Bom pessoal, estou de volta para finalizar o conto. Vou aproveitar as férias para finalizar a história, faltam poucos capítulos e ainda tem muita coisa pra acontecer.
Ah, no próximo capitulo terá uma participação especial.
E outra coisinha, a pessoa que o Marcio viu não é a Alice.
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Descobrindo o amor (75)
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Alice estava no antigo quarto de Rodrigo e olhando para um porta retrato de Elisa, ficou relembrando sua morte. A cena do carro da cunhada caindo no despenhadeiro não saia de sua cabeça e o sons do motor e do barulho da lataria se retorcendo parecia que vinha de dentro daquele quarto, a torturando ainda mais.
Alice – Eu não tive culpa, eu não tive culpa!!!
Alice – Foi essa louca que saiu correndo.
Alice – Ninguém vai poder fazer nada contra mim. Não foi culpa minha.
Alice limpou os olhos, passando as mãos no rosto em seguida. Demonstrando resquícios de loucura, ela voltou a sentar –se na cama e olhando para o para a foto da cunhada começou a discutir como se ela tivesse viva ali dentro daquele quarto.
Alice – Você não me venceu la atrás e não vai me vencer agora sua inútil.
Alice – Você não vai destruir tudo que eu consegui conquistar.
Alice – Volte para o inferno e me deixe em paz!!!
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Maria ficou um tempo na sala do médico e depois de se controlar um pouco foi embora. O médico ainda insistiu em chamar alguém da família mas ela preferiu resolver tudo sozinha.
Muito abalada ela saiu andando a pé pela cidade e foi até a igreja onde sempre costumava fazer suas orações.
Sentando em um banco, ficou olhando para o chão e novamente as lágrimas começaram a cair sem parar de seus olhos.
Em sua cabeça só vinha imagens de sua família, de quando era jovem, depois de quando ficou gravida de Antônio, de Guilherme. Também veio lembranças do nascimentos dos netos até chegar a sua vida atual, quando finalmente pode ter sua família reunida.
Maria – Porque meu Deus??
Maria – Porque isso? Será que já não basta todo sofrimento que passei na minha vida?
Maria – O que vai ser dos meus meninos?
Maria – Eu demorei tanto para encontrar meu Antônio. Eu ainda tenho tanta coisa pra fazer para os meus filhos, os meus netos...
Maria colocou a cabeça na guarda do banco da frente e ficou ali naquela igreja a tarde TODA, nem percebendo a hora passar.
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Antônio saiu do trabalho e pegou os sobrinhos na creche. Ele havia tido um dia cansativo e só queria ir pra casa curtir sua família e o seu grande amor.
Rafael – O tio, a gente vai chupar sorvete?
Antônio – Nada disso, vamos pra casa, tomar banho e jantar.
Arthur – Mas a gente quer ir chupar sorvete.
Antônio não era tão firme com os sobrinhos e como os meninos pareciam comportados ele se rendeu aos apelos dos anjinhos.
Ao chegar em casa deu banho nos garotos e ficou brincando com eles.
Antônio – Onde será que a vó está hein??
Rafael – O tio, eu acho arranjou um namorado.
Rafael nem tinha noção do que estava falando mas só de Antônio pensar nessa possibilidade ele já começou a se coçar todo, nem passava por sua cabeça dividir a mãe com mais ninguém, pois até do irmão ele as vezes tinha ciúmes.
Antônio – Que namorado o que, você ficou louco moleque, a Dona Maria é só minha.
Arthur – Mas você não é mais criancinha.
Antônio – Sou sim.
Os três ficaram brincando na sala e Rodrigo apareceu logo em seguida.
Antônio – Você aqui a essa hora?
Rodrigo – Fui mais cedo para o restaurante.
Rodrigo deu um beijo nos filhos e em seguida um beijo na cabeça do irmão.
Antônio – O super Fabio deixou você sair mais cedo hoje?
Rodrigo deu um sorriso, gostando de ver o ciúme de Antônio.
Rodrigo – Humm, esta com ciuminho é?
Antônio – Eu??? Até parece.
Rafael – Papai, o tio tem um monte de ciúmes de você.
Rodrigo – Eu sei filhão.
Antônio – Você hoje está muito enxerido moleque.
Os garotos começaram a sorrir e logo foram para o quintal brincar com Chico. Finalmente as sós, Rodrigo e Antônio puderam se beijar.
Antônio – Que bom que você esta aqui.
Rodrigo – Senti sua falta. Nossos horários não estão batendo.
Rodrigo – Minha vontade é ficar o dia todo ao seu lado.
Antônio puxou o irmão para seu colo e ficaram deitados no sofá, um sobre o outro. Antônio acariciava o rosto do irmão, enquanto Rodrigo alisava seu braço.
Os dois pareciam dois bobos, as vezes ficavam se encarando sem dizer uma palavra, dando um beijo ou um sorriso em seguida.
