Descobrindo o amor (80)

Um conto erótico de Dr. Romântico
Categoria: Homossexual
Contém 5928 palavras
Data: 12/08/2017 16:16:15

E ai pessoal como vão?

Finalmente chegamos ao ápice da história, no próximo capítulo a Alice finalmente será desmascarada mas antes ela irá cometer uma atrocidade com duas criaturinhas que amamos.

onixy, aguenta sim, o próximo capítulo irá pegar fogo.

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VALTERSÓ, mas é logico que a Simone vai pegar o pen drive, rsrs. Mas a essas alturas esse pen drive nem importa mais.

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ze carlos, obrigado meu querido, só preciso desmascarar a Alice pra história voltar a focar no Antônio e Rodrigo.

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M/A, logico que a Simone pegou o pen drive;

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Ru/Ruanito, ui ui, kkk

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Oillian, e você acha que o Antônio ia pensar nisso? Mas tendo um Arthur dentro de casa, todo cuidado é pouco mesmo.

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Plutão, Pois é, o Antônio está num jogo de gato e rato, ganha aqui e perde ali. Mas a essas alturas o pen drive não tem mais a menor importância. O pen drive irá ser bombástico, mas a essas alturas a Alice já esta encurralada por tudo e por todos.

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Geomateus, obrigado pelo carinho, na verdade poderia ser só um conto erótico, mas gosto de suspense, terror, e outras coisas mais, daí porque não juntar tudo? Já vai dar quase dois anos que estou escrevendo esse conto, mas se eu postar um novo conto será no blog que eu tinha criado e perdi, mas será só ano que vem, nos próximos meses estarei muito ocupado.

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Gabilobs, calma a continuação já está chegando.

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Stark01, Se a Alice souber o que vai acontecer com ela, ela iria se arrepender de ter nascido, a queda dela será fantástica.

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neterusso, pois é, logico que a Simone iria pegar o pen drive, rsrs. Até que seria interessante estar passando o vídeo na sala, mas é que o vídeo irá passar em outro lugar ainda mais legal.

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Andando pelo corredores escuros ficou esbravejando.

Alice – Quem mandou deixar isso aqui tudo escuro.

Alice – Odeio escuro, idiotas, cretinos, inúteis.

Alice abriu a porta de sua sala e ao acender a luz deu um grito aterrorizante, sentindo um pânico avassalador.

Alice – O QUE É ISSO!!!

Alice – O QUE É ISSO!!!

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Cris – Entrem.

Bruno saiu do banheiro e foi direto para o quarto pegando seu computador.

Bruno – Consegui recuperar o arquivo. Tem dois arquivos, um é de vídeo.

Bruno entregou o estojo para Antônio.

Rodrigo – Finalmente.

Antônio – Vamos descobrir que segredo é esse.

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Capítulo 80

Antônio abriu o estojo e olhou para Bruno, dando um sorriso.

Antônio – Não tem nada aqui.

Bruno – Oi?

Antônio – Não tem nada nada aqui dentro, esta vazio.

Bruno arregalou os olhos e pegou o estojo das mãos do amigo, ficando ainda mais perplexo.

Rodrigo – O que esta acontecendo?

Ninguém entendia nada e acharam que era apenas um mal entendido.

Bruno – Como assim? Eu deixei o pen drive aqui dentro.

Cris – Se você deixou ai dentro então tem que estar ai dentro.

Antônio já começou a sentir o estomago virar e um nó na garganta.

Rodrigo – Você não deixou no quarto?

Bruno foi até o quarto e voltou ainda mais apavorado.

Bruno – Não está la.

Antônio – Como assim Bruno?

Rodrigo – Eu te liguei não faz nem meia hora e você disse que tinha recuperado o arquivo e que era pra vir pra ca.

Bruno – Rodrigo, eu ia ver o vídeo mas quando você me ligou eu desisti e fui tomar banho e coloquei o pen drive dentro desse estojo.

Bruno – Não deu nem meia hora isso.

Rodrigo – Então alguém pegou.

Cris – Mas não tinha ninguém aqui.

Antônio – Você procurou direito?

Bruno – Cris, você disse que ia sair e eu fiquei terminando de fazer a varredura no pen drive. Só coloquei nesse estojo e fui tomar banho e peguei novamente agora, eu não estou louco, não coloquei em outro lugar.

Cris – Se não tinha ninguém aqui como isso foi sumir assim?

Antônio – Será que você não colocou em outro lugar?

Bruno – Não coloquei, eu tenho certeza.

Rodrigo já estava nervoso, sem saber pra onde estourar enquanto Antônio estava completamente arrasado.

Cris – Esta acontecendo alguma coisa aqui!!!

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Completamente apavorada Alice se encolheu, encostando em uma parede, dando um grito.

Alice – O que é isso!!!!!

Na parede de sua sala, atrás de sua mesa estava escrito em vermelho com letras garrafais: ASSASSINA!!!

Mas o que mais lhe deixou apavorada foram os complementos que estavam grudados na parede, várias fotos do carro destruído de Elisa após o acidente.

Alice – Para com isso!!!

