Amolecendo o coração do bad boy. (Clichê) IV

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 2893 palavras
Data: 13/08/2017 22:57:53
Última revisão: 14/08/2017 00:07:05

o que foi dessa vez? - perguntou o diretor.

- eu pulei o muro junto com esse moleque aí!

- que? - o diretor se espantou.

- é isso aí, diretor. A ideia foi toda minha e ele só pegou ar. Qual será nossa punição? O sr vai expulsar nós dois?

O diretor ficou sem reação, e eu nem preciso falar como fiquei né!?

- o que você ta me dizendo? - o diretor parecia não acreditar que Junior tivesse pulado o muro da escola.

- é isso aí, diretor. Eu sou tão responsável quanto o Dudu. - disse Junior.

Dudu? Como assim ele tava me chamando de Dudu? Dudu era o meu apelido mais carinhoso e mais íntimo.

O diretor respirou fundo, e pediu um tempo sozinho.

- esperem um pouco la fora por favor. - pediu.

- e minha penalidade? - perguntei. - continua de pé? - o encarei.

- vou resolver isso e já falo com você. - disse ele.

- ta bom. - falei saindo da sala.

Sentei em um sofá que ficava do lado de fora da sala, e fiquei aguardando o retorno do diretor; Junior demorou um pouco mais de tempo la dentro. Quando este saiu, passou por mim sem proferir uma palavra sequer.

O telefone da secretária tocou, e ela comunicou que o diretor queria falar comigo novamente. Levantei do sofá e retornei à sala.

- liçença. - falei.

- entre. - respondeu, ele com cara de poucos amigos.

- então diretor. O que o senhor decidiu?

- acho que eu fui duro demais com você no início. O que você fez foi muito errado, mas creio que existem outros meio de corrigir isso.

- o senhor ta querendo dizer que voltou atrás e não vai mais me expulsar?

- exato. - respondeu.

Eu não pude negar minha felicidade em ouvir aquilo.

- obrigado, diretor. - falei.

- mas não pense que isso vai ficar de graça. Continuo afirmando que o que você fez é muito grave. No entanto eu resolvi converter sua expulsão em uma pena mais branda.

- qual pena?

- irei conversar com seus professores e pedirei que todos eles, ouça bem, todos eles - sem exceção - lhe passem trabalhos escritos de no mínimo 10 páginas.

- eu faço. - falei satisfeito com meu castigo.

- ótimo! Agora pode retornar pra sua sala.

- sim, senhor! - falei saindo da sala.

- espere! - chamou mais uma vez.

Virei para trás e lhe fitei.

- também terei que chamar seu responsável.

- sem problemas. - falei firme.

- certo! Agora pode ir.

Voltei para sala, e ao entrar avistei Junior. - o que será que ele conversou com o diretor? - pensei. O rapaz me deu uma encarada, e eu desviei meu olhar.

- da licença, professor? - pedi.

- entre. - respondeu ele sentado em sua mesa.

Meus amigos logo me fizeram um grande interrogatório.

- conta tudo. - disse, Ana.

- tudoooo. Sem esconder nada.

Ri dos dois.

- ''ces'' são muito otários. - falei sorrindo.

- cuida logo Dudu. - falou Ana.

- não enrola. - completou Pádua. - To agoniado. - disse ele roendo as unhas.

- na hora do intervalo eu conto.

- ah não. Conta logo! - pediu, Ana.

- aqui não. - paredes tem ouvido.

- então vamos conversar por mensagens.

- ta louca? Só se for pra gente ser expulso de vez do colégio.

- mensagem de celular não abestado. Vamos se comunicar aqui pelo caderno.

Ana escreveu em uma folha de papel pedindo pra eu relatar o que havia se passado na diretoria.

- tu é curiosa né!? - respondi no mesmo papel.

- somente com assuntos que me interessa. Haha!

Fomos ate o horário do intervalo conversando por mensagem. Acabei descrevendo tudo pra eles, com exceção do Olavo e Júnior.

Ana, Pádua e eu pegamos nossos lanches e sentamos em uma mesa no meio do pátio.

- ainda não to acreditando que tu ia sendo expulso. - disse Ana sugando guaraná por um canudinho.

- fui salvo pelo gongo.

- mas também brow, que idiotice tua de ir la assumir tudo?

