Acasos acontecem –pt 2

Um conto erótico de Haz
Categoria: Homossexual
Contém 1183 palavras
Data: 13/06/2017 08:19:08

Acasos acontecem –pt 2

Dois meses se passaram desde a morte da minha mãe, terminei de vez os cursos e estudos, visando no próximo ano a faculdade que tanto ansiava, apesar de parecer uma criança ainda, ao contrário do meu pai, sou um tipo físico mais pro frágil, magro, altura mediana, assim como minha mãe, cabelos castanhos claro, quase pendendo pro loiro, olhos verdes também herdados de minha mãe, porem com os trejeitos e costumes do meu pai, me chamo Nicolas, mais meus pais insistem em me tratar como bebê, isso não me incomodava , mais agora já não sou mais uma criança.

Meu pai é um homem muito ocupado, afinal ser dono de uma empresa multinacional de aparelhos e programas digitais não parece ser algo fácil, levando em conta que precisa estar presente em todas as reuniões, e nas quais não internacionais, afinal de que serviria ser o presidente se não gostar de sair do pais, meu pai é um homem com uma aparência rustica, porem em trajes finos, isso devido a paixão por cuidar do corpo e preservar seus músculos, sendo o total oposto de mim, magro, com uma cintura um tanto feminina, porém não sou nem um pouco afeminado, apesar de gostar de homem.

Com o fim dos estudos e as viagens do meu pai, resolvi que ficaria em alguma cidade pacata, das mais monótonas mesmo, tentando fugir de pessoas interesseiras e comentários de boçais homofóbicos da cidade grande, e pra fugir de toda aquele agito e poluição, que mesmo vivendo anos em são Paulo eu nunca me dei bem com toda aquela poluição sonora e muito menos o a poluição do ar.

Destino escolhido, resolvi ir pra um imóvel que meu pai tinha em Santa Catarina, mais a sul do brasil, parecia um ótimo lugar onde quando faz frio é pra valer, e se tem algo que eu gosto é frio, me aconchegar num edredom e ficar vendo filmes e comendo doces, apesar de não ser gordo, talvez por gênio ruim, sou praticamente uma formiga quando se trata de brigadeiro.

A caminho da cobertura de um hotel, que possivelmente era o único descente da cidadezinha, onde meu pai em um pedido da minha mãe resolveu comprar uma apartamento lá, e como ele gosta do luxo claro que seria na cobertura, lembrei que tinha que avisar meu pai, devido a toda correria de arrumar o que levar sem deixar faltar nada, esqueci de avisa-lo que iria pra lá.

As pressas peguei meu telefone e tentei duas vezes sem que tivesse retorno, meu pai não é de dispensar chamadas, ainda mais se forem minhas, fiquei um tanto quanto preocupado com o fato, mais resolvi aguardar um tempo, porém sou muito impaciente, não demorou nem 5 minutos até que eu estava tentando novamente ligar pra ele, e pra minha decepção, a situação se repetiu, depois de 3 mensagens de voz pra ele e um cochilo finalmente meu celular deu sinal de vida, de imediato atendi quando vi o nome Lucio na tela.

-Posso saber o que o senhor estava fazendo pra me deixar preocupado desse jeito pai? - Fiz questão de cobrar respostas

-Desculpa bebê, sai da sala de reunião e acabei por deixar meu celular lá, quando o assistente me trouxe vi suas mensagens, mais qual a urgência? –Me aliviou ouvir a explicação do meu pai

-Eu estou indo pra Santa Catarina, vou ficar naquela cobertura que ficamos quando a mamãe fez aniversario ano retrasado.

-Claro, mais você tem certeza que vai ficar lá sozinho? você mal conhece a cidade bebê

-Exatamente por isso pai, quero fugir um pouco da cidade grande, ansioso pra começar minha faculdade e trabalharmos juntos, ocupar minha cabeça um pouco, mais pai já estou quase chegando, te ligo de lá.

Antes que eu pudesse desligar em o que pareceu um grito na tentativa de me impedir de terminar a chamada, meu pai surpreso pergunta se eu já tinha mandado arrumar o apartamento, coisa que obviamente eu nem fazia ideia que precisava, assim que terminamos a conversa, ficou decidido que ele ligaria avisando, pra dar tempo ao menos de trocar a roupa de cama e repor as toalhas de banho, coisas de hotelaria, que eu não sei ao certo tudo o que é preciso para deixar o apartamento pronto pra hospedes

Finalmente estava entregue, cheguei ao hotel, tive até um recepção calorosa, o recepcionista parecia conhecer bem meus pais, então me entregou algumas das encomendas que chegara aquele endereço, coisas para meu pai, nada que me diz respeito, e me guiou ao apartamento levando as malas.

Já instalado com a ajuda do recepcionista, que se apresentou como Luan, vi que ele ficou na porta, então sem entender perguntei.

-éh... tenho que te dar alguma coisa, gorjeta ou algo assim? –antes de terminar de falar peguei dinheiro e coloquei na mão dele.

- Não senhor, não é necessário, o senhor Lucio sempre deixa um adicional no fim do mês, estou apenas esperando o senhor decidir se vai ficar com os dois cartões da porta ou vai deixar um na recepção. – resolveu o meu mau entendo me devolvendo o dinheiro, porém não peguei

- Ah, nem pensei nisso, desculpa a confusão, e fique com isso, pelo ótimo atendimento, bom dia Luan – me despedi quando o recepcionista já havia saído.

Na minha impaciência não aguentei dez minutos parados no quarto, decidi sair, tinha um parque a duas quadras do hotel, resolvi caminha, estava em tempo de calor, pelo q me foi dito a duas semanas foi o fim do inverno por lá, fiquei triste por ter perdido o melhor da cidade, o frio de geada.

Enfim no parque, assim q sentei, a sorte como sempre me abandonara, ou foi o que imaginei, quando um mendigo, com um cheiro horrível anunciou um assalto, não estava com muita coisa de valor, porem pra ele, qualquer coisa era lucro.

Sem nem perceber acabei levando um empurrão, o mendigo era magrela mais qualquer um consegue me derrubar com facilidade, não sou um exemplo de força, quando já no chão vi que ia levar um chute, fechei os olhos, esperando o impacto, quando nada aconteceu olhei e vi um homem, não tão mais velho que eu, porem com o dobro do tamanho tanto em músculo quando em altura, botando o marginal pra corre, ele me ajudou a levantar, foi quando percebi pelos trajes e a falta de calçados, que se tratava de alguém muito pobre ou outro morador de rua, porém ainda espantado agradeci e perguntei seu nome.

- Você tem q tomar mais cuidado, esses marginais sabem quando estão diante de um filhinho de papai, sou André, já vou indo nessa – Depois do insulto se apresentou já virando as costas

Num movimento involuntário e encantado com o homem que era, um moreno alto tão musculoso quanto papai, ou talvez até mais, com uma voz roca e firme, estava vestindo uns trapos rasgados, porém nada que impedia de visualizar que por traz dos panos esfarrapados havia um belo homem, peguei em seu braço pedindo pra q ele esperasse, na esperança de começar uma conversa e tentar agradecer direito pela ajuda.

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Comentários

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estamos no inicio, espero q gostem tenho até agora só 3 capitulos prontos, mais estamos trabalhando nisso

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