Antônio – Acho melhor nos controlarmos, as crianças estão la no quintal.
Rodrigo – Se essas duas tripas ver a gente se beijando, estamos ferrados.
Antônio – Eles vão adorar.
Os garotos apareceram logo em seguida e quebraram o momento romântico do casal. Arthur expulsou Rodrigo do colo de Antônio, jogando o pai no tapete da sala.
Rafael pulou em seu pescoço, segurando em seu cabelo pra não cair.
Rodrigo – Vocês dois parecem que tem sarna na bunda, não param quietos por nada.
Rodrigo virou Rafael e começou a soprar sua barriga fazendo o garoto gargalhar. Os quatros estavam na maior algazarra quando Maria finalmente chegou.
Antônio – Mãe!!!
Antônio, Rodrigo, Rafael e Arthur olharam para ela, sorrindo, como se a esperassem ansiosos.
Maria quase desabou ali mesmo, ao ver os filhos e os netos felizes, mas juntando forças que nem sabia que tinha, ela conseguiu disfarçar seu sofrimento.
Maria – Oi.
Antônio levantou-se e foi até a mãe, lhe beijando.
Antônio – Já estava começando a ficar preocupado.
Rodrigo – Como foi no médico mãe?
Rafael – Vó, você está dodói?
Mesmo com o olhar triste, Maria deu um sorriso discreto, tratando de acalmar todos.
Maria – Está tudo bem, os exames estão ótimos, era só uma estafa mesmo.
Maria – O médico só receitou algumas vitaminas e um pouco de repouso.
Rodrigo – Então me dá a receita e vou lá e compro.
Maria – Não!!!!!
Maria – Eu já passei na farmácia e comprei.
Maria – Eu vou trocar de roupa, vou preparar o jantar. Tenho certeza que vocês não comeram nada.
Rodrigo levantou-se e foi até a mãe, que agora estava sendo abraçada por seus dois filhos.
Rodrigo – Hoje o jantar é por minha conta. Vou preparar algo bem diferente.
Rodrigo – Hoje você vai ser a rainha dessa casa, só vai olhar.
Rodrigo começou a bulinar a mãe, beijando seu pescoço, atormentando ela do jeito que ele sempre fazia.
Maria novamente sentiu vontade de desabar e controlou-se ao máximo.
Maria – Meus dois príncipes
Rodrigo – Eu sou o príncipe mais bonito, o Antônio o mais ou menos e o Rafa e o Arthur são os dois sapos.
Rodrigo ficou perturbando os filhos, que mostraram a língua pra ele. Aproveitando aquela bagunça, Maria foi até o quarto e pegando seus exames, colocou na parte de cima do guarda roupa, deixando longe dos olhos de qualquer um que mexesse ali.
Trancada no quarto, ficou escutando as risadas que vinham de fora. Rafael e Arthur não paravam de gargalhar, como sempre aprontando algo. Já Rodrigo cantava enquanto fazia uma barulhada com as panelas na cozinha.
Essa felicidade toda a fez chorar novamente, principalmente ao recordar-se do que o médico havia lhe dito horas atrás.
Depois do banho ela se vestiu a ao tocar as cicatrizes que tinha no abdômen teve certeza que o que teria que enfrentar pela frente com certeza seria pior do que sofreu nas mãos do ex marido.
Antônio bateu na porta e entrou em seguida, abraçando a mãe.
Antônio – Está tudo bem mesmo mãe?
Antônio – Você está abatida.
Maria – Imagina filho, só estou cansada. Ainda bem que você nem foi, só iria perder seu tempo.
Antônio – Mae, nada que refere-se a você é perder tempo pra mim.
Antônio – Ainda bem que você não tinha nada demais.
Antônio – Mãe, não sei como conseguir viver até hoje sem você.
Sem saber, Antônio torturava Maria com seus gestos de carinho.
Antes que se entregasse de vez, Maria foi salva por Rodrigo, que entrou no quarto anunciando que o jantar estava pronto.
Com a família reunida em volta da mesa, Maria conseguiu de verdade esquecer os problemas e curtir aquele momento descontraído.
Todo dia Rodrigo travava uma verdadeira batalha para conseguir fazer os filhos dormirem. Antônio tinha o jeito mais calmo e sabia lidar com os pequenos.
Naquela noite ele foi novamente para o quarto da mãe. Maria já estava deitada mas acordada.
Antônio – Só vim lhe dar um beijo.
Maria – Meu querido!!!
Maria – Já ia levantar, mas acho que seu irmão conseguiu fazer aqueles dois dormirem.
Antônio – Tem dias que eles estão insuportáveis.
Antônio sorriu, fazendo a mãe sorrir também.
Antônio sentou-se ao lado da cama e ficou conversando ela, falando coisas de seu trabalho, da faculdade, seus planos. Aos poucos ele foi deitando na cama da mãe e se espalhando como se fosse uma criança.