Alice – Maldita, malditos.

Alice correu para a ante sala acendendo todas as luzes, tentando fugir de algo ou alguém que ela nem sabia se existia.

Alice – Me deixa em paz!!!

Passado o susto inicial e tendo certeza que não tinha ninguém no escritório, ela voltou a sua sala e olhou novamente para a parede: ASSASSINA!!!

Agindo feito uma louca desvairada, Alice correu até a parede e rasgou todas as fotos do carro de Elisa, picando em mil pedaços.

Alice – O que você quer sua vaca?

Alice – Volte para o inferno sua vadia.

Alice – Você não vai ficar com esse jogo de gato e rato comigo não.

Alice – Eu sou Alice Santarém, ninguém pode comigo.

Alternando momentos de sanidade e loucura, Alice caiu na real e ficou ainda mais apavorada.

Alice – Meu Deus, quem fez isso?

Cega de ódio, Alice logo voltou sua fúria para o seu principal inimigo.

Alice – Rodrigo!!!

Alice – Desgraçado. Mas como ele sabe?

Os dois tiveram uma discussão a horas atrás e Alice não tinha dúvidas que o irmão bastardo era o responsável por aquilo.

Jogando todas as fotos numa lata de lixo, Alice queimou tudo, tendo certeza que não havia deixado nada para trás. Em seguida correu até a portaria do prédio na tentativa de descobrir quem tinha entrado no escritório.

Alice – Como assim você não viu quem entrou aqui seu incompetente.

Porteiro – Eu garanto pra senhora, ninguém subiu para esse andar.

Alice – É um complô de todos vocês não é? Ele te pagou pra ajuda-lo não é?

Alice – Vocês não vão me derrubar, antes eu acabo com você e o primeiro da minha lista será você seu porteiro de merda.

O homem ficou de boca aberta sem entender nada daquela loucura.

Alice entrou em seu carro e saiu cantando pneu.

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Disposta a desvendar o roubo do pen drive Cris começou imediatamente suas investigações e não demorou a descobrir tudo.

Ligando para uma de suas cabelereiras, montou rapidamente o quebra cabeça.

Cris – Sei, ah a namorada do Bruno esteve aqui?

Bruno – Minha namorada?

Cris falou mais alguns minutos com a moça e logo desligou o celular.

Antônio – Fale Cris!!!.

Cris – A Elizete, minha funcionária, disse que um pouco antes de eu sair a sua namorada esteve aqui.

Cris – Ela disse que nem questionou pois você já havia trazido ela aqui.

Rodrigo – A Simone?

Cris – A própria.

Cris – Ela disse que a Simone entrou e saiu um pouco antes de mim.

Cris – Depois que eu sai a Simone retornou e saiu em seguida.

Bruno – Desgraçada.

Antônio – A Simone roubou o pen drive.

Cris – Ela deve ter escutado minha conversa com o Bruno e roubou o pen drive.

Rodrigo – Mas o que ela veio fazer aqui?

Cris – De certo veio pra tentar reconquistar o Bruno.

Rodrigo – Ao menos que ela soubesse que o pen drive estava aqui.

Cris – Sou capaz de apostar que ela nem sabia da existência desse pen drive.

Antônio estava desolado.

Bruno – Eu prometo que vou atrás dela Tonio.

Rodrigo sentou-se ao lado do irmão, segurando sua mão, lhe abraçando em seguida.

Antônio – Mais uma vez morri na praia.

Rodrigo – Não Antônio, eu vou provar que você não teve nada a ver com a morte do Gustavo.

Rodrigo – Escreva isso, é uma promessa que eu estou lhe fazendo.

Enquanto isso...

Simone estava com o rosto grudado na tela do computador.

Abrindo um sorriso, a morena levantou-se da cadeira e começou a rir.

Em seguida foi até a geladeira e estourou uma champanhe, bebendo na própria garrafa, tamanha era sua felicidade.

Simone – Simone, você venceu!!! Você venceu!!!

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Alice foi num shopping 24 horas e voltou para o escritório. Levanto um monte de pacotes para sua sala, iniciou os trabalhos.

Sem poder contar com a ajuda de ninguém e com medo de que vissem o que estava escrito na parede, ela mesmo tratou de limpar aquela sujeira.

Abrindo uma lata de tinta, virou a madrugada, apagando toda aquela sujeira.

Alice – Você não perde por esperar Rodrigo.

Alice – Você nunca mais vai sentar nessa cadeira.

Alice – Você vai pagar caro pelo que está fazendo.

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Antônio chegou em casa com o irmão e foi recepcionado por Maria que os aguardavam. Mas além dela Antônio tinha uma outra surpresa, Lucas.

Rodrigo entrou abraçado ao irmão mas ao ver o rapaz se afastou.

Antônio contou o que havia acontecido e Lucas tomou o lugar de Rodrigo, confortando Antônio.

Rodrigo ficou morrendo de ciúmes mas não poderia fazer nada, afinal era o namorado de Antônio, pelo menos ele acreditava que Lucas era o namorado do irmão.

Maria – Não fica assim filho.

