O sábado amanheceu quente na casa de Adriano. Marcelo acordou cedo e foi ao computador do escritório, descobrindo o sumiço do disco rígido. Acordou Adriano e começaram a tentar entender. - Telefona para a Viviane e o motorista. Quero os dois aqui agora - determinou o patrão. - E a Monique? - perguntou o rapaz. - O que tem ela? Você não acha que ela sabe de alguma coisa, não é Marcelo? A Monique sequer pega no computador. Deixa ela na casa da amiga. Ela vai mais atrapalhar do que ajudar. Agora, eu quero saber como a porcaria de um HD desaparece do computador. Essa porra criou pernas ou asas, por acaso? - esbravejou o empresário. - Calma, Adriano. Cuidado com seu coração. Vá se deitar e deixa que eu cuide de tudo, por favor - pediu Marcelo, segurando sua mão. – Me deitar, Marcelo? Como você espera que eu consiga me deitar depois de ter minha casa roubada? Você sabe o que tem nesse HD? Informações sigilosas, nossa estratégia para a negociação com os Martinucci, fotos, arquivos pessoais – a voz de Adriano misturava nervosismo, tensão e um pouco de medo também. – Eu sei disso. Mas, eu me preocupo com seu estado. Se acontecer alguma coisa com você, não sei o que eu faria. Por favor, se acalme. Eu vou fazer um chá pra você – falou Marcelo, levando Adriano à sala e o sentando no sofá.
Naquele mesmo instante, cruzando a cidade, Monique acabava de acordar após uma noite inteira de sexo intenso e inesquecível. Ainda nua, com as marcas da transa forte e dominante em seu corpo, o cheiro de Samir em suas narinas e o gosto do seu beijo, suor e esperma na boca, virou de lado e contemplou seu homem igualmente nu, de bruços, dormindo tranquilamente. Totalmente alheia ao drama do marido, em casa, e, pra ser honesto, nem um pouco preocupada se tinha marido ou casa, Monique se virou para cima de Samir, deitando-se em suas costas e lhe dando diversos beijos carinhosos. Passava o dedo médio, delicadamente, no corpo dele, sentindo seus músculos e o contorno do seu corpo. Acariciou as costas, cintura e a bunda durinha e gostosa. Samir deu sinais de que despertava e olhou para ela, ainda com a visão turva de sono. - Bom dia, meu amor - Monique o saudou com seu sorriso mais lindo e sua voz mais doce. - Bom dia - respondeu Samir, virando-se e a acolhendo no seu peito. - Dormiu bem? - perguntou, fazendo um afago nos cabelos dela e bocejando. - Foi a noite mais maravilhosa da minha vida. Eu sou a mulher mais feliz desse mundo - respondeu Monique.
As lágrimas em seus olhos não deixavam dúvidas de que estava sendo sincera. Samir a beijou e se levantou, dizendo precisar ir ao banheiro. Monique acompanhou seu homem dar a volta na cama e entrar no banheiro. Esperou cerca de cinco minutos e não aguentou de saudades. Entrou no banheiro e abraçou Samir pelas costas enquanto ele lavava o rosto na pia. - Não aguentei ficar esperando você voltar. Senti falta de ficar assim com você - disse ela. Monique deitou a cabeça no ombro de Samir e ficou quietinha, observando-o escovar os dentes. Olhavam-se pelo espelho e ela sorria. Monique também o beijava e acariciava seu peito. - Vamos foder de novo? - ela pediu, incorporando o linguajar chulo do amante. - Se você deixar meu pau duro, por que não? - Monique aceitou o desafio e desceu as mãos para a virilha dele. - Ele vai ficar duro e gostoso como sempre rapidinho - Monique iniciou uma punheta caprichada, devagar e constante. Enquanto o masturbava, encostou a boceta na coxa de Samir, se masturbando também. Como prometido, ela o deixou de pau duro e sua xoxota acompanhou a excitação. Samir se virou para ela e a posicionou de frente para a parede e de costas para ele. Agarrou um dos seus seios e, com a outra mão, pôs o cacete na porta da boceta. Com um movimento rápido e certeiro, invadiu seu canal vaginal. Monique deu um gemido alto e, totalmente preenchida, teve seu primeiro orgasmo do sábado. Samir começou a fodê-la sem dó, metendo com força e rapidez. Segurava a cintura e socava, socava, sem descanso para Monique. Ela gozou outra vez e Samir fincou a pica o mais fundo possível e gozou em abundância.
Foram ao chuveiro e Monique fez questão de ensaboá-lo e enxaguá-lo. Ainda chupou seu pau, mas ele não gozou em sua boca. Foi apenas para aspirar um pouco mais do seu aroma, que ela agora se viciara. Banho tomado, desceram para a piscina. Monique se esticou em uma cadeira e Samir foi ao bar pedir bebidas. Na volta, encontrou Lucca, que dormira no hotel. Conversaram sobre a noite anterior, ele agradeceu por tudo, disse que Elisabeth havia sido fantástica e dormia. - Pode ficar com ela o tempo que quiser. Inclusive, você poderia fechar a conta no outro hotel e ficar aqui por nossa conta. Elisabeth ficaria com você e aquelas meninas também, se quiser - a proposta de Samir tinha outros interesses e Lucca sabia, mas a ideia de ter quatro mulheres a sua disposição era tentadora demais e aceitou. Foi quando ele notou Monique. - E quem é aquela ragazza? Sua namorada? - perguntou. - Digamos que ela é um trabalho de caridade. Casada com um velho, praticamente virgem, meu coração mole fez com que eu a levasse pra cama e mostrasse o que é um homem de verdade. Essa noite, brinquei de golfe com ela, os dezoito buracos - a ironia de Samir arrancou gargalhadas de Lucca. - Será que nesse seu jogo não caberia mais um golfista? Se você não for ciumento, quem sabe até onde essa parceria pode nos levar? - Lucca entrou no jogo de Samir, escolhendo as palavras certas para provocá-lo. - Naquele campo ali, cabem vários golfistas e mamãe sempre me ensinou a dividir meus brinquedos com os amigos - respondeu Samir. – Eu vou à Argentina esta noite e volto na quarta-feira. Entro em contato com você para marcarmos uma partida – falou Lucca, apertando a mão de Samir e voltando ao quarto.
Monique voltou pra casa após o almoço, uma decisão difícil de tomar, pois queria ficar com Samir o sábado todo, o domingo, a segunda e o resto da vida. Ao entrar, viu a balbúrdia causada pelo roubo, policiais, funcionários da casa e Adriano sentado em um sofá com seu médico medindo sua pressão. – O que aconteceu? – perguntou, sentando-se ao lado do marido. Adriano contou tudo e perguntou se ela não viu nada de suspeito ou escutou algum barulho estranho. – Não, querido, nada. Por que você não me telefonou? Eu teria voltado mais cedo – Monique respondeu com sinceridade. – Porque você estava na casa da sua amiga e não quis atrapalhar a diversão de vocês – respondeu Samir. Monique sentiu um aperto no peito pela mentira que havia contado e abraçou o marido. O final de semana passou. No final do dia de domingo, Monique não aguentou mais de saudades e telefonou para Samir. Contudo, ele não pôde falar muito, pois alegou estar em uma reunião com o pai. – Eu fico me perguntando quando essa imbecil vai descobrir o canalha que você é – falou Elisabeth, nua, na cama dele. – Eu acho bom você torcer para que ela continue imbecil por um bom tempo. Ainda não destruímos o corno brocha dela. E, por falar em imbecil, como foi com o italiano? – perguntou Samir, igualmente sem roupa e fumando. – Ele não tem nada de imbecil, ao contrário. E é um vulcão na cama. Deu conta de nós quatro com uma competência impressionante e que eu nunca tinha visto – Samir não gostou da resposta e puxou o rosto dela, apertando seu queixo com força. – Está insinuando que ele é mais homem do que eu, por acaso, vagabunda? Que é melhor de cama do que teu homem aqui? Às vezes, eu acho que você se esquece com quem você tá falando. Se eu me irritar, te dou um pé no rabo e te mando de volta pra merda de onde eu te tirei. Putas como você, loucas pela minha pica e pela vida boa que te dou, têm aos montes lá fora – ameaçou.
