"REMETENTE: Otávio dos Santos.
DESTINATÁRIO: Priscila dos Santos.
Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2017.
Não sei bem como começar esta carta aberta de despedida. Até porque, jamais pensei que precisaria de escrever uma, mas é o meio mais seguro de garantir que minha mensagem chegue até você. Gostaria de dizer que nunca esperei que as coisas fossem chegar nesse ponto, principalmente quando paro pra pensar em como tudo aconteceu. Sendo seu primo há tantos anos, Priscila, devo admitir que jamais desconfiaria do espírito de porco que você tem dentro de si. Você é o tipo de pessoa que sorri pra todos, enquanto os julga por dentro, e foi por essa razão que decidi vir aqui pôr a boca no trombone e confirmar tudo aquilo que você suspeitava sobre seu maridão. Isso mesmo, minha querida! O Breno e eu tivemos um puta caso! E não foi casinho de fim de semana que nem com as outras piranhas que ele comia na rua não. Aquelas que até você mesma finge que não conhece, sabe? Pois é, com o viadão aqui o buraco foi bem mais embaixo, se é que estou sendo entendido! Se pra você o Breno foi um marido exemplar e modelo de macho de casa, pode esquecendo, porque pra mim ele foