Atheno, o Caio ainda ta de briga com o Bruno, eternamente. Beijos
Valtersó, moço na real, Matheus é um safado, tem que sofrer mesmo, e quanto ao Italo, bem ele ta se envolvendo seriamente com alguém que não deveria kkkkk esse segredo vai perdurar e voçes vao entender o porque depois. Esse capitulo tem muitos babados.
Martines, kkkkkkk Sim querido, segunda chance com o Caio é coisa rara, Bruno vai ter que se virar nos 30. O Lyan não vai saber do Matheus, por enquanto, abraços
Comentários respondidos vamos ao conto, mas antes gostaria de pedir desculpas pelo atraso enorme, não deu mesmo pra postar antes, porem to compensando e esse capitulo vai se tamanho família kkkk aproveitem a leitura
IMPROVAVEL capitulo 33
- Eu disse não Bruno, ta pensando o que, que é so chegar assim e me empresar na parede, me da um beijo e ta tudo certo, não querido, comigo as coisas não funcionam assim
- Eu sei, eu sei, so pensei que tu iria pelo menos me deixar explica
- Não me fala nada, para com isso, o que passou, passou
- Ta me dizendo que eu passei na tua vida
- Se você quer que eu diga sim, tudo bem, sim você passou , as tuas explicações não me interessam, não tenho a mínima vontade de saber, já to em outra então me deixa ir
- Tu vai, mas não depois disso – Ele vem e me beija novamente me empresando no carro, como no outro beijo não respondi, fiquei parado, demonstrando meu total desinteresse nele, depois do beijo ele me largou , depois disso entrei no carro e fui pra casa.
No outro dia, sábado, não tinha aula, Matheus veio fazer um trabalho comigo, sempre seminários affs, era umas 2 da tarde
- Bom dia – disse ele entrando na sala com um sorriso daqueles
- Bom dia neh, que felicidade toda é essa?
- Nada ueh
- Agora esse sorriso de orelha a orelha é nada
- É apenas um sorriso
- Ate ontem você estava meio tristinho por causa do Gustavo, e agora tu ta rindo assim por que, vai me conta –ele ficou calado hesitando – anda Matheus, me fala
- Ta bom, mas foi tu que me pediu
- Diz
- Eu to namorando com o André – fiquei estatua olhando pra ele, imaginando como o mundo pode estar de graça comigo e que agente escuta muitas coisas que já sabia que ia escutar – foi tu que me perguntou, e ai não vai me falar nada
- Bem, o que eu posso dizer, você é surpreendente Matheus, cheio das surpresas
- Mas pela tua cara que tu fez, não acho que tu tenha pensando apenas isso
- E não pensei, não espera que tu e o André ficasse serio tão rápido, quer dizer, se é que pode se chamar isso de serio, como foi isso?
- Ontem agente se encontrou rolou muitas coisas, e uma delas foi que ele me pediu em namoro
- Migo, te desejo toda a felicidade do mundo com ele – foi a única coisa que eu poderia dizer pra ele, Matheus estava todo sorridente e pulando que não tive coragem de puxar o tapete dele, ate porque eu não tenho nada haver com ele, mas confesso que essa noticia foi inesperada só que não– ta agora bora fazer o trabalho que já estamos atrasados - Passaram algumas horas, e o trabalho já estava na metade, então demos uma pausa
- Caio
- Oi
- Ficou chateado em saber do meu namoro
- Sinceramente não, já esperava, so não imaginei que seria tão rápido assim, porem tenho quase certeza de como vai terminar
- Ei, não agoura
- Não to agourando, to so falando a verdade. Mas me conta, como foi isso detalhadamente
- A gente saiu, ou melhor ficamos conversando no carro, dai ele ficou falando la umas mentiras, que eu sei que são mentiras, me fez promessas que eu sei que ele não vai cumprir, entre beijos e mais beijos, acho que estou aprendendo a parar de gosta dele
- Depois de saber que tu tem consciência que ele so fala mentiras e falsidades posso acreditar nisso – falo meio irônico
- To falando serio Caio – ele diz com sinceridade, serio- quando agente estava indo pro motel
Flash back do Matheus
Estávamos no carro dele, aos beijos, eu por cima dele, sentido cada os lábios quentes dele nos meus
- Eu te amo sabia – falo
- Eu também te amo – ele me responde com outro beijo, seguido de mordidas no pescoço
- É serio eu te amo André
- Também to falando serio, Matheus, eu sei que eu vacilo muito contigo, faço coisas que você não merece, mas mesmo assim eu te amo, do meu jeito mais eu te amo. – demos mais uns beijos, e fomos pra um motel, no caminho fiquei observando ele dirigir, como ele era lindo, pensei das palavras dizendo que me amam, são mentiras que eu quero acreditar, mas nem eu mesmo acredito mais, pelo menos não como antigamente, fechei os olhos, começou a tocar Mercy, Shawn Mendes, com os olhos fechados viajei na letra da musica,
You've got a hold of me
Don't even know your power
I stand a hundred feet
But I fall when I'm around you
Show me an open door
Then you go and slam it on me
I can't take anymore
I'm saying baby
Please have mercy on me
Take it easy on my heart
Even though you don't mean to hurt me
You keep tearing me apart
Would you please have mercy
Mercy on my heart
Would you please have mercy
Mercy on my heart
I'd drive through the night
Just to be near you baby
Basicamente descreve a minha relação com o André, antes e agora, e com certeza de como eu me sinto com ele, cada frase era uma verdade contada sobre mim. Essa musica é tao exata que quando chegou na parte “Show me an open door, then you go and slam it on me” imaginei as vezes que ele já fez isso. E agora aqui estou eu, dirigindo através da noite, so pra estar do lado desse filho da puta.
- Mercy on my heart Andre – falei baixo sem querer
- Disse alguma coisa amor
- Não, pensei alto.
Fim do flash back
- É, realmente, essa musica casou contigo, literalmente
- E não foi
- Quem casou e eu não fiquei sabendo – aparece o Ivan batendo na porta, agente tinha chamado ele pra passar o tempo, nada pra fazer sabe
- O Matheus, já ate arrumou um noivo novo
- Que, mas tu terminou com o Gustavo dois dias atrás, é rápido em piranha, conta tudo
- Foi assim – Matheus foi as novidades não tao novas, fala serio, sabia que ele ia volta pro André, questão de tempo, mas dois dias depois foi bem rápido, ate pra ele, a bagaça aconteceu quarta e hoje é sexta.
- Matheus pega pra mim o livro que ta dentro da minha bolsa – ele foi la e pegou, mas trouxe outra coisa junto, uma caixa preta
- Pega o livro, - me entregou o livro – Caio o que é isso ?
- Ta curioso?
- To neh, uma caixa dessa na tua bolsa,
- É toda de veludo, to vendo que é coisa cara – fala o Ivan
- Me da aqui que eu mostro pra vocês – falo, ele me entrega, abro a coisa cuidadosamente, e quando se abre ele ficam com os olhos arregalados.
- É de verdade? – pergunta o Ivan
- Com certeza
- Não acredito, não pode ser de verdade
- Claro que é, essa aqui queridos é um tiara
- Coroa, isso ai é uma coroa – diz o Ivan
- Tiara, coroa, tanto faz , é da minha mãe
- E aonde ela arrumou uma dessas – pergunta o Ivan
- Herança de família, a minha avo passou pra minha mãe, era pra ser da minha tia mas ela sendo ela, doidinha, disse que iria vender, dava uma boa grana, a tia Luiza também não quis, achou uma coisa de velho, então passou pra minha mãe
- Tua mãe deve ter adorado ganhar ela, eu ficaria se ganhasse
- Adorado é pouco, minha mãe tem verdadeiro fascínio por tudo que vem da Rússia, os palácios, a bale e é claro as joias, dai quando ela viu uma autentica tiara Kokoshnik feita por Peter Carl Fabergé no estilo de franja russa, popular na época, uma das ultimas peças feitas por ele, essa tiara tem 488 diamantes e 13 rubis acolchoados em 61 barras de platina de valor incalculável, ela quase enlouqueceu, praticamente acelerou o casamento em semanas só pra usar ela com o veu no casamento.
- Eu ficaria lindo usando isso – o Ivan falou, pegando da minha mão e colocando na cabeça dele – olha ai, diva por natureza, eu casava fácil com ela na cabeça
- Hahahaha, minha avo sempre desconfiou que ela tinha se casado mas pela tiara do que pelo meu pai, fazer o que neh
- Quem não casava neh Caio, convenhamos, e essa preciosidade estava fazendo o que na tua bolsa, tem medo de ser assaltado não
- Ela tava no cofre no banco, dai a minha mãe pediu pra mim passar no banco e pegar ela
- To me sentido um príncipe – fala o Matheus com a tiara na cabeça de frente no espelho todo se achando enquanto eu e o Ivan ficamos na cama rindo dele
- Ta mais pra uma princesa da Disney – diz o Ivan
- Ninguém ta te perguntando nada, mas eu adoraria ser a cinderela
- Matheus querido, dai ta um pouco difícil porque o sapatinho de cristal ta em falta aqui em casa – eu falo
- E a coisa so piora, porque era pra falta so o salto, porque o príncipe tu já tinha, mas quem manda ser Cinderela malvada, deixou o príncipe escapar com um cifre nas testa
- Boa Ivan, bate aqui- falo batendo minha mão na dele, rimos
- Mas não é, o Guga é um príncipe em todos os sentidos kkk – Ivan comenta
- Ei vocês dois parem de conspirar contra a vossa alteza real – Matt diz meio brabo – bom, não tenho o sapato nem o príncipe, mas a Cinderela malvada aqui já tem a coroa – ficamos nesses momentos de passivas deploráveis por um tempo, depois peguei a tiara e levei pro quarto da minha mãe, deixei em cima da cama dela. Voltei pro quarto, o os meninos estavam la na maior conversar
- Ei vocês dois, eu vou la em baixo fazer uns sandubas pra nois ta – eu digo, vou pra cozinha e faço uma coisa rápida, pão com hambúrguer de frango, presunto, queijo, e outras coisas la, peguei uma coca de 2 litros também, vou pro quarto, só estava o Ivan
- Cada o Matheus?
