– Meu Deus, que dia mais atribulado! – falou a tia do menino franzino que estava ajudando-lhe com a organização da cozinha.
– Não se preocupe, tia, tudo vai melhorar. A senhora verá! – disse querendo despreocupa a tia que saindo da cozinha estava ao batente da porta.
– Oxalá! – falou a tia.
– Cacete! – O sangue escorreu pela lâmina da faca e pelo dedo – Droga! – exclamou enquanto o telefone tocava as músicas dos anos 70 preferidas, do garoto desastrado que abrira a válvula da torneira.
Aquele dia estava fugindo totalmente do planejamento cotidiano: a cozinheira faltara, a varredeira tampouco aparecera.... Assim como os demais empregados: um piscineiro e um faz-tudo. Havia uma greve de ônibus geral no estado de Usina Leste e a D. Gracinha, tia do acidentado Gilbertinho, liberou todos seus empregados; ao menos por aquele dia, pois, havia sido pega de supetão. Exceto o jovem carregador de malas, Leônidas.
Contudo, como o pessoal estava reduzido a quase nada por conta das demissões e Gilbertinho que estava no interior de Santa Piedade, logo decidiu ajudar. Havia feito meio quarto de atividades e ainda ia ver o que mais tinha mais por fazer. Até o momento em que terminando de fazer a salada para o almoço feriu-se.
– Gilbertinho! – falou a tia, com as mãos apertando sua própria face gorducha e vermelha devido ao calor, exasperada com o ferimento enrolado em um pedaço de gaze empapada em sangue. – Vou pegar a caixa de curativos!
Mas antes que ela saísse, respondeu-lhe:
– Não se preocupe, tia, depois eu cuido disso! – falou pondo as vasilhas ferventes no carrinho de mão.
– Eu escutei o barulho e vim ver, deixa que, ao menos, eu ponha isso aí! – Tentou aliviar para o sobrinho.
– Deixe disso, já passou. Aliás, meus ferimentos curam rápido e tudo já está organizado. Não fique preocupada! – Gilberto começou a empurrar o carrinho.
– Quanta teimosia! – Bateu as mãos em protesto contra a cintura.
– E a recepção? Está só? – Falou enquanto passava primeiro pela porta da cozinha.
– O Tetê está lá enquanto vim ver o que havia acontecido, porque fiquei preocupada, e com razão!
O menino somente fez questão de suspirar forte, enquanto o carrinho fazia o seu ric-ric normal. Sabia que Tetê era um macho folgado e que adorava as farras da praia de Lourenço, ali próximo. Logo a tia de Gilbertinho fora chamada o que não era de estranhar-se: ”MÃE!” Dois hóspedes novos haviam chegado; um casal. A mulher parecia ser antipática e o marido, um homem que estava num misto de ansioso e cansado.
– Odeio a natureza! – exclamou a mulher.
– Calma. Parece ser um ótimo lugar, tranquilo... – falou o homem bem aparentado que entregava desatentamente seus documentos para Graça. Parecia ser um jovem empresário no vigor de seus 27 anos. Usava camisa de linho e mostrava um corpo magro, contudo marcado.
– Tanto faz! Tinha que ser presente do teu pai – falou em um tom de deboche. A loira segurava a bolsa entre o braço e o antebraço e passava os dedos pela tela do seu telefone prata e com o símbolo da maçã. Uma verdadeira perua, porém seu comportamento não causava estranheza no rapaz.
– Posso? – Perguntou Leônidas para a mulher e ela olhou o mulato de cima a baixo como se não houvesse nada que pudesse ser comparado. No entanto, logo desfez-se de qualquer expressão que denotasse algo além de petulância.
– Claro. – respondeu o empresário.
Gilbertinho, que já estava sentindo algo, parou de olhá-lo. Seu olhar para o mais novo hóspede estava muito notável. Terminou de dar um jeito no salão de refeições e foi devolver o carrinho para a cozinha. De maneira inconformada. Como um homem maravilhoso como aquele estava casado com uma vaca daquelas e ele estava sozinho? Não que Gilbertinho não tivesse seus pretendentes, mas aquele homem que parecia tão recém-saído de um relato... suspirou, bateu as mãos na pia e foi cuidar: botar o lixo para fora, botar a louça na máquina, organizar os pratos.