- eu não tive outra opção, cara. Era falar ou ser entregue por alguém.

- e por que tu seria entregue? - perguntou, Pádua.

- ando muito desconfiado. - falei comendo um sanduíche natural.

- isso tem a ver com aquela conversa que tivemos? - perguntou, Ana.

- qual conversa? - argui.

- que você me perguntou se eu havia comentado com alguém. Lembra?

- lembro. Tem a ver com isso sim.

- ta desconfiando algo da gente? - perguntou Pádua.

- desconfiando não. Só queria saber se a Ana não tinha comentado com algum amigo. As vezes a gente comenta sem maldade e acaba que alguém ouve e sai fazendo fofoca.

- o Dudu tem razão. As vezes acontece de a gente comentar algo sem intenção, e a conversar finda criando pernas. - disse Ana olhando fixamente para Pádua.

- é isso que quero dizer. Entende? - falei dando um leve tapa no ombro de Pádua. - Jamais desconfiaria de vocês. - conclui, e em seguida dei mais uma mordida em meu lanche.

- hum. Agora entendi. - Pádua sorriu.

O intervalo, graças a Deus, passou se arrastando. Deixei meus amigos no pátio, e fui ate o banheiro. Naquela manhã ventava bastante, e as folhas das árvores invadiam os corredores da escola.

Entrei na cabine do banheiro, e ao mijar, sorri aliviado. Senti uma batida na porta, e pensei - ou é friagem, ou vai chover bastante. Moro em uma região muito quente, parte do ano chove e na outra, faz um sol escaldante. Raramente tínhamos uma friagem.

Ao sair da cabine, fui ate o lavatório lavar minhas mãos e tive uma desagradável surpresa.

- nos encontramos novamente né!? - disse Olavo.

- cara. De novo?

- de novo e quantas vezes eu quiser. Ta pensando que ia escapar? - Além do Olavo, tinha outro rapaz tapando a porta.

- quero ver se tu é o doidão pra me bater aqui dentro da escola! Ferro com tua vida. - falei lavando as mãos e olhando para Olavo pelo espelho.

O cara sorriu debochado.

- você é atrevido. Gosto disso. - disse ele.

Achei que Olavo ficaria só na ameaça, então resolvi furar a barreira do rapaz que estava na porta, mas fui golpeado no estomago. Caí no chão sem ar.

Eu escondia meu estomago com as próprias mãos, mas Olavo veio por cima de mim, e continuou a me golpear. Tentei gritar, mas o outro tapou minha boca, violentamente.

- volta pra porta caralho. Ninguém pode entrar aqui. - ordenou Olavo.

- se eu voltar, e ele gritar, estamos fodidos. - disse o rapaz louro. - Além do mais já bateu o sinal. Todo mundo já foi pra dentro de sala, e não corre risco de ninguém entrar aqui agora.

Olavo apenas deu de ombros e continuou a me esmurrar.

- deixa eu agora. - disse o rapaz.

- espera um pouco. - Olavo sorriu e continuou o massacre.

Tentei empurrar Olavo para longe, mas a realidade é que ele era bem mais forte que eu. Minhas mãos e boca estavam completamente imobilizadas. Naquele momento eu rezava para desmaiar, afim de que aquela tortura chegasse ao fim.

Olavo me surrava e se divertia com aquela dor.

- alguém precisa entrar aqui. - Eu pensava entre meus devaneios. Naquele momento eu não era mais eu. Tudo estava tão distante que eu parecia ta sonhando.

- agora é tua voz. - disse Olavo invertendo as posições com o amigo. Dessa vez, Olavo tapava minha boca e o Louro me esmurrava.

- menos na cara. - disse Olavo.

- relaxa. - respondeu o rapaz me dando uma sequencia de socos na boca no estomago.

Além da dor, eu também sentia falta de ar. Tentei jogar um liquido que estava preso em minha garganta, mas Olavo tapava, forte demais, a minha boca.

- porra! - exclamou Olavo.

- o que foi? - perguntou o outro.

- esse bicho ta me cagando todinho. - disse Olavo tirando suas mãos da minha boca.

- é sangue? Caralho! - gargalhou o louro. - O cara ta cuspindo sangue.

- matamos o viado! - ouvi Olavo dizer enquanto ria e saia de cima de mim.

