"Você me dá frio na barriga e uma insegurança gostosa de ter. Acho que é por isso que eu nunca gostei de nada e gosto tanto assim de você."
— Giulia Mainardi
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P.O.V Taylor
- Jacob, para de brincadeira, não tem graça. Não estou afim de discutir.- falei dando um beijo na sua nuca logo em seguida.
- Não precisamos discutir, estou apenas te informando, vou me mudar.- fechei meus olhos com força, não podia acreditar naquilo que tinha acabado de ouvir.
- Por que sempre que estamos bem você joga uma bomba dessas no meu colo?- puxei seu corpo com força para que pudesse ficar de frente pra mim.- Não vou deixar.
Sua mão foi até meu rosto, seus olhos ficaram marejados enquanto percorria toda extensão dos meus lábios com a ponta do dedo, se aproximou e depositou dois selinhos no mesmo.
- Eu não quero ir Taylor, mas se ele fez isso comigo, imagina oque vai fazer com minha mãe ou minha tia.
- Nada, nada porque não vou deixar, você não sabe o medo que fiquei quando te vi no chão, inconciente, mal sabia oque tinha acontecido, mas estava com muito medo de te perder.
- Me entende...
-Me entende você! Poxa, você é forte, sei que é.
- Eu sou, mas...
- Então me prova!- falei o interrompendo- Não vá embora, não corra, não seja covarde, prove que eu não estou errado no fim das contas.- me aproximei lhe dando um beijo calmo e demorado enxugando suas lágrimas que caiam com uma das mãos.- A vida me ensinou a entender tudo sem reclamar.
- Parece que ela falhou nessa lição.- um sorriso saiu dos nossos lábios.
- Sim, mas oque quero dizer é que fica mais, não vá embora agora que eu já quase era feliz.
- Quase?
- Sim, quase.
- oque falta pra ser?
- Vou ser totalmente feliz quando finalmente puder te chamar de meu namorado, porque meu amor você já é.
- Taylor, isso foi lindo, de verdade, mas...
- Não é reciproco?!- falei assustado.
- Claro que é.- ele riu deixando beijos na minha bochecha.- Estou completamente apaixonado por você, sem dúvidas.
- É que... Porra, no meio de tanta gente chata eu encontrei você, que também é chato.- seu olhar se fixou em mim.- Mas nenhuma tinha graça, nenhuma me olhava do jeito que você me olha, você apareceu e eu pensava que não ia me apaixonar nunca mais nessa vida.- senti seus lábios encostarem nos meus pedindo passagem que logo cedi, sua língua procurava a minha com calma me causando uma enorme sensação de conforto.- A coisa mais fofa que eu ja tive.- pronunciei durante o beijo.
- Fofo? Fofo é o cacete, me chama de gostoso do caralho, amor da sua vida, pai dos teus pivetes e por ai vai.- falou rindo de suas próprias palavras me encantando cada vez mais.
- Pai dos meus pivetes?- falei vendo ele subir encima de mim, encostando meu membro na sua bunda.
- Sim.- sorriu- Não quero ir, não quero tirar da minha boca o gosto do teu beijo, simplesmente não quero que você se decepcione comigo, quero retribuir tudo isso que sente por mim, da melhor maneira possível.
- E você vai, sei que vai, vou proteger vocês, tenha certeza disso.- ele se inclinou me beijando, enquanto se movimentava sobre mim, segurei suas nádegas com força fazendo um gemido baixo sair de seus lábios.
- Ei.- pronunciou no pé do meu ouvindo me fazendo arrepiar.
- Fala.
- Me pede logo em namoro.
- Assim? Sendo obrigado?
- Tecnicamente você quer, então não estou te obrigando.- beijou meu pescoço deixando pequenos chupões.
- Peço, mas com uma condição.- ele saiu de cima de mim se sentando ao meu lado.- Não pode haver mais mentiras entre a gente, sempre jogue cartas limpas sobre a mesa.
- Okay.
- E também...
- Taylor quer namorar comigo?- ele disse rapidamente me interrompendo.- Eu aceito os termos de uso e desejo prosseguir.- ri balançando a cabeça negativamente.
