II - A VIDA DE UM GAY - Cap. 4 - A Relação.

Um conto erótico de Saia-Dyn
Categoria: Homossexual
Contém 2359 palavras
Data: 10/06/2017 02:29:47
Última revisão: 10/06/2017 05:19:40
Assuntos: Gay, Homossexual

E ai meu povo... O que vocês tem achado dessa nova temporada, quero saber tudo, pode falar, se gostou ou não, eu aguento. hahaha

Manda mensagem nas redes sociais que vou adorar responder à todos <3

II - A VIDA DE UM GAY - Cap. 4 - A Relação.

- Gabriel. Vai embora. Pensa no que tu falou e outra hora a gente conversa. Tchau – Nem bem respondi fui entrando pelo portão deixando-o sozinho.

Fiquei imaginando naquela noite quanto tempo duraria até Gabriel sentir falta de ficar com uma mulher e querer ir atrás de uma. Eu tinha entrado nessa relação sabendo onde estava me colocando, porém ainda imaginava ser mais fácil.

Acordei normalmente no outro dia e não vi minha mãe logo cedo como gostava ver, ela ainda não havia saído de seu quarto, então fui verificar já que era incomum. Cheguei perto de sua porta e antes de abri-la pude escutar pequenos soluços de um choro em meio a uma oração, fiquei alguns segundos tentando escutar o que ela falava, porém só conseguia entender sussurros, estava óbvio que novamente ela estava chorando, acabei não a chamando, então fiz meu café, acordei minha irmã, fui deixa-la na escola dela e segui para a minha.

Estava na sala quando recebi uma mensagem no celular, que a proposito esqueci-me de colocar em modo silencioso.

- Olha o celular – disse o professor me punindo com os olhos.

- Desculpa Professor – discretamente olhei para a tela do celular e vi apenas o nome de Gabriel, e umas 4 mensagens não lidas.

Estava curioso para ler as mensagens, e assim que o sinal do intervalo tocou peguei meu celular para verificar.

“Amor, ainda ta chateado?”; “Me responde...”; “Vamos sair e a gente conversa depois da aula. Pode ser?”; “Por favor, Marcus não falei por mal, me responde...”.

Eu sabia que ele não havia falado por mal, porém havia falado, e se falou e por que por dentro sentiu, e aquilo me angustiava profundamente, saber que por dentro ele ainda imaginava uma mulher.

Minha vontade era de não o responder, de ignora-lo e o deixar refletir mais sobre o que pensou. Mas a cada minuto eu conferia meu celular na esperança que tivesse mais uma mensagem insistindo meu perdão, pensava em 10 mil coisas a respondê-lo, chegava até mesmo a digitar uma resposta com páginas de SMS, mas então apagava. Foi então que eu percebi, o quanto era fraco, por cedi e respondi à ele, quebrando a minha própria palavra.

“Melhor não conversamos hoje, me deixa pensar mais... Outro dia a gente se fala beijos...” – No instante que a mensagem enviou o arrependimento bateu quase que instantâneo. Eu devia ter continuado com o plano do gelo.

“Então basicamente tu ta pedindo um tempo... isso???” – Ele retrucou. A minha resposta induziu a uma resposta/pergunta. Eu pensava em não o responder dessa vez, mas ao mesmo tempo não queria que ele ficasse pensando que havia pedido um tempo na nossa relação, estava chateado, mas não era isso.

“Não Gabriel. Só quero ficar sozinho hoje. A gente conversa amanhã...” – Novamente respondi com o peso do arrependimento seguindo o envio.

Quando percebi que havia chegado mais uma mensagem de Gabriel em meu celular me relutei a não olhar, pois iria acabar retrucando e isso estaria virando a conversa, porém por celular. Aguentei por alguns minutos até o sinal do intervalo bater e eu entrar na aula, onde não poderia usar o celular. A aula não conseguia fazer minha concentração sai da mensagem, e assim correram todos os tempos seguidos, meu pensamento na mensagem e no Gabriel. Quando o sinal bateu liberando os alunos, o movimento quase involuntário foi pegar meu celular para ler o que ele havia escrito, abrir a caixa de mensagem e então li.