- continuo? - perguntou o Louro.

- tu que sabe. - disse Olavo.

Ouvi barulho de água da torneira, e depois o secador de mãos foi ligado.

- só mais um pouco. - sorriu o Louro. - quero ver o figado dele saindo pela boca. - falou astutamente.

- já to indo pra dentro de sala, antes de o professor sentir minha falta.

- vou te acompanhar. - o Louro sai de cima de mim, lavou suas mãos e arrumou a farda na frente do espelho. Ao final passaram por mim como se eu fosse um lixo.

Como aquela dor era grande. Meu estomago estava remoendo. Eu fazia força para me levantar, mas aquela dor era maior que eu.

- vamos, vamos. - eu pensava.

Muito sonolento, já estava quase me entregando, quando ouvi a porta sendo aberta. Pensei logo nas senhorinhas da limpeza, mas meu pensamento estava totalmente errado.

- Eduardo? - não reconheci a voz.

Alguém correu e abaixou-se ao meu lado tentando levantar minha cabeça do chão.

- o que aconteceu moleque?

O sangue escorria por minha boca e atrapalhava minha dicção. Meus olhos marejados viam distante, bem distante o rosto do Junior.

- fala alguma coisa. - disse ele desesperado. - ajuda, ajuda! - ele começou a gritar.

O rapaz tirou a jaqueta azul com o nome do colégio, e em seguida tirou a farda de dentro. Uma camiseta macia que mais parecia veludo. Ele enrolou em suas mãos e começou a limpar o sangue do meu rosto.

Peguei nas mãos de Junior, e lentamente levei ate meu estomago. O cara levantou parte da minha camiseta e viu os hematomas.

- porra! Quem fez isso contigo? Foi ele não foi? Foi o Olavo?

Eu apenas confirmei com a cabeça.

- alguém ajuda. - gritou ainda mais alto.

Junior tentou levantar dali, mas eu o segurei com força.

- eu preciso chamar alguém. Nós temos que te tirar daqui. - disse ele.

Em nenhum momento soltei o braço de Junior. Tinha medo de morrer ali, mas também tinha medo de ficar sozinho e ser visitado mais uma vez por Olavo.

- não me deixa aqui sozinho. - falei entre gemidos.

Sem pensar duas vezes, Junior me pegou pelos braços e me carregou ate a enfermaria do colégio.

Os funcionários queriam saber o que havia acontecido comigo, mas Junior não falava nada.

Fiquei um tempo na maca em observação, até recuperar o ar totalmente. Fui atendido pelos enfermeiros da instituição que em seguida me encaminharam ao pronto socorro da cidade.

- já mandamos chamar tua mãe. - disse uma funcionária que me acompanhou.

Apenas confirmei com a cabeça.

- você lembra o que aconteceu naquele banheiro?

Pensei um pouco antes de negar com a cabeça.

- tem certeza? - olhou-me fixamente à mulher.

- tenho. - respondi.

- ok. Ta com teus documentos aí?

- estão na minha mochila.

- você trouxe sua mochila?

- não.

- certo! Vamos ver o que é possível fazer. - disse ela indo ate o atendimento.

Mesmo sem meus documentos, não foi negado a mim o atendimento devido. Após eu ser medicado, aguardei em observação em um dos leitos. Meu estomago estava ligeiramente sensível. Tentei dormir para esquecer aquela dor, mas era impossível com todo aquele barulho.

Minha mãe chegou ao hospital fazendo o maior drama. Diga-se de passagem que foi ate um drama justificável. Eu fico imaginando a forma que ela recebeu a notícia de que eu havia sido surrado.

- o que tu ta sentido? - minha mãe colocou a bolsa em cima da maca, apertou minha mão e acariciou minha testa.

- to bem. - falei num fio de voz.

- o que aconteceu? Quem fez isso contigo? - ela tinha um semblante preocupado.

- não vi, mãe. - menti. Naquele momento não era hora pra entregar ninguém. Primeiramente eu iria me recuperar, e depois tomar as providencias.

- como alguém faz isso contigo, e você não ver meu amor?

- foi tudo muito rápido, mãe. Fui pego desprevenido.

- como isso pode acontecer dentro de uma escola tão conceituada? Até que ponto vai tanta violencia? - minha mãe desabafava.