Lucas – Sua mãe tem razão, nós vamos dar a volta por cima.

Rodrigo inflou o peito, controlando sua raiva, pois queria ele estar no lugar de Lucas.

Tentando animar Antônio, Lucas o convidou para sair, dar uma volta. Antônio a princípio recusou mas Maria o incentivou a ir.

A essas alturas Rodrigo já havia saído da sala, mas ficou olhando pela janela o irmão sair de carro com Lucas.

Apesar do ciúmes, Rodrigo não deixou de dar atenção aos outros problemas que tinha.

Rodrigo – Você está bem mãe!

Maria – Estou sim, já tomei os remédios.

Rodrigo contou sobre a briga com Alice.

Maria – Nossa, porque ela está agindo assim? A Alice sempre foi tão doce, tão compreensiva.

Rodrigo – Mãe, eu pegando minhas ações de volta, vou poder leva-la pra fora do país e podemos continuar o tratamento no melhor hospital que existir.

Maria – Meu filho, eu já estou sendo bem cuidada.

Rodrigo deitou-se ao lado da mãe, sendo abraçado por ela.

Maria – Você não mudou nada. Quando era criança você sempre ia para o meu quarto e ficava deitado no canto.

Maria ficou fazendo cafune na barba do filho enquanto conversavam.

Rodrigo – Se pudesse voltava a ser criança de novo.

Maria – Quando quiser ser, só vir aqui pra cama da sua mãe.

Rodrigo – O Antônio não devia ter saído.

Maria – Deixa seu irmão, ele está arrasado.

Maria – Ele se distraindo vai ajudar ele esquecer um pouco essa história.

Rodrigo estava novamente com ciúmes de Antônio, mas diferente de antes, agora o ciúme era de irmão. Ele queria estar dando apoio de irmão para Antônio, fazendo tudo que um irmão faz pelo outro.

O sossego dos dois só foi interrompido pela tripa número 1.

Maria – Acordou meu querido.

Rafael – Porque você está dormindo com a Maria? Você não é mais criancinha.

Rodrigo – Sou sim.

Rafael subiu na cama e entrou no meio deles.

Rodrigo – O moleque chato hein e ciumento.

Pra completar Arthur apareceu chorando e foi logo para o colo do pai.

Rodrigo – Esquece o que eu disse mãe, sobre voltar a ser criança. Essas duas tripas aqui já valem por cem.

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Mesmo estando frustrado Lucas conseguiu animar um pouco Antônio.

Os dois foram comer alguma coisa e depois Lucas foi para sua casa.

Antônio – Cadê sua mãe?

Lucas – Está viajando.

Lucas – A casa é só nossa.

Antônio – Melhor eu ir embora, hoje o dia foi difícil.

Lucas – Relaxe, deixa eu cuidar de você Antônio.

Lucas se aproximou de Antônio e o beijou. Antônio não estava no clima mas aos poucos foi cedendo aos carinhos do rapaz.

Aos poucos os beijos foram ficando mais intensos, mais quentes.

Lucas foi abrindo o botão da camisa de Antônio espalhando suas mãos sobre o peito peludo dele, subindo por sua cabeça e se enroscando em seus cachos.

Não demorou e os dois foram parar no quarto só de cueca.

Antônio ficou excitado mas algo o travava, não permitindo que ele aproveitasse ao máximo os carinhos que Lucas lhe proporcionava.

Lucas – Eu te amo Antônio.

Lucas foi descendo, beijando o corpo de Antônio, tirando sua cueca e abocanhando sua rola.

Antônio fechou os olhos e começou a curtir, mas ao mesmo tempo entrou em outra dimensão.

Ele começou a relembrar os momentos que teve com Rodrigo, as noites de amor que tiveram.

Lucas sugava sua rola, sentindo os pentelhos próximos aos seu nariz. Em seguida voltou a subir sua boca, beijando sua barriga, peito até chegar no pescoço.

Antônio abraçou o rapaz e de maneira inconsciente cometeu o maior dos erros.

Antônio – Rodrigo!!!

Ao escutar o nome do rival, Lucas cessou os carinhos. Antônio também despertou de seu transe, brochando imediatamente, mas não por ter falado o nome de Rodrigo, mas sim por se dar conta que estava ao lado de Lucas.

Antônio – Desculpa, não sei o que aconteceu, acho que estou muito encanado com o que aconteceu.

Antônio tentava justificar sua falta de ereção, mas Lucas estava triste era por ter escutado o nome de Rodrigo e por finalmente perceber que Antônio jamais o amaria como ama o irmão.

Lucas – Tudo bem Antônio.

Antônio nem tinha dado conta de ter dito o nome de Rodrigo e Lucas percebeu isso. Por mais triste que estivesse, ele não ficou com raiva de Antônio.

Antônio o abraçou e os dois deitaram na cama.

Antônio puxou Lucas para seu peito e o rapaz aceitou o carinho. O clima de tesão já tinha ido por água baixo mas não impediu os dois de ficarem juntos, colados, curtindo um a companhia do outro.

Antônio – Você é um rapaz muito especial.

Antônio – Eu quero poder lhe fazer feliz.

