Sou Jon Snow.
Não sou o primeiro de meu nome, ou um herói, ou algo do tipo. Mas por algum motivo, meu povo do norte me escolheu para ser seu rei. Antes disso, fui lorde comandante da patrulha da noite, que protege a muralha de gelo, nesse momento vários quilômetros atrás de mim. Jurei protege-la até a morte, e o fiz. Morri, vi o pós-vida, mas por algum motivo tive uma segunda chance.
Por que será que toda a minha trajétória está passando diante dos meus olhos? Ah, talvez seja porque passei o dia inteiro cercado por hordas de mortos-vivos, enquanto nossos ossos formigam de frio, nossa pele resseca, e eu juro que poderia quebrar a ponta do meu próprio nariz. Chegamos aqui de madrugada, o dia inteiro se passou, o sol está se pondo, e os mortos-vivos ainda estão nos olhando. Cada vez mais impacientes. A temperatura começa a abaixar. Se não formos atacados, não importa, morreremos de frio. A menos que ELA venha nos salvar.
O frio está cada vez mais forte, me sobe um arrepio na espinha. Sei o que está causando esse frio. Meus olhos percorrem toda a paisagem ao redor, e de fato me deparo com o rei na noite, olhos azuis brilhantes, pele de gelo, montado em um cavalo esquelético. O semblante tranquilo de quem tem certeza da vitória. Seus generais trazem cada um uma lança de gelo imensa na mão esquerda. Ele não. Suas armas estão ao nosso redor, milhares delas, e não são de gelo, ferro ou aço. São de ossos, cujo fragor se torna cada vez mais alto.
O sol finalmente se põe. A noite chegou, e com ela o frio. Eu e meus companheiros trocamos olhares. Se vamos morrer, não será na forma de estátuas de gelo. O Cão pega então uma pedra, joga em direção à horda, e acerta um deles. É o suficiente. Eles estão vindo. Esse será nosso fim. Formamos um círculo, ombro com ombro. A luta irá nos esquentar, nos manter vivos, até que ELA chegue. É nossa única esperança.
Começamos a lutar. Espadas normais, espadas incendiadas e adagas cortam carne podre e quebram ossos. Não falamos. Já estamos de luto pela morte uns dos outros. Combinamos nossos golpes como se tivéssemos treinado e lutado lado a lado a vida inteira. Mas não adianta. Eles são legião, e nós seremos engolidos. Um a um, os braços das espadas cansam, e começamos a nos arriscar mais, deixando que se aproximem para morrer (poderá morrer o que não está vivo?) com golpes de adagas. Estamos em cima de uma pilha de ossos. O cansaço de todos é visível. Apertamos ainda mais o círculo, afinal dois de nós tombaram. Sabemos que isso será cada vez mais frequente até que todos morramos. É o fim. E então, um som rascante, acompanhado de um clarão amarelo.
ELA chegou. Estamos salvos
Um, dois, três, Daenerys Targaryen, a mãe dos dragões, trouxe todos os seus filhos para nos resgatar. Nosso ânimo se renova, e lembramos afinal do objetivo de nossa missão. Derrubamos um dos mortos-vivos, e o amordaçamos e amarramos. Enquanto isso, os dragões varrem tudo com seu fogo. E então, um rugido de dor.
Um dos dragões está caindo. Em seu pescoço, uma agulha de gelo. Me volto para o rei da noite, e ele está com outra lança na mão, fazendo pontaria. Daenerys vê, e em meio a sua dor, grita com seu outro filho para que fuja. Ela ainda não terminou sua missão, e pousa ao nosso lado. Sua dor é visível, quase tangível. Me corta o coração ver o quanto ela está segurando a tristeza, por todos nós. Subimos rapidamente em Drogon, o maior dos três, negro de olhos amarelos. Posso jurar que mesmo uma besta como essa está sentindo a dor da perda. Uma lança de gelo passa perto, muito perto, dos cabelos loiros, quase brancos, de Danny. Levantamos voo rapidamente e partimos. Ao longo da viagem, vejo seu corpo tremer ao ritmo dos soluços, mas não posso fazer nada. Ela monta, sem sela ou arreios, no pescoço do dragão, perto de seus ouvidos. Nós estamos em uma sela gigante, sobre as costas dele. E lá embaixo, surge Pedra do Dragão.
