CAFÉ COM LEITE

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 973 palavras
Data: 29/05/2017 16:47:51

Sou branco. Sabe Omo Total Radiante? Pronto, sou eu.

Tenho fantasias e desejos loucos, embora seja extremamente tímido e retraído para realiza-los.

Um dos meus mais frequentes sonhos é dar o cu a um negrão – não moreno, negro escuro mesmo –, para contrastar com a minha pele. Café com leite.

Outro dia, eu fazia uma viagem de ônibus, que começava às 17h e a previsão de chegada era 20h30min.

Como cheguei em cima da hora de viajar, só consegui a última poltrona do corredor.

Sentei, torcendo que ninguém chegasse para ocupar a janela.

Chegou.

Um deus de ébano, um negrão que preenchia todos os meus sonhos, parou ao meu lado:

– Dá licença? – que voz gostosa da porra!

Recolhi minhas pernas o mais que pude e ele passou para a cadeira dele, roçando nos meus joelhos descobertos pela bermuda.

Meu coração disparava.

Negão cheiroso, camiseta sem manga, expondo musculosos braços. Calça de malha, folgada.

Eu não sabia o que dizer, para onde olhar.

Ele também permanecia na dele. Silêncio incômodo da porra!

Vez em quando, um movimento do veículo e nossas coxas se tocavam. Eu ficava pra me acabar!

Disfarçadamente, eu colocava, sobre o braço da poltrona, meu braço branco ao lado do dele, para apreciar o contraste.

Uma hora depois, o ônibus parou na primeira cidade e praticamente todo mundo desceu. Só ficaram alguns passageiros, em poltronas espaçadas, do meio para a frente do veículo. Outros que estavam atrás, percebendo os assentos da frente livres, deslocaram-se para lá.

Pensei que o meu companheiro também iria lá pra frente. Não se mexeu. Pensei em eu ir lá pra frente então. Também não me mexi.

A penumbra da tarde ia se misturando com a escuridão da noite.

Numa de minhas olhadas furtivas para o negão, notei o circo armado; divisei com nitidez a cabecinha da rola sob o tecido. Decerto não usava cueca.

Senti minha rola endurecer. O coração disparar de novo.

Respirei fundo (“ai, ai...”) e me afundei no recosto da minha poltrona.

Acho que ele ouviu meu quase mudo gemido, mas não disse nada. Não fez nada também.

Quando o ônibus ganhou de novo a estrada, comecei a olhar com mais insistência para o pacote dele, que se balançava, de acordo com os movimentos do veículo.

Pensei que estava sendo discreto, mas devo ter perdido a noção da dissimulação, pois, numa das minhas miradas, ele sussurrou:

– Quer tocar?

Senti um repuxo na boca do estômago. Fiquei calado, parado, sem saber o que dizer ou fazer.

Então senti-o pegando a minha mão, sobre o braço da poltrona, e pousá-la suavemente sobre sua rola.

Movido sei lá por que instinto, minha mão parece ter ganhado autonomia, e começou a acariciar a rola do negão, que eu sentia endurecer cada vez mais, sob o tecido macio. Ele remexia discretamente os quadris.

Com uma mão, ele segurou a minha e com a outra baixou a calça, colocando a minha mão em contato direto com seu mastro. Um cheiro gostoso de pica saudável entrou pelas minhas narinas, enquanto eu o punhetava suavemente.

Sem perceber, fui abaixando minha cabeça e, quando dei por mim, estava com a cabeça da rola do negão nos meus lábios. Passei minha língua, carinhosamente, e fui engolindo aquele pau. Ele agora gemia discretamente.

Aproveitando-se da minha posição, ele passou a mão pelas minhas costas e senti seu dedo descendo e tocando meu cu. Remexi-me para sentir aquele dedo entrando mais, enquanto eu sugava avidamente sua rola.

Não sei como, em pouco tempo estava eu sem a bermuda, com a pica incrivelmente dura, e com dois dedos do negão enterrados no meu cu.

Ele então pegou meu queixo com a sua mão e me puxou para perto de seu rosto. Nossos lábios se colaram – que lábios macios da porra – e nossas línguas se encontraram, num beijo cuja duração não tenho ideia.

Sei que o braço da poltrona foi recolhido e, num movimento de mútua acomodação, aconcheguei-me em seu peito, enquanto nos abraçávamos sofregamente.

Então me levantei, de olho nas poltronas da frente, certificando-me de que ninguém olhava para trás (todos pareciam dormir profundamente), fui para a frente do negão e comecei a sentar naquela pica.

Direcionei-a para meu buraquinho, que já piscava, e fui abaixando, sentindo aquele pau entrando suavemente em mim.

Ao sentir suas bolas em minha bunda e a cabecinha de sua rola dentro de mim, começamos a nos mexer, aproveitando o ritmo do ônibus.

Como metia gostoso aquele negão, que me apertava contra ele, dizendo putarias deliciosas em meu ouvido.

Foi quando percebi alguém lá da frente se levantando, e vindo ao banheiro. Rapidamente saí de cima da pica e sentei do lado, procurando disfarçar a situação, embora o tesão estivesse no mais alto grau.

Como estava escuro, e nossas poltronas ficavam depois da porta do banheiro, não precisamos nos preocupar em nos cobrir. O rapaz entrou, mas não trancou a porta, e, num movimento brusco do ônibus, ela se abriu e vimos nitidamente o cara se masturbando.

Ele estava tão absorto na punheta que não percebeu que estávamos vendo.

Então fui um pouco mais atrevido: voltei a chupar a pica do negão. Por mais silencioso que eu procurava ser, sempre fazia um barulhinho.

O rapaz, então, saiu do banheiro, com a pica dura entre as mãos e sentou-se numa poltrona do lado, assistindo ao meu boquete e se punhetando. Gozou logo em seguida.

De repente, comecei a sentir a rola do negão crescer dentro da minha boca, experimentei o salgadinho de um líquido que saía da cabecinha, sobre minha língua, e resolvi ir até o fim.

Senti os fortes e deliciosos jatos de porra espalhando-se em minha boca, e fui engolindo tudo, enquanto o negão retesava-se e gemia descontroladamente.

Senti as últimas golfadas, as últimas gotas de seu leitinho dentro de mim. O leite que vinha do café. O café com leite.

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