MEU FILHO E SEU AMIGO – PARTE 2
A música “Falling Slowly”, de Glen Hansard e Markéta Irglová, tocava baixinho. Eu só percebera que havia alguma música tocando quando vi os dois, Eduardo e Marcelo, dançando lentamente, abraçados. Edu estava com a cabeça recostada no ombro de Marcelo e com os braços em torno do pescoço dele. Marcelo abraçava o meu filho, dando beijos no topo de sua cabeça. Ambos de olhos fechados se mexiam no ritmo da música, em perfeita sintonia. Edu levantou a cabeça e olhou nos olhos de Marcelo. Os lábios dos dois se encostaram num beijo apaixonado que exalava amor e preenchia o cômodo com a mais completa felicidade. Me enchi de ternura por presenciar aquele momento tão bonito.
Retornei para a porta de entrada. Respirei fundo. Esperei dois minutos e abri a porta novamente, dessa vez fazendo barulho.
— Marina? Edu? Tem alguém em casa? — chamei alto, tentando disfarçar na minha voz firme que eu sabia e presenciara algo importante, tentando fingir pra mim mesmo que nada daquilo havia mexido comigo.
— Oi pai, estou aqui — e logo o Edu apareceu no corredor, com o Marcelo atrás dele, que deu um sorriso desconfiado. — A vovó precisou da mamãe na loja hoje. Aconteceu alguma coisa?
— Estou com dor de cabeça — respondi, beijando sua testa —, vou tomar um banho, um remédio forte e vou dormir. Não se preocupem comigo. Estão estudando, não estão?
— Estamos sim, melhoras pai — me abraçou e voltou ao quarto, trancando a porta ao entrar.
— Bom estudo — disse eu, seguindo para o meu quarto.
A água caía no meu corpo e tudo o que eu imaginava era o que meu filho e o seu namorado estariam fazendo naquele momento no quarto ao lado. Estariam eles se amando em silêncio? Como os seus corpos jovens e vigorosos se comportavam naqueles momentos de total sensualidade? De que maneira eles se complementavam na cama? Seriam eles românticos? Selvagens? Desinibidos?
Olhei para a minha nudez e eu estava duro. Tentei afastar aquilo da minha mente e me joguei na cama, pelado e molhado. Me forcei a não me tocar, não seria certo fazer isso com os moleques que eu vira crescer em meu pensamento. Adormeci com dificuldade, depois de vários minutos surgindo milhares de imagens sexuais entre aqueles dois jovens na minha mente.
Acordei já no dia seguinte, um sábado, com a barriga roncando de fome. Marina ainda dormia ao meu lado. Não comentaria com ela sobre o que vi, mas resolvi que diria a Eduardo que percebi o relacionamento dele com Marcelo. Diria que o apoio completamente e que não precisava esconder nada de mim ou de sua mãe. Achei melhor não dizer dos meus planos a Marina, ela diria que eu não deveria fazê-lo, que eu deveria esperar Edu nos contar, esperar o tempo dele. Mas eu não conseguiria. Queria que o meu filho fosse completamente feliz. Sabia que precisava fazer aquilo.
Esperei Marina sair para a loja da mãe e chamei Eduardo na sala de estar para conversar:
— Senta aí meu filho — indiquei a poltrona a minha frente assim que ele entrou no cômodo. — Papai quer falar com você.
Eduardo nada disse, mas o seu olhar me incentivava a continuar.
— Filho... eu... — minha voz estava trêmula, eu estava extremamente nervoso — eu tenho percebido que você e o Marcelo...
— Pai...
— ...que você e o Marcelo tem um relacionamento que vai além da amizade...
— Pai... — seu olhar era puro desespero.
— Não, Edu, está tudo bem. Eu quero que você saiba que sua mãe e eu temos percebido isso a algum tempo e não vemos nenhum problema nisso. Eu quero que você possa entrar e sair com o Marcelo dessa casa sem precisar esconder o amor de vocês, que eu possa apresentar o namorado do meu filho para os meus amigos...