“Tudo bem!” – Fiquei ainda mais puto por ele não ter insistido. E apenas essas palavras foram suficientes para aguçar ainda mais meus pensamentos. “Ele não está mais interessado...”.

Minha tarde apenas piorou quando decidi assistir filmes, e aleatoriamente acabei assistindo na Netflix um romance gay, estava tão deprimido que não me animei para sair, não quis checar mensagens e quase não quis comer também. Acredito que era isso o que tanto falavam quando estamos apaixonados.

Chegando a noite eu ainda estava deitado na cama assistindo filmes e sem qualquer perspectiva de sair e então ouço toques na minha porta.

- Pode entrar! – Gritei da cama, e entra minha mãe. Já estranhei quando ela entrou calada, olhando para o monitor do computador e sentou na cama ainda calada.

O filme estava terminando, e calada ela assistiu os 15 minutos finais comigo. Quando o filme terminou, levantei em direção ao computador já começando a escolher outro filme, ela parecia estar criando coragem para me falar algo, mas não conseguia. Eu também não estava interessado em ajuda-la a falar sobre isso, alguma coisa me fazia sentir que não seria uma conversa interessante. Acabei desistindo de assistir outro filme decidindo ir dormir.

- Mãe eu vou dormir, estou bem cansado! – Minha mãe saiu do quarto e fiquei sozinho, deitei na cama e resolvi pegar o celular para ver se tinha alguma coisa. E além de algumas mensagens de Gabriel que não quis abrir tinha uma mensagem de Naty.

“Ta tudo bem?”; “Quer vim aqui em casa conversar?” – tinha uns 10 minutos que ela havia mandado a última mensagem e resolvi ir para conversar.

Como minha mãe já estava deitada não quis acorda-la, tentando fazer silêncio abri o portão de casa, liguei o carro e sai, já era quase 00:00, então de todo jeito ela não deixaria mais eu sair se eu pedisse. Cheguei à frente da casa da Naty ela estava sentada na varanda de sua casa que tinha visão para a rua, quando desci do carro ela levantou e veio ao meu encontro no portão.

- Pensei que tu não vinha mais – disse Naty abrindo o portão.

- Eu não queria sair, mas também se eu continuasse em casa ia ficar leso – entrei e sentei em uma cadeira na varanda de sua casa.

- Gabriel estava aqui mais cedo. – olhei surpreso para ela

- Aqui? Fazendo o que? – perguntei rapidamente.

- Ele também veio conversar – fiquei alguns segundos em silêncio esperando que ela completasse me contando o que ele queria conversar, porém não falou.

- Conversar o que? – perguntei

- Eu acho que tu sabes, ele me falou que vocês estão brigados, mas de toda maneira eu não irei me meter entre o que ele disse e o que tu pensa... Isso vocês terão que se resolver... – não respondi por que estava pensando o que passava em minha cabeça nessa hora. – Te chamei aqui por que quero saber como tu ta. – Naty pegou em minha perna.

- Ai Naty, eu não sei... Eu só estou pensativo... – respondi olhando para baixo sem olhar a ela.

- Tu realmente ficou chateado com Gabriel por ele ter beijado as meninas e falado que estava solteiro? – perguntou Naty

- Não foi o fato em si... – ela me olhou sem entender – Foi o que ele falou depois.

- O que ele falou? – questionou visivelmente curiosa.

- Ele me disse que sente falta de ficar com mulheres... – Naty se espantou um pouco a ouvir isso também, porém não falou nada – Isso fez eu pensar quanto tempo vai demorar até ele enjoar de mim pra ficar com alguma menina.

Um silêncio se instaurou por alguns minutos, Naty não conseguia responder nada imediatamente, pensou um pouco e então respondeu.