- Foi caçar um toalha, ele queria tomar um banho - fui caçar ele pela casa, achei
- Moço tem toalhas dentro do armário do meu banheiro – fomos pro quarto, comemos, ele foi tomar banho, demorou uma hora la dentro, dai eu e o Ivan que já tava afim de ir embora, mas ficou esperando pelo Matt – Matheus estamo sindo la pra baixo – gritei
- Ta ok – ele responde. 20 minutos mais tarde ele aparece descendo as escadas todo banhado com a bolsa nas costas, pronto pra ir embora. Nisso a minha mãe chega, nos encara e da um boa noite meio seco, mamãe sempre sem humor pra nada.
- Caio você passou no banco?
- Sim, passei, e deixei a tiara em cima da sua cama
- Ok – ela sobe
- Ei gente fica vai, vocês dois poderiam dormir aqui hoje – digo
- Posso não, compromisso marcado querido, não da pra deixar o boy na mão – o Ivan fala
- Boy novo neh, tudo bem, aceito ser trocado por uma rola rsrsrs
- E eu não posso porque minha mãe ta uma arara comigo desde o dia da briga la em casa entre o Guga e o André, não da pra vacilar ne – Matheus diz
- É a vida - dei beijos nos dois, eles iam saindo pela porta quando minha mãe aparece e grita la do alto da escada
- Esperem os dois um momento – ela fala descendo com uma cara muito feia, ate a voz dela tava diferente
- O que foi mãe?
- Caio aonde foi mesmo que você colocou a minha tiara
- Encima da cama, dentro dessa caixa ai que ta nas suas mãos
- Dentro dessa caixa- ela vai e abre, não tinha nada la dentro – a caixa estava vazia
- Como vazia, eu coloquei ai dentro
- É, mais agora ta vazia, e essa tiara não ia sair andando por ai.
- Mae eu coloquei ai dentro, inclusive os meninos aqui viram.
- É claro que eles viram. Isso so reforça as minhas suspeitas, ei vocês dois, deixa eu ver o que tem nas bolsas
- Mae, isso já é um exagero não acha, revistar eles – falei me pondo na frente deles
- Exagero é uma tiara andar sem pernas. Esse dois não vão sair ate eu ver o bolsa deles.
- Mas eu to sem bolsa – falou o Ivan, realmente ele estava sem mochila
- Pelo amor de deus, para, a senhora tem noção da vergonha que eu to passando nesse momento pelo simples fato da senhora desconfiar deles dois
- Sua vergonha não me interessa, e já que confia tanto neles então não vai se importar se eu der um revista – ela estava certa, me resignei a abrir caminho pra ela, olhei pros meninos e eles estavam de boa, super calmos, minha mãe primeiro passou as mãos pelo Ivan, que estava so com a carteira, mas ainda assim ele passou a mão em tudo, não porque já que um tiara daquele tamanho não da pra se esconder assim. Depois foi o Matheus ele entregou a bolsa, ela abriu e começou a procurar, Matheus me olhou arqueando os ombros e sorrindo, não tinha como ser ele. Mas quando volto meu olhar pra minha mãe, ela estava tirando a tiara dentro da bolça dele. Não estava acreditando nos meus olhos, não podia ser verdade
- Enfim achamos o nosso ladrãozinho – dizia minha mãe tirando a tiara da a bolsa dele,
- So pode ser um engano, eu não peguei isso dai
- O único engano aqui é o meu filho ta andando com um favelado como você, um trombadinha de 4 categoria que anda assaltando na casa dos outros.
- Mas não foi eu, eu juro, não tenho ideia de como esse tiara foi parar na minha bolsa
- Pois eu tenho, você viu ela, achou bonito, dava pra conseguir uma grana, quis levar pra casa, e guardou, simples ne
- Mas não foi eu – Matheus dizia já chorando em desespero
- Mae, eu sei o que parece mas não foi ele, eu tenho certeza – eu disse, me recuso acreditar que o Matheus tenha coragem pra fazer uma coisa dessas
- Tem certeza, como? Você esteve a todo instante do lado dele pra confirmar – ela disse, eu fiquei calado – não disse nada, então quer dizer que ele ficou sozinho em algum momento favorável pra furtar minha tiara, fala que momento foi esse, e não minta Caio, você pode ser muitas coisas mas mentiroso você não é – olhei pro Matheus que tava derramando lagrimas em silencio – anda me responda – respirei funda antes de começar a falar
- Quando eu e o Ivan descemos aqui pra baixo ele ficou banhando, dai eu so vi ele quando desceu as escadas já pra ir embora, uns 15 minutos depois
- Fim do mistério, com toda certeza ele viu que não tinha ninguém por perto e pegou resolveu por as mãos.
- Ainda assim não acho que tenha sido ele mãe.
