O Segredo do Hétero. Cap 2

Um conto erótico de Fahel
Categoria: Homossexual
Contém 745 palavras
Data: 29/06/2017 23:37:00
Última revisão: 30/05/2025 12:50:15

Kevin chegou ao bar e pediu duas tequilas. Estava de costas para Melissa, que se encontrava a certa distância. Ao se virar, avistou-a aos beijos com um verdadeiro “boy magia”: um loiro de braços sarados e corpo definido, com uma camisa justa que deixava pouco à imaginação.

Melissa, de frente para Kevin, o viu e acenou ainda abraçada ao rapaz, fazendo um gesto com as mãos como quem dizia: “Depois te conto todo o babado!”

Ele riu, balançando a cabeça, e voltou à pista de dança com as duas tequilas nas mãos.

— Ué! Cadê o Ravel? — perguntou, olhando para os lados. Deu de ombros e virou a primeira dose, que desceu como fogo em sua garganta. — Ah, a noite ainda é uma criança! — disse, rindo, antes de virar a segunda dose, que havia trazido para Ravel.

Enquanto isso, no banheiro…

— Isso… vai… continua assim… — gemia o homem, encostado no box, com os olhos cerrados pelo prazer.

Ravel o satisfazia com intensidade. Quando o clímax veio, o homem segurou em seus cabelos e gemeu alto, enquanto alcançava o êxtase. Ravel o olhou com um sorriso provocante e... engoliu tudo.

— Delícia — disse ele, lambendo os lábios e ajeitando as roupas antes de sair do banheiro e voltar para a pista.

Ao retornar, dançava alegremente. A música o embalava, mas logo se lembrou de Kevin.

— Aff… onde se meteu esse imbecil dos infernos? — murmurou, revirando os olhos.

Antes que pudesse procurá-lo, Kevin o encontrou primeiro.

— Onde você estava, Ravel? Fui buscar bebidas pra gente e, quando voltei, você tinha sumido do nada!

— Ah, encontrei um gato ali e fui... resolver uns assuntos — respondeu ele com um sorriso malicioso. Os dois riram juntos.

— Podia ter avisado, né?

— Foi rapidinho! Pra compensar minha ausência, vou buscar duas vodcas pra gente — disse ele, já se afastando.

Ravel foi até o bar, tirou discretamente um saquinho com uma substância em pó do bolso e o despejou em um dos copos antes de voltar.

Enquanto isso, Kevin dançava descontraído até que seus olhos se fixaram em alguém. Um rapaz, sentado com amigos a uma mesa próxima. Seu coração acelerou ao reconhecer: Marlon.

Ravel voltou com os copos.

— Aqui, Kevin! Um brinde à felicidade que é a vida! — disse ele, entregando o copo adulterado.

— Um brinde! — respondeu Kevin, brindando e virando a dose sem hesitar.

"Isso mesmo, maldito… quero que hoje você passe toda a vergonha e humilhação do mundo." — pensou Ravel, observando Kevin beber.

— Nossa… isso aqui tá forte, hein — disse Kevin rindo, começando a cambalear, visivelmente alterado.

A boate tocava todos os tipos de música — do eletrônico ao sertanejo, do pop ao romântico. De repente, começou a tocar “Ain’t Your Mama” de Jennifer Lopez.

— Ah, eu adoro essa música! É uma das minhas favoritas! Sei a coreografia todinha! — exclamou Kevin animado.

— Vamos dançar, então! — chamou, puxando Ravel.

— Faz assim… você vai na frente que eu só vou ao banheiro rapidinho — respondeu Ravel, se soltando e indo para um canto da boate, de onde podia observar tudo.

Kevin, completamente alterado, dançava de forma intensa e alegre. As pessoas ao redor olhavam — não com deboche, mas com diversão. Era uma presença magnética na pista.

Ravel, ainda de longe, pegou o celular e começou a filmar. Seu sorriso inicial, porém, foi se desfazendo ao perceber que o plano não estava funcionando. Kevin estava sendo admirado, e não ridicularizado.

Enquanto isso, Marlon se levantou de sua mesa e chamou uma garota que o observava desde o início da noite. Ela aceitou na hora — ninguém resistia àquele “deus grego”. Marlon era dono de um corpo escultural: pele bronzeada, braços e pernas torneados, barriga tanquinho e um peitoral definido. Tinha o rosto de anjo e um olhar safado. Seus olhos castanhos-claro, lábios rosados e cavanhaque ralo completavam o visual irresistível. Com seu corte de cabelo social e topete perfeitamente penteado para trás, ele arrancava suspiros por onde passava.

Kevin dançava como se estivesse num palco, chamando a atenção de todos. Ravel continuava a filmar, até que Kevin, em meio a um giro da coreografia, tropeçou e esbarrou em alguém — justamente Marlon, que passava com a garota ao lado.

— Pow, velho! Não olha por onde anda, não?! — gritou Marlon, segurando Kevin pelo braço.

Kevin, tonto pelos efeitos da bebida e da droga, olhou para ele. A música ainda tocava alto, e em meio à batida, ele apenas respondeu:

— Ain’t Your Mama… no!

Eles se entreolharam, e o tempo pareceu parar por um segundo.

Fim do Capítulo 2

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Comentários

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Curtindo bastante.Criar uma história ficcional ou baseada em fatos reais e dar a cara a tapa é difícil para você despreender seu tempo e seu esforço para satisfazer um prazer do ato de ler,a narração esta bem centrada no trio,estou adorando as opiniões do narrador dentro do parentese.Só espero que não sejas como alguns escritores que somem e não dão satisfação aos seus leitores.

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Parece bom, mas está curto. Esse intorpecente só serviu pra ajudar Marlom e Kevin a se esbarrarem

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Seu conto realmente parece ser clichê. Porém tem de elementos fortes. Sendo bem elaborado terei o prazer de ler. Já estou gostando e vou continuar acompanhando.

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QUEM TEM UM AMIGO RAVEL NÃO RECISA DE INIMIGOS. NÃO NOS ESQUEÇAMOS NUNCA O QUE CAIM FEZ COM O PRÓPRIO IRMÃO. ESPERO QUE KEVIN PERCEBA ISSO RAPIDINHO. ALGUÉM TEM QUE ABRIR OS OLHOS DELE. NÃO BEBAM NADA OFERECIDO POR NINGUÉM NUMA DANCETERIA, SOMENTE AQUILO QUE VC MESMO COMPRAR. JÁ DESISTI DE COMENTAR SOBRE OS ERROS NA ESCRITA, AFINAL TODOS TÊM. SÓ QUANDO OS ERROS SÃO GRITANTES EU FAÇO QUESTÃO DE COMENTAR. AGUARDANDO O PRÓXIMO CAPÍTULO.

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Tadinho do kevin. Ravel é um escroto, falsiane do caralho.

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