Interior do RN, quase Paraíba. O dia era 06 de janeiro. Eu e minha mãe passamos uma semana daquelas férias na casa dos pais do namorado dela (ele, o André, ainda não era o meu padrasto).
O sol começava a raiar quando eu cheguei de uma festa em comemoração ao dia de Reis. Minha mãe, o André e seus familiares estavam saindo para passarem o dia em uma praia a 80 km dali. Eu fui dormir depois de ouvir um montão da minha mãe.
Acordei perto do meio dia molhadinha de suor, fazia um calor da porra. Tomei um banho frio (mesmo porque não tinha um chuveiro aquecido) e sai do banheiro com o corpo propositalmente molhado para atenuar a sensação de calor.
Em minha casa era só eu e minha mãe, então normalmente andava nua. Faria o mesmo ali, estava sozinha e a sensação térmica remetia ao inferno. Sem um condicionador de ar, ficar pelada era um jeito prático de suportar os 40 graus.
Caminhei até a cozinha e coloquei duas pedras de gelo em um copo com água, depois aproveitei o gelo para tomar um gole de vermute. Liguei a televisão só para quebrar o silêncio e me acomodei no sofá bebericando meu drink.
Depois do último gole fui à cozinha abastecer o meu copo e ver o que tinha para comer. Belisquei um pedaço de frango assado enquanto dançava ao som de uma música animada que vinha da TV… Quase engasguei com o frango ao ouvir palmas logo atrás de mim.
Era o sobrinho do meu futuro padrasto, um gato galego de uns vinte e poucos anos. Conheci o danado, sua esposa e o bebê de 2 anos no dia anterior e em outra situação inusitada: eu estava na casa dele, um quarto, sala e cozinha ainda em construção, experimentava umas roupas que a mulher dele vendia para ajudar nas despesas. O cara chegou da rua sem se fazer notar e entrou no exato momento em que eu tirava a blusa e ficava de peitos de fora.
Enfim, fiz o mesmo que no dia anterior em sua residência, porém desta vez a esposa dele não estava presente para interromper um clima que começava a rolar. Cobri minhas partes com mãos e braços.
— Caraca! Será que você sente o cheiro de mulher pelada?
— Acho que só o seu.
— É o que parece, duas vezes em dois dias é demais — dá licença que vou me trocar no quarto — falei enquanto tentava passar por ele.
Como todo bom safado ele disse que não precisava, pois eu estava linda assim. Eu sorri e depois falei que por mim eu continuaria à vontade, estava morrendo de calor, mas se chegasse mais alguém eu não teria como explicar minha nudez ao lado dele.
Voltei cinco minutos depois com uma roupa leve. Ele já havia se servido de uma bebida.
— Pensei que você tivesse ido com o pessoal. A sua mulher foi com o bebê.
— Eu sei, trabalhei até agora no mercado e vou de moto — vem comigo.
— Tá doido! Estou cansada de sol escaldante e água salgada.
Fui em direção ao fogão e perguntei se ele queria comer antes de ir.
— Claro, você é tudo que eu quero.
— Não foi isso que eu quis dizer seu safado, falei olhando pra ele. Depois virei e murmurei:
— Mas até que não é má ideia.
Ele partiu para o ataque me abraçando por detrás, confessou seus desejos por mim, lambeu minha orelha e beijou meu pescoço. Eu virei sem dizer nada e nos beijamos, nos esfregamos e o tesão foi a milhão. Virei novamente com a intenção de ir para a sala. Ele me abraçou colando em minha bunda, levantou a minha blusa e tocou os meus seios os massageando. Seu corpo impulsionou o meu à frente, foram alguns passos até eu apoiar minhas mãos sobre a mesa e ficar de bunda arrebitada curtido suas mãos deslizando por dentro de minha minissaia e descendo a minha calcinha. Olhei para trás ansiosa e cheia de desejos… Ele acabara de descer sua bermuda, era tamanha sua ereção que seu pênis parecia pulsar. Suspirei ao senti-lo se encaixar em minhas pernas entreabertas e penetrar minha vagina superúmida. Ahh! Impossível descrever a sensação de sentir tudo aquilo me invadindo sem pedir licença. Ao viver essas loucuras eu ignoro o mundo ao redor e aproveito cada segundo de prazer como se fosse o último.
Entreguei-me de corpo e alma ao momento curtindo suas mãos firmes em minha cintura e suas estocadas vigorosas que levaram-me aos céus.
Ele acabou comigo me deixando pelada e arriada sobre o sofá, fiquei anestesiada com um sorriso bobo de quem estava satisfeita após uma tarde de pura magia. Minha última lembrança daquele encontro foi o de ouvir ele dar a partida na moto e depois o som do motor se afastando. Na sequência apaguei e dormi um soninho gostoso.
Fim