Maria ficava o tempo todo fazendo cafune em seu cabelo, ouvindo o filho. De certa maneira aquela situação servia um pouco para acalma-la mas ao mesmo tempo lhe dava um certo temor, pois mais cedo ou mais tarde Antônio iria sofrer, pois teria que aprender a conviver com sua ausência novamente.
Se agarrando apenas nas coisas boas, Maria tentou anular tudo de ruim, curtindo a felicidade do filho, que apesar de ser um homem feito, estava ali deitado em sua cama, como se fosse um garotinho.
Rodrigo acordou bem cedo e foi correndo para o quarto do irmão, para lhe dar um beijo de bom dia.
Procurando Antônio, ele ficou morrendo de ciúmes ao vê-lo dormindo com a mãe.
Rodrigo – Que bonitinho, um marmanjo desse dormindo com a mamãezinha.
Maria – Deixe seu irmão dormir, hoje é sábado.
Antônio acordou sonolento mas Rafael e Arthur fizeram o favor de desperta-lo de vez.
Rafael – O tio, você dormiu na cama da vó porque você estava com medo do monstro?
Arthur – Você fez xixi na cama tio?
Maria – Seu irmão está com ciúmes Antônio.
Maria seguiu com suas atividades normalmente mas guardar um segredo tão grande ao poucos iria sufoca-la.
Depois do almoço ela saiu com Antônio para fazer compras e Rodrigo ficou fazendo um trabalho no computador.
Ele estava distraído, lendo algumas coisas e nem havia se dado conta que os filhos estavam em silencio a horas.
Totalmente compenetrado na tela do lap top ele só despertou quando Arthur apareceu na sala, dando risada feito um bobo.
Arthur – Oi papai.
Rodrigo olhou de rabo de olho e em seguida deu um pulo do sofá.
Rodrigo – Meu Deus!!! O que é isso?
Arthur estava só de cueca, sorrindo sem parar e seu corpo estava todo pintado de canetinha, praticamente sendo impossível achar um pedacinho da sua pele.]
Rodrigo – O que você fez? Você ficou louco.
Arthur – Papai, o irmão escreveu em mim.
Rodrigo – Rafael!!!!!!
Rafael apareceu com o olhar de um anjinho, pois sabia que tinha feito coisa errada.
Rodrigo – O que você fez com seu irmão? Eu vou dar uma surra em vocês dois.
Rafael – Papai, é que eu estava escrevendo, dai acabou o papel e você falou que não pode escrever na parede....
Rodrigo – E ai você pinta o seu irmão inteiro?
Rodrigo – E você, porque deixou?
Arthur –É que o irmão estava desenhando, e dai eu estava la e...
Arthur falou, falou e não disse nada. Muito nervoso, Rodrigo levou o filho pro chuveiro, dando uma bronca neles.
Rodrigo – E você vai para o seu quarto, se eu ver sua fuça hoje eu vou dar uns tapas na sua bunda.
Rafael abriu o bocão e foi chorando para o quarto. Arthur também abriu um berreiro debaixo do chuveiro.
Como Rafael era sem vergonha, não deu cinco minutos ela já estava na porta do banheiro, olhando escondido.
Rodrigo – Você e seu irmão vão ficar de castigo pra sempre. Vocês dois já acordam pensando no que vão fazer pra me deixar de cabelo em pé.
Rodrigo deixou os dois no quarto e de maneira firme reforçou o castigo.
Rodrigo – Vocês dois não vão assistir televisão e nem ir na pracinha com o Chico, estão de castigo.
Arthur começou a mover a boca mas Rodrigo foi mais rápido.
Rodrigo – Se você mostrar a língua eu juro que vou passar pimenta nela.
O garoto colocou as duas mãos na boca e ficou fazendo cara feia.
Rodrigo – E hoje vocês dois não vão mais sair desse quarto.
Antônio – Você não foi muito duro com eles?
Rodrigo – Não Antônio, eles estão precisando de limites.
Maria – Ah esses dois viu, não sei a quem puxaram.
Rafael e Arthur ficaram entediados, sem poder sair do quarto mas logo o mais velho teve uma de suas ideias.
Cochichando no ouvido do irmão, os dois começaram a sorrir, tramando mais uma das suas.
Arthur – Mas o papai vai bater na gente.
Rafael – A gente foge.
Arthur saiu escondido do quarto e segundos depois voltou todo risonho. Abrindo a camisa ele tirou um celular e entregou para Rafael, que imediatamente começou a apetar a tela.
Carlos – Alo, Rodrigo, filho é você???
Rafael – Vô, sou eu, o Rafael Satarem.
Rafael – O vô, a gente está de castigo.
Carlos – Rafael? Ué, cadê seu pai?
