Abri os olhos, depois de ter dormido por cerca de 3 horas. Eu estava exausto, e não lembrava de nada. Até que em menos de 5 segundos, um peido molhado me deu bom dia, fazendo meus olhos arderem e eu engasgar. Comecei a tossir, com a garganta seca e quente. Logo lembrei de tudo o que havia acontecido. Eu não fazia ideia de que horas eram, nem onde estávamos. Imagino que ele tenha percebido que eu acordei, por que pude sentir a mão enorme dele me empurrando, me deixando cada vez mais preso entre aquelas bandas gigantes, ao ponto de eu não conseguir mover meus braços.
Me perguntei por que ele não falava nada, até que ouvi a voz da minha mãe.
- O Arthur já saiu... Que estranho, ele sempre se atrasa pra escola. Parece que finalmente esse menino tomou juízo.
- Com certeza, querida.
Eu não podia acreditar, como aquele homem conseguia ser tão cínico? Eu tentei gritar, berrar, espernear para que minha mãe ouvisse, mas meus gritos de desespero foram abafados pelas bunda de Thomas. Ele começou a rir, e minha mãe perguntou o que era.
- Nada, amor. Por algum motivo eu acordei muito feliz hoje.
- Que ótimo, querido. Queria que o Thomas estivesse aqui com a gente agora.
- Eu também, amor. Eu também.
Mas eu estou! Continuei a gritar até sentir uma rajada fedida e silenciosa em cima de mim, me fazendo engasgar de novo. Eu me senti tonto e com a visão embaçada, e uma ânsia de vômito subindo pelo meu pescoço.
- Enfim, é melhor eu já ir. Até mais tarde, amor.
- Até, se cuida.
Tive uma ótima ideia. Me aproximei da pele dele e dei uma mordida, com o máximo de força que eu consegui. Ele deixou escapar um suspiro, e minha mãe perguntou da cozinha o que tinha sido. Ele falou que só tinha batido o braço na parede, e saiu pela porta. Ouvi os passos dele até o carro, até que ele sentou e o peso de sua bunda recaiu sobre mim novamente.
- Viadinho de merda - ele soltou um peido alto assim que fechou a porta do carro - Mais uma dessas suas gracinhas, e eu piso em você e te esmago todinho. Que nem uma barata.
Ele começou a rir. Eu fiquei arrepiado, e pude sentir meus olhos lacrimejando. Eu só queria nunca ter comido aquele maldito hambúrguer. Melhor, eu só queria que minha mãe nunca tivesse casado com aquele psicopata.
O carro começou a andar, e eu tremia, com aqueles glúteos balançando e me esmagando.
- Sabe, como você já deve ter percebido, eu tenho os peidos muito fedidos. E eu não quero incomodar ninguém. Nem eu mesmo aguento esse cheiro podre. Por isso, sua função é filtrar todos os meus peidos. Quero que você inale tudo, sem desperdiçar nada. Para que eu não sinta.
Eu fiquei paralisado. Ainda não havia aceitado esse destino. Eu sei que havia algum jeito que eu pudesse escapar.
- É uma função desagradável, eu sei. Mas alguém tem que pagar o pato, né? E não me diga que esse não é o sonho de uma bicha louca como você, ser o escravo de peido de um macho? Hahaha
Ele soltou alguns peidos leves no caminho até a escola, até que o carro parou e saímos. Logo reconheci o barulho das vozes dos alunos. Alguns cumprimentaram o professor ao passarem por ele, e consegui reconhecer algumas pessoas. Meus amigos estariam todos ali, na aula, enquanto eu estaria preso na bunda do professor.