Síndrome da Cinderela 4

Um conto erótico de Orion Mikaelson
Categoria: Homossexual
Contém 1371 palavras
Data: 03/06/2017 20:52:42
Assuntos: Gay, Homossexual, Retorno

A noite foi longa mas acordei cedo e fui para a Loja todos muito animados com a vitória e não se falava em outra coisa isso em todas as lojas de auto peças, mas tudo que e bom dura pouco logo voltamos a trabalhar e não vi o Elias nesta semana

Na sexta feira, as quatro horas da tarde fui a distribuidora de peças para buscar uma peça que faltava na loja e resolvi ir de moto pela BR 153 e a menos de 100 metros da distribuidora em uma rotatória uma caminhonete vem em alta velocidade bate na traseira da moto e me joga a seis metros de distância só parei porque bati em um carro em movimento

Só senti eu sendo jogado para frente e quando vi que ia bater a cabeça no carro coloquei as mãos no rosto para proteger e quando vi o mundo novamente estava no chão, embaixo da courrier olhei para a minha mão e meu pulso tinha torcido a palma da minha mão estava para cima e por incrível que pareça não doía, eu ate mexia os dedos

Tentei levantar mas a moça do carro que bati estava do meu lado e viu eu tentando levantar e como ela já estava preocupada com a minha mão ela me segurou e mim impediu de levantar, meu corpo doía mas eu achei que era por causa da pancada no carro a lesão na minha mão esquerda não foi exposta e eu não sangrava

Levantei a cabeça para tentar ver a moto que eu estava mas não vi, neste instante meu patrão chegou na caminhonete desceu e ficou do meu lado

Patrão: Valter você esta bem? Quebrou alguma coisa?

Eu: não sei, mas e a moto?

Patrão: esquece a moto o importante agora e você

O aglomerado de gente se juntou e várias pessoas tiravam fotos e filmavam com celulares, eu fechei os olhos pois estava com vergonha de todos ali o Carro do Samu chegou em menos de cinco minutos e me colocaram na maca e esperamos na vam uns vinte minutos ate decidirem em qual hospital me levar ate que decidiram me levar para o Hospital Regional o maior do estado

Fomos e o corpo começou a doer e fui para a sala vermelha onde cortaram as minhas calças minha cueca e minha camisa, nunca fiquei com tanta vergonha. Mas a enfermeira me disse que a vergonha tinha que ficar da porta para fora pois eu ficaria pelado só com os cobertores, as sete da noite fui encaminhado para o raio-x e lá descobri que tinha quebrado a perna, o Fémur o osso da coxa

E de lá fui para a sala de gesso onde voltaram minha mão para o lugar e foi bastante doloroso e colocaram na tala ate a hora da cirurgia,o medico furou abaixo do joelho para colocar o pino para segurar o peso para esticar a perna, eu tinha torcido o punho esquerdo e a perna direita,terminado fuo para o corredor, as nove da noite minha mão começou a doer e a inchar e a perna a ficar dormente

Minha família foi avisada e um primo meu conseguiu entrar no hospital pois uma outra prima que trabalha no hospital estava de plantão ecohnseguiu coloca-lo para dentro e ele dormiu lá e foi avisado que não tinha data para a cirurgia e tinha pessoas ali no hospital que estava a mais de quatro meses esperando pela cirurgia

Minha família entrou em ação e meu tio que e Deputado federal foi ate o ministro da saúde mas ele disse que faltava material para a cirurgia e ele foi ate o governador que de imediato ligou para o diretor do hospital e na manha seguinte fui levado para o quarto e as dez da manhã fui para a cirurgia

Demorou de meio dia as cinco da tarde, fui para o leito e fiquei hospitalizado por oito dias e no sábado seguinte recebi alta, no acidente meu celular quebrou então estava sem

Não vou entrar muito em detalhes pois não faz parte do conto, vou resumir passei dois meses ate conseguir andar de muletas, ia ao banheiro com ajuda dos outros, passei quatro meses andando de muletas, finalmente tirei o gesso da mão e a perna ficou menor dois centímetros

Comecei a fazer fisioterapia e se passaram mais seis meses, afastado do trabalho e já estava andando mancando mas estava e já começava a movimentar o pulso