- isso poderia acontecer em qualquer lugar, mãe.

- mas você fez algo de ruim pra alguém?

- sei lá, mãe. Tem cada doido por aí né!?

- ah, mas isso não vai ficar assim não. Não vou sossegar enquanto não for feito justiça.

- vai ser feito, mãe. Pode ficar tranquila.

Minha mãe ficou ali do meu lado a tarde toda. No inicio da noite, fomos liberados, e ao chegar em casa, dei de cara com Ana e Pádua.

- mas gente? - disse Ana levantando do sofá e vindo ao meu encontro. - Quem fez isso?

- depois a gente fala sobre isso, Ana. Agora eu só queria deitar. - falei com a mão no estomago.

- claro! Deixa eu te ajudar. - disse Pádua me oferecendo seu ombro.

- valeu. - falei me apoiando nele.

Pádua me conduziu ate a cama; Ana ajeitou o travesseiro por baixo da minha cabeça.

- assim ta bom? - perguntou minha amiga.

- ta sim. - respondi.

- a gente trouxe teu material. - disse Pádua.

- ah ta! Valeu. O professor passou algum trabalho depois do intervalo?

Ana sorriu.

- tu não existe né!? Ta aí todo machucado, e pensando em trabalho.

- claro, uai. O mundo não parou por causa da minha surra não. - sorri.

- mas pode ficar ''rilex'' que o professor não passou nenhum trabalho não.

- ah! Ótimo. - suspirei.

- meu filho, você quer tomar uma sopinha? - minha mãe entrou no quarto perguntando.

- não, mãe.

- vai tomar sim. - disse ela.

- então pra que a senhora pergunta? - falei fazendo careta.

Ana e Pádua riram. Os dois foram pra suas casas após as 22 horas. Depois de um dia cansativo, eu consegui dormir igual uma criança. Acordei no dia seguinte as 9 horas, levantei da cama com dificuldades, e encontrei minha mãe na cozinha.

- bom dia, mãe. - falei sentando à mesa.

- o que tu ta fazendo em pé? - perguntou.

- eu to bem, mãe. Se tivesse correndo risco de morte, o médico não teria me liberado. Nexo!?

- nada de nexo, e pode voltar pra sua cama.

- vai me mimar agora é? - sorri.

- muito. - disse ela dando um beijo em minha testa.

- não foi trabalhar hoje porque? - perguntei.

- preferi ficar cuidando de você.

- não vai se prejudicar, no trabalho, por minha causa?

- você é mais importante que qualquer trabalho. - disse ela - agora vá pro seu quarto que vou levar seu café la.

- ta. - falei me levantando. - Mas vou primeiro tomar um banho.

Após tomar um banho no capricho, comi um pão com café e me senti renovado. Minha mãe arrumou minha cama, e eu voltei a dormir. Não sei dizer ao certo que horas eram, mas fui acordado pela minha mãe.

Espreguicei-me antes de abrir os olhos e olhei para porta, onde estava minha mãe.

- fala mãe. - disse.

- tem visita aqui pra você. - disse ela com um avental em mãos.

- quem é, mãe?

- sou eu! - disse Junior aparecendo na porta do quarto. - ta ocupado? - perguntou.

- não!

- posso entrar?

Fiz que sim com a cabeça.

- Você quer beber alguma coisa? - minha mãe perguntou.

- eu aceito uma água. Ta um pouco quente né!? - Junior respondeu sorrindo.

- bastante. - disse minha mãe simpática. Liga o ventilador, filho. - disse ela.

Fiz menção a me levantar, mas Junior me empurrou levemente na cama.

- não esquenta! Pode deixar que eu ligo. - disse ele levantando-se.

- vou buscar sua água. Fica a vontade, viu!? - disse minha mãe.

- valeu, tia. - disse ele.

Após ligar o ventilador, Junior sentou ao meu lado na cama, e ficou por um instante mudo. Acho que ele esperava que eu falasse alguma coisa.

- e aí. - disse ele quebrando o gelo.

- e aí. - respondi sem muita animação.

- ta melhor?

- to.

- isso é bom.

- é sim.

- você não foi a aula hoje. - ele comentou.

- minha mãe achou melhor eu ficar em casa repousando.

- to ligado. - disse ele.