***
Na manhã seguinte, quando Gilbertinho punha o lixo no contentor, escutou uma reclamação de alguém que estava na janela lateral:
“Mal casei e já quero que esse desgraçado morra. ”, falou com ar áspero. Pausou.
Gilbertinho tinha uma ótima audição e por mais que as pessoas pensassem que ninguém as escutara, ele já havia escutado; mas não por que quisesse, e sim por ter boa audição. Ele olhou para cima e viu a jararaca que mal conhecia e já não a suportava no terceiro andar. Ele estava imperceptível para ela. “Eu odeio quando tenho que trepar com ele. “, reclamou e continuou: “Não é que ele foda mal, mas pela falta de interesse... A não ser bancário” abriu a gargalhada. “Se eu pudesse, mataria esse traste e ficaria por aí com o Wanceslau. Uma pena que seja pobre, mas acho que é melhor assim...Gosto de Wanceslau, mas não tem como cobrir meus gostos.”
Ele foi esquivando-se até voltar à área de serviço. Com uma expressão reflexiva no rosto, pensou: Como é que pode existir alguém dessa natureza! Protestou mil vezes em pensamento. O marido parecia ser tão carinhoso, tão ardente e no mínimo deveria ter ao menos um sentimento recíproco.
O telefone da copa tocou:
– Olá, boa tarde! Eu gostaria de saber se você teria alguma fruta que ajudasse nesse calor?
– Claro, sim. Temos melancia. Seria do seu gosto?
– Pode ser. É aqui para o quarto 305.
– Ok, anotado.
Gilbertinho que já tinha uma “grande admiração”, “grande entusiasmo” pelo hóspede empresário cortou de N maneiras a melancia. Em forma de bola, fatiada, cubo, triangular... e pôs tudo dentro da melancia que em formato de pote tinha a borda serrilhada, colocou no ascensor de comida e programou para o 3 andar. Em menos de dois minutos já estava a bater à porta do quarto e viu a megera descer pelo elevador de maneira produzida e com mala. Ninguém atendia. Tomou a decisão e abriu a maçaneta. Quando entrou e escutou suspiros fortes, olhou para cama viu a tentação. O marido perfeito estava gozando e havia uma poça de porra escorrendo pelo escroto dele. O homem jogou o travesseiro sobre seu colo, ficou surpreso e envergonhado. Gilbertinho botou a mão sobre a boca e pediu desculpas de modo quase imperceptível.
– Rapaz! – falou o hóspede desconhecido à porta enrolado.
– Desculpe, senhor. Eu não tenho experiência com isso de camareiro. Não se preocupe! – O garoto atordoado já estava descendo a escadaria de serviço.
Após o susto, D. Graça logo solicitara que Gilbertinho fosse trocar as roupas de cama que ela tinha de ir fazer as compras que sempre eram imensas e muito cansativas. Ele até pensou em contestá-la para pedir uma troca de funções, mas nem deu tempo...
E assim seguira à troca de roupa de cama, abertura de janelas e passagens de aspirador. Carregou a chave mestra e não teve pausa; até chegar no quarto dele... DELE! Engoliu em seco e pôs a chave mestra... E nada havia a não ser a leve marca que ele sabia ser de esperma. Deslizou os seus dedos por cima e não resistiu deixar de aproximar seu rosto da colcha, escutou a porta abrir. Pôs-se a fingir que estava com dificuldade para tirar a roupa de cama.
– Ei, garoto do serviço de quarto. – disse brincando com um chaveiro barulhento na mão. – O serviço daqui é muito, muito bom. Parabéns. – completou.
– Ah, obrigado. – falou sem jeito. – Espero que continue a gostar.
– Certamente. Estas paragens são ricas em lindeza. – Sentou na poltrona e ficou a olhar para mim.
– Ah, sim! Pura verdade. – afirmou Gil. – Já conhece o paraíso escondido? – perguntou.