- Obrigado Caio, não fui eu, não fazia ideia que isso estava dentro da minha mochila, eu não peguei. Ate por que nem sabia onde o Caio tinha guardado
- Contra fatos não há argumentos. Negando ou não foi você. Fato incontestável, sabia que eu posso denuncia você por furto
- MAE.... – grito
- Mas é verdade, porem não vou fazer isso, afinal é so mais um jovem deslumbrado – respirei aliviado – todavia não quero te ver na minha frente, nem na minha casa, faça o favor de não passa na minha rua se possível. Estamos entendidos
- Sim senhora – Matheus disse chorando
- Mae a senhora não acha que ta sendo muito dura
- Caio, eu não vou e não preciso ter na minha casa um rato de esgoto que você meu filho põem pra dentro. É inadmissível ser furtado sob o próprio teto. Não quero ver você Matheus nessa casa novamente, espero que tenha sido clara e que tenha me feito entender. Agora saia daqui antes que eu mude de ideia quanto a denuncia. – ela estava uma fera, não tava brincando, não tinha nada que eu podia fazer naquele momento. Fui ate o Matheus e oIvan
- Vão gente, acho que ta na hora de vocês irem
- Tudo bem – Matt fala
- Ei espera – puxo ele dou um abraço forte – não se preocupa ta, eu acredito em você, me desculpa pela minha mãe, mais tarde eu te ligo, agente conversa depois ta com mais colma.
- Eu levo ele pra casa Caio, não se preocupa – o Ivan fala
- Ok, vai com Deus – eles saíram. Virei pra minha mãe e disse – não precisava ser tão dura neh
- Eu quase sou roubada na minha casa e ainda sou jugada por ser rude. E se fosse você Caio, se ele tivesse pego o teu sapato favorito ? – não respondi, fiquei mudo – é pra você ver, se fosse com voçe com certeza já tinha chamado a policia, e feito a maior algazarra e partido pra cima dele, fui ate muito condescende.
- Não é isso mãe, é so que eu não acredito que tenha sido ele, o Matheus não, se ele fosse desse tipo de pessoa já tinha feito antes não acha
- E quem sabe se não fez. Mas isso não importa mais – ela foi subindo as escadas no meio ela parou e disse – Caio eu estava falando serio quando disse que não quero mais aquele garoto aqui em casa, talvez você não tenha levado a serio antes mas agora eu repito que não quero ver ele aqui novamente, não vou fazer objeção de sua amizade a ele, você se relaciona com quem bem entende sendo essas pessoas boas ou rins, mas dentro dessa casa não quero ver nem o rastro da sombra dele. Fui clara
- Mas clara impossível.
1 mês depois
Eu estava passando pela faculdade ate que tropeço em alguém, no André
- Oi
- oi – ele diz
- Tem noticia do Matheus? – pergunto
- Ele ta em casa, acordou meio dodói. Pensei que ele tinha te avisado
- Não, ele não disse nada, deve ter esquecido
- Pelo visto ele meio que ta se afastando
- Não o culpo, depois do que aconteceu la em casa, a nossa amizade ta a mesma, mas eu sinto que o Matheus ainda ta magoado com alguma coisa
- Isso você pode apostar – ele disse – já tem um mês que ele ta ainda meio estranho
- Falando nisso, vocês já tem o mesmo 1 mês de namoro, um record
- Verdade, agente ta firme, acho que dessa vez eu me eu me aquieto
- kkkk coincidência neh, porque fiquei sabendo que tem 1 mês que a Fabiana não te procura.
- Como sabe disso?
- Eu tenho meus contados.
- Sei...
- Ta bem então, ate mais André.
- Ate mais – Saiu, dai eu vejo o Marcos e vou falar com ele, dou beijinho no rosto, como de costume
- Oi Marcos
- Oi
- Nunca mais tinha te visto
- Me viu ontem depois da aula
- Então já faz muito tempo
- Verdade, Caio, tem alguma coisa pra fazer agora
- Não, porque
- Vamos la pra casa, matar o tempo
- Que bicho te mordeu pra me convidar, primeira vez
- Pior que é mesmo, rsrsrs, mas você vai ou não
- Bora – seguimos pro carro dele e fomos pra casa dele, depois de um tempo chegamos, ele para em frente, e a gente vai entrando pelo portão
- É casa de pobre ta, não é uma mansão como a tua mas é arrumadinha kkkk – agente foi entrando
- Casa de pobre nada querido, classe media alta isso sim – a casa dele era bem bonita por dentro, aconchegante, na sala demos de cara com a mãe dele
- Oi filho to saindo pro trabalho, almoço ta na geladeira so esquentar – ela deu um beijo nele
- Ta bom mãe, a deixa eu apresentar, esse aqui é o Caio meu – nesse momento ele para, da uma respirada de como se fosse dizer alguma merda e continua – um amigo meu
- AH Então você é o Caio – ela me disse isso num tom de surpresa me olhando fixamente, eu retribui o olhar– prazer em conhecer
- O prazer é todo meu – falo apertando a mão dela e dando uns beijinhos no rosto
- Você é muito lindo Caio, muito lindo mesmo, daria um ótimo genro
- A senhora também não fica atrás, é muita linda também, daria uma ótima sogra
- Pois é, e porque a isso não aconteceu ainda, já poderíamos ser parentes a muito tempo
- Então, isso é culpa do seu filho - nessa hora eu e ela olhamos pro Marcos – que ainda não me fez o pedido para que a senhora seja minha sogra e eu seu genro.
- É isso mesmo, a culpa é do Marcos que é muito lerdo, deixa um gatinho desse sozinho por ai
- Ei da pra vocês pararem de falar como se eu não estivesse aqui – diz o Marcos la atrás
- Perdoe o meu filho, ele sempre foi devagar mesmo, mas já á falei pra ele que nada contra ele me der um genro, contanto que seja bonito e lindo como você, ta vendo Marcos, isso que um namorado descente pra ti.
- Mae para com isso, a senhora não tinha que ir pro trabalho
- Ah sim, já to indo, bom Caio foi um prazer, espero revelo
- Também espero vela novamente
- Fique à vontade, a casa é sua – ele me deu um beijo e foi embora, quando ela saiu, virei pro Marcos e comecei a rir
- Ta rindo de que
- Da tua cara
- Pelo visto você se deu bem com a minha mãe
- Acho que sim – subimos pela escada e ele me apresentou o quarto dele, grande, cama de casal, mesa, computador, guarda roupas, um quarto normal de paredes cor azul escuro. Fiquei passando a vista em volta ate que ele me interrompe
- Caio, que foi ?
- Nada, so que é a primeira vez que eu venho no teu quarto
- Fiquei assim também quanto fui no teu
- É, eu percebi a forma que tu olhava pra minha cama, estava todo duro – eu falei sorrindo, ele se deita na cama e fica todo aberto
- Tu vendo minha cama assim – ele passa a mão pela barriga – ta imaginando coisas? – ele estava me provocando, é isso mesmo? eu vou ate ele, sendo bem no meio das suas pernas, dando umas reboladas hahaha, dai dei uma lambida do pescoço ate a orelha, no ouvido dele disse em voz baixa
- To imaginando mil e uma formas de te dar um fora.
- Cruel você. – sai de cima dele – olha como me deixou - ele pegou no pau e tava todo duro
- Que pena, tem alguma coisa pra beber aqui
- Tem coca, vou buscar – ele sai e volta e me entrega uma latinha
- Tu vai la em casa e eu te dou whisky escocês, eu venho aqui e você me da coca
- Desculpa ai pai, é que eu não sou rico e ainda não acertei na mega kkkkkk falando em whisky tu nunca mais fez um social, to com saudades
- Ainda vai levar um tempo pra mim fazer, a minha mae ainda ta uma arara por causa daquele incidente
- Ah ta, tinha me esquecido, falando nisso como ta tua amizade com o Matheus
- Bem, mas ele ta meio estranho comigo esses dias, compreensível neh
- Tu acredita nele
- Com toda certeza, não acredito que ele tenha pegado aquela tiara
- Então como será que ela foi parar la dentro
- Não sei, já pensei umas teorias meio loucas, mas nada ainda, acho que nunca vou saber a verdade por trás dessa historia. Vamos deixar isso de lado ok
- Tudo bem – dei um gole na coca e vi uma camisa bem bonita em cima da mesa, era vermelha escura, tom bem forte, de manga polo, fui ate la e peguei, fiquei admirando a cor, muito linda mesmo
- Gostei da camisa, Tommy Hilfiger deve ter custado uma nota
- Não é minha, é do Bruno
- Há ta, mais é bonita mesmo assim – eu fiquei meio parado olhando pra aquela camisa que nem um retardado sem saber o porque.
- Sente falta dele, do Bruno
- Porque eu sentiria falta dele
- Não sei, talvez porque vocês tiveram um rolo ou mais que isso
- Tem mais de um mês que eu e ele não nos falamos, é so um oi ou bom dia e olhe la
- Terminaram mesmo
- Terminar o que se ainda nem começamos
- Caio vocês tinham um rolo que sei, estava meio que na cara, o Bruno mesmo me falou que tava te metendo a vara, sem ofensas
- E o que foi que ele disse?
- Mais ou menos tudo
- Tudo o que ?
- Que tu era uma onça na cama, que deixava ele todo arranhado, que era todo apertadinho, tudo o que eu tenho vontade de comprovar pra ver se é verdade
- Quando o Bruno te disse isso ?
- Ah nessa rodas de cerveja da vida, quando macho se junta neh, já viu, porque, ficou com raiva
- Não, ate porque quando eu to com meus amigos eu também falo dele então, tudo certo – eu cheguei perto da cama e deitei de frente pra dele, que colocou uma perna no meio das minha e passou as mãos na minha cintura me apertando, agente estava todo agarradinho rsrsrsrsrsrs.
- Aquele noite, na festa da Isabela, foi foda, muito vacilo viu, eu vi tudo, o Fabricio e o Arthur jogaram ele pra cima da Suelen, da ele acabou beijando
- Marcos para de tirar culpa dele, ele beijou porque quis, ninguém obrigou, ate porque eu também vi, e ele estava visivelmente gostando do beijo, essa tática de amigo defender homem safado não cola comigo – ele sorriu
- Como sabia
- Conheço essa tática de longe
- Sente falta dele – fiquei encarando ele por um tempo, comecei a rir
- Nem um pouco
- Não acredito, nem um pouquinho
- Não, nem lembrava mais dele.
- So por causa de um beijo com a Suelen
- Não é por isso Marcos, é so que acabou sabe, foi pro espaço, não sou de ficar lembrando do passado,
- E se o Bruno quisesse voltar contigo agora, e tu voltasse com ele tu estaria vivendo no passado
- Eu ia esta vivendo do presente, se ele quisesse voltar de boa, que seja bom enquanto dure, mas no final acabou. E sabe porque eu não ando remoendo meus momentos de prazer com o Bruno, simples, já passei muitas vezes com isso, breves tranzas com heteros curiosos. Sim por que o Bruno ate onde eu sei é um hetero curioso, porque nesse mês fiquei sabendo que ele passou um arrastão la nas meninas da facul
- Isso é verdade
- Mas tem uma coisa que eu to curioso, antes da nossa primeira transa, ele vivia pegando no meu saco, lembra, cheio de gracinhas, agora, ele simplesmente meio que se esqueceu disso e invés de me chamar de viadinho arrombado ele so da um “eai” e pronto
- Eita, ta com saudades
- Não to não
- De boa, mas isso é o que eu já tinha te dito antes, o Bruno não anda pegando no pe de viado, ele so ignora, finge não que existe, no ensino médio ele vivia enfiando a cara de gay na privada pra sacanear mesmo, mas depois da faculdade, nunca mais, queria mais era pegar as gatinhas da fisioterapia, tu foi o primeiro que ele ficou com essa manha toda e ficar enchendo o saco na facul
- É mais eu já peguei o Bruno socando a cara do Ivan uma vez
- Ah mais aquilo foi porque aquele viadinho la subiu pra cima dele tentou roubar um beijo na cara de pau, do nada. Dai tu queria o que
- Ah entendido. Mas mudando de assunto, e você e a Isa, ta ficando serio o negocio neh
- Nos estamos se curtindo, ela é legal e uma puta de gostosa. Bem feito pra ti, não me quis arrumei outra
- Bicho besta, grandes coisas, não se esqueça que ajudei eles vocês também
- Falando na Isa ela estava pedindo teu numero pra te convida pra uma zuera ai
- Que tipo
- É que ela vai dar uma festa na casa dela, de novo, e ta queria te chamar pra ver se tira a impressão da primeira vez que tu foi na casa dela. (a noite que o Bruno beijou a Suelen)
- Com toda certeza eu vou
- Fechou então – Ficamos conversando agarradinhos na cama por um tempo, depois fui embora, semana passou, tudo normal, fiquei com um bofe na quarta ne pra não perder o jeito, mas fora isso so livros. Sábado, chegou com tudo, tinha a festa a noite então fui fazer umas compras no shopping, comprar uma roupa mais ou menos, tinha tempo que não ia, chamei o Matheus mais ele não quis, disse que ia ficar o André. De boas fui sozinho. La pelas 10 da noite já estava arrumado, pronto pra ir, estava com uma camisa de malha gola v verde escura, calça skinny beje, e um sapato fechado preto mais um toque no cabelo, simplesmente lindo, vestido para matar e capturar o coração dos homens, sim eu me adoro kkkkkk sei gente eu estava lindo, ainda mais nessas roupas de cores escuras, amo. A Isa me disse que tinha convidado uns bofes ai bem gatos, so ia ter gente file dai não tinha como eu vacilar ne. Cheguei era 15 pras onze, peguei um pouco de transito e a casa dela era meio longe, a festa estava na melhor parte escutei o som de longe. Entrei, cheio de gente, maior pegação, so gente linda, bebida a fole, muita gente mesmo. Andei um pouco conhecia a maioria da faculdade, dai eu vejo a Isa com o Marcos, fui falar com eles,
- Fala Isa – dei um beijo nela – Marcos – beijo nele também
- Caio amori, demorou ne, já são 11 – Isa comenta
- Tudo pra caprichar no visual
- Mas valeu a pena neh, o se valeu – ela me deu volta em minha e pegou na minha bunda – bundinha durinha gostosa, tem vários gatos aqui ta migo
- To esperando ver os solteiros aqui, e pode avisar que hoje eu não estou dando, to distribuindo meu amor
- Agora sim Caio, hoje pelo visto a noite promete – falou o Marcos sorrindo dando um beijo na Isabela
- Oh se promete – respondo
- Caio hoje ta animado, vai distribuir ...- a Isa nem acaba de dizer isso e vem um pia com um copo na mão na minha direção, ele cumprimenta o Marcos a Isa, quando ele vem em mim
- Oi – ele da um cheiro no meu pescoço – aceita conhaque – analisei ele bem, era pardo cabelo preto, corpo magro porem definido, uns 5 centímetros mais alto que eu, estilo Justin revoltado, bem gatinho mesmo, fiquei molhado na hora
- De você aceito todo, e se o conhaque vier com tira gosto – dai eu apertei o pau dele sob a calça – vai ser melhor ainda – ele me olhou já com cara de safado e me tascou um beijo, e assim ficamos bem coladinho agarrado dançando, conversando entre os beijos
- Conhece a Isabela da onde
- Da faculdade, - mais um beijo – e você
- Sou primo dela, conhece ela a muito tempo
- E isso importa, fica calado e me beija – beijo novamente
- Desculpe, so estava puxando assunto
- Fodasse o assunto, apenas fica de bico fechado e cola a tua boca na minha – dai vocês já viram ne, estava amando beijo dele, bem molhadinho e quente, muito bom mesmo. Depois de um tempo ele vai pegar mais bebida, o conhaque tinha acabado, foi so ele sair e sumir na multidão que sinto um puxão daqueles que quase caio, agarrarão a minha mão que apertava meu pulso com muita força. Olho de quem era a mão e era do Bruno, nunca tinha visto ele com aquela cara, muita brabo , todo vermelho, tentei me soltar, parar de andar, mas não teve jeito, quando fiquei parado ele continuou e quase que me arrasta pelo chão, depois de andarmos chegamos em um lugar de trás da casa, pouco iluminado, a musica já na era tão alta e não se via ninguém por perto, ele para, fica me olhando fixamente, com uma cara mortal, enquanto eu ainda me debatia, parei e o encarei também, ele estava muito lindo, ate me perdi, serio gente, sua face era de um touro enraivado, as veias do pescoço estavam enormes, o olhos puro odio, e a respiração muito pesada, sim a raiva o faz ficar mais gostoso do que antes, tenho que admitir. Depois de uns 5 minutos ele se move com cara de quem iria me dar um soco, levanta a mão pra cima e desce rapidamente, já sentia o sangue na boca, porem algum inesperado acontece, invés de um murro ele põem a mão nas minhas costas, e me puxa pra um abraço com a outra mão na minha cintura, eu coloquei as minhas em seu peito tentando me afastar, abraço estava muito apertado, mas apertado mesmo, depois de 3 minutos eu já estava com dificuldade de respirar
- Bruno, eu sei que abraçar é bom mas da pra me soltar, to com dificuldade de respirar, me solta
- Caio, uma única vez na merda da tua vida, cala essa boca
- Ta me machucando seu filho de um jumenta, me solta, ou pelo menos alivia – ele apertou mais ainda
- Fica calado – ele disse no meu ouvido baixinho – tu não tem noção da vontade de apertar esse teu pescoço donzela
- Aperta se tu for macho de verdade seu franguinho arrombado
- Garoto não me enche, nunca nessa vida eu estive tão perto de quebrar cada dentinho de teu e te fazer engolir, fica quieto desgraça
- Por mim fique à vontade, sem dentes fica muito melhor pra pagar boquetes – kkkk nem sei da onde veio essa mais saiu, ele me soltou e começou a rir porem com a cara de raiva ainda
- Porque tu não consegue ficar quieto comigo em, so preciso de alguns minutos
- Porque meu querido você me arrastou que nem um louco da festa, me trouxe pra esse buraco escuro, e me da um abraço da morte, so por isso - ele veio de ate mim, fechou o punho e ia direto pra minha cara, mas ele colocou atrás da minha cabeça e puxou meu cabelo pra que eu ficasse olhando pra ele
- Esquece isso ok, porque estava beijando aquele garoto?
- Porque achei ele bonito, com pegada, e fiquei com vontade de dar pra ele
- Esquece ele também
- Me de um bom motivo pra mim fazer isso
- Esse – ele me beija ferozmente, com muita pegada, ele tenta colocar a língua na minha boca mas eu fecho e escondo meus lábios, ele não ia ganhar um beijo meu tão fácil
- Motivo fraco esse – ele riu
- Já que tu não quer calar a boca vamos conversar, eu falo e tu escuta
- Mas ...
- Se você me escutar quieto, eu te solto
- Tudo bem, começa mais tu tem 2 minutos improrrogáveis
- Me desculpa
- O que? – digo surpreso
- Fica calado, serio, me desculpa por eu ser um filha da puta contigo naquela festa da Isa mês passado, confesso eu queria ficar com Suelen, não nego, mas depois daquela conversa no estacionamento que tu rompeu comigo eu pensei bem e vi que o melhor mesmo seria ficar longe de você, então comecei a sair com garotas, uma por noite, no começo foi bom, comer um buceta por dia, achei que te esqueci tu era passado, uma pagina virada, mas com os dias fui vendo que não ainda pensava em você, quanto te via na faculdade rebolando meu pau ainda subia, então você povoou meu pensamento a todo instante, e então foi que eu vi que a vida estava sem graça, sentia falta das tuas loucuras, dessa tua cara de viadinho mal comido, de tirar sarro da tua cara, do whisky grátis que eu tomava na tua casa. Volta comigo?
- Bruno olha ...
- Caio eu sei que vacilei contigo, que fui um idiota mais que nunca fez isso na vida, esquece o que ficou e bola pra frente
- Não tem nada a ser esquecido, já te disse antes, eu e você não tínhamos nada, nenhum compromisso e se tu ficou com a Suelen tudo bem. Não me importo com isso, eu cortei contigo porque senti que devia me afastar, não via futuro pra nós, ate porque tu não sabia o que queria, e eu vi isso naquela noite
- Mas agora eu sei, fiquei um mês pensando, e eu sei o que eu quero, quero você – Ele põem as mãos na minha bochecha
- Mas Bruno, e se isso so for um perda de tempo, e no fim não valer a pena
- Se não valer a gente segui o caminho, seja ele qual for, o melhor se arrepender de fazer, do que chega mais la na frente e se arrepender de não fazer, e ficar imaginando apenas como poderia ter sido
- Essa frase é minha sabia – já havia dito isso a ele
- Não foi registrada na teu nome, qual é, vai dizer que não sente saudade de mim, de quando eu te zoava, de como eu te pegava na cama, do jeito que eu gozava na tua ...
- Tao romântico – disse irônico
- Tu não gosta de romantismo, gosta de safadeza
- Bruno, me da um tempo, pode ser
- É claro, todo tempo do mundo que estiver na duração da próxima musica – ele puxa – não aquento mais ficar longe dessa bundinha, tem ate o fim da próxima musica
- E se ate la eu não tiver a resposta?
- Eu tiro a tua roupa e te racho no meio e vou encher teu cuzinho de gala
- E se eu disse não ?
- Entao te jogo no chão e te dou um surra de pica que vai te deixar de cadeira de rodas por 1 ano
- E se eu disse sim?
- Se disser sim vou fazer você ver o porque de não precisa mais ficar no cio dando pra todo macho que aparece, tu vai esquecer todos que teve antes e depois de mim , por que vou te mostrar que eu sou o homem da tua vida e que nenhum outro vai ser igual a mim. – não respondi, apenas pus a minha cabeça no peito, sentido seu perfume e ele cheira meu cabelo. Começou a tocar A Rosa e o Beija- Flor, acho essa musica linda, amo de paixão, começamos a dançar, lentamente, e a cada frase da musica a imagem dele vinha em minha mente, droga o Matheus achou a musica dele e eu achei a minha, essa porra ta me descrevendo por inteiro, tudo, parece que tinha sido feita pra mim, especialmente naquele momento.
Quando você fica ao lado de uma pessoa
E ela mesmo em silêncio lhe faz bem ( eu estava do lado dele, e isso me faz bem)
Quando você fecha os olhos
E no pensamento está
Fotografado o rosto desse alguém ( meus olhos estão fechados e é a imagem desse miserável que ta na minha mente)
Nessa parte da musica ele foi dizendo no meu ouvido as frases com o decorrer da musica
Quando estiver no dia triste
Basta o sorriso dela pra você ficar feliz ( Era o teu sorriso que me tirava dos dias nublados)
Quando se sentir realizado
E dizer que encontrou o bem que você sempre quis (Eu nunca me senti realizado, mas quando eu te perdi sabia que sem você jamais seria) ele me falou isso eu quase chorei
Quando chorar de saudades ( senti a falta dele quando estava sozinho) eu pensava
Quando morrer de ciúmes (eu tive ciúmes dele com a Suelen e com as outras que ele ficou)
Quando sua sensibilidade identifica o perfume (toda vez que esse desgraçado passava no corredor eu sabia apenas pelo perfume, sentia o cheiro de longe, e pensava “ele passou por aqui”)
Isso é amor, tá rolando amor ( a quem to enganando, amava ele mesmo sem saber, cheguei nessa conclusão enquanto olhando dentro dos seus olhos azuis)
É o encontro de metades, a rosa e o beija flor
- Bruno isso é a única coisa que eu tenho pra te dizer – Selei minha boca na dele num beijo ardente, foi um beijo calmo, porem com fogo e desejo, todo o desejo que tinha por ele. Naquele momento tudo o que tinha no mundo era eu, ele, e essa maldita musica da rosa e o beijar- flor. Eu desejava ele, desejava cada toque, cada suspiro, cada palavra safada que ele me dizia. No finalzinho da musica ele fala no meu ouvido quase inaudível.
- Isso é amor, ta rolando amor, é um encontro de metades rosa e o beija- flor. – Mais um beijo – acho que agente já tem a nossa música
- É preciso disso, coisa cafona
- Não porem não vai matar ninguém.
- Tudo bem, mas quem vai ser a rosa e quem vai ser o beija-flor
- Não é preciso perguntar, você e a rosa, e eu sou o beija-flor, vem ca minha rosa
- Não me chama disso Bruno
- Porque
- Porque esse nome não é muito excitante
- hahahaha e então...
- Então o que
- Então aceita namorar comigo – fiquei encarando ele por alguns segundos, respondi com a voz firme e irredutível
- NÃO
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Atrasei o conto, depois de 3 vezes sem atrasar furei com vocês, sorry amores, provas e mais provas. Vou postar esse final de semana fiquem ligados. Kkkkk Gente o conto hoje foi bem inconstante na minha opinião, horas que estavam tudo bem, outras não mais, sempre com o velho e bom drama. Espero que tenham gostado, comentem e deixem seus comentários, adoro vocês. Beijos ate o próximo