— Pai! — Edu, que já tinha os olhos marejados e um sorriso enorme, pulou em cima de mim, me abraçando com força.
— Filho, eu te amo! Eu só quero que você seja feliz.
A emoção tomou conta da gente. Choramos juntos um pouco e sorrimos. Edu confirmou com todas as letras que namorava o Marcelo e disse que haviam se comprometido pouco depois de termos nos mudado. Me confidenciou que havia dado o seu primeiro beijo em Marcelo, antes da nossa mudança.
— E quando você percebeu, pai? — questionou ele.
— Sua mãe deve ter percebido antes de mim. Eu só fui perceber mesmo no dia que a gente foi a praia juntos, em que você ficou morrendo de ciúmes do Marcelo, quando ele ia ficar de sunga e quando ele foi buscar água de côco...
— Aff, nem lembra disso... — bufou ele.
— O que aconteceu naquele dia? Vocês se desentenderam?
— Foi, mas foi besteira minha. Eu fiquei com ciúme por que um carinha jogou charme pra ele e ele ficou de risinho.
— Como assim?
— O cara disse que ele era muito bonito e ele sorriu agradecendo. Mas jura que disse para o cara “O meu namorado é mais bonito” — Edu torceu o nariz e revirou os olhos. Continuamos conversando sobre o namoro deles, não perguntei nada muito íntimo, embora estivesse louco para saber o que se passava sexualmente entre eles.
Saímos para almoçar com Marina e Edu ligou para o Marcelo, convidando-o para ir conosco. Conversamos os quatro e fiquei feliz por não haver mais segredos entre nós. Marina me repreendeu por eu ter pressionado o menino, como eu imaginava que ela faria, mas no fim foi melhor assim, até ela concordou.
***
— Que horas vocês vão sair? — perguntei ao Edu, quando ele passou pela sala.
— Lá pelas 13h — respondeu ele, mordendo uma maçã.
Havíamos alugado um chalé à beira de um lago, a uma hora de distância de onde morávamos, para aproveitar um feridão e os meninos estavam indo antes de nós. Iriam já na tarde da quinta feira e Marina e eu só iríamos na manhã da sexta. Minha mulher tivera de levar a mãe para fazer alguns exames e passaria o dia inteiro ocupada, por isso só poderíamos viajar no dia seguinte.
Eu já tinha planejado tudo. Saíria de casa uma meia hora depois dos meninos e seguiria sozinho para o chalé, sem que ninguém soubesse. Sabia que os dois aproveitariam o tempo a sós para se entregarem ao prazer carnal. Ainda não havia tirado aquela curiosidade da minha mente e me enchia de tesão só de imaginar vendo-os transar. Às vezes desistia do plano e me martirizava pelo que planejava fazer. Mas então, eu via os dois se tocarem, se beijarem, sorrirem um para o outro e tudo voltava a minha mente. Já tinha compreendido que a única forma de tirar aquilo da cabeça era vendo com meus próprios olhos.
Cheguei ao condomínio onde ficava o chalé por volta das 14h30. Deixei o carro no estacionamento e fui devagarzinho para o chalé 17, onde estavam os rapazes. Haviam árvores baixas e uma cerca de sebes em volta do chalé, mas o fundo era aberto para o lago. Dei a volta com cuidado, andando agachado, para não me denunciar e por tudo a perder. Estava tudo silencioso. Olhei por uma janela e vi a sala vazia. A janela seguinte era de um quarto grande, que tamém estava vazio. De certo haviam deixado aquele quarto para mim e Marina. Meu coração batia acelerado.