Lucas – Primeiro eu quero que você seja feliz Antônio.

Antônio ficou conversando com ele e perdeu a noção do tempo, dormindo na casa de Lucas.

Rodrigo – O Antônio não dormiu em casa?

Maria – Não, estou ficando preocupada. Seu irmão não é de fazer essas coisas?

Maria – Espero que ele não tenha feito nenhuma besteira.

Lucas deixou Antônio na porta de casa e preferiu se despedir com um aperto de mão.

Antônio – Eu sei que a noite não foi do jeito que você quis, mas obrigado por estar comigo.

Lucas – Você sempre será um grande amigo Antônio.

Lucas – Torço muito pra você ser feliz.

Antônio não entendeu muito bem, mas era o ponto final que Lucas estava dando na relação dos dois.

Ao entrar em casa Rodrigo não se conteve.

Rodrigo – Poderia ter avisado que passaria a noite por ai. A mãe ficou preocupada.

Antônio – Desculpa.

Maria – Fico preocupada filho. Essa cidade violenta, já começo pensar em um monte de coisas.

Antes de brigar com o irmão, Rodrigo preferiu sair de casa.

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Stela – Bom dia, perdeu a hora filha?

Alice virou a madrugada trabalhando de pintora e seu estado era lastimável.

Stela – Alice, temos que falar sobre seu irmão. Porque você não quer devolver as ações dele?

Stela – Eu dei as minhas a você pra você juntar com a sua e a dele e impedir que seu pai colocasse a Simone pra mandar em tudo aquilo.

Alice – Mãe, agora não, estou morrendo de dor de cabeça.

Stela – Mas Alice, se seu irmão quer de volta, então devolva. Quem sabe ele até volta a morar aqui em casa.

Alice explodiu com a mãe.

Alice – Até quando vocês vão ficar atendendo todos os caprichos do Rodrigo? Fazer vista grossa pras burradas que ele faz?

Alice – O Rodrigo é um irresponsável, um inconsequente. Não vou devolver as ações da nossa família pra ele botar a perder todo o trabalho que estou fazendo la.

Stela – Você nunca falou assim filha.

Alice – Estou cansada, ninguém me compreende e agora vem o Rodrigo pra criar mais problemas.

Alice – Estou cheia de coisas pra fazer, tenho que organizar a festa dos 50 anos da empresa e só recebo dor de cabeça.

Stela – Calma Alice, eu já disse que vou ajudar você na organização da festa.

Stela tentou falar novamente das ações de Rodrigo mas Alice a deixou falando sozinha.

Por questões de segundos Carlos quase cruzou com a filha.

Stela – O que você quer aqui?

Carlos – Calma Stela, se desarme.

Carlos – Quero saber se você procurou o Rodrigo, se conseguiu conversar com ele.

Stela contou ao marido sobre a briga de Alice e Rodrigo.

Carlos – Mas porque a Alice não quer devolver as ações dele? Ela está ai?

Stela – Acabou de sair. Os dois tiveram uma briga horrível.

Carlos – O que está acontecendo com a Alice?

Carlos pegou o jornal que estava sobre a mesa e abriu diante de Stela.

Carlos – Você já leu isso?

Stela – Empresa envolvida na Lava Jato está prestes a fechar um contrato milionário com o Grupo Santarém.

Stela – Mas o que é isso?

Carlos – Você não deve ler as páginas policiais né?

Carlos – Olha o tipo de gente com quem a Alice está fazendo negócios.

Carlos - Nos últimos dias o nome da nossa empresa passou a circular no meio político. Você tem ideia da imagem negativa que isso vai acarretar para o nosso nome?

Stela – Mas a Alice disse que está fechando excelentes negócios, contratos.

Carlos – Stela, a Alice está se associando com o que tem de pior no mundo dos negócios.

Stela ficou pensativa, por mais que tivesse magoada com Carlos ela deu razão ao marido, pois a última coisa que queria era ter o nome de sua família envolvida em escândalos.

Alice chegou no escritório e ficou tensa antes de entrar em sua sala, sentindo um alivio em seguida ao ver que por enquanto não tinha mais nenhuma surpresa desagradável.

Márcio entrou logo em seguida disfarçando seu comportamento.

Alice – Algum problema?

Márcio – Nada. Não esta sentindo um cheiro de tinta?

Alice – Cheiro de tinta? Não, só o do meu perfume mesmo.

Márcio – Ficou olhando e Alice voltou a aborda-lo.

Alice – Algum problema Márcio?

Márcio – Não nada.

Marcio saiu da sala e pegou o celular, ficando nervoso ao dar só caixa postal.

Márcio – Droga.

Em seguida saiu do prédio, sem avisar ninguém.

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Maria – Tomou café filho?

Antônio – Sim mãe. Desculpa não ter ligado avisando.

Maria – Esta tudo bem.

Antônio – É que cresci sozinho, sem ter alguém se preocupando comigo.

Maria – Mas isso mudou. Sou sua mãe e vou cuidar sempre de você, mesmo sendo um homem desse tamanho.

