinho de malícia no rosto dela.
- Ué, quem te contou isso? A única pessoa que soube disso foi a Jade.
- Sim, ela me falou.
- Que interessante, eu não sabia que você frequentava as festas da escola...
Mais uma vez fui parar nas garras dela, agi com uma completa ingenuidade. Eu não deveria ter dito aquilo. Agora, ela iria começar a me atormentar do nada.
- Eu estava lá, qual é o problema?
Ela conseguiu, fiquei completamente irritada, e isso ficou explicito pelo meu tom de voz.
- Nenhum, mas nós duas ainda temos assuntos a tratar...
Literalmente Alice pulou nos meus braços e me colocou contra a parede enquanto começava a me beijar. Ela me beijava rápido, como se esperasse aquilo desde a hora em que ela havia chegado. De início eu tentei lutar, mas não tive outra escolha a não ser ceder.
Por instinto joguei-a pra frente com um empurrão, ela riu e falou:
- Você é fácil demais, e sempre que tiro essa conclusão, percebo que, quanto mais nos vemos mais excitada você me deixa.
- E você é maníaca! Gosta de invadir a casa dos outros e de atacar mocinhas inocentes.
- Inocente? Mentir é feio... – Ela falou, rindo cada vez mais alto.
Falei pra provocar, não sei por que, talvez a loucura dela estivesse me consumindo. Após aquela troca de palavras e provocações, começamos a nos beijar ainda de um jeito intenso.
Fomos tirando nossas roupas com uma agressividade que eu achei que a Alice fosse rasgar a minha camisa. Meu celular começou a tocar, e eu, graças ao calor do momento o arremessei na minha cama.
- Eu já estava cansada de esperar pra ver nós duas desse jeito de novo. – Ela me falou.
Já completamente excitada, começou e me beijar, e nós duas fomos rodopiando até a minha cama. Ela me jogou e eu, também excitada, falei colocando toda a minha excitação nas minhas palavras:
- Então vem e me come! Sua meretriz!
A partir dali, eu já estava completamente fora de mim, a malícia e a excitação daquela meretriz asiática havia me consumido. Ela deitou por cima de mim, enquanto me dava chupões no pescoço e nos meus mamilos, e o meu celular não parava de tocar.
- Não vai atender? – Ela perguntou.
- Não, eu não estou nem um pouco interessada em atender agora.
- Ah é? Então o seu interesse é só em mim não é mesmo?
Ela pôs dois dedos no meio das minhas pernas, aqueles dedos foram pra dentro de mim com facilidade, pois, eu já estava completamente molhada.
- Só estou interessada em você!. – Eu falei aquilo entre gemidos.
Aquilo foram as palavras que ela queria ouvir. E, graças a isso, ela foi aumentando a intensidade do movimento dos dedos dela dentro de mim. Ela se deitou em cima de mim e falou no meu ouvido:
- Eu sempre soube! Eu sempre soube que você era minha!
Ouvir aquilo me fez ficar completamente arrepiada, e a Alice, já estava completamente louca.
- Sim eu sou sua, só SUA. Aaaaaaaaaah! – Eu respondi.
Ela colocou três dedos nas minhas pernas, e foi aumentando a intensidade cada vez mais rápida. E eu já não conseguia mais controlar os meus gemidos, e não pude me controlar, e eu acabei gemendo cada vez mais alto.
- Geme mais alto! Mais alto! Eu não estou ouvindo! – Ela falou com gosto aquelas palavras.
- Aaaaaaaaaaaaah!
Me contorci de prazer, e fui ficando cada vez mais excitada quando ela falava no meu ouvido. Aquela personificava toda malícia e excitação que estava dentro de nós duas, era como se os nossos corpos molhados de suor e desejo, estivessem se comunicando entre eles.
Ela resolveu jogar sujo, me segurou pela nuca e segurou os meus cabelos com firmeza e disse:
- Parece que eu te contaminei, nós agora somos iguais.
- Vai ficar me torturando com esse bombardeio de indecência até aquando? – Eu provoquei.
- Não sei, mas por agora, vou te bombardear com outra coisa ainda melhor.
Ela colocou agora quatro dedos dentro de mim, e começou a me beijar com força o meu pescoço, e eu já estava com o pescoço vermelho.
- Goza pra mim! Goza! Sua meretriz asiática.