Falando em mãe, ela retornou com o copo d'água do Junior. O rapaz tomou tudo numa golada só.

- quer mais? - ela perguntou.

- não senhora. Obrigado. - respondeu, Junior.

- disponha. - disse ela pegando o copo. - Edu, que tu acha de eu fazer um frango ao molho pro jantar?

- pode ser mãe, mas não seria pro almoço?

- almoço a essa hora da noite? - perguntou ela.

- que horas são agora? - perguntei.

- passa das 6. - respondeu, Junior.

- nossa. Eu dormi a tarde toda, mãe?

- não levantou nem pro almoço. - disse ela sorrindo.

as janelas do meu quarto estavam fechadas, o que me impedia de ver o tempo la fora.

- você almoça com a gente? - perguntou minha mãe.

- se eu não for incomodar, adoraria.

- incomoda não. Só que nossa comida é simples.

- aposto que a senhora ta com modéstia. - disse ele rindo.

Que porra ta acontecendo aqui? - eu pensava comigo mesmo vendo os dois ali conversando.

Meus irmãos chegaram não sei de onde com um monte de sacolas nas mãos. Suponho que eles haviam ido no mercado pra minha mão.

- mãe, que carrão é aquele aí na frente de casa? - perguntou o mais novo.

- é do amigo do Edu.

- vai sair Edu? - perguntou Kauã, o mais velho.

- não mano. - respondi. - por que?

- a gente ia pedir pra dar uma volta de carro com vocês. - disse ele envergonhado se escondendo atrás do vestido da minha mãe.

Eu ri.

- quer dizer que ''cês'' querem dar uma volta de carro é? - disse Junior serio.

- era. - respondeu Kauã ainda atrás da minha mãe.

- posso pensar no seu caso. - disse Junior colocando a mão no queixo.

- da corda não Junior. Tu não conhece as peças. - falei.

- isso é verdade. - disse minha mãe. - querem só um pezinho. - minha mãe sorriu.

- hoje eu to disposto, e vou da meu corpo todo. A senhora deixa eu levar eles pra dar uma volta?

- agora eu é quem pergunto se não vai ser incomodo.

- de maneira alguma. - disse ele prestativo.

- eu não tenho restrições. Só não se atrasem pro jantar. - minha mãe pediu.

- pode deixar mãe. - disse Kauã em exstasse.

Alguma coisa esse bicho tava aprontando sendo tão prestativo - pensei.

Junior saiu com meus dois irmãos e me deixou com uma incognita na cabeça.

- simpático esse rapaz né!? - disse minha mãe.

- oooh! Muito. A senhora não faz nem ideia. - falei sarcasticamente.

Continua...

Continua...

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Comentários

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Olha esse Eduardo tá ganhando o prêmio de cuzão em porra.

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VOCÊ PODIA FAZER UM CAPÍTULO ESPECIAL FALANDO COMO TÁ A SUA VIDA E SE VOCÊ E O BETO AINDA TEM ALGUM CONTATO, FIQUEI TÃO TRISTE COM O FIM DE VOCÊS 💔

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Aaaa eu tô amandooooo seu conto. Não desiste dele por Favooor não faz isso cmg kkkkk

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Cadê a continuação, abandona não conto ótimo

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Por mais que diga que é clichê, eu te Digo que está sensacional. Espero que continue... Beijão do Felipe :*

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Berg meu filho, cadê vc!? Já tô morrendo aqui!

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Caraaa eu tô amandoooo essa série. Por favor não para de escrever igual muitos autores que não finalizam a série.bjaooo

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Adorando. Berg vc vai dar foco só a essa história ou na outra tbm?

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Sempre calado aceitando tudo,assim tem mais que apanhar porque não fala a verdade....

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Velho tô gostando, acho que pq sou meio clichê... Cara continua pq tu escreve muito bem e tuas histórias sempre me prendem a atenção...

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Isso tudo ocorreu por causa do Júnior, ela tá com medo de ser envolvido na agressão do Eduardo. E como é um clichê o Eduardo vai ser humilhado de todas as formas até o macho forte e viril, tomar as dores dele.

O Pádua é cobra criada

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Esse Júnior ta caidinho por vc ele ta mudando mt

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Muito legal a sua história... fazia tempo q eu não lia nada tao bom aqui na CDC

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