Maria – E pelo menos você estava com seu namorado.

Antônio – Mae!!!!

Maria – Ah Antônio, sou sua mãe e se você tiver namorando, quero saber quem é ele, quero que venha aqui, quero saber de onde é, de que família é, onde mora.

Antônio – Não sou nenhuma mocinha não Dona Maria.

Maria – Eu sei, é meu filho.

Maria – Eu fazia o mesmo com o Rodrigo, quando conseguia né, seu irmão foi sempre impulsivo.

Antônio – Eu vou sair, vou atrás da Simone.

Maria – Cuidado meu filho.

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Mesmo com raiva por Antônio ter dormido fora Rodrigo não deixava de se preocupar com ele.

Rodrigo – E ai, alguma novidade?

Bruno – Nada, fui ontem a noite no prédio dela e o porteiro disse que não tinha ninguém.

Rodrigo – Ela deve estar lá sim, tem que chegar metendo o pé.

Cris – Calma Rodrigo. Você está nervoso demais.

Rodrigo – Além disso tem o problema com a Alice.

Cris – Que problema?

Rodrigo – Ela não quer devolver minhas ações. Preciso dessa grana pra ajudar no tratamento da minha mãe.

Cris – A Alice não quer devolver suas ações?

Cris fez uma cara de espanto, ficando pensativa.

Rodrigo – Bom, tenho que ir para o restaurante.

Rodrigo – Mas vou dar um jeito de entrar na casa da Simone, nem que pra isso eu arrombe aquela porta.

Rodrigo já estava na rua quando Cris o alcançou.

Rodrigo – O que foi?

Cris – Rodrigo, eu acho que a Simone é o menor dos nossos problemas.

Rodrigo – Do que você está falando?

Cris contou a ele todas as suas desconfianças.

Rodrigo – Você está louca.

Cris – Já não basta o Bruno me dizer, não estou louca não.

Cris – Sua irmãzinha querida era um anjo de pessoa, uma mosca morta, de repente ela vira a presidente de uma das maiores empresas desse país.

Cris – De repente ela cisma de não devolver suas ações.

Cris – Engraçado né que o Sidney só pediu para acelerar o processo pela guarda dos seus filhos pois escutou a sua irmãzinha falando com você no telefone, você dizendo que estava junto com o Antônio novamente, sendo que vocês já estavam separados.

Rodrigo – Como é que é?

Cris – Ah você não sabia disso.

Cris também contou sobre Marcelo, deixando Rodrigo chocado.

Rodrigo – Você sabe onde o Marcelo está?

Cris – O Romeu está na cola dele, vigiando todos os passos.

Cris – O Marcelo esteve na empresa quando num dia que você estava lá e deu meia volta ao ver você.

Cris – Eu estava seguindo ele e vi tudo, ninguém me contou não.

Rodrigo lembrou-se do dia e sua cabeça foi a mil.

Cris – Quantas coincidências não é?

Cris – É questão de tempo até o Marcelo voltar a empresa e nós sabermos com quem ele realmente queria falar.

Cris – Por isso o Romeu está na cola dele. Mas uma coisa já sabemos, não é a Simone, afinal ela não trabalha mais lá.

Rodrigo levou a mão a cabeça, tentando achar tudo um absurdo, mas não conseguiu.

Cris – E ai, o que você vai fazer?

Rodrigo ficou sem ação, não conseguindo responder Cris.

Ele foi direto ao restaurante e tentou trabalhar mas não parava de pensar no que Cris havia lhe dito.

Carlos apareceu no local e Rodrigo se segurou para não contar suas desconfianças.

Carlos – Desculpa novamente vir aqui no seu local de trabalho, mas é difícil lhe achar em casa.

Rodrigo – Tudo bem, pai.

Carlos – Eu visitei sua mãe, a Stela.

Carlos – Ela me contou sobre sua irmã, ela não quer devolver suas ações.

Rodrigo – Briguei feio com a Alice, se ela não me devolver vou acionar o advogado.

Carlos – Fique tranquilo, vou resolver isso.

Rodrigo – Eu não quero dinheiro pra mim, só quero ajudar a Maria.

Carlos – Eu entendo.

Carlos – Eu queria lhe pedir uma coisa, claro se for possível.

Rodrigo – Fale.

Carlos – Queria que você permitisse eu pegar os meninos. Sei la, se até pudesse ficar com eles um ou dois dias.

Carlos – Sinto saudade deles.

Rodrigo ficou meio relutante mas cedeu.

Carlos – Vou leva-los até a casa da Stela, sua mãe.

Carlos – Eles gostam da piscina. Tudo bem pra você?

Rodrigo já tinha se libertado da maior de suas magoas e aceitou o pedido do pai.

Rodrigo – Tudo bem pai.

Carlos – Obrigado filho.

Rodrigo – Só mais uma coisa. Não entendi muito bem, porque a mãe achava que você e a Simone eram amantes.

Carlos – Primeiro eu achei que era loucura da sua mãe, mas depois de toda aquela confusão só então descobri que ela recebia umas cartas anônimas.

Rodrigo – E o que estava escrito nessas cartas.

