O presidiário e o Advogado: Deixa se envolver, deixa eu te dar prazer.

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 2571 palavras
Data: 27/07/2017 13:57:07

Acordei por volta de tres horas da manha, com alguma coisa pesada em cima de mim. Era o diego, ele estava deitado em cima de mim, acho que capotou quando cuidava de mim.

Ao tentar me mexer para me acomodar, ele se mexe, a maca era para solteiro, entao tinhamos que ficar bem juntos. Ele não ronca, como eu, seu corpo era pequeno. Eu o ajeitei, colocando sua cabeça em ciam do meu peito e passando meu braço em volta de seu corpo.

Seu cabelo tinha cheiro de canela, eu gostava de canela. Diante de fraturas em meu copro e feridas se curando, começei a passar a mão nos seus cabelos. Estava encaracolando ele e fazendo cafuné.

Fiquei com medo dele acorda e me bater, mais meu impulso foi maior que o medo dele acordar. O beijei. Olhei para o teto.

“Mãe, sera que eu sou realmente sou gay? Sera que estou realmente gostando de Diego? Mãe, se a senhora pudesse me responder!”

Meu coração se apertou. Diego se mexeu, eu tive medo dele acordar. Olhei para ele, o que esse garoto esta fazendo?

Capotei de sono depois de para de mexer com Diego.

Ao acorda eu me espanto, Diego não estava mais comigo na cama, para onde ele tinha ido. Me levanto e fico sentado, tento me colocar em pé, so para novamente ficar fraco e quase cair.

- O que eu te disse sobre ficar em pé? – perguntou Diego me pegando

- Não disse nada. – respondi forçando um riso.

Ele me deitou na cama. Do lado da maca tinha alguns remedios para dor e tambem um café da manha.

- Toma seus remedios. – disse Diego me passando.

Engoli tudo de uma vez, sentia meu corpo ainda fraco, mais ia muita coisa melhora.

- Preocupado comigo? – pergunto.

- Não. – respondeu rapidamente.

- Então porque trouxe café da manha para mim? – pergunto arqueando uma sobrancelha.

- Quem disse que vai comer o que eu trouxe? Vai comer a comida da prisão.

Ele trouxe uma bandeja. Nela tinha um mingual de arroz papozo, bolachas maizenas aguada e um cafe que estava cheirando estranho.

- Vou comer isso? Tem certeza?

- Claro que sim. Agora cala a boca e come. - respondeu Diego.

Peguei a colher e não tive outra escolha. Tudo desceu tão rápido que queria volta na mesma velocidade.

- Jurava que não ia comer. - disse Diego.

- Não tinha outra escolha.

Diego comia tapioca com queijo derretido, comia devagar, saboreando cada mordida.

- Ainda bem que ganhei a aposta.

- Que aposta? - eu perguntei me sentando na cama.

- A cozinheira ia trazer um bufê para você, em especial, mais eu apostei com ela que voce não comeria o que só outros presos comem. E voce comeu. Eu ganhei cem reais.

Ele comemorou comendo mais uma tapioca. Me deu um embrulho no estômago. Aquele filho da puta fez isso comigo.

- Você nao tem medo de morrer? - pergunto

- Não. Quero mostra para você, que não sou obrigado a seguir sua ordens e nem todo mundo tem que seguir. - disse ele tomando um gole de chá.

- Claro que tem. Sou o Rei. Eu mando e todos obedecem. - respondi com raiva.

- Claro que não. Agora cala a boca e come um sanduíche.

O lanche do Diego era tapioca e chá, com alguns pequenos sanduíches.

Joguei a bandeja de sanduíches no chão. De raiva que ele tinha feito isso.

- Você esta louco? Jogando comida assim? - perguntou Diego sem se autera.

- Você me fez comer essa gororoba. Quem é o louco aqui?

- Claro que é você. Ou esqueceu que morou na Rua? Que comia o que dava? Que fazia uma marmita dura um dia todo. Senhor Francisco.

- Você esta falando se referindo a mim ou a você? - preparo meus punhos.

Ele se calou. Em parte o que ele me disse era verdade. Quando perdi minha mãe, fiquei um tempo, fazendo render uma marmita um dia todo. Prescisava roubar para consegui comer e ainda por cima, meus parente me jogavam a culpa pela minha mãe ter morrido.