– Não, não. – disse. – O que seria?
– Ah, é uma cachoeira muito bonita. Poucos conseguem descobri-la até o final de suas férias. – respondeu Gil.
– Espero que eu possa ter a chance de que alguém mostre para mim. – falou alisando o braço da poltrona.
– Se der, eu posso fazer... isopor – gaguejou – isso por você – completou.
– Quando? – Abriu um sorriso que Gil evitava olhar.
– Ainda não sei. – Enrubesceu.
– Vou ir embora daqui a cinco dias... – calou. – Espero que até lá tenha rolado...
Gil estava a ponto de enfartar e escondia-se o máximo possível entre os panos.
– Quer que eu troque as toalhas ou estão boas para você?
– Não, não. Está tudo bem. – Deu de ombros.
– Então, já vou. E... ham... – Estava quente – Desculpe pelo inconveniente de hoje pela manhã. – Tomou a coragem de tocar no assunto.
– A culpa foi toda minha.... Irresponsável. – falou tirando a camisa e mostrando toda sua definição e pelos. Isso fez o coração do jovem camareirozinho disparar a ponto de ficar notável. – Mas não foi nada. Relaxa.
– Bom, de todas formas, obrigado pela paciência. Até e.. mais uma vez desculpa. – falou à porta em frente aquele homem sem nome e descamisado.
– Não foi nada. Hum... – estalou os dedos – Meu nome é Cristóvão. – Estendeu a mão, a mesma mão que Gil queria lamber...
– Um nome lindo – comentou Gil. “Para um homem igualmente lindo e surpreendentemente charmoso, simpático, educado..”, pensou – Prazer - finalizou.
– Uhm... Mas como... – Cristóvão fora interrompido.
– Gilberto. Gilbertinho ou somente Gil. – falou ansiosamente. – Você escolhe.
– Um nome poético para um garoto extremamente carismático e ao que me parece com uma alma encantadora. – falou com um ar galante.
– Muito obrigado, Cristóvão.
– Pode falar Tovão. – Riu.
– Ok, até mais, “Tovão”. – disse Gil andando, agora “calmamente”.
– Até, Gil! – disse à soleira, já abrindo a calça. – Vou ficar olhando até sumires...
Seria apenas imaginação sua ou aquele homem demonstrara algum interesse nele? Como pôde imaginar aquilo? Será que ele alisava o pênis enquanto Gil estava de costas? Todo esse turbilhão de perguntas o sufocara enquanto caminhava com um sorrisinho que era contrariado pelo seu senso moral********Dias depois *********[14:30]
Ah, “Tovão”, se fosse de outro seria ridículo, mas como é dele... É magnífico. Ficara com aquela cena na mente, não conseguia esquecer... Já havia tentado fazer de tudo para parar de pensar naquela cena que admitia, era linda! Ele queria tomar o lugar daquela mão e ser o motivo daquele orgasmo. Protestou contra si. Como podia pensar em um homem casado novamente?! Certo que a mulher dele não lhe tinha tanto zelo, no entanto, ainda era casado! Gilberto balançara-se por horas a fio no balanço de pneu que adorava quando pequeno.
“Já sei! ”, veio para si uma luz à mente.
Foi fazer uma coisa que, apesar de nunca ter feito, sempre ouvia as pessoas dizerem que dava uma calma interior. Calçou-se e seguiu até a trilha que era inundada de frescor e levava até uma estrondosa e límpida queda d’água. Ali a vida pulsava, Gilberto podia sentir as coisas boas que lhe seriam proporcionadas, a energia daquele lugar invadia o seu ser. E ao fechar os seus olhos, sentiu um abraço molhado e uma voz sussurrante:
– Parece que as coisas encaixam-se naturalmente mesmo – disse o sedutor Cristóvão que aproveitou-se do momento. – Vamos dar um mergulho? Só solto se disser que sim... E aí, sim ou não?
– Desculpa, mas eu não sei nadar. Em geral, quando me aproximo da água só molho os pés... – disse envergonhado Gilberto enquanto Cristóvão, por trás, virava o rosto de Gil. – É a primeira vez que venho aqui. – deu um sorriso amarelo.