Carlos – SEU MARIDO TEM UMA AMANTE.

Rodrigo – Quem mandava isso pra ela?

Carlos – Não sei, mas acho que realmente era a Simone.

Carlos se despediu o foi direto para a casa de Maria. Os garotos ficaram eufóricos com a visita do avô.

Maria – Fico feliz que o Rodrigo tenha cedido.

Rafael – Vô, você vai dar presente pra gente?

Arthur – E comida?

Maria – Que isso meninos, parece que não tiveram educação.

Carlos – A gente vai sair, depois vamos na piscina.

Rafael – Vai ser maior legal.

Rafael – A gente pode levar o Chico também.

Carlos – Claro que pode.

Maria arrumou as coisas dos netos e Carlos botou os meninos e o cachorro no carro.

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Antônio fez plantão na porta de Simone mas não conseguiu nada. Muito cansado resolveu ir pra casa.

Rodrigo saiu mais cedo do restaurante e foi direito pra casa. Com a cabeça martelando tirou um papel do fundo da gaveta, o mesmo papel que havia sido guardado por Elisa dentro de um álbum.

- SEU MARIDO TEM UMA AMANTE.

Rodrigo – Quem mandou isso pra Elisa?

Rodrigo – Será que??

Antônio – Posso entrar?

Antônio – A mãe disse que as crianças estão com seu pai.

Rodrigo – Pois é, foi até bom, estou precisando pensar em uma coisas.

Rodrigo – Porque você não me contou sobre o Marcelo, a Cris me contou tudo.

Antônio – Você já está cheio de problemas, e o Romeu está na cola dele.

Antônio foi para o quarto mas Rodrigo não parava de pensar.

Stela e Alice estavam jantando quando Carlos apareceu com os netos. O silencio que imperava naquela mansão foi embora no mesmo instante.

Rafael – Vóooo.

Arthur – A gente vai dormir aqui vó.

Stela ficou surpresa e Alice com ódio.

Carlos – Falei com o Rodrigo, ele deixou ficar com os meninos hoje.

Carlos – Aos poucos o Rodrigo esta voltando pra nós Stela.

Stela abriu um sorriso ao perceber que estava conseguindo se aproximar novamente de Rodrigo.

Carlos – Tudo bem se eu dormir aqui? Fico no quarto de hospedes.

Stela – Stela nem criou problemas e aceitou na hora.

Arthur – A gente tava com saudade vó.

Rafael – Oi tia.

Rafael subiu na cadeira e puxou a cabeça de Alice, beijando sua face a deixando toda babada.

Chico também pulou no colo de Alice, que empurrou o cãozinho com os pés.

Alice – Eu não acho boa ideia pai, os meninos se desacostumaram a ficar aqui, podem estranhar.

A essas alturas Arthur já tinham espalhado todos os seus brinquedos pela casa e Rafael andava de bicicleta desviando dos moveis.

Carlos – Eu estou vendo os dois ótimos.

Alice saiu da mesa e foi direto para o quarto. Stela até parecia outra pessoa e mandou a cozinheira preparar um monte de coisas que os netos adoravam comer.

Alice – Que ódio.

Alice – Era só o que faltava esses dois ranhentos na minha casa.

Alice – Alice Alice, você precisa tomar uma providência, o Rodrigo está ficando cada vez mais próximo.

Stela – Obrigado Carlos.

Carlos – Acho que estamos no caminho certo.

Carlos – Que papeis são esses?

Stela – Do buffet, a festa dos 50 anos da empresa.

Carlos – Mas vai ter uma festa?

Stela – Claro, que vai. Você não esta sabendo?

Stela – A festa já é nesse final de semana.

Carlos – Ninguém me disse nada.

Stela – Estou ajudando a Alice cuidar de tudo. Ela já chamou os principais empresários e os nossos amigos.

Carlos – Eu vou falar com ela.

Stela – Não Carlos, uma coisa de cada vez. Vamos deixar isso pra depois, os meninos estão aqui, o Rodrigo vai aparecer qualquer hora pra vir pega-los, não quero esse clima de guerra.

Carlos – Tudo bem, você está certa.

Organizando a festa de comemoração da empresa, Alice ligou seu computador e ficou trabalhando em seu quarto, mas como Rafael e Arthur não sabia o significado de uma porta fechada, não existia barreiras para os dois.

Rafael invadiu o quarto da tia e logo apareceu Arthur, subindo em sua cama, pisando em seus papeis.

Rafael – Tia, olha meu carrinho novo.

Alice – Vão brincar pra la criançada.

Rafael – O que você esta fazendo.

Alice pegou os sobrinhos e o levou para fora do quarto.

Alice – Aqui não é lugar de brincar.

Alice – Sai também pulguento.

Rafael – O Chico não é pulguento, a gente da banho nele.

Alice praticamente enxotou os meninos, mas antes de bater a porta Arthur ainda teve tempo de mostrar a língua para ela.

Rafael – A tia Alice esta chata.

Alice passou a chave na fechadura, tendo certeza que não seria mais incomodada.

Alice – Pragas.