- Quero namorar com você, sem duvidas.- puxei seu braço para que pudesse deitar sobre meu peito, me olhou fixamente como um cachorro que havia acabado de cair da mudança.- Eu sei muito bem oque você quer agora, mas não vai ter.
- Ha! Por que?
- Que fogo! Você acabou de sair do hospital, não pode se cansar tanto e além do mais, amanhã eu trabalho, cedo, queria dormir do seu lado.
- Se é assim, tudo bem.- ele se ajeitou na cama, fazendo com que me deitasse em seu peito e dormi enquanto sentia o cafuné sendo feito em minha cabeça.
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P.O.V Jacob
Acordei com parte do corpo de Taylor sobre mim, o empurrei devagar saindo da cama rapidamente e me vestindo. Fui ao banheiro para fazer minha higiene pessoal descendo para cozinha logo em seguida preparando o café da manhã.
- Pensei que tinha fugido.- Taylor entrou me abraçando por trás.
- Claro que não amor, prometi que ia ficar.
- Acho que vou me acostumar a ser chamado assim.- me virei vendo sua cara de sono, juntamente com seus cabelos bagunçados. Me aproximei lhe dando um selinho.- Oque esta fazendo?
- Sanduíches, pra gente.
- Que bom.- ele pegou o sanduíche mordendo um pedaço.- Tenho que ir.
- Como assim? Cedo desse jeito?
- Tenho coisas muito importantes pra resolver. - me deu um selinho ainda de boca cheia.- Te vejo mais tarde.
- Pode ser...
- Não fica chateado, ta?
- Não estou, te entendo.- me aproximei lhe dando vários selinhos, um seguido do outro.- Se terminar tarde, vai direto pra casa descansar, Okay?
- Você quem manda, quer que eu traga alguma pomada pra tirar essa cicatriz?
- Não precisa, eu compro.- ele me puxou até a porta e dando um longo beijo em seguida.
- Tchau namorado.
- Vou gostar muito disso, tchau e muito cuidado.
- Com certeza.- saiu rapidamente deixando um aperto na minha nádega esquerda.
Passei o dia procurando por todo tipo de pomadas nas farmacias e informando minha atual situação ao gerente do bar que me deu dois dias de descanso. Sempre andando com cuidado e confesso, com muito medo e uma enorme sensação de estar sendo observado.
Comprei alguns trincos e até cadeados para reforçar o portão e a porta de entrada, os colocando logo após minha chegada em casa.
- Jacob, por que tem mais cadeados no portão e trincos na porta?
- Pra nossa segurança mãe, infelizmente vamos ter que viver presos.
- Pelo menos enquanto não sabermos quem fez isso com você.
- Vai ficar tudo bem, um dia vai.- a abracei indo pro meu quarto logo em seguida, deitando na cama e dormindo sem muito esforço.
* Ligação on*
- Desculpa, não queria te acordar.- Taylor dizia ao me acordar as 3 da manhã.
- Tudo bem, aconteceu alguma coisa? Ta aqui fora?
- Não, to no trabalho.
- Ainda?
- Sim, liguei pra ouvir sua voz, que aliás, é uma delicia rouca desse jeito.
- Para, bobão, to preocupado com você, já é muito tarde.
- Não se preocupe, tô acostumado, relaxa.
- Não dirige assim, me promete.- ouvi um suspiro longo do outro lado da linha.
- Prometo. Bom, preciso terminar aqui.
- Ta, se cuida amor.
- Me cuido e cuido de você, amei ouvir sua voz, estava precisando.- um sorriso tomou conta do meu rosto.
- Tchau, mais tarde vou te ver, na sua casa.- ouvi algo que parecia ser uma risada.
- Vou esperar, tchau.
* Ligação off*
- Eu tenho o melhor namorado do mundo!- gritei me contendo logo em seguida, não demorei muito a dormir de novo, com um sorriso de orelha a orelha no rosto.
Por volta de umas seis horas da tarde fui visitá-lo, por sorte a mãe dele não estava lá, eu não tinha saúde psicológica pra mais um debate.
- Taylor?- falei entrando no quarto.- O portão estava aberto, ai eu tranquei.
- Tudo bem.- se virou com um sorriso rosto.