– Não tem problema, eu ensino para ti. – falou carinhosa fazendo o coração de Gil disparar. – Não precisa ficar ansioso – beijou o pescoço de Gilbertinho.
– Tu és casado, eu não posso. – Apesar de sentir-se com tesão e uma vontade intensa de cair nos braços daquele homem, resistiu.
– E se eu disser que é tudo encenação? – falou virando Gilberto, pondo-o frente a si.
O olhar profundamente provocador de Cristóvão mexeu com o mais íntimo do seu amante e segurando a nuca deste aproximou-o e, pelas narinas, aspirou fortemente. Percorrendo a bochecha direita, seus lábios arrastaram-se até encontrar os lábios do seus desejado mancebo. Vagarosa e excitantemente a boca de Gil cedeu ao encantador hóspede que se aproximava ousadamente, e os dois pouco a pouco foram para ali sobre a relva macia.
Gemendo e arfando, Gil alisava o peitoral daquele homem magro e ardente. As pernas abertas davam plena liberdade para que Cristóvão roçar-se no assolho pélvico do tímido garoto. Que já era refém de todas aquelas sensações alucinantes, prisioneiro de suas próprias vontades. Contudo, reagiu.
– Não posso... – falou mansinho. – Nem camisinha tu tens! – prosseguiu olhando para o ávido Cristóvão.
– Puta que pariu! – deitou-se ao lado – Esqueci... – lamentou. – Bom, nem sabia que tu ias estar aqui... Claro que traria, se soubesse... – completou.
– Posso dizer uma coisa? – riu de leve Gil.
– O quê? – perguntou olhando para o céu azul.
– Eu adorei tudo isso, por mais errado que seja estar ficando com um cara casado... – A vontade de acariciar o mastro pulsante que estava na sunga de Cristóvão veio à tona, mas Gil somente deslizou os dedos sobre a grama.
– Eu queria ir muito além, tu ias gostar muito mais... – falou com um sorriso safado.
Gil passou a perna por cima da cintura de Cristóvão sobre ele ficou, sentiu o cuzinho ficar dilatado em cima do pau rijo do seu macho. O desejo de dominar e ser dominado fazia com que ele rebolasse sua cadeira. Provocando delírios no tarado Cristóvão que dizia para Gil não parar e segurava sua cintura imitando o movimento de pôr e tirar. Até que Cristóvão deixou o pau, que só estava separado por algumas peças de roupas de Gil e pela sunga de Cristóvão, bem encostado no traseiro do passivo.
– Tenho que ir! Vão dar falta de mim! – disse Gil dando um último beijo no extasiado empresário. – Queria tanto poder conhecer mais de ti e ficar mais.
O seu senso de moral tinha diminuído inversamente ao seu tesão, mas sua noção das suas responsabilidades estava ali intacta.
– Hum... – Cristóvão refletiu por um momento – Que tal se aparecesses à noite no meu quarto?
– Não sei. – Gil pôs a mão na fronte – Mas só sei que tenho que ir! Tchau! Beijos! – Olhou para o homem risonho que alisava seu próprio peito veludo.
[16:00]
Gilbertinho andava a passos largos ainda com um gostinho de quero mais. E assim era, queria mais, mais e muito mais... O mais importante e que desde já começara a pensar: Apareço ou não apareço? Outro ponto que não lhe saía da cabeça era: seria mesmo um casamento de mentira; tudo fingimento? Cristóvão parecia tão empolgado quando chegara. No entanto, qual casal que dorme em quartos separados? E que noiva fala de maneira tão repugnante do seu noivo?
O dia andava a passos de lesma, lesma essa que Gil queria tacar uma mão de sal para acabar logo. A ansiedade o consumia vivo e mal podia esperar para chegar a madrugada. Ele teria que mentir para todos, mas a paixão era tão dominante dentro de si que poderia fazer qualquer coisa por mais tempo com seu affair.
[20:00]
– Beijo, tia! Até mais! Tenho que ir andando senão a mamãe vai querer minha morte se eu chegar tarde em casa, a senhora já conhece a peça... Deixe só ver umas coisas aqui – e fingiu mexer no seu telefone.