Depois de mais um ano o estoque da loja estava uma bagunça, fui visitar todos lá e me ofereci para ajudar durante um mês e foi trabalho e meu patrão não me deixava fazer nada pesado fiquei mais no comando e no final do mês estava tudo organizado

Então no meu último dia na loja, pois estava afastado ainda, e tinha que buscar uma peça e não tinha ninguém e eu me ofereci para ir e depois de muita relutância eu fui de moto

Estacionei e entrei e qual foi a minha surpresa, vi o Elias lá em pé de frente para a recepcionista e ela quando me viu já foi falando

Recepcionista: rapaz olha só quem eu estou vendo, pensei que não o veria mas

Eu: já estou pronto para outra

Nos rimos e o Elias olha para trás

Elias: não fala isso nem de brincadeira

Eu: pois é

Elias: como e que você tá? Fiquei sabendo do seu acidente pelos seus amigos funcionarios lá da sua loja no dia da comemoração da nossa vitória e vi as fotos da moto e foi feio né

Eu: que importa e que eu estou vivo

Estorquista: Valter seu pedido esta pronto

Ali eu vi que estava com vergonha de andar na frente dele pois não queria que ele me visse mancando

Elias: eu já vou e foi muito bom te ver

Ele saiu e eu fui a bancada pegar a peça e quando sai ele estava ali sentado na moto me esperando

Elias: eu fiquei muito preocupado com você mas não sabia onde morava e nem como contactá-lo

Eu: tranquilo, ate porque vou passar mais três meses sem trabalhar pois vou voltar para a fisioterapia e não vamos nos ver né

Elias: não me entenda mal mas será que pode me dar seu número pra gente se falar

Eu: claro porque não, anota ai

Elias: eu te ligo

Ele pegou na minha mão e sorriu, fui para a loja e lá todos pegavam no meu pé pois diziam que eu estava feliz, assim a tarde acabou assamos carne e tomaram cerveja eu não bebia ainda pois tomava remédio para dor pois a fisioterapia doía

Eu esperei ate tarde o Elias me ligar, toda ligação o coração acelerava pensando ser ele mas nada e nenhuma mensagem e assim se passou mais uma semana e já tinha até perdido as esperanças dele me ligar quando recebo uma ligação

Eu: oi

?: quero falar com o Valter por favor

Eu: ele mesmo

?: aqui e o Elias

Eu: oi como e que esta?

Elias: bem e você?

Eu: bem

Elias: tô te ligando para te chamar para beber uma hoje a noite lá em casa, está afim?

Eu: claro que eu vou

Ele me passou o endereço e anotei o número dele na agenda do telefone e fui fazer a barba, corta o cabelo, tomar banho e me arrumar, não podia fazer feio então as oito da noite cheguei na porta da casa dele toquei a campainha e ele atendeu

Elias: nossa tá cheiroso, arrumado se eu fosse uma mulher eu te pegava

Eu: para com isso

Ele me levou pela área ate o fundo da casa e lá já tinha uma churrasqueira e um casal

Elias: esses são meus primos, Ana e Pedro namorados e gente esse aqui e o Valter

Ana: o do acidente?

Pedro: ele mesmo eu vi as fotos

Elias: parem com isso e vamos beber

Me sentei em uma cadeira e fiquei vendo eles conversarem e sempre que me perguntavam algo eu só confirmava e todos bebiam ate que a campainha tocou e o Elias foi atender, ele veio abraçado com uma moça bem bonita

Elias: amor este e meu amigo que te falei

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Comentários

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Pena que esqueceu os travessões e os pontos no final das frases rsrsrs.

Adoro os comentários do carinha aí de baixo hahahaha

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primeira vez que vejo situação hospitalar ser descrita de forma honesta em algum conto. Normalmente o personagem desmaia, acorda em um quarto branco sozinho (enfermaria? nem pensar!), ja tendo sido atendido e medicado por uma enfermeira e/ou médico que parecem estar ali apenas pra cuidar dele. O "amorzinho" dele de algum jeito mágico iria saber do ocorrido e aparecer no hospital(ignorando regras, segurança, horário de visita e tudo mais) e depois disso seguiriam a baboseira melosa. É bom ler algo diferente e com mais lógica só pra variar.

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