- Tu tem que dar um crédito pra ele... Até ano passado ele era totalmente hétero, e acho que ele nunca te falou que era gay, no mínimo ele é bi. – olhei para ela, pois não era a resposta que esperava.

- Sim, mas se fosse tu, o que tu faria? – Perguntei olhando ela diretamente nos olhos.

- Olha Marcus, não sei... – ela parecia não querer responder

- Pode falar Naty... O que você faria. – Ela pensou e resolveu responder.

- Bem... Eu iria ficar chateada, se Pedro falasse que gostava de homens, eu ia dar um tempo com ele, até ele se decidi melhor. – Sempre que eu pensava em fazer algo assim com Gabriel eu me sentia incomodado, eu sentia que nunca teria essa coragem de terminar com ele, ou mesmo pedi um tempo.

- Mas tu também tem que ver que o Gabriel te ama, e é isso que importa. Tá? – ela apoiou sua mão sobre meu ombro, olhei para ela e balancei a cabeça concordando. – Mas me fala, e lá pela tua casa, teus pais... como estão?

- Meu pai chega amanhã de viagem, parece que ta tudo bem, porém tenho achado minha mãe estranha, eu sei que ela ta me escondendo alguma coisa, mas ainda não sei ao certo.

- Sério? O que tu acha que é? – perguntou Naty.

- Não faço a mínima ideia.

Conversamos bastante até eu decidi ir embora, pois no outro dia ainda teria aula.

Cheguei em casa e logo deitei e peguei no sono, quando acordei todos já estavam tomando café e meu pai já havia chegado, o cumprimentei, tomei meu café, ofereci carona pra minha irmã, deixei ela na sua escola e fui à minha.

Ao chegar me deparo com Paulo no estacionamento, ele esperou perto do portão que dava acesso ao corredor.

- E ai maninho – falou levando a mão para me cumprimentar.

- E ai – respondi. Fomos andando um pouco até chegar em um ponto que nos separaríamos, ele subiria para o próximo andar. Já ia me despedi dela quando ele falou.

- Ontem o Endreo veio me perguntar se eu estava sabendo de alguma coisa entre tu e o Gabriel – olhei espantado pra ele e rapidamente o sono que ainda estava sentido se foram e me espertei a situação.

- E o que tu falou? – Perguntei aflito.

- Disse que não sabia é claro. Mas quero conversar melhor contigo – Falou Paulo.

- O que?

- Pedro me disse que Gabriel passou o dia mal e ele até escutou choros no quarto dele. Gabriel falou pra ele que vocês tiveram uma discussão.

- Relaxa com isso, vamos conversar hoje... E obrigado por me acobertar com o Endreo, eu sei que ele é teu amigo também.

- Relaxa bailarina... – Ele sorriu e retribui e fomos cada um para sua sala.

Assisti aula normalmente naquele dia, e tentei me focar nas revisões, por que já estavam chegando às provas finais do semestre.

Fui direto para casa depois das aulas e logo que cheguei em frente de casa eu já notei algo estranho por haver algumas motos estacionadas e o carro de minha tia, acabei deixando meu carro fora da garagem e entrei para casa. Fiquei surpreso ao ver alguns dos meus tios na sala, todos irmãos da minha mãe, e minha avó, mesmo assim cumprimentei todos, abracei minha avó e fui em direção ao meu quarto trocar de roupa, e ao passar pela sala de jantar vi um verdadeiro banquete sendo servido a mesa, achei ainda mais estranho, mas comecei a ficar curioso.

Alguns primos meus estavam em casa também e foram bater no meu quarto. Eu adoro meus primos, alguns eu considero irmão e irmão por que praticamente fomos criados todos juntos. Acabamos nos distraindo no quarto jogando vídeo game e conversando, algo que não fazíamos a algum tempo.