– Tudo bem, tudo bem, tudo bem! – disse a tia dando um último abraço – Mais uma vez não sei como agradecer o apoio do meu sobrinho! Beijo da tia. – Deu um beijo estrondoso e deu um último aviso: – Só termine de arrumar aqui e você já sabe o que fazer, não é?
– Sei, tia! Sei! – falou rindo.
Quando a tia foi embora da cozinha, começou a operação secreta e foi fazendo o passo a passo: primeiro ligou para a mãe dizendo que iria para a casa de uma amiga, depois foi arrumar-se para ficar esperando até tudo ficar calmo. Sentia-se como em um filme de ação e dava atenção ao menor detalhe possível.
Do lado de fora, a luz do quarto de Cristóvão estava acesa e assim ficou até meia-noite, quando Gil tomou coragem e subiu a escadaria na ponta de seus pés. Sorrateiramente deslizava como uma serpente até a sua porta-destino. Girou a maçaneta e como esperava, estava destrancada. Entrou e deu de cara com uma figura que o deixara transparente.
– O que você estava fazendo aqui? Ninguém solicitou nada! – falou a antipática e luxuosa esposa do homem de quem estava ficando loucamente enamorado.
Perante aquela mulher e Cristóvão, Gil engoliu em seco e; todo o seu carinho, empolgação, tesão foram por água abaixo. Não sabia o que dizer, ficara estático e sem resposta.
– Ah, claro, desculpe-me. – Sentiu-se humilhado. – Foi engano... - Fora que ele não estava com nenhum tipo de identificação.
– Não, não foi engano algum. – intrometeu-se – Eu pedi o serviço muito antes de tu chegares. Tchau, meu assunto contigo acabou! – falou ‘Tovão’, notando o incomodo causado a Gilbertinho, enxotando a sua esposa de figuração que mais parecia apropriada para uma reunião social de compradoras da Louis Vuitton.
– Não há problema. – disse Gil saindo, mas foi impedido por Cristóvão.
– Não terminamos ainda, mas prefiro ir ao meu quarto. Cansada de tudo! – disse a mulher, que entortava os dedos da mão, e saiu batendo pé.
– Desculpa – falou Cristóvão sem jeito. – Sabes que não é a minha intenção que tu fiques constrangido, óbvio. – Deixando Gil entre si e a parede. Alisou o rosto deste e continuou – Fico feliz que tenhas vindo. – fez Gilbertinho sorrir.
– Eu estava empolgado, não vou mentir. – disse Gilberto pondo as mãos nos ombros de ‘Tovão’ que vestia um roupão. – Eu não sei se devia ficar, ou se devia ir... – Encostou a cabeça no ombro de ‘Tovão’ que acariciou seus cabelos.
– Claro que deve ficar! – falou de sobressalto. – Não vai, não. Passa a noite comigo, por favor – beijou-lhe a bochecha e fechando os olhos beijou-lhe a boca.
As mãos vorazes de Cristóvão logo tiraram a calça jeans de Gil. Deslizando pelas costas do apaixonante rapazinho, desceu para a apalpar seu traseiro. O roupão já não conseguia segurar o tesão de Cristóvão, abriu-se e o seu cacete extremamente duro mostrou-se enquanto a perna esquerda de Gil era levantada. A piroca roçava entre as pernas de Gilbertinho que tinha seu pescoço beijado por inteiro fazendo seu pomo de Adão descer e subir. A respiração deles começava a ficar mais rápidas e Gilberto tomado de atrevimento começou a alisar o membro grosso de ‘Tovão’ que começava a tirar a cueca de Gil.
– Chupa meu pau, chupa, neném. – disse Cristóvão dando-lhe um selinho durante a punheta que lhe era proporcionada. Sua rola estava melada de pré-semen. – Quero foder contigo desde quando cheguei e ficaste olhando para mim.
Gilbertinho, em pé e de frente para Tovão, aproveitava a lubrificação do pau para acariciá-lo; estava teso e pulsante, trocava pulsações com as veias de seu pulso.