A próxima janela estava quase completamente coberta por uma cortina branca. Olhei para dentro e lá estavam os dois, de pé, um de frente para o outro, ambos apenas de cueca e se beijavam apaixonadamente. Seus corpos se contrastavam: enquanto Marcelo era peludo, largo e musculoso, o Eduardo era lisinho e esbelto. Mas apesar do contraste de formas, seus corpos se encaixavam perfeitamente. As mãos de Edu acariciavam os braços fortes do namorado, enquanto as de Marcelo alisavam a bunda carnuda do meu filho.
Marcelo passou a morder o pescoço do Edu, ao mesmo tempo em que enfiava a mão por dentro da cueca dele a fim de alcançar o seu cuzinho, enquanto o namorado massageava o seu pau por cima da cueca branca. Dava pra perceber a dureza de Marcelo num volume enorme e ele revirava os olhos enquanto o meu moleque beijava-lhe os mamilos, com tamanha sensualidade que tive que fechar os olhos por alguns instantes.
Quando os abri encontrei o meu filho engolindo o pau do namorado. Marcelo estava sentado na cama e Edu, de quatro, chupava-o com sofreguidão. Tirava aquele pau reto e cabeçudo da boca e passava a língua por toda a extensão, de baixo para cima, voltando a abocanhá-lo assim que voltava à glande. Marcelo mantinha uma das mãos acariciando o cabelo de Eduardo, incentivando-o a continuar. Ele gemia baixinho, talvez acostumado com as transas às escondidas. Edu o olhava nos olhos, provocante, o que sempre fazia Marcelo gemer com mais força e jogar a cabeça para trás, expondo o seu pomo-de-adão proeminente.
Foi então que de repente, sem que eu estivesse esperando, o Marcelo deu um tapa audível na bunda do meu menino. Foi talvez a coisa mais excitante que tinha visto até ali, pois Eduardo abriu um sorriso imenso ainda com o pau na boca. Mais um tapa e outro em seguida e Edu se contorceu, soltando um gemido agudo. Com destreza, Marcelo o pegou num movimento rápido e o virou, deixando o meu filho livre pra chupá-lo novamente, mas com a bunda do Edu na cara dele. Passou a língua pela primeira vez no botãozinho do Eduardo e o meu garoto cravou as suas unhas na coxa do namorado, puxando-lhe alguns pêlos. Marcelo se revezava passando a língua no cu do Edu e lambeu o pau dele. Nesse sentido o meu filho era muito parecido comigo, seu pau não era tão grande, mas era grosso e um pouco curvado, com a glande mais fina que a base.
Eduardo se levantou, depois de alguns minutos naquela posição, e foi até sua mochila. Sua bunda balançava sensualmente e Marcelo acompanhou com o olhar, revelando um desejo extremo. Edu se virou, rasgando a embalagem da camisinha com os dentes e carregando um tubinho de lubrificante. Caminhou lentamente até o namorado, colocou a camisinha no pau do grandão e melecou com lubrificante. Estendeu a mão para Marcelo que segurou-a e se levantou, seguindo meu filho que o guiava.
Edu apoiou uma perna no assento de uma poltrona e segurou no encosto dela, de costas para o namorado, empinando sua bunda. Olhou pra trás, mordendo o lábio inferior e disse:
— Vem, Celo!
Marcelo beijou suas costas, seu ombro, seu pescoço e começou a mordiscar sua orelha, relaxando o meu moleque, enquanto pincelava o pau no cuzinho dele. O rapaz era esperto. Ambos pareciam se conhecer muito bem um ao outro. Marcelo enfiou seu pau de uma vez, ao mesmo tempo que tomou a boca de Edu com um beijo. Ficou parado por um instante, com as mãos na cintura do meu filho. A cena era extremamente excitante e eu estava duríssimo. Abri o zíper da minha bermuda e liberei o meu pau, mas não me toquei ainda.