Rafael – Vo, o papai bateu na gente e trancou a gente no quarto.
Carlos – Fale devagar, o que que aconteceu??
Rafael – Vô, o papai colocou a gente de castigo e não vai mais deixar a gente brincar.
Arthur – Vô, você tem que salvar a gente, ele não vai dar mais comida pra gente.
Arthur – Deixa eu falar.
Os dois começaram a brigar, um tentando pegar o celular da mão do outro.
Rafael – Eu falo, você ainda é criança.
Rafael – Alo, o que está acontecendo??
Arthur – Vô, a gente vai morrer de fomeeeeeeeee.
Brigando pelo aparelho, os dois derrubaram no chão e o celular se abriu, deixando os garotos morrendo de medo.
Arthur – E agora?
Rafael – Agora eu acho que a gente esta ferrado.
Carlos – Alo???
Carlos tentou ligar de volta mas só dava caixa postal.
Antônio estava no quarto e foi surpreendido por uma encoxada de Rodrigo, que beijou sua nuca.
Antônio – Você está louco?
Rodrigo – Louco de saudade.
Rodrigo – Relaxe, a mãe está tomando banho e os meninos estão de castigo até 2050.
Antônio deu um beijo em Rodrigo, sentindo sua boca ser invadida pela língua do irmão.
Antônio – Também estou morrendo de saudade de ter você.
Os dois se abraçaram e ficaram em pé namorando, trocando beijos. Eles ficaram agarrados, rindo um para o outro mas pararam quando escutaram o chuveiro ser desligado.
Rodrigo – Amanha você vai ter uma surpresa.
Antônio – Não gosto de surpresas.
Rodrigo – Mas dessa vocês vai gostar.
Rodrigo foi para a cozinha enquanto Antônio ficou com a mãe no quintal regando o jardim.
Já era fim de tarde quando receberam uma visita inesperada. Rodrigo abriu a porta e ficou surpreso ao ver o pai.
Carlos – Oi filho.
Rodrigo fechou a cara e ser armou até os dentes, sendo hostil com o pai.
Rodrigo – O que você esta fazendo aqui?
Carlos – Oi Rodrigo, vim ver os meninos, eles...
Rodrigo – Eu já falei que meus filhos não vão mais pra sua casa.
Rafael e Arthur apareceram na sala e correram até o avô.
Rafael – Vô!!!!!
Arthur – A gente estava com saudade.
Rodrigo – Vocês dois voltem para o quarto, estão de castigo esqueceram???
Maria e Antônio apareceram na sala e diferente de Rodrigo trataram Carlos com cordialidade.
Carlos – Eu só vim porque eles me ligaram.
Rodrigo passou a mão no bolso e não sentiu o celular e olhou feito uma fera para os filhos, que fizeram uma cara de desentendidos.
Carlos – E eu também estava com saudade deles, faz tempo que não nos vemos.
Maria – Fique à vontade Carlos.
Antônio – O senhor é bem vindo.
Rodrigo ia protestar mas Antônio lhe encarou e ele desistiu, saindo da sala.
Rodrigo – Eu não quero esse cara aqui.
Antônio – Ei, se desarme um pouco. Não estou dizendo para você ir lá e encher ele de beijos, mas tente não guardar tanto rancor.
Rodrigo – Você fala isso porque não sabe o quanto eu sofri por conta dele.
Rodrigo – Você perdoaria o nosso pai de sangue, mesmo ele tento feito tudo o que fez?
Antônio – Por mais que seu pai tenha errado, não existem comparação entre ele e aquele monstro que destruiu nossa família.
Rodrigo se arrependeu do comentário e preferiu ficar em silencio, pois tudo que não queria era brigar com Antônio.
Carlos colocou os netos no colo e aproveitou para pôr o papo em dia. Os garotos ficaram falando sem parar.
Carlos – E porque vocês dois estão de castigo?
Rafael – A gente não fez nada vô.
Carlos – Sei, vocês dois são sempre inocentes né.
Carlos conversou um pouco com Antônio e com Maria e voltou a dar atenção aos netos.
Rodrigo atendeu aos pedidos de Antônio mas um tempo depois apareceu na sala.
Rodrigo – Está na hora de vocês irem comer.
Rafael – Papai, mas a gente ainda está conversando.
Rodrigo fez uma cara feia e Carlos reforçou a ordem do filho.
Carlos – Obedeçam seu pai. Agora o vô precisa ir embora.
Carlos se despediu dos netos que foram até a porta com ele.
Carlos – Tchau Rodrigo.
Rodrigo nem respondeu, mantendo-se frio. Carlos caminhou até seu carro e Rodrigo puxava os filhos para dentro.
Pisando em falso, Carlos se desequilibrou e caiu com o rosto no chão, batendo na guia da calçada, tentando se apoiar na porta do carro.
