No capitulo anterior...
Chegamos na sala e lá estava ele, os cabelos loiros penteados de lado, a barba loira por fazer, vestia uma calça skinny preta com uns rasgões, uma camisa com estampa floral e um tênis de camurça branco. Estava mais lindo do que da última vez que o vi, na hora que ele me viu, abriu um largo sorriso, mostrando todos os seus dentes incrivelmente brancos e bem alinhados.
- Quando tempo – falei dando-lhe um abraço e um beijo na bochecha.
- Você que sumiu – falou em meu ouvido, o cheiro de seu perfume era sedutor.
- Aconteceram várias coisas, mas isso fica para depois – falei me afastando um pouco, vi que Felipe não gostou de meu gesto, ele sempre foi um pouco ciumento – Gui, esse aqui é o meu namorado.
- Prazer, Felipe – falou apertando sua mão.
- E esse é a pessoa que te falei – apresentei-os.
- Prazer, Guilherme Albuquerque.
- Prazer, Luiz Felipe - eles se cumprimentaram com um aperto de mãos.
- Omar, bem que você falou que ele é um gato – Guilherme pareceu interessado, Felipe apenas sorriu pra ele, acho que estava sem graça.
...
A música alta ecoava dentro daquele lugar cheio de gente eufórica e agitada, alguns homens musculosos e gatos dançavam apenas de cueca em pequenos palcos nas partes laterais da pista de dança, vários tarados gritavam e assistiam a eles dançarem, alguns colocavam notas no cos de suas cuecas os estimulando a dançar mais, eram extremamente sexys e sabiam o que estavam fazendo, dirigimo-nos ao bar e nos sentamos nas cadeiras do balcão. Felipe e Guilherme estavam se dando bem, não pararam de conversar um estante desde que saímos da minha casa. Felipe, meu namorado estava de mão dadas comigo o tempo inteiro, sua pele macia e quente colada na minha, e uma força surreal a mantinham coladas uma na outra, ele olhou pra mim e instantaneamente eu olhei pra ele, um olhar profundo e cheio de amor, ele sorriu pra mim, um sorriso lindo que fez meu coração acelerar, puxei-o e beijei seus lábios, tão doce quanto o mais fino vinho que o dinheiro pode pagar, a cada milésimo de segundo eu me apaixonava cada vez mais por ele, tão lindo, tão carinhoso, tão meigo, ele havia me conquistado novamente, e eu não conseguia mais lembrar do terrível erro que ele cometeu, afinal, foi um erro, e eu o perdoei, perdoar significa esquecer, e a cada minuto ele me faz perceber que perdoa-lo valeu totalmente a pena.
- O que vocês vão beber? – Perguntou o bartender a nossa frente, o mesmo que me atendeu há uns dois meses atrás.
- Para mim e para o meu garoto pode trazer uma drink sem álcool – Felipe odeia bebida alcoólica.
- Eu vou querer uma cerveja bem gelada – balbuciou Felipe ao lado de Guilherme, que escolheu o mesmo que ele.
Depois de alguns minutos o cara nos serviu as bebidas, começamos a beber e depois de alguns drinks fomos para a pista de dança. As pessoas dançavam eufóricas roçando seus corpos uns nos outros em um ritmo frenético e continuo que o DJ transmitia, todo mundo muito junto, uns se pegando ali mesmo, outros apenas dançando ao som da música, no meu caso, que estava pulando e mexendo meu corpo quase que involuntariamente, assim como Felipe que acompanhava meus passos. Nossos corpos suados e quentes tocando um no outro, nossos cabelos húmidos do suor que os molhava, meus lábios clamavam pelos dele, e em fração de segundos eles se tocaram, minha língua invadiu sua boca e a dele fez o mesmo com a minha, um beijo intenso e perfeitamente sincronizados, nossas línguas dançavam dentro de nossas bocas e nossa saliva se misturava se tornando um liquido dos deuses, tão doce quanto o próprio mel.
...
Já se passava das 3h00 da manhã quando decidimos ir embora, eu fui para minha casa com Felipe e Guilherme e Felipe foram para outro lugar, acho que eles haviam se curtido de verdade, ao julgar que a maioria do tempo em que tivemos na balada eles ficaram se beijando o tempo todo.
Chegando em casa, tomei um banho enquanto Felipe preparava alguns sanduiches para nós, quando terminei, vesti uma cueca box branca e desci para comer.
- Deve estar uma delícia – falei sentando-me a mesa.
- Espero que goste, amor – Felipe falou me dando um beijo na bochecha.
Ele sentou-se ao meu lado e começou a comer também, as vezes nossos olhos se cruzavam e nesses momentos sorriamos um para um outro igual bobos. Terminei meu lanche e fiquei olhando algumas coisas no celular, enquanto esperava Felipe acabar de comer.
- Vamos para o meu quarto, quero brincar - falei mordendo meu lábio inferior.
- Podemos brincar aqui mesmo.
- Aqui no jardim? E se alguém nos ver? - Perguntei
- Vai ver dois garotos que se amam fazendo amor apaixonadamente sobre a grama – Felipe disse enquanto passava a mão por cima da minha cueca sentindo meu volume, que aumentava a cada vez que ele falava daquela maneira.
Enquanto massageava meu pênis por cima da cueca, Felipe me beijava carinhosamente, estávamos sentados no bando do jardim, um de frente para o outro, depois que ele retirou seus lábios dos meus, retirei devagar sua camisa e passei a acariciar sua barriga, não tinha nenhum pelo, não tinha músculos aparentes, mas era sequinha e maravilhosamente deliciosa. Ele levantou do banco acabou de tirar suas roupas e completamente pelado deitou-se na grama verde e úmida. De bruços ele me olhava, os olhos sedutores e cheios de desejo, sua bunda lisa e macia era redonda e avantajada, só de olhar já me dava agua na boca, deitado ali seu corpo me chamava ao seu encontro e meu corpo necessitava estar grudado ao dele.
Deitei-me por cima dele e fiquei beijei seu pescoço, ele soltava pequenos gemidos enquanto pressionava a sua bunda contra meu pau, que já estava pulsando de tanto tesão. Devagar fui colocando meu pênis em sua entrada e comecei a pressionar de vagar, depois que estava completamente dentro dele fui movimentando meu quadril devagar enquanto beijava sua boca. Nossos corpos em perfeita sincronia de movimentos, eu metia nele fundo, porem bem devagar, sentindo cada sentimento do meu pau entrar dentro dele. Felipe virou-se para e eu me encaixei entre suas pernas, voltei a penetra-lo, ele arranhava minhas costas e eu beijava seu pescoço, sugando sua pele quente e macia, seu pau duro pulsava entre nossas barrigas e à medida que eu me movia massageava-o fazendo meu namorado sentir o máximo de prazer. Intensifiquei os movimentos de meu quadril e em poucos minutos cheguei no clímax, retirei meu pau de seu cu e gozei fartamente em sua barriga, masturbei-o em seguida e o mesmo gozou em minutos, misturando nossos espermas que lambuzavam ainda mais a sua barriga.
Deitei-me ao seu lado tentando recuperar o fôlego, estava exausto e não via a hora de cair na cama e descansar, eu e Felipe fomos para o meu quarto, tomamos banho e depois fomos dormir, completamente cansados pela maravilhosa noite que tivemos, de conchinha caímos no sono quase ao mesmo tempo, me sentia leve e feliz pois estava com a pessoa que mais amava ao meu lado.