O meu filho começou a mexer a bunda, rebolando em movimentos ritmados. Como ele parecia ser bom naquilo! Certamente já estava bem acostumado com o pau do Marcelo. O grandão então começou a movimentar o seu quadril, cravando o seu cacete no cu do outro com cada vez mais fúria. O gemido de Eduardo era enlouquecedor, por isso o Marcelo metia tão vorazmente. Já não me espantei quando mais tapas na bunda vieram, o momento era extremamente propício a isso e o Edu parecia adorar.
— Que tesão Edu, teu cu é gostoso demais. Quero você pra sempre — disse baixinho o Marcelo.
— Esse cuzinho é só teu, Celo — respondeu Edu se contorcendo de prazer.
Marcelo retirou seu cacete subitamente e Eduardo se virou de supetão. Me abaixei pensando que eles podiam ter me visto. Esperei alguns minutos e nada aconteceu, só ouvi mais gemidos. Voltei à janela com cuidado e uma cena das mais excitantes. Marcelo segurava Eduardo nos braços e este quicava com destreza em seu pau. Fui à loucura. A sintonia entre os dois era plena. Marcelo apoiou Edu com as costas na cama e o meu moleque abriu ainda mais as pernas, deixando o parceiro meter com força. Os dois se beijavam o tempo inteiro e Eduardo arranhava as costas do Celo sempre que este metia muito fundo.
— Ai, Celo, que delícia!
— Te amo, Du. — Marcelo o disse dando uma estocada muito forte, que fez Eduardo gritar.
— Te amo muito, Celo — os dois se beijaram romântica e eroticamente.
— Deita de ladinho, vai, quero te comer devagarinho.
Eduardo deitou do jeito que o namorado pedira e Marcelo deitou atrás dele, não perdendo tem em enfiar seu pau no cuzinho que tanto gostava de comer. Os dois estavam de costas pra mim e tudo o que eu via era o movimento ritimado dos dois, que naquele momento estavam abraçados e entrelaçados. Marcelo, mais alto, aproveitava para chupar e mordiscar os mamilos rosados do meu menino. O movimento lento e ritmado das estocadas de Marcelo foram ficando mais intensos, os beijos entre os dois foram ficando mais urgentes, os corpos, como se fosse possível, ficaram mais colados um no outro até que, sem surpresas, o Marcelo anunciou:
— Tô gozando, amor! — e gemeu guturalmente, quase um urro. Apertou Eduardo com tanta força que pensei que pudesse quebrar o meu filho. Tirou o pau com cuidado do cu do Edu e virou o namorado de frente para ele. Abocanhou o pau de Eduardo e em poucos segundou ouvimos ele falar que seu gozo estava vindo. Marcelo retirou o pau do Edu da boca um fração de segundo antes dele explodir num orgasmo farto e longo, que dujou toda a sua barba. Eduardo limpou o rosto do seu amados, os dois rindo um para o outro. Beijaram-se novamente e Eduardo, mais uma vez guiando, puxou Marcelo para o banheiro.
Foi então a minha vez de chegar ao ápice. Toquei no meu pau e em menos de um minuto, sem precisar de muito estímulo, gozei fartamente, esquecendo do pecado que acabara de cometer, espionando o meu filho e seu namorado se amarem. Nada passou pela minha cabeça naquele momento, apenas a maravilhosa sensação de chegar ao melhor dos orgasmos.
***********************
Pessoal, obrigado pelos comentários na primeira parte, fiquei muito feliz e isso me incentivou a escrever mais. Estou animado para desenvolver as ideias que tenho. Espero que vocês tenham gostado desse. Um beijo a todos.
P.S.1: Se não conhecem a música "Falling Slowly" citada no texto, recomendo muito, é uma música linda de um filme lindo. Abraço.
P.S.2: Críticas são bem vindas, pois quero melhorar. Este é meio que o meu estilo de escrever, não consigo muito encher linguiça e fazer super descrições de lugares e sentimentos que duram muitos parágrafos, mas espero melhorar nesse sentido, pois a história fica mais rica. Mais um abraço.