Rodrigo ainda estava na porta da casa e ao ver a cena correu até ele, se ajoelhando diante do pai, que estava com a testa sangrando.
Rodrigo – Pai, você está bem?? Se machucou??
Carlos – Eu...
Carlos estava um pouco nervoso por conta da queda mas ao ver o filho ali todo preocupado, lhe chamando de pai, não conseguiu sentir mais nada, além de uma grande felicidade.
Rodrigo – Você está sangrando, você se machucou?
Rodrigo ajudou o pai a se levantar e o apoiou em seu ombro, o levando de volta pra casa.
Maria – O que aconteceu?
Rafael – O vô caiu.
Rodrigo – Sente aqui pai.
Rodrigo correu até a cozinha e pegou gelo para colocar no ferimento e também trouxe uma toalha para ele se limpar.
Antônio tentou ajudar mas Rodrigo tomou a frente e passou a toalha na testa do pai, mostrando-se todo preocupado.
Maria – Essa calçada toda esburacada, é um perigo.
Carlos – Não foi nada, foram só algumas escoriações.
Rodrigo passou a toalha na testa do pai e ao encara-lo ficou sem graça, voltando a se afastar.
Carlos – Já estou bem, foi só um susto.
Antônio – Tem certeza seu Carlos?
Carlos – Sim, já estou bem.
Carlos se levantou e foi até Rodrigo, dando lhe um abraço e beijando sua cabeça.
Rodrigo – Obrigado filho.
Rodrigo não retribuiu mas também não se esquivou. No fundo ele ficou espantado ao ver o pai em uma situação de perigo e perceber que ainda nutria muito afeto por ele.
Antônio – Eu estou muito orgulho de ti.
Rodrigo fez-se de desentendido, mas para Antônio esse comportamento não desabonava em nada o que ele havia presenciado na sala.
Rodrigo – Você passou a senha do meu celular para os meninos?
Antônio – Rodrigo, eu nem sei a senha do seu celular.
Rodrigo – Então como os garotos sabem?
Antônio – São seus filhos né, eu não me espantaria se eles conseguisse invadir os computadores da NASA.
Rodrigo – Tripas.
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Stela – Vai sair filha?
Alice – Sim, vou me encontrar com alguns empresários.
Stela – Mas num sábado a noite?
Alice – Não é exatamente um encontro de trabalho, é apenas um jantar que poderá gerar ótimos frutos para a empresa.
Stela – Entendi. Acho que essa presidência está lhe fazendo bem, nunca lhe vi assim tão vaidosa.
Alice – É um sacrifício que estou fazendo para nossa família.
Stela – Eu sei, se pelo menos o Rodrigo mudasse de ideia, ele poderia assumir a presidência e tiraria esse peso da suas costas.
Alice se correu de ódio por dentro, mas por fora deu um sorriso para a mãe.
Maria seguiu com sua rotina e o trabalho que tinha para cuidar dos filhos, dos netos e da casa a ajudou a esquecer um pouco os problemas.
Rodrigo e Antônio estavam vivendo nas nuvens, curtindo o amor deles escondido de todos. Precisando desabafar, Rodrigo foi procurar ajuda no pior logo possível.
Alice retornava do almoço e como sempre ignorando todos a sua volta, andava como se não existisse mais ninguém naquele escritório além dela.
Ao entrar em sua sala, ficou paralisada, ao ver que alguém estava sentado na sua preciosa cadeira.
Alice – Quem está ai?
A cadeira virou-se e Rodrigo olhou sério para ela.
Alice – Rodrigo? O que você está fazendo na minha sala?
Alice – Digo.....O que está fazendo aqui? Aconteceu alguma coisa?
Alice – Com a consciência lotada de culpa, Alice já começou a esperar pelo pior, tratando-se de defender-se, mas o que lhe incomodava demais era o fato do irmão estar sentado na cadeira da presidência.
Rodrigo levantou-se e abriu um sorriso enorme.
Rodrigo – Já vi que esse cargo esta lhe deixando tensa demais. Pelo visto ta cheio de problemas pra resolver né?
Rodrigo a abraçou, lhe dando um beijo. Alice tentou disfarçar, dando um sorriso amarelo.
Rodrigo – Como vai maninha? Queria ter vindo aqui a mais tempo, ver como você anda se saindo, mas ando numa correria.
Rodrigo mal saiu da cadeira e Alice já correu para seu “trono”.
Alice – Esta tudo bem sim, acho que estou tirando de letra.
Rodrigo – Que bom. EU falei que não queria voltar a trabalhar aqui, mas se você precisar de algo pode me ligar. Fico com receio dessa galera abusar da sua ingenuidade.
Alice – Obrigada meu irmão querido, sei que posso contar com você.
Alice não estava com a menor paciência com Rodrigo, mas teve que manter seu teatro.
Rodrigo – Mas eu vim aqui por outra coisa. Preciso de um conselho, de irmã, de psicóloga.