- Aaaaaaaaaaaah! Aaaaaaaaaaah!
Minha reação foi gemer ainda mais alto, e me contorcer de prazer com velocidade. Eu resisti ainda por algum tempo, mas chegou uma hora que ficou impossível, e eu acabei gozando.
Enquanto acontecia tudo isso, meu celular ainda continuava tocando, mas eu estava em um estado de êxtase tão grande que o ignorei completamente. A Alice saiu de cima de mim ofegante, e passamos um tempo nos beijando e trocando carícias, foi quando eu levantei e disse:
- Tá na hora da gente ir pro chuveiro.
- Já está pronta pra segunda parte? – Ela falou em tom de ironia.
Fomos até o banheiro do meu quarto nos beijando, e eu liguei o chuveiro, e dele desceu uma água fria, e eu coloquei-a contra a parede, ela tentou sair de mim como uma tentativa de provocação.
- Vai continuar me provocando? Agora está na hora de você pagar!
A única reação que ela teve foi rir debochando das minhas palavras e voltar a me beijar fortemente. E ela voltou a me provocar tentando fugir enquanto eu a colocava debaixo do chuveiro. Entre um beijo e outro ela desviou e mais uma vez, e já ofegante ela falou:
- Vou! Vou continuar te provocando até o dia da sua morte. Agora vem, vem e me come!
Aquelas palavras foram a deixa pra que eu começasse a beijar ela pelo pescoço e a chupar os seios dela, e fui descendo e beijando-a em cada parte do corpo dela, e fui descendo até chegar em seu sexo, e comecei a lambe-lo, comecei devagar e fui aumentando a intensidade até que ela começasse a se contorcer um pouco, e eu ia cada vez mais rápido. Até que eu notei o rubor no rosto dela.
Com muita força, ela me arrancou de lá, e eu caí no chão. E eu rapidamente retruquei aquela atitude falando:
- Olha só, parece que eu encontrei o seu ponto fraco...
- Maldita seja! – Ela pestanejou.
Levantei rapidamente,e, novamente comecei a beija-la e coloquei três dedos entre as pernas dela, e com a minha mão esquerda seguei forte seu pulso. Coloquei meus dedos bem no fundo dela, e começou a gemer repetidas vezes. Com uma das mãos livres, ela começou a me arranhar, até que senti a água batendo nas minhas costas que começou a arder.
- Você não devia ter feito isso... - Ela abriu um largo sorriso no rosto.
Coloquei quatro dedos dentro dela, ela começou a gemer ainda mais, e se contorcia violentamente. Aproximei-me e coloquei o corpo dela junto ao meu e falei bem baixinho no ouvido dela:
- Parece que eu te dominei!
E ela ia se contorcendo pra um lado e pro outro enquanto tentava escapar, só que eu naquele momento fui mais forte, e consegui manter o controle da situação.
- Filha da puta! Aaaaaaaaah! – Ela cuspiu aquelas palavras com gosto.
Meu pulso estava começando a doer, mas eu não conseguia parar, eu estava tão concentrada naquilo que nem senti o ardor nas minhas costas. Até que ela gozou. E eu tirei minha mão de dentro dela. E ela ficou em um estado de torpor que a fez cair sentada no chão. Fiz o mesmo, enquanto assistia a água misturada com meu sangue ir embora.
Após isso, voltamos para o meu quarto de novo, ficamos na cama nos beijando e trocando carícias, transamos algumas vezes ainda naquela noite, depois fomos dormir. Acordei só no outro dia, com a luz do sol no meu rosto, vi a Alice ainda dormindo do meu lado. Levantei e fiquei sentada na cama, com a vista um pouco ofuscada, e quando voltou ao normal, me veio uma dor de cabeça, como se algo houvesse desabado sobre a minha cabeça.
Como era de costume, peguei meu celular para ver as horas. Com os olhos entreabertos, graças a luz do sol. Quando vi, eram quinze ligações não atendidas da Jade, arregalei os meus olhos e a única coisa que eu pensei foi: “Merda!”
Continua!
Bom, então é isso, espero que tenham gostado! E mais uma vez, me desculpem meninas. Eu espero que esse tipo de coisa aconteça poucas vezes. Acredito que esse capítulo ficou em um tamanho razoável pra tanta demora hahaha. Até a próxima!