Segunda-feira chegou e Monique foi ao apartamento de Samir, logo cedo. Os dois estavam na cama se recuperando da transa. – Habibi, você me deixou exaurido. Vai lá na cozinha e traz um copo d’água pra mim – o tom de voz era de pedido, mas também de um comando. Monique se levantou e foi buscar a água, aproveitando para beber também. Retornou ao quarto, entregou o copo e se sentou na beirada da cama. Olhava para Samir com adoração. Ele tinha um belo corpo, forte, peludo, moreno. Ela o acariciava na barriga, coxa, lentamente, e sua mãozinha chegou à virilha, encontrando seu pau amolecido e melado. Monique se deitou entre as pernas dele e segurou a pica, que mais parecia um passarinho desprotegido. Beijou a cabecinha e a esfregou em seu rosto. Passou a língua no melado e deu uma aspirada longa e profunda no saco, fazendo o cheiro dele invadir suas narinas e se espalhar por todo seu corpo. – Eu amo teu cheiro. Como ele é gostoso – disse ela. Com seus carinhos, o cacete começou a criar vida e endurecer. Monique o colocou na boca e iniciou um chupadinha leve. Ele foi crescendo, endurecendo, engrossando e preenchendo a boquinha. Em pouco tempo, encostou na garganta e a chupadinha virou um boquete de verdade. Monique, então, se sentou em Samir e direcionou o pau pra sua bocetinha. – Me fode! Me fode, meu amor! Me fodeee ahhhhhhhhhhhhh – ela gozou e gozou forte, caindo no peito dele. Samir a abraçou e assumiu o controle da trepada, metendo com rapidez até ejacular dentro dela pela segunda vez naquela manhã.
Monique se tornava cada vez mais uma mulher sexual. Samir acordou seu lado fêmea e a fazia buscar o prazer com mais e mais frequência. Em casa, já não procurava mais o marido, à noite, pois, quase sempre, havia sido saciada pelo amante durante o dia. Ademais, transar com Adriano não tinha a menor graça e ela não fazia mais questão alguma depois que descobriu sexo de verdade. Ela e Samir se encontravam na casa dele, em um dos hotéis, no escritório, na casa dela ou, em última instância, uma chupada no carro em frente a sua casa. No dia seguinte à ida dela à casa de Samir, ele foi a sua, logo depois do jantar. Ligou para seu celular e disse que estava na porta. Monique ficou maluca de nervosismo porque o marido, Marcelo e Viviane estavam em casa. Ela aproveitou que os homens estavam no escritório e Viviane, tomando banho, e saiu rapidinho de casa, entrando no carro de Samir. – Você está louco? Meu marido tá em casa – falou. – Quero que ele vá pro inferno. Passei o dia sem te comer e quero, ao menos, um boquetinho – afirmou. Monique não havia percebido, mas a calça de Samir estava arriada e seu pau para fora. – Não, Samir, aqui não. Se um deles sai, pode nos ver aqui – Monique ainda tentava fazê-lo mudar de ideia, mas não conseguia. – Escute, eu estou saindo de uma reunião super chata e cansativa. Tudo o que eu mais queria era chegar em casa e encontrar você, jantarmos juntos, tomarmos uma boa taça de vinho, no sofá, mas quem vai ter você não sou eu. Você acha que é fácil pra mim desejar, ardentemente, estar com você e saber que outro homem estará? E você não me dá nem um gostinho? – Samir era mestre da chantagem emocional e Monique caía sempre. Ela o chupou até fazê-lo esporrar em sua boca e beber tudo. Monique voltou pra casa e encontrou Adriano. – Onde você estava? – perguntou ele. – Uma amiga passou aqui, rapidinho, e tava falando com ela – respondeu. Adriano fez um afago em seu rosto e lhe deu um selinho na boca com cheiro e sabor de porra.