Por outra parte, eu desconfiava que Diego tinha passado por uma situação similar a minha. Mais ficamos calado por um bom tempo.

Diego pegou os sanduíches e colocou na bandeja e começou a comer.

- Para com isso, nojento. - repreendo.

- Nojento foi o que você fez. - respondeu Diego mordendo o sanduíche.

- Para com isso. - disse eu - Tá eu admito que fui um leso.

Diego me olhou fuzilando com os olhos.

- Abre a boca. - disse Diego.

- Para quê? - pergunto cruzando os braços.

- Abre logo.

Abri e Digo me deu um pedaço de sanduíche, comi, era de atum, com presunto e queijo qually, o meu queijo favorito.

- Digo, eu queria falar sobre o beijo de ontem. - toquei no assunto.

Seu rosto de alegre mudou para o sério, sua sobrancelha se arquearam. Ele não me olhou no rosto, desviou o olhar quando peguei em seu rosto para ver ele.

- Não temos nada para falar sobre ele. - disse Digo. - Apenas aconteceu. Nada demais e nada de menos.

- E se eu não quiser esquecer?

A pergunta foi tão direta, que Digo ficou tão silencioso que me deixou inquieto.

- Digo.

- Para de me chamar de Digo. Por favor. Meu nome é Diego, Francisco. - disse Diego não me encarando.

Diego ficou nervoso, suas mãos tremiam. Suava frio. Pego suas mãos e entrelaço com as minhas. Ele não tirá, me dando esperança em continuar.

- Você foi machucado por Alguém? - pergunto curioso.

Ele suspira. Seu rosto estava ficando vermelho.

- Já fui. Ele era gentil, bonito e simpático, conquistou meu coração e na leseira, ele me roubou minha resição da empresa onde eu trabalhava. Me deixando sem nada. Voltei a passar fome, depois disso.

A raiva subiu, da forma como ele tinha tratado meu Digo, quero dizer, meu Diego.

- Ele não esta bem. Eu deixei ele aqui na prisão. Eu o vi uma vez. - disse ele.

- Qual o nome dele? - pergunto.

- Para quê? Matar ele? Não. - respondeu Diego.

- Fala. Se eu souber. Eu mato ele. - Respondi fechando meus punhos.

Ele me deu um sorriso e depois se repreendeu. Odiava essa parte do Diego, ele mostrava seu lado bacana, mais se repreendia por mostra.

- Não vou deixar você matar ele. - respondeu Diego rindo.

- Ainda ama ele? - pergunto curioso.

- Claro que não. - disse Diego. - Já o vi aqui. Não sei como ainda não me matou.

Fiquei curioso em saber quem era. Mais eu ia descobri.

Ouço um barulho vindo lá de fora. Peço para o Diego ver, mais não era ninguém, ou se era, tinha saído com medo.

- Você consegue andar, Francisco? - perguntou Diego mexendo em seu celular.

- Um pouco. - respondo.

- Que bom. Vamos ver o Juiz, eu tenho que mostra provas novas para ele e você é uma delas.

Diego saiu ligando para alguém, enquanto eu me trocava, ele tinha um bom gosto, já que ele trouxe um sacola de roupas de marca.

Uma camisa social vinho, um paletó com os broches de punhos de ouro. Uma calça azul marinho da cor do paletó jeans social e uma gravata preta. Meus sapatos fechados era pretos e de bico fino. Como já tinha antes de me arrumar tomado banho, meu cabelo molhado foi passado gel. Aparei a barba, deixando meu rosto liso.

- Uau. - disse Diego ao me ver.

Dei uma volta, eu gostei do modelito, já que marcava bem meu pau e mostrava que tinha uma bunda bonita. Meus músculos reluziam em torno do palito.

- Vamos ver o Juiz? - pergunto ansioso.

- Sim. - respondeu ele tirando uma foto minha.

- Claro que não vai ver ele. Pois, devido a tentativa de morte e pelos seus atos insanos, o Juiz não vira.

Santiago estava na porta da enfermaria, ele estava com a sua expressão seria, Santiago não ia me deixar sair de seu domínio tão fácil.

- Quem é você? - Santiago olhava com nojo para Diego.

- Sou Diego, o advogado de Francisco e você? - Diego retribui com o mesmo tom de nojo.

- Sou Santiago, o diretor desse presídio. - respondeu ele.

Os dois deram as mãos e tive a pior sensação do mundo, como se tivesse cortado o fio errada de uma bomba e do estava esperando qual das duas ia explodir primeiro.

- Não pode nos impedir. Já que marquei tudo com o Juiz e meu cliente vai ve-lo. - disse Diego tentando se controlar.

Santiago riu.

- ELE nao poderá sair dessa prisão. Mesmo com ordens do Juiz, não temos policiais que consigam acompanha-lo.

- Se Maomé não vai a montanha ela vem a Maomé. Não tem problema, ti vendo se eu tentar constetar com VOCÊ, irei perder meu tempo.

Diego pegou o celular e ligou para alguém.

- O que esta fazendo? - pergunta Santiago.

- Ligando para o Juiz. Ele vai esta aqui hoje ainda.

Diego deixou a enfermaria. Me deixando sozinho com Santiago.

- Esta gostando dele não é? – Santiago estava com a farda de policial

- Claro que não, ele apenas é meu advogado. – disse

Eu gaguejei quando respondi para ele. Sabia que aquilo não era verdade e que santiago sabia disso.

- Você não sai daqui. So vai sair daqui de duas forma. Ou morto ou comigo. Voce escolhe. – disse Santiago.

- Vou sair daqui sim de uma outra forma. A forma mais limpa que existe. – respondi para ele.

Santiago pega com força meu braço. Me fazendo o enxergar.

- Veremos. Sou capaz de qualquer coisa, para ter você comigo. Ate mesmo de te matar. Não me subestime. – disse Santiago acendendo um cigarro.

Diego voltou na hora.

- O juiz esta chegando.

- Tão rapido. – disse Santiago não acreditando.

- Eu sou persuasivo quando quero. – disse Diego piscando um dos seus olhos para mim.

Ele estava provocando Santiago, e estava dando certo. Santiago jogou o cigarro da boca no chão pisando em cima,

Ele saiu da enfrmaria bufando.

- Ele não sabe com quem esta se metendo. – disse Diego me encarando.

- Você sabe pelo menos o que esta fazendo? – pergunto com medo de se rum blefe.

- Claro que sim. Além do mais, eu tenho varios curingas na manga.

Ele me deu uma risada, me deixando nervoso.

O juiz estava diferente quando o vi. Antes ele parecia um garotão de 40 anos, agora estava acabado, seu corpo e modo de se vestir estava jogado, como se a idade tivesse chegado realmente para ele.

Usava uma camisa um paleto meio amasado, a camisa estava toda amassada por dentro, usava uns sapatos sociais branco e preto que nunca viram uma graxa.

- Bom dia senhor Juiz Flavio. – disse Diego entrando na sala.

Eu entrei logo depois, sentando na cadeira.

- Anda garoto, o que eu tenho que ouvir, já que me tirou de uma reuniao. – disse ele.

Diego riu.

- Flavio. – disse ele.

- Juiz, Juiz Flavio. – disse Flavio desabotoando o palito.

Diego deu de ombros.

- Meu cliente fez muitas coisas ruins e esta pagando pelo que fez, mais vim pedi um habres corpus para ele voltar a sociedade. – disse Diego confiante.

Flavio riu. Seu cabelo de boi lambeu estava jogado para tras, o que deixou seu rosto redondo mais estranho do que era.

- Não me faça perde tempo. Seu pedido esta negado. – disse Flavio se levantando.

- Serio, Flavio. – disse Diego.

- Sim. – respondeu secamente Flavio me encarando. – Eu quero que ele apodreça na cadeia.

- Que pena que ele não vai poder. – disse Diego abrindo sua pasta e tirando um gravador.

Assim que colocou na mesa, ele ligou e saiu a gravacao de minha conversa com Santiago, tanto essa quanto as outras que tive quando Diego apareceu. Me surpendendo.

Flavio ficou olhando para Diego, sustentando seu olhar de Julgamento.

- O que isso tem haver comigo? – perguntou Flavio. – Isso não interfere em meu julgamento.

- Sera? Ou interferiu. Já que seu irmão é dono da cadeia, e ele lhe chantageou para colocar mais provas falsas no cado de meu cliente. – disse Diego mostrando elas.

- Esta me caluniando, senhor Diego, são provas falsas e sabe que posso lhe prender aqui. – disse Flavio em pé.

- Não pode. Sabe porque? Eu fiz meu dever de casa. Voce e seu irmao são farinhas do mesmo saco, já que um auterou uma ivestigação policial e outro cobriu os rastros. E uma coisa que seu irmao não sabe, eu andei investigando você. – disse Diego sentando na cadeira. – Esta trabalhando para os bandidos, recebendo propina deles, e foi o senhor que deixou dois ladroes entrarem na cadeira para bater em meu cliente.

Eu não acreditava naquilo, meus punhos se fecharam e a raiva rugia em meus ouvidos. Ao me levantar, Flavio ficou com medo, Diego pega minha mão e me olha duro, me fazendo sentar.

- Roubando fundos da prefeitura para pagar seu iate e suas festinhas com varias prostitutas. Sera que termino por aqui ou vou jogando no ventilador tudo que sei. – disse Diego com um sorriso maldoso no rosto.

- Voce não pode provar tudo isso que disse, são apenas teorias. – respondeu Flavio.

- Teorias ou não. Eu posso provar. – disse ele mostrando tudo na pasta e ate videos no computador dele. – O que sera que a OAB faria com você? Sabe, a marçonaria não perdoa corrupcão.

Ele ficou gelado. Diego tinha jogado suas cartas e Flavio não tinha nada para contra atacar.

- Então, os irmao, um advogado e outro diretor de prisao, ficariam bonitos em uma cela ou não? – perguntou Diego.

- Eu sou Juiz e não vou ser preso o maximo que vão consegui em fazer é afastar do cargo mais não sairem prejudicado. Voce não tem força e nem inteligencia para tudo isso. – disse Flavio. – Eu sou a lei, ninguem mais pode me julgar.

Ele começou a ter um ataque dentro daquela sala rasgando e quebrando todas as provas, diego apenas olhava.

- Pare.

O peguei e encostei na parede.

- Seu merda, voce não vai conseguir sair daqui. Vou acabar com voces dois. – disse Flavio cuspindo na minha cara.

- Parabens. Voce fez realemente o que eu queria.

A luz do lado de fora se abriu. Estavam os donos das bancadas da OAB, os juizes mais bem respeitados de todo o estado, eles sim eram a grande plateia que Diego estava apresentando o Show.

Pelo interfone um senhor de cabelos brancos e camisa de polo azul falou.

- Senhor Francisco. Tire suas mãos do senhor Flavio, por gentileza. E senhor Flavio, voce e seu irmao estao presos.

Os policiais entraram na sala e sairam tirando Flavio algemado.

O Senhor que pediu a prisao do Juiz entrou, ele era um senhor simaptico, com bigode, deveria ter 1,69 de altura, com uma bariga de cerbeja, seus cabelos brancos eram ralos e seus olhos eram castanhos. Com uma calça social da cor da pele.

- Muito obrigado por me avisar sobre isso, Diego. Pelo visto foi o melhor aluno que tive. – disse ele.

Sua voz era rouca, mais bem firme e direta.

- O senhor foi meu mentor. Aprendi com o melhor. – disse Diego apertando a mão de seu mestre. – E sobre o caso dele.

Ele se referia a mim.

- Você fez coisas ruins, disso eu sei e bem, ainda mais teve mais anos dentro daqui do que deveria, por ajudar de certa forma a pega esses dois, ate mesmo pelos maus tratos que recebeu. Eu considero o Réu livre. – disse ele.

Eu o abracei o velho e ele logo me fez o solta-lo.

- Da proxima vez, eu te coloco aqui dentro de novo e vai aprodecer.

Ele saiu dando um sorriso para Diego.

- Como fez tudo aquilo? – pergunto assutado.

- Disse que sou incrivel. – respondeu ele.

No calor da emoção eu quase o beijo, mais ele me da um tapa na cara.

- Não se anime. Amanha eu venho lhe buscar.

Ele saiu da sala me deixando sozinho e alegre, aquele garoto era realmente incrível.

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Comentários

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Nossa o Diego mandou todos eles se fuderem....

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Genteeee, Diego destruiu todas as bases, agora é que Pitbull vai ficar louco mesmo

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