– Fode, então! Deixa meu cuzinho todo abertinho, amorzão! Come de jeito vai... Uh... – disse encaixando o pau que era bem grosso como se o prepúcio desse um beijo na flor do cuzinho. – Põe a camisinha, meu caralhudo.
Cristóvão pôs Gil de quatro com uma fantástica agilidade e carinho que fizeram o garoto ficar mais entregue as manhas de Tovão que por si controlavam toda a foda. As mãos dele percorriam todo o corpo de Gilbertinho que se contorcia resvalando-se no seu. Prontamente acomodou um travesseiro para que Gilberto ficasse melhor acomodado no assoalho. Ficara empinado e esfregando loucamente o pau do seu macho entre as suas nádegas voluptuosas. Apertava o travesseiro contra si. A sensação de ter uma rola tão grossa e juntinha ao seu rabo despertava uma energia que ele não sabia ter dentro de si.
– Esse cuzinho, ah, eu quero sentir cada milimetrozinho dele. Quero que hoje seja a nossa noite, uh... – Esfregou o botãozinho do cu de Gil.
– Eu quero teu pauzão todo dentro de mim, ‘Tovão’. – falou sem fôlego agarrado ao gordo travesseiro branco de plumas.
Cristóvão besuntou o seu pau com K.Y e começou a testas enfiando os dedos no cuzinho quentinho de Gilbertinho que gemia a cada pequeno movimento, com cada um daqueles ágeis dedos. Entre suspiros dizia ”mais além, mais além”. Enfim, ‘Tovão’ decidiu que o seu fascinante amante estava pronto. Nunca havia lidado com um rapaz mais apaixonante que aquele que estava em seus braços; nunca houvera tido momentos tão incomparáveis como aqueles.
O rabo estava ali pronto e abertinho para acolher pedaço de perdição pulsante. E Cristóvão começou a pôr, mas não aguentou ficar de olhos abertos e boca fechada, o prazer fora intenso e celestial. O garoto era como nuvens por dentro, nuvens quentinhas e macias; a tal ponto como algodão. Enquanto aquela distensa rola entrava, Gil punha-se igualmente de joelho fazendo com que o seu traseiro ficasse rente à cintura de ‘Tovão’.
‘Tovão’ suspirando a nuca de Gilberto, envolvera a cintura deste com paixão. Gilbertinho voltou a reclinar-se e apoiou-se nas suas mãos. Cristóvão começou a bombar com vigor, tirando sorrisos de Gil que pedia por mais. A rola melada deslizava com facilidade dentro do rabo que não apresentava nenhuma resistência, mas sim receptividade. Cristóvão fazia questão de enfiar até o talo e fazer o pau inchar mais dentro daquele rabo.
Gilberto levantou-se surpreendendo a ‘Tovão’, mas ele logo voltou a aninhar-se no colo do seu caso de uma semana. Sentado nas coxas do seu cacetudo, começou a rebolar com as mãos envoltas em seu pescoço. As suas bocas ociosas dominaram-se com incandescência. O sobe-desce era rápido e ritmado, a fricção da pele de Gil nos pelos de Cristóvão deixava-o extasiado e fissurado no seu parceiro. Cada centímetro dele era precioso e descoberto de maneira apaixonada.
Os seus tórax melados e colados um no outro fazendo com que os batimentos de seus corações entrassem em sincronia. Tomando a dianteira, Gilbertinho, em cima de Cristóvão, fez com que este deitasse no chão e cavalgou como um hipista cavalga. Até que seu amado empresário soltou um ‘oh’ gutural que fora abafado com um beijo intenso e molhado.
– Eu vou foder mais esse buraquinho, quero foder dia e noite. – falou inebriado de prazer.
– Eu sou todo teu... – interrompeu Gilberto enquanto era posto em frango assado.
– Hoje, a madrugada será pouca para tanta vontade... – Completou ‘Tovão’.
A noite tornou-se dia, o dia tornou-se tarde e quase que a tarde torna-se noite... E foi aquela noite que ficou como eterna fonte de inspiração para um grande caso de amor...