Alice – Claro meu querido.
Rodrigo – Sem saber da burrada que estava prestes a fazer, Rodrigo soltou o verbo.
Rodrigo – Mana, eu e o Antônio estamos juntos de novo.
Alice arregalou os olhos, mostrando-se surpresa.
Alice – O que?
Rodrigo – Isso mesmo que você escutou.
Rodrigo – Eu sei que pode ser errado, que as pessoas irão nos julgar mal, mas é mais forte que nós.
Rodrigo – Tanto eu quanto ele tentamos abafar esse sentimento, mas não da.
Alice foi até o irmão e o abraçou.
Alice – Meu querido você fez bem em vir desabafar comigo. Eu entendo perfeitamente tudo o que você esta passando.
Alice – Pode ter certeza que eu vou estar ao lado de vocês para o que precisar.
Rodrigo – Sério?
Alice – Claro que sim, você é meu irmão querido. Só quero sua felicidade.
Rodrigo – Nossa Alice, confesso que achei que você também me julgaria. Você não tem ideia do quanto estou aliviado.
Alice – Vocês dois vão assumir isso publicamente?
Rodrigo – Por enquanto não, sei la. O Sidney esta pedindo novamente a guarda dos meninos, tenho medo que isso possa me prejudicar.
Alice – Claro, você tem razão.
Rodrigo – Bom, tenho que ir. Já esta quase na hora de ir para o restaurante.
Antes de sair Alice o abraçou, dando um beijo em sua face.
Alice – Pode contar sempre comigo viu.
Rodrigo – Obrigado.
Rodrigo fechou a porta e no mesmo instante Alice começou a gargalhar.
Alice – Como pode??? Mas é uma topeira mesmo esse bastardinho.
Alice – Olha em quem ele foi confiar. Mas é muito otário esse viado.
Alice – Ai ai, Imagina se o Sidney fica sabendo desse segredinho.
Alice voltou a gargalhar, sentindo até falta de ar.
Rodrigo chegava no estágio no final da tarde, sempre sendo paparicado por Fábio. Totalmente apaixonado por Antônio ele nem percebia o bonde que o amigo arrastava por ele.
Fabio – Que sorriso é esse?
Rodrigo – Nada demais, só estou feliz.
Fabio – Feliz estou por você estar trabalhando aqui conosco.
Rodrigo estava no vestiário e tirou a roupa sem cerimônia alguma, ficando só com uma cueca boxer preta, exibindo seu corpo malhado, coberto por pelos.
Fabio o comia com os olhos, tentando disfarçar seu desejo.
Fabio – Você está com um corpo legal, está malhando muito?
Rodrigo – Só quando dá tempo. Meus filhos me dão trabalho demais.
Rodrigo vestiu a calça, ajustando o pau na cueca, colocando a camisa em seguida.
Rodrigo – Bom, vamos trabalhar né.
Naquela noite Rodrigo e Antônio tinham combinado de ficarem juntos.
Maria – Vai sair?
Antônio – Sim mãe, eu...
Maria – Filho, não precisa me dar satisfações, você já é adulto.
Antônio deu um sorriso sem graça, no fundo ele estava mentindo para a mãe, e detestava isso.
Maria – Você esta namorando?
Antônio – Mãe!!!
Antônio ficou todo vermelho, tratando de mudar de assunto.
Antônio – Se você quiser eu fico, ajudando a tomar conta dos anjinhos.
Maria – Pode ir filho, eu sei cuidar bem daqueles dois.
Antônio deu um beijo na mãe e foi para a rua. Maria ficou um pouco aliviada, pois achou que ele estava indo encontrar qualquer outra pessoa, menos Rodrigo.
Ao contrário de Antônio, quem estava curtindo uma dor de corno era Bruno.
Cris – Até quando vai ficar desse jeito por causa daquela bandida.
Romeu – Deixa seu irmão em paz Cris.
Bruno – Cris, e se nos enganamos? E se a Simone estivesse falando a verdade? De que é inocente de tudo que o Rodrigo acusou ela?
Cris – Meu irmão, eu sei que você queria que fosse mentira, mas não é.
Bruno saiu da sala e foi curtir usa fossa no quarto.
Cris – Coitado do meu irmão, acho que ele estava apaixonado mesmo.
Romeu.
Cris – Mas quando ela for presa quem sabe ele esquece ela de vez.
Romeu – Mas isso só vai acontecer se as investigações provarem que ela matou a Elisa e o Gustavo.
Romeu – Você já parou pra pensar se ela for realmente inocente?
Cris – Até você Romeu?
Cris – Se ela for inocente, então significa que o verdadeiro culpado está por ai, livre leve e solto.
Cris – Será???
Antônio foi até o restaurante e foi recebido por Fabio.
Fabio – Você é o irmão do Drigo né?