Ao calçar o chinelo, sentiu algo molhado e logo em seguida muito nojo.

Alice – Que nojoooo.

Chico havia feito xixi em seu chinelo.

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Antônio não tinha desistido de Simone e votou a fazer plantão em sua porta.

Márcio – Qual o nosso próximo passo?

Marcio – Aquele plano não deu certo.

Simone – Claro que deu, só não teve plateia, mas tenho certeza que deu muito certo.

Simone – Bom, você vai conseguir me colocar dentro da festa?

Márcio – Claro, está aqui o seu convite.

Simone - Hummm, vai ser na mansão.

Simone – 50 anos do Grupo Santarém, não poderia ser numa data melhor.

Márcio – O que você está tramando em Simone? Achei que tínhamos um acordo e pelo visto você está escondendo algo.

Simone – Confie em mim Márcio.

Márcio – Será que devo.

Simone – Garanto a você que você não irá se arrepender.

Simone – Vamos descer, tenho muitas coisas pra resolver na rua, inclusive comprar um belo vestido pra ir nessa festa.

Simone e Márcio desceram juntos até a rua.

Simone – Qualquer coisa você me ligue.

Antônio – Você tem algo que me pertence.

Simone virou-se e deu de cara com Antônio.

Simone – Antônio.

Antônio – Eu quero o meu pen drive de volta.

Márcio – Que pen drive, do que ele esta falando?

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Maria – Filho, você vai sair?

Rodrigo – Nem consegui dormir direito essa noite.

Rodrigo pegou um casaco e depois as chaves do carro.

Maria – Aonde você vai?

Rodrigo – Eu vou até o sítio.

Maria – Que sítio?

Rodrigo – O sítio do Sidney.

Maria – No sitio onde a Elisa morreu?

Rodrigo – Sim, preciso tirar uma história a limpo.

Maria – Estou ficando preocupada, que história filho? Deixa isso pra la.

Rodrigo – Não mãe, eu preciso resolver isso de uma vez por todas.

Rodrigo – Eu vou e se der tudo certo volta bem de noitinha.

Rodrigo deu um beijo em Maria e saiu em seguida, pegando a estrada.

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Simone – Não sei do que você esta falando Antônio.

Antônio – A brincadeira acabou Simone.

Antônio puxou a bolsa de Simone, que tentou fugir.

Márcio – Largue ela.

Antônio empurrou Márcio que caiu no chão e foi pra cima de Simone.

Antônio – Aquele pen drive é meu, você não tinha o direito.

Simone – Me largue Antônio.

Simone tentou segurou sua bolsa mas Antônio voltou a puxa-la.

Márcio foi pra cima de Antônio e os três se engalfinharam.

Aos poucos começou a juntar gente na rua e aproveitando que Márcio segurou Antônio, Simone correu e entrou no primeiro taxi que apareceu na frente.

Antônio correu atrás e ao ver que já era tarde voltou sua atenção para Márcio, que também aproveitou e fugiu.

Antônio – Que droga!!!

Antônio começou a falar sozinho no meio da rua.

Antônio – O que que eu fiz meu Deus!!!

Antônio – Gustavo, Marcelo, Márcio, Simone...

Antônio – O que eu fiz pra essa gente?

Antônio levou as mãos ao rosto e cansado de toda essa situação tomou uma atitude estrema.

Antônio – Hora de acabar de uma vez por todas com essa droga.

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Alice – Alô, sou eu!!!

Alice – Já estou com sua grana. Me encontre no mesmo lugar de sempre.

Alice desligou o celular e antes de sair deu a última conferida em um envelope, que estava cheio de dinheiro.

Alice – Espero que isso seja o suficiente pra me livrar de você.

Alice desceu as escadas e antes de sair viu a felicidade dos pais ao redor da mesa com Rafael e Arthur.

Stela tinha mandado preparar um farto café da manhã com tudo que os netos gostavam.

Arthur – Quanta comida!!!

Rafael – Irmão, você não pode comer tudo, você já está gordo.

Carlos – Deixa seu irmão, hoje vocês podem tudo, afinal essa casa é de vocês.

Stela – Seu avô tem razão, hoje a vó nem vai por vocês dois de castigo se fizerem arte.

Rafael – A gente já está acostumado a ficar de castigo.

Arthur – O vô, então essa casa é só nossa.

Carlos – Sim, sua, do seu irmão, do seu pai...

Carlos – Ah, hoje nós vamos passear, o vô vai levar vocês no escritório.

Carlos – La que vocês vão trabalhar quando crescerem.

Rafael – Vô, a gente é rico então?

Carlos – Ah, vocês vão ter que trabalhar bastante.

Arthur – Então a gente vai ter dinheiro de montão e comprar um monte de brinquedo e comida.

Os moleques se divertiam, sem ter a menor noção de toda aquela grandiosidade. Ao contrário deles, Alice levava tudo a sério e ao ouvir aquilo deixou uma lágrima cair, sentindo seu ódio crescer ainda mais.

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Antônio parecia possuído e foi o mais rápido possível para o hotel onde Marcelo estava hospedado.