Lucca havia ficado de voltar na quarta-feira e foi nesse dia que o chefe do CPD da empresa dos Abdul-Bari entregou o disco rígido de Adriano devidamente liberado. – O senhor já pode acessar os arquivos, seu Samir. Tinhas umas pastas protegidas com senha, mas também consegui desbloquear. Eram vídeos e fotos, só não sei de quem – disse o rapaz. – Ótimo, obrigado. Vou olhar agora mesmo – falou Samir. O funcionário saiu da sala e Samir ligou o computador, acessando o HD. Encontrou logo a proposta de Adriano aos italianos e vibrou. Acionou a impressora e tirou uma cópia. Continuou pesquisando o disco e, depois de encontrar vários arquivos desinteressantes, parou na tal pasta protegida por senha. – Vamos ver que vídeos são esses – falou. Acessou um deles e quase caiu da cadeira. Adriano e Marcelo se beijavam de forma vigorosa. Estavam em um quarto de hotel, sozinhos, e Marcelo filmava. – Celo, para com isso. Mania que você tem de filmar nós dois – falou Adriano. – Ai, Drico, deixa de bobagem. Eu filmo para assistir depois quando tiver saudades de você e não puder te ter nos meus braços. Ainda mais agora com essa invenção besta de se casar, vou ter menos você pra mim. Só vai querer saber da lambisgoia – reclamou Marcelo, fazendo beicinho. Adriano segurou sua cabeça e lhe deu um beijo carinhoso nos lábios. – Não diz isso, fofinho. Você sabe que eu te amo e mais ninguém. Esse casamento é meramente de interesse. As pessoas comentam, falam e eu quero um filho. O problema vai ser me excitar com ela. Só consigo me excitar com você, com teu cheiro, com teus beijos – disse Adriano.
Samir assistia àquele vídeo estupefato. Com a mão na boca, abafava seus risos e não conseguia desgrudar os olhos da tela. – Vai, amor, faz um strip bem gostoso pra mim – pediu Marcelo. Adriano riu do pedido dele e se levantou do sofá. – Não acredito – comentou Samir. Adriano começou a dançar, lentamente, olhando para Marcelo. Esfregava as mãos pelo corpo, sensualmente, passava pelo seu rosto, colocava o dedo indicador na boca e dava rabissacas. Andava alguns passos para trás, parava de costas, botava as mãos nos joelhos e rebolava. Marcelo vibrava com o show e Samir gargalhava sem controle. Adriano começou a tirar a roupa. Desabotoou a camisa, botão por botão, a rodou em cima da cabeça e a jogou para Marcelo. Em seguida, colocou o pé direito no joelho do rapaz e ele retirou seu sapato e meia, beijando e lambendo o pé e seus dedos. Trocou o pé e Marcelo repetiu o gesto, chupando seu dedão dessa vez. Recuou novamente e abriu o cinto e a calça. Na última peça da roupa, Adriano valorizou, provocando Marcelo, fingindo que tiraria e voltando a vestir. Finalmente, tirou e surgiu uma calcinha azul minúscula de renda. – Ai, não acredito. Você tá usando o presente que te dei – gritou Marcelo. Nesse momento, a gargalhada de Samir foi tão poderosa que perdeu o equilíbrio e caiu da cadeira.
O vídeo continuou tocando no computador e o libanês ria no chão sem conseguir se controlar. Somente uns dez ou quinze minutos depois, ele retornou à cadeira e viu na tela do computador Adriano de bruços na cama e Marcelo em suas costas fodendo seu cu intensamente. Adriano estava de olhos fechados, gemendo baixinho e com o polegar do amante em sua boca, sugando como se fosse uma criança com sua chupeta. Marcelo fazia movimentos delicados e profundos de entra e sai na bunda do patrão, que recebia sua pica como velha conhecida. Marcelo também beijava a nuca e os ombros de Adriano, lambendo seu suor e acariciando seus cabelos. Perto do orgasmo, puxou o rosto do velho pra trás e deu um beijo de língua delicioso e excitante. Seu corpo se contraiu e ele gozou, enchendo o cu de Adriano de porra. Depois da foda, ficaram deitados na cama, com Adriano nos braços de Marcelo, acariciando seu peito. – Eu te amo, Drico. Morro de medo de perder você – falou Marcelo. – Você não vai me perder. O casamento com a Monique não significa nada, não tem emoção, sentimento. É um acordo comercial, só isso – garantiu Adriano. – Mas, ela sabe disso? Meu medo é ela acreditar mesmo que você é marido dela e cobrar suas obrigações – falou Marcelo. – Não se preocupe. Eu devo transar com ela aqui e ali, para manter as aparências e engravidá-la, mas jamais vou sentir a mesma coisa que sinto com você – disse Adriano. – Então, a bichona quer engravidar a puta? Pode deixar que eu cuido disso – falou Samir, fechando o vídeo.