Antônio – Sou irmão do Rodrigo.
Ao vê-lo, Rodrigo foi até o salão, o chamando pra ir até a cozinha. Fabio foi atrás, fazendo questão de marcar território.
Rodrigo – Já estou terminando aqui e já vamos pra casa.
Antônio – Tranquilo, eu espero.
Antônio ficou num canto e observando o jeito de Fabio, não teve dúvidas que o rapaz estava dando em cima de Rodrigo.
Rodrigo se despediu de todos e foi para o carro com o irmão, podendo finalmente beija-lo.
Rodrigo – Não acredito que vamos ter algumas horas só nossa. Fiquei o dia todo esperando por esse momento.
Rodrigo – Ei, que bico é esse?
Antônio – Bico nenhum. Esse Fabio é meio arreganhado né. Ele trata todo os funcionário assim?
Rodrigo – Ahhhh esta com ciúmes?
Antônio – EU com ciúmes? Você se acha mesmo hein!!! Confio no meu taco.
Rodrigo grudou no pau de Antônio sobre a calça, dando uma segurada forte.
Rodrigo – Confia mesmo? Não estou sentindo firmeza não?
Rodrigo se divertia ao ver o irmão mordido de ciúmes.
Os dois saíram com o carro e foram para um motel.
Antônio – Nossa, pra que esse luxo todo?
Rodrigo – Relaxa, nós merecemos.
Rodrigo o puxo para seu peito, dando lhe um beijão.
Rodrigo – Não fica com ciúmes não, sou só seu.
Os dois tiraram a camisa e começaram a se beijar, se lamber, tocar.
Rodrigo mordia o queixo de Antônio, lambendo seu pescoço, enquanto Antônio apertava os mamilos do namorado, fazendo Rodrigo urrar de prazer.
Rodrigo foi descendo suas mãos fortes pelas costas de Antônio, até chegar na bunda dele, dando uma apertada bem gostosa.
Com o olhar safado, Rodrigo ficou sorrindo maliciosamente para Antônio, sem soltar as mãos.
Antônio – Está rindo do que bobão? Eu falei que confio no meu taco e vou lhe provar isso.
Num gesto rápido, Antônio virou o irmão de costas e o empurrou na cama. Rodrigo ficou assustado mas logo abriu um sorriso.
Antônio foi pra cima dele, o beijando, mordendo seu corpo todo. EM seguida colocou os braços de Rodrigo para cima, imobilizando com suas mãos.
Rodrigo – Eu achei que eu que ia...
Antônio – Achou errado.
Antônio virou Rodrigo de bruços, tirando suas calças.
Rodrigo ficou sendo encoxado por Antônio, sentindo a pica melada dele molhar os pelos de sua bunda, enquanto seu ombro era mordido.
Sentindo um tesão louco, Rodrigo começou a gemer, principalmente quando sentiu os beijos descerem por suas costas até chegar em sua bunda.
Rodrigo – Ahhhhhhhhh!!!!
Rodrigo tentou se mexer mas seu corpo amoleceu quando sentiu a língua quente de Antônio tocar seu cu, sugando suas pregas.
Rodrigo – AI amor.
Antônio passava a língua em tudo que via pela frente, puxando os pelos daquela bunda com os lábios.
Rodrigo se contorcia, sem forças para reagir. Antônio segurava com vontade aquelas nadegas, abrindo bem, vendo o cu do irmão se abrir todo esperando novamente sua língua molhada.
Não aquentando mais de tesão, Antônio puxou o quadril de Rodrigo, deixando bem empinado e posicionou a cabeça de sua rola, que já estava melada, com um cheiro de rola.
Antônio tentou entrar mas Rodrigo travou, sentindo dor, gemendo muito.
Rodrigo – AI caralho, ta machucando.
Antônio – Relaxa.
Rodrigo – Não vai.
Rodrigo começou a se mexer, dificultando ainda mais a penetração.
Rodrigo – Porra Antônio, não vai dar.
Rodrigo já demonstrava nervosismos e Antônio também.
Antônio – Para de falar e empina esse rabo caralho.
Rodrigo ia protestar mas Antônio puxou seu quadril, dando um tapão com toda força em sua bunda.
Rodrigo soltou um gemido abafado e no mesmo instante a rola toda entrou em seu cu, só parando quando as bolas bateram em seu rabo.
Rodrigo – Aiiiiiii.
Rodrigo não sentiu dor alguma, pelo contrário, sentiu um prazer enorme, ficando com o pau duro feito pedra.
Rodrigo começou a se mexer e achando que o namorado queria parar, Antônio deu outro tapa na bunda dele, agora afastando suas pernas.
Antônio puxou Rodrigo pelo cabelo, beijando seu pescoço, enquanto que com a outra mão dava outra tapa no rabo dele.
Rodrigo se contorceu, rebolando no pau dele.
Antônio – Toma seu safado.