Disposto a chutar de vez o pau da barraca, foi direto para a entrada principal do prédio.

Romeu estava vigiando o prédio e ao ver Antônio furioso conseguiu correr e o impedir de entrar no prédio.

Antônio – Me larga Romeu, vou acabar com tudo isso de vez.

Romeu – Calma Antônio, estamos perto de desmascara-lo.

Antônio – Eu estou cansado de ter calma, pra mim chega.

Romeu já não conseguia mais conter Antônio.

Antônio estava prestes as entrar no prédio até que viu Marcelo saindo.

Romeu – É ele.

Antônio parou e ficou de longe vendo o ex namorado entrar em um taxi.

Romeu e Antônio correram para o carro e seguiram o rapaz.

Marcelo desceu em um restaurante, sentando em uma mesa na área externa.

Antônio – Eu vou la.

Romeu – Se acalme, estamos muito perto.

Antônio já estava impaciente até que uma pessoa parou em frente a Marcelo.

Antônio – Quem é???

Antônio e Romeu firmaram os olhos e mesmo de longe puderam ver perfeitamente quem era.

Alice virou-se, ficando de frente a eles, abrindo um sorriso pra Marcelo.

Antônio – Meu Deus!!!

Antônio - Alice!!!

Romeu – Minha nossa.

Marcelo – Finalmente hein!!!

Alice – Não reclame, ando ocupada de mais.

Marcelo – Trouxe a grana?

Alice – Esta aqui comigo.

Alice – Mas antes precisamos acertar alguns pontos.

Alice – Estou lhe dando muito dinheiro e espero que isso sirva de estimulo pra você me esquecer e desaparecer de vez.

Marcelo – Você me enrolou por meses não é? Prometendo que me ajudaria a se vingar do Antônio.

Alice – Pois é, mas as coisas estão ficando complicada pro meu lado, o Rodrigo voltou a incomodar.

Alice – Mas vou lhe dar muito dinheiro, você poderá se vingar do Antônio por ele ter matado o Gustavo.

Alice – Alias, nada me deixaria mais feliz se você conseguir infernizar a vida do Antônio.

Marcelo – Pode ter certeza que é isso que eu vou fazer.

Alice – Chega de papo.

Alice tirou um pacote da bolsa e olhando para os lados certificou-se que ninguém estava vendo. Em seguida entregou a Marcelo, que deu abriu para ver o dinheiro.

Alice – Você não vai contar aqui, não é seu idiota.

Marcelo – Confio.

Alice – Eu também confio em você e para o seu bem, nunca mais me procure.

Alice saiu e em seguida Marcelo fez o mesmo, pegando um taxi e voltando para o hotel.

Ao chegar a primeira coisa que fez foi abrir o pacote e contar cédula por cédula, fazendo mil planos.

Alice estava a mil e preparando a festa do aniversário da empresa decidiu não ir para o escritório.

Ao entrar na mansão parou seu carro na garagem e caminhando pelo jardim viu os sobrinhos em pé na borda da piscina.

Sentido seu ódio voltar com tudo, foi caminhando lentamente pelo jardim, indo em direção a Rafael e Arthur.

Rafael e Arthur estavam abraçados olhando para água, conversando.

Rafael – A gente não pode entrar na água porque a gente é criança e pode se afogar.

Arthur – Mas você não é o homem aranha?

Rafael – Mas mesmo assim.

Cada vez mais próxima, Alice estava prestes a dar seu bote.

Praticamente a poucos centímetros dos garotos, Alice levantou os braços e abriu as mãos indo com tudo sobre os meninos.

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Já era começo de tarde e Rodrigo finalmente chegou até o sítio de Sidney. Descendo do carro foi caminhando pelo jardim, chamando por alguém.

Rodrigo – Boa tarde, alguém em casa?

- Boa tarde, Seu Rodrigo!!!

Rodrigo virou-se, abrindo um sorriso em seguida.

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Depois de contar todas as cédulas, Marcelo foi tomar um banho. Ele já tinha planos para aquela noite e queria se esbaldar com toda aquela grana.

Entrando novamente no quarto, achou estranho ao notar que a sacola com o dinheiro estava em outro lugar. Mas susto maior foi quando olhou para uma poltrona e viu Antônio sentado.

Marcelo – Antônio!!!

Antônio – Estava esperando você terminar seu banho.

Calmamente, Antônio levantou-se e aproximou-se de Marcelo.

Antônio – Hora do nosso acerto de contas.

Continua...

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Comentários

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Antônio colocou o carro na frente do boi.... Só espero que ele quebre a cara do Marcelo. Alguém salva as tripas, o chico têm que morder esta doente antes que ela alcance as crianças...

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ja matutei aki tantas possibilidades pra essa estória que ja perdi metade dos meus neuronios dr... so espero a continuacao com fortes emoções...

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quantas emoções, será que vai dar para chegar ao final com tanto gas

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GERALMENTE QUEM PAGA O PATO SÃO OS MAIS FRACOS E INDEFESOS, AS CRIANÇAS. LAMENTÁVEL. ANTONIO SEMPRE FAZENDO BESTEIRAS.

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