- Dormiu bem? Ta com cara de cansado.- me aproximei segurando sua cintura. - Teve que trabalhar muito porque perdeu o dia cuidando de mim, certo?
- Certo.- seus braços rodearam minha nuca.- Mas valeu a pena.- seus lábios vieram de encontro com os meus, minha língua pediu passagem que ele imediatamente cedeu, um calafrio tomou conta do meu corpo e parecia que borboletas voavam e faziam reboliço no meu estômago.
Minhas mãos desceram até sua bunda a apertando fazendo com que um gemido baixo fosse proferido durante o beijo. Meus lábios foram até seu pescoço, beijando e chupando cada pedacinho daquela área quente.
Coloquei minhas mãos por dentro da sua calça jeans alisando e apertando suas nádegas, enquanto nossos membros se esfregavam um no outro, consequentemente endurecendo.
-Amor...- continuei o beijando.- Jacob...- parei e olhei nos seus olhos.- Acho que não estou preparado pra essa troca.
- Troca?- disse confuso.
- Sim, isso de eu ser o passivo e tal.- falou envergonhado.
- Tudo bem, entendo, posso esperar o tempo que for preciso. Isso aqui é só... Um carinho.- voltei a beija-lo com força enquanto ele me conduzia até a cama.- Eu amei você me chamando assim.- ele me empurrou fazendo minhas costas se chocarem no colchão.
- De amor?- tirou sua camisa.
- Sim.- quando ficou entre minhas pernas o puxei, fazendo com que caisse sobre mim. Seus beijos foram direto no meu pescoço, beijando e lambendo me trazendo arrepios e uma enorme sensação de prazer.
- Se acostuma, então.- olhei sua fisionomia que era feliz, porém, cansada.
Segurei sua costela o puxando para que pudesse cair do meu lado.
- Vamos fazer diferente?
- Ta, como?
- Você fica deitado ai, quietinho de olho fechado.- beijei seu pescoço.-Enquanto eu faço muitos carinhos em você. - falei maliciosamente.- pode ser?
- Pode, com certeza.
- E ai você dorme no meu colo e descansa, porque merece.- ele sorriu fechando os olhos. Minhas mãos foram até sua calça a desabotoando fazendo com que eu comeaçasse a acariciar seu membro por cima da cueca.
Beijei seu pescoço vendo ele se arrepiar todo, fui descendo pela sua barriga mordendo com leveza toda a área.
- Eu fico excitado só de imaginar tua boca me chupando e isso me deixa louco.- sua voz saiu fraca e rouca.
Seu membro exalava o cheiro de sabão, encostei minha língua nele que estava quente, vendo Taylor morder a parte interior do lábio.
Comecei a passar a língua na sua glande e me concentrando bem no buraquinho que lá existia ouvindo gemidos baixos de prazer. Abocanhei o pau com vontade até a metade fazendo movimento de vai e vem alternando entre lambidas no seu saco.
Depois de alguns minutos sua mão segurou minha cabeça estocando seu membro com força, sua respiração estava forte e os gemidos mais altos.
- Que boca gostosa!- senti a cabeça do seu pênis encostando na minha garganta, seu corpo estremeceu e então senti um jato quente sendo jogado dentro da minha boca, sob seu olhar curioso engoli sentindo um gosto meio doce com um amargo no final, continuei o chupando e lambendo até o pau amolecer.- Vem aqui.- Subi lhe dando um beijo logo em seguida, sua mão foi até minha bunda a apertando.- Vou te recompensar.
- Não.- lhe dei um selinho.- Não vai... Pelo menos não agora.
- Por que?
- Vai dormir.- fiz força fazendo com que ele se virasse.
- Nem começamos a namorar e já estou sendo totalmente dominado.
- Dramático.- o abracei ficando de conchinha.
- Ta duro!- ri com seu comentário, enquanto meu pênis encostava na sua bunda.
- Taylor...- o apertei beijando sua nuca.
Depois de alguns minutos ele dormiu e eu... Bem, dormi feliz, quer dizer... Aquele homem nos meus braços, como ficar triste? Como não se apaixonar?
Continua.... ( juro)
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Não posso opinar sobre meu sumiço.
sorry