Rodrigo – Mete.
Antônio empurrava o próprio corpo em direção a bunda de Rodrigo e com as duas mão ia dando palmadas naquele rabão, sentindo as fisgadas do cu dele triturar seu pau.
Os dois gemiam sem parar, suados, cheirando a sexo.
Antônio uniu suas mãos com a de Rodrigo e montando em cima dele colou seu corpos, metendo sem parar.
Sem conseguir conter seu prazer, Antônio explodiu dentro de Rodrigo, gemendo sem parar. Rodrigo gozou logo em seguida, apertando ainda mais a rola de Antônio.
Antônio caiu por cima de Rodrigo, ofegante, suado, com sua rola engatada no cu dele. Rodrigo também estava em êxtase, ele achou que seria o ativo da noite mas adorou ser surpreendido pelo irmão.
Com a respiração voltando ao normal, Antônio tirou o pau do cu de Rodrigo, que soltou um pouco da porra branca despejada lá dentro.
Antônio relaxou na cama e Rodrigo o encarou, sorrindo para ele.
Rodrigo – Ei, eu confio em seu taco sim viu.
Antônio – Eu te amo.
Rodrigo – Também te amo.
Rodrigo – Adoro esse seu jeito.
Antônio ficou sem graça e Rodrigo voltou a beija-lo.
Rodrigo – E também adoro esse seu outro jeito tímido.
Antônio encostou na guarda da cama e puxou Rodrigo para seu peito, fazendo carinho em suas costas e seu corpo todo.
Rodrigo – Podia ser sempre assim né.
Antônio – AS vezes me sinto culpado. Hoje mesmo na hora de sair, quando tive que encarar a mãe.
Antônio – Não gosto de mentir, ainda mais para as pessoas que eu amo.
Rodrigo olhou para ele, alisando seu rosto.
Rodrigo – Eu entendo você. Só não sinta culpa pelo que estamos sentindo um pelo outro.
O que Antônio não esperava era que mentira tinha perna curta, no caso curtíssima.
Maria já tinha colocado os netos para dormir quando o telefone começou a tocar.
Maria – Alo, oi Fabio. O Rodrigo ainda não chegou.
Fabio – Ainda não? Então, é que ele esqueceu o celular aqui no restaurante.
Fabio – Ele pode ficar preocupado achando que ele perdeu em outro lugar.
Maria – Obrigado por avisar.
Fabio – EU até poderia ligar para o Antônio, eles foram embora juntos, mas eu não tenho o número dele.
Maria – Os dois foram embora juntos? Faz tempo?
Fabio – Ele passou aqui e ficou esperando, já faz um tempinho. O Rodrigo saiu mais cedo hoje.
Fabio – Bom, vou deixar o celular dele guardado aqui no escritório. Boa noite.
Maria desligou o telefone e embora quisesse pensar no contrário, estava difícil tapar a verdade escancarada em sua cara.
Não era só Rodrigo e Antônio que iam ter uma noite animada. Marcio estava em uma balada e depois de curtir muito a noite sentou-se no bar, pedindo uma bebida.
Estava dando uma golada em seu whisky quando de repente algo chamou sua atenção.
Levantando-se do balcão, Marcio deu alguns passos firmando os olhos, não tendo nenhuma dúvida.
Márcio – Meu Deus, mas é ela. É logico que é ela!!!!
Rodrigo permanecia deitado sobre o peito do irmão, recebendo cafuné no cabelo.
Antônio – Eu gosto de você assim com cabelo grande, mas tenho que confessar. Sinto falta da sua barba.
Rodrigo levantou-se, dando um beijo nele.
Rodrigo – Eu deixo ela crescer pra você. Você sente tesao né? Ela arranhando você todo.
Antônio – Ta, sinto sim.
Rodrigo dava risada mas ao olhar para um dos espelhos ficou sério ao se dar conta do estado de miséria que estava sua bunda.
Rodrigo – O que você fez? Minha bunda ta toda vermelha.
Antônio – Desculpa amor, eu me empolguei.
Antônio sorria e Rodrigo ficou todo sério e só então sentiu a ardência dos tapas que havia levado.
Rodrigo – EU devia denunciar você sabia?
Antônio – Perdoa eu amor.
Antônio o puxava para beija-lo.
Antônio – Faz isso não, vai querer ver seu marido preso?
Rodrigo – Marido?
Antônio sentou-se de frente a ele olhando sério em seu rosto.
Antônio – Rodrigo, eu não quero ficar me encontrando com você assim, escondido, com medo de ser descoberto.
Rodrigo – O que você esta querendo dizer?
Antônio – Eu te amo demais.
Antônio – Eu já queria lhe falar sobre isso.
Antônio – Vamos assumir nosso amor, abrir o jogo pra todo mundo, enfrentar tudo e todos.
Antônio – Você topa?
Continua....