- Meninos, vamos pra sala comer, ta na hora. – Uma das minhas tias apareceu na minha porta chamando todos, demos pause no jogo e fomos.

Chegando na mesa, todos estavam em volta dela, parecia dia de aniversário de alguém, mas eu sabia que não era, percebi que algo ia ficar estranho quando minha avó começou a falar.

- Hoje estamos aqui reunidos, graças a Deus, alguns dos meus filhos e netos... um dia muito importante, e ta me deixando extremamente feliz – eu olhava para todos, incluindo minha mãe que parecia que ia saltar de felicidade, tentando descobrir o que estava acontecendo. Até que minha mãe assumiu a palavra e começou a falar.

- Bom gente, eu estou aqui hoje, chamei todos pra informar algo muito feliz na minha vida, estou em um momento muito feliz... Essa semana a convite da minha maninha linda, eu fui até a igreja onde ela, a mamãe e alguns de vocês congregam e lá aconteceu algo de outro mundo – eu já estava estático, e preocupado com o rumo que essa conversa estava indo – aconteceram coisas grandiosas, e principalmente Deus me mostrou o que ele tem preparado para minha família – aquela frase foi o suficiente para eu entender o que estava acontecendo, automaticamente minha boca se abriu de espanto, pois naquela altura eu já imaginava a revelação que ela faria. – Quero informar a todos que eu aceitei Jesus na minha vida.

Em meio aos gritos que começaram a se formar entre meus tios comemorando a declaração de minha mãe, meus pensamentos começaram a explodir, um flash fez eu recordar do caso que oraram em cima de mim, os choros da mamãe em meio as orações daquele homem. Tudo me levava a imaginar o que a decisão da minha mãe afetaria minha vida, no momento eu não conseguia imaginar a profundidade dessa conversão, então ainda assustado tentei me recompor. Quando voltaram a fazer silêncio após o alvoroço da declaração, ela continuou.

- E o próximo passo é ver minha família servindo ao Senhor Jesus – a minha reação única era o espanto, minha boca semiaberta refletia meus pensamentos naquele instante, minha vontade era de apenas perguntar o que estava acontecendo, de alguma forma eu sabia que essa vontade da minha mãe que nos acompanhássemos ela nessa nova vida dela iria complicar ainda mais minha vida. Algo me dizia que a relação com minha mãe ia mudar a partir daquele momentoxPróximo Capítulo: O Encontro!

Tentando segui em frente Marcus perdoa Gabriel que acaba o levando para um passeio. Os pais de Marcus oferecem a ele uma oportunidade que o faz pensar... Marcus descobre algo que mudará sua vida como está.

*********** Oi meu povo. Estou sentindo falta dos comentários de vocês... O que vocês tem achado dessa temporada? O que vocês fariam no lugar do Marcus sobre a revelação de Gabriel? O que vocês acham que vai mudar na vida de Marcus a partir da decisão da mãe dele? Deixem a opinião de vocês ai, que respondo todos. Logo logo tem o novo capítulo, fiquem ligados. bjsssss ***********

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Comentários

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Cada um tem o seu livre arbitrio para escolher qual a religião seguir.

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UAI, MAS POR QUE VC TEM Q ACOMPANHAR A SUA MÃE? QUEM ENCONTROU JESUS FOI ELA E NÃO VC. ISSO É PAPO DE UM FRACO. QUE SE DEIXA LEVAR. NADA DISSO, CADA UM É CADA UM. CADA UM SEGUE A SUA VIDA. TRATE DE SEGUIR A SUA OU VAI ENLOUQUECER VIVENDO A VIDA DOS OUTROS E DEIXANDO QUE OS OUTROS VIVAM A SUA. CRESCE CARA, NEM PARECE Q TÁ FAZENDO FACULDADE.

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Acho q o pai do Marcus tem outra mulher. Uma hora Gabriel trai ele com uma mulher

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Hummm, pior que eles ainda o são menores. Tem q ficar pianinho com a família

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