Nossa missão foi um sucesso, conseguimos trazer uma daquela coisas ainda se mexendo, mas ninguém ousa comemorar. O outro dragão já chegou em casa é claro, e está a cinquenta metros da beira do precipício que dá para o mar. Drogon pousa ao lado dele. Meus companheiros, descem, beijam a mão da rainha, e se retiram levando nossa carga, não falam nada. O que falar para uma mãe que acabou de ver um dos filhos morrer, ou pior ainda, que o levou para a morte? Seus olhos roxos brilham com suas lágrimas, estamos apenas os dois agora, na mesma campina onde pousamos. Atrás dela, o mar calmo reflete a luz das estrelas, que também banham seus cabelos loiros e sua pele tão branca. Ela então se permite chorar. Ainda assim silenciosamente. Tiro as luvas, me aproximo devagar, e enxugo as lágrimas do seu rosto. Ela se vira então de costas pra mim, encarando o mar. Estendo o braço e aperto seu ombro.
-Por que não foi embora com os demais? Você deve estar cansado.
-Eu sei pelo que está passando.
-Como pode saber? Você já perdeu um filho?
-Meu irmão caçula foi morto na minha frente. Ele estava correndo em minha direção, e eu não fui veloz o suficiente. A flecha o alcançou antes de mim. Ainda... ainda posso ouvir seu grito.
Não falamos mais nada. Eu me aproximo e a abraço por trás. Ela dá um grito de dor, de tristeza, de raiva, de agonia. Suas lágrimas caem em meu braço em sucessão. Seu corpo soluça contra meu peito. Por quanto tempo, eu não sei. Não importa. A rainha precisa de mim. Danny precisa de mim.
Ela se vira para mim e me olha nos olhos. Aquele olhar roxo me desconcerta. E então, ela me puxa para um beijo. Ainda salgado por suas lágrimas. Um beijo calmo, sem pressa nenhuma de acabar. Nossas mãos estão nos cabelos um do outro.
-Obrigada por ficar aqui comigo.
-Foi um prazer, minha rainha.
Ela sorri, puxa os ombros do vestido para fora, e ele cai até a cintura, revelando sua pele branca, imaculada, seus seios delicados, perfeitamente simétricos, e de bicos pequenos e rosados.
Sou puxado então para outro beijo, dessa vez mais quente, cheio de desejo. Minhas mãos agora estão mais ousadas, passeiam por suas costas, descendo cada vez mais, passando pela cintura e chegando ao vestido. Empurro-o para baixo, e minhas mãos apertam os dois lados se sua bunda, pressionando-a contra mim. Ela responde segurando minha cabeça com mais força.
Saio do seu beijo com um sorriso no rosto, que ela retribui. Minha boca desce beijando seu pescoço, dando pequenas mordidas. Chego em seu seio, e minha língua brinca ao redor do bico, que eu enfim abocanho e sugo. Ela geme. Vou para o outro seio, e arranho todo o seu volume com meus dentes, findando também sugando demoradamente o bico, sua respiração e sua pulsação o empurram contra meu rosto. Seus gemidos são a mais bela canção que já ouvi. Subo de volta, e beijo-a mais um vez. Paro o beijo de súbito, puxando sua cabeça para trás pelos cabelos.
-Um súdito leal se ajoelha diante de sua rainha.
Desço dando rápidos beijos em seus seios, sua barriga, seu umbigo. E enfim me ajoelho.
-Eu, Jon Snow, dobro meus joelhos diante de ti, Daenerys Targaryen, rainha dos ândalos e dos primeiros homens, senhora dos sete reinos, khaleesi destruidora de correntes, rainha de Meeren, e princesa de Pedra do Dragão.
