OLÁ, CARALHADA, VOLTEI!
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR, FICARAM DE PAU DURO, OU EVENTUALMENTE BATERAM PUNHETA NA FODA DE MATEUS E EVAN? A RESPOSTA DE VCS É IMPORTANTE, POIS MOSTRARÁ SE TO NO CAMINHO CERTO. MEU OBJETIVO É ENTRETER VCS! E GOZAR É O MELHOR ENTRETENIMENTO. HEHEHEHE.
Manteve-me calado. A resposta era obvio, então que ele constatasse sozinho.
Diante do meu silêncio, ele continuou sua ladainha, incrédulo:
- Não tá dizendo isso. Não estou ouvindo isso de tua boca. – balança a cabeça em negativa, recusa-se a encarar os fatos como são. - Presta atenção no que diz Evan. Escuta-te por um instante! – sua voz rouca esta trêmula. Senta-se no chão encostado no sofá de frente para mim. – É medo de tua mãe? – inquiriu. Ele mesmo respondeu. – se for eu entendo. Façamos assim, a gente por um tempo esconde, é a gente esconde, age discretamente, depois quando estiver confortável, participamos para tua família. O que achas?
- Não se trata disto. – contrario-o. – não tenho medo de mamãe. Pago minhas contas há muito tempo.
- Então? - Confuso. Não consegue compreender o meu fora.
Ao lado esquerdo do sofá há um bar com seu devido charme. Ele levanta direto para o uísque sem pedir autorização, mesmo porque não carecia, Mateus era meu melhor amigo. Sem colocar gelo bebe numa golada.
Faz cara feia. E bate a boca de tão forte que estava à bebida.
- Então? Então, é que eu não te amo.
- E que diabo veio atrás de mim? Eu estava na minha.
- Já disse queria provar o gosto do teu pau. Nada mais, nada menos.
- Eu estava na minha. – Repete com certa violência na voz que cogito a possibilidade de me socar o nariz.
- Se soubesse que iria dá nisto, não teria feito.
- Tô te oferecendo amor.
- Eu apenas quero sexo. Ficaria muito satisfeito se oferecesse apenas teu pau.
O copo que tomou uísque arremeça contra o chão. E grita:
- Porra, eu quero te amar. Eu deixei minha noiva no altar por ti. Isso só pode ser brincadeira.
Por instante cogitei que arremeçaria o copo na minha cara. Ufa!
Engrosso a voz:
- Eu não te pedir. – encaro-o, deixando claro que não tenho medo dele. – me bastaria ser comido por ti quando tivesse com tédio, ou quando ela estivesse menstruada. Entenda, por favor, me oferecendo sexo estou satisfeito. Não quero te ferir, mas não quero relacionamento nem como você, nem com ninguém.
- Não tem sentido. Desde tempos de faculdade somos amigos, melhores amigos. Sempre fomos amigos – irmãos. Por isso, não creio que tentaria arruinar nossa amizade se não tivesse certeza do que sentia ao ponto de arriscar. Não arriscaria apenas por tesão. – embora, dito para mim a sensação é que procura se convencer que não sou um ogro insensível. Revira uísque em outro copo. Não procura por gelo. – quando decidiu investir em mim, no teu amigo é porque, sei lá... , teu corpo sentiu, deu sinal, talvez até inconscientemente que, sim, neste coração aparentemente de pedra bate um coração por mim.
- Encara a realidade, meu amigo. Fui movido pelo desejo de curtir.
- Não foi só foda. Filho da puta, não foi só foda. – toma o líquido num gole. – eu saberia.
- Desculpa, não queria foder com tua cabeça.
- Mas, fodeu. Tô com a cabeça fodida.
- Desculpa. Seria mais fácil se encarasse a realidade.
- Encarar a realidade? Que realidade filho da puta? Se eu encarasse a realidade, Evan, então entenderia que não tem coração. No lugar do coração tem uma pedra. Se for encarar a realidade, então entenderei que tu não tens censo de respeito, que brincas com as pessoas sem pensar nos sentimentos dos outros. Não encaro essa realidade, porque esse não é o Evan que eu conheço, não é o cara que eu gosto. Não é o cara que eu constatei que sou totalmente apaixonado.
Era bom saber que a imagem que ele tinha da minha pessoa. Mas, será que não era devaneio de um apaixonado?
Não vou me deixar levar por palavras. Hoje ele pensa assim, mas quando, na hipótese que eu desse trela para ele, o relacionamento caísse na rotina, no desgaste do dia a dia, e , de fato, a imagem do bom samaritano saturasse não pensaria mais assim, faria igual a minha mãe e o meu ex. Não quero lembrar do passado, deleta Evan, deleta isso. Você jurou que nunca mais voltaria a trilhar esse caminho. Apaga isso!
- Será que sou assim?
- Não é de hoje que eu te conheço. Caso fosses diferente, eu saberia. Não saberia?
- Sei lá. – Dou de ombro.
Não importa. Não quero saber.
- Eu sei de certeza.
- Então, é né? – Ajo zombeteiro.
- É o que eu acho. Acho também que tu és um medroso. Tens medo de encarar o mundo ao lado de quem te ama.
Essas palavras atingem o meu coração, de certa forma ele tinha razão. Suspiro fundo e volto a dá de ombros. Não voltarei a trilhar esse caminho novamente, repito para me mesmo.
Vá tomar no cú, Mateus. Não voltarei a trilhar esse caminho.
- Não é medo. Apenas quero curtir. Nada mais. Mateus, eu sou assim, não sou de relacionamento, destes faniquitos de amor. Desculpa, não quero te ofender. Na verdade é última coisa que na vida quero, é te ofender. – Aí uma coisa que era verdade, não queria ofender o Mateus, o negócio é que a verdade é sempre melhor, embora fira. - Mas, tenho que ser sincero... - muito sincero-,... Não estar nos meus planos essa coisa de amor. Eu acho que esse negócio de amor é pros fracos, eu acho.
- Houve um período na minha vida que pensei assim.
- Acreditei quando investir em ti que era assim que pensavas. Se acreditasse o contrario, teria pensado duas vezes. Essa tua atitude foi uma surpresa.
- Deixas eu continuar. Pensava assim em outro tempo, antes de conhecer o amor. Confesso que tenho vontade de constituir família, pode ser besteira, mas quero ser pai. Quero ter minha família, mesmo que fuja aos padrões estabelecidos pela sociedade. Na verdade, quanto a isso não estou nem ai.
- Olha mais uma diferença. Não quero ser pai muito menos tenho o sonho de ter família constituída. –minto. Eu sempre sonhei em ter minha família, meus filhos, mas isso foi antes. Interrogo-o. – Não quer mesmo apenas que a gente se divirta?
- Então, estaria satisfeito apenas em ser minha putinha nas horas vagas?
Diminui o espaço entre nós dois.
- Sim. Seria perfeito.
- Estaria satisfeito com fodas esporádicas?
- Seria um sonho, porque não haveria cobrança. Estaríamos livres de brigas, conflitos, ciúmes.
- Seria perfeito? – Mateus pergunta me puxando para junto de seu corpo. – o que interessa é apenas curtição. – me vira de costa muito rapidamente. Ele fica atrás de mim, eu fico na sua frente. – É. – suspira no pé do meu ouvido.
Os deuses estão do meu lado. Festejei me entregando aos caprichos de Mateus, que me conduzia como se dançasse. Na verdade ele bailava, indo e voltando. Passos controlados. Passos estratégicos na intenção de esfregar sua parte intima na minha bunda.
O pau duro esfregava no meu rabo.
Colados. Estávamos colados. A sensação foi arrebatadora. Perdir a noção.
Ao mesmo tempo em que dançava friccionando sua genitália na minha bunda, a mão esquerda apalpou meu sexo.
- É assim que gostas? – Procurou saber me deixando derretido nos seus braços.
Em um suspiro sentido, esclareci.
- É assim que eu gosto.
Continuou balançando, eu encostado ao seu corpo deixando me levar. Nossos corpos indo e voltando. Entorpecidos pela fúria do momento. Meu pau duraço na sua mão. A barba por fazer pinicava o meu pescoço. Sensação boa, sem igual. Sentia sua respiração, forte.
- É assim que gostas? Sexo sem compromisso? Viver o momento sem nenhuma preocupação com o amanhã.
- É. – Confirmei ofegante.
A mão esquerda invadiu minha cueca. Meu caralho repousava para o lado. Ele me apertou na cabeça.
Babei.
Gemi.
O líquido expelido pelo meu caralho, Mateus lambusou a glande por inteiro e fez movimento de vai e vem. O movimento não foi ligeiro, muito menos agressivo, antes, porém, paciente, lento, principalmente não era da base a cabeça. Não, as investida era exclusivamente na região da cabeçona esfolada, vermelha.
Os dedos lubrificados pelo mel do meu pau iam do pescoço ao ápice da cabeça. Os movimentos, apesar de lentos produziam um efeito visceral capaz de me fazer ver estrelas de olhos abertos, meu corpo sofria subjugado em espasmos. As sensações se multiplicavam, vertiginosamente cresciam. Não demoraria e explodiria.
Tão rápido assim meu Deus? Como pode? Essa homem tem um poder impressionante sobre mim. Ele me controla! A cerca deste detalhe ele não pode saber.
Mateus era controlador, sempre foi. E no ato que se seguia não era diferente, ele detinha o devido controle. No ato de esfregar o pau na minha bunda. No ato de escolher as palavras que dizia no meu ouvido. No ato de me masturbar.
- Não vou mais demorar.
Na mesma pressa que enfiou a mão na minha cueca tirou. Também na mesma pressa me virou, deixando-me frente a frente.
Invadiu minha boca. Chupou minha língua.
- Já sei. Tô te sacando, filho da puta, você não gosta é de compromisso. – bradou na minha cara. – Não comigo, porque não sou garoto de programa, não sou moleque, adolescente é que é guiado pela rola e não pela razão. Tô fora! Se tu buscas uma vida de libertinagem, sexo sem compromisso, sim, eu to fora. Não quero isso pra minha vida, mas cuidado com essa libertinagem toda, não to te jogando praga, mas cuidado, cara.
Revirei os olhos, caralho. Lamentei, lá vem mais sermão. Porra!
- O que? - Fiquei sem ação. – O que significou o que acabaste de fazer? – interroguei curioso. Não entendi nada. Deu um nó na minha cabeça.
- O beijo?
- Sim.
- O amasso?
- Sim, caralho.
- É para lembrar-se do gosto da minha boca.
- O que?
Tentei falar, ele não permitiu. Repousou o dedo na minha boca.
- É para lembrar que sei como te dar prazer, que sei te provocar. - Com o dedo nos meus lábios proibindo que eu falasse. - Sabe por que sei de tudo isso? – Ele mesmo respondeu. – porque nossos corpos se entrosam harmonicamente, se encaixam perfeitamente. Mesmo negando, o teu corpo tá apegado ao meu, rápido ele pega fogo, sem presunção, mas ele precisa do meu.
Que filho da puta presunçoso!
Tirou o dedo dos meus lábios e preencheu os meus lábios com a boca de leve. Depois que parou o beijo, sem se afastar, quis deixar claro:
- Não vou desistir de ti.
- Porque isso? Eu não preciso disso.
- Eu preciso.
- Porque?
- Porque te amo. E porque te amo essa conversa aqui não é um “the end”. Não quero que fique registrado: não vou desistir de você!
- Não te preocupas, Mateus, eu faço você desistir em dois tempos. – Prometi ironicamente.
Ele me ignora.
- Tenha certeza, chegarás o dia em que vais me procurar, neste dia, estarei de braços abertos a tua espera. Pode até custar, mas vai acontecer.
Estabeleceu certa distancia. Para em seguida, marchar rumo à porta.
Parou e soltou furioso:
- Porra, caralho. Abra teus olhos!
Bateu a porta com força atrás de si.
Considerei a atitude de Mateus desnecessária. Certo que não lhe interessou a minha forma de resolver a situação, direito dele. Mas também, é direito meu recusar relacionamento, porra.
Sei que pareço insensível, mas sou assim, não posso mudar, porque as pessoas não aprovam, não é? Seja como for, não queria que o Mateus sofresse. Em saber que ele sofreria por mim, me afetava drasticamente, por isso, o certo a ser feito da minha parte era assegurar que Mateus desistisse de mim. Uma vez desistindo, talvez retornasse para Edna, sua ex, e retomasse o casamento de onde parou.
Era o certo a ser feito. Mas, como?