Apollo - Início

Um conto erótico de rafap
Categoria: Homossexual
Contém 873 palavras
Data: 18/08/2017 01:49:16

-Olá, pessoal! Me chamo Raphael e sempre fui um leitor daqui do site. Tem alguns dias que comecei a pensar nessa historia e hoje criei coragem de postá-la aqui. Este é só um inicio de uma serie que nao planejo que seja muito comprida, mas que acredito ser uma historia a ser contada. Por favor, quem ler de sua opiniao se devo ou nao continuar. Esperarei pelo feedback para saber se continuo escrevendo. Obrigado e espero que gostem! -

Céu azul, sem nuvens. Um novo dia, um novo começo. O sol estava forte. Gil espremia os olhos para tentar enxergar o gigante castelo que se mantinha no fim da estrada, a mesma estrada que percorreu durante semanas. A estrada que representava o caminho para sua nova vida, para o recomeço que tanto buscava. O castelo a frente era gigantesco. As torres que pendiam nas laterais se esticavam até os céus. O mármore brilhava com a luz do sol, criando uma aura branca envolta da edificação. "É aqui, não acredito que finalmente cheguei".

Quanto mais se aproximava mais podia ouvir o burburinho da cidade que crescia às margens do castelo. Pequenas casas de pedra construidas umas em cima das outras, barracas de comércio que por alguma razão possuía mais de um andar e uma longa rua de paralelepipedos que contornava o castelo e todas as pequenas vilas que se formavam. "É lindo de longe, espero que seja tanto de perto.". Gil já havia cansado de sua vila no campo, além de seus problemas familiares, seu corpo estava cansado. Suas várias cicatrizes e hematomas pareciam curar-se com a luz que emanava do castelo. A esperança cura, dizia seu pai. "Queria que me visse aqui pai. Iria se orgulhar".

Não estava fisicamente cansado. A vida no campo lhe proporcionou um grande fôlego e uma capacidade de aguentar situações extremamente cansativas. No campo, se não trabalhasse não sobrevivia. Mesmo sendo jovem já possuia um físico bem desenvolvido, o que lhe trouxe problemas na sociedade fechada da vila em que morava. Meninas o olhavam e imaginavam nele um par perfeito. Alguém que corresponderia suas expectativas, uma vida confortávavel no campo e tumultuada na cama. Mas Gil não tinha olhos pra elas, sabia que conseguiria tudo isso com o homem certo. Porém, mesmo com a ávida vontade jovial de viver, ele não podia. Dos vários homens que pousavam nele olhares demorados, nenhum deles parecia capaz de quebrar o medo e a repreensão vinda da pequena sociedade rural. "Bom, um deles conseguiu, mas pagamos caro por isso.".

Ao longe, um som percorreu a estrada. Uma corneta. O som típico que avisa da volta de uma tropa do rei. O cavalgar dos cavalos já podiam ser ouvidos. Como de costume, Gil saiu da estrada. O medo o preenchia toda vez que ouvia aquele som. "Não, este é um novo tempo. Sem velhos costumes". Enquanto pensava a comitiva veio se aproximando. Eram apenas seis soldados montados em cavalos negros e um homem vindo a frente, em um enorme cavalo cinza. Os soldados vestiam sua armadura, com o símbolo real no peito, e um capacete típico dos soldados do rei. Já o homem a frente, não era um simples soldado. A grande diferença era sua armadura, dourada. Parecia feita de ouro puro. Se o castelo emanava uma luz, a armadura parecia ter brilho próprio. O homem de pele morena não usava capacete como os outros. Possuia um cabelo castanho e curto. Mas uma barba cheia, da mesma cor de seu cabelo. "Um general? Capitão? Um deus?" Gil estava hipnotizado, seus olhos percorriam o corpo do homem da cabeça aos pés. Quando percebeu o que fazia, olhou para o chão. Não podia correr esse risco de novo. Tarde de mais, o homem percebeu sua presença. Parou o cavalo ao lado de Gil e os soldados que o acompanhavam foram forçados a parar. Gil pode ver que o físico do homem dourado era impressionante. Sua armadura parecia mal conter os musculos de seus ombros e braços. Sua barba era grande mas bem aparada para um homem militar. O contraste com seu cabelo curto dava um charme a seu rosto. Sua pele morena emanava um leve brilho dourado de sua armadura. Gil tinha certeza de estar olhando fixo para a encarnação do Sol.

- Um viajante? - perguntou o homem.

- Sim, senhor. Vou a cidade. - disse quase gaguejando.

- Vai para ficar? - perguntou apontando para o saco que Gil levava em suas costas.

- Espero que sim, senhor.

- Porque me chama de senhor? Sabe quem sou?

- Me parece digno do título de senhor. Senhor. - o homem gargalhou. Gil soltou um leve sorriso.

- Relaxe, amigo. Só estamos retornando e não sou nenhum velho para me chamar de senhor. Me chamo Pomerus. Esta cidade está sempre de braços abertos, aceita e abraça quem quer que passe por seus portões. Espero que sinta esse calor e ache o que procura nela, senhor.

O homem piscou o olho e soltou mais uma alta risada. Não esperou resposta, voltou a galopar pela estrada com os soldados logo atrás. Gil ficou atônito. Quem era aquele? Seria abraçado pela cidade? Sentiu-se abraçado pelo homem dourado que acabara de recepcioná-lo. "Preciso vê-lo mais uma vez". Agora com passos ainda mais firmes, caminhou até a luz que vinha da cidade.

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Comentários

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Ui, q legal. Descreve eles com mais detalhes. O namorado do Gil foi queimado na fogueira por sodomia?

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Pra começar esta bom, so não perca o pique e se perca pelo meio dessa nova jornada epica.

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