Não esperei por sua reação. Minhas mãos em sua bunda pressionaram a buceta contra meu rosto. É linda, pequena, enfeitada por alguns pelos loiros aqui e ali. Começo a chupá-la de imediato, com fome, com tesão. A risada que ela havia começado a dar se transforma então em um gemido. Minha língua brinca, sentindo seu sabor. Ela ofega, cada vez mais rápido, puxando meus cabelos. Sua respiração está cada vez mais acelerada, descompassada. Minhas mãos apertam sua bunda ainda mais. Ela pressiona minha cabeça com força, e geme alto. Suas pernas enfraquecem, mas sou rápido e consigo me levantar a tempo de ampará-la. Seus olhos fechados, ela recupera a respiração, enquanto seu corpo ainda tem pequenos espasmos.
Ela então abre os olhos. Aquelas lindas íris roxas me olham de forma travessa. Ela se põe de pé de novo, me beijando. Suas mãos tiram meu casaco e minha camisa. Sem ver, ela passa a mão em meu peito, e sente as cicatrizes que meus queridos “amigos” da patrulha me fizeram. Seu beijo falha por um instante, mas então continua.
-Ao que que consta, você também é rei.
Ela se ajoelha, e desamarra os cordões da minha calça, finalmente liberando meu membro duro.
-Eu, Daenerys Targaryen, rainha legítima de Westeros, reconheço seu título de rei aclamado do norte.
Ela termina a frase e me abocanha. Sua cabeça vai e vem, sua boca deixa meu cacete cada vez mais melado. Ela me olha divertida, enquanto sua língua brinca com minha cabeça dentro da boca dela. Tira da boca, e segura em sua pequena mão. Apoia a cabeça na língua, e começa a me masturbar. Eu resisto a essa visão o quanto posso, mas enfim me entrego, e dou um urro, gozando com força. Ela engole tudo, cada gota, de olhos fechados. Abre os olhos e me abocanha de novo, sugando com pressão, a boca bem apertada, e eu me mantenho duro. Ela se deita no chão, sobre nossas roupas, e eu me deito a seu lado. Ela sobe em meu corpo, e eu a abraço apertado. Ela respira perto do meu ouvido, dando leves mordidas na orelha, enquanto sua mão me coloca dentro dela. Começo a me mover de baixo pra cima, devagar, minhas mãos descendo das costas e dando apoio a sua bunda. Ela geme em meu ouvido, o que me estimula a me mover mais rápido, enquanto aperto sua bunda com uma mão, e a outra volta para seus cabelos. Puxo seu rosto com violência contra o meu, e nos beijamos, enquanto ela assume o movimento, rebolando, em um movimento circular que me leva a loucura. Ela morde meu lábio, e em seguida ergue o corpo, e começa a cavalgar de cima pra baixo. Aprecio aquela visão, ela pula com força, os cabelos esvoaçando, o suor escorrendo em sua testa, seus seios duros, firmes, mal se mexem.
Mas fico com saudade do seu beijo. Me sento, agarrando-a pelas costas, mas sem impedir seu movimento. Nos beijamos de novo, com força, até que ela abre a boca, sem ar , os olhos arregalados. Lá embaixo, sua buceta me aperta e me solta a uma velocidade alucinante. Me abraço a ela com força, e gozamos juntos, forte, gostoso, apaixonado. Seu corpo treme contra o meu, e eu ainda pulso dentro dela. Nossas respirações ofegantes, nossos corações acelerados. Deito de novo, agarrado a ela. Nossas respirações se normalizam. O cansaço do longo dia bate. Dormimos assim, abraçados.
O sol está nascendo. A luz vem direto em nossos corpos nús. Eu acordo primeiro. Ela está com a cabeça no meu peito, sobe e desce devagar ao ritmo da minha respiração. Faço carinho em seus cabelos loiros, que refletem a luz do sol de forma espetacular. E então ela acorda, seus olhos roxos me encaram. Sorrio pra ela. Após seu bocejo, sua voz de recém acordada me cumprimenta.
-E então
-Então o que, minha rainha?
-Como fica nossa situação?
-Sei que foi apenas uma noite. Foi maravilhoso, gostaria que se repetisse, mas foi algo do momento. Não esperarei que a rainha de Westeros me dê uma chance de verdade.
Ela sorri, e sobe, me dando um beijo molhado, quente, demorado.
-Você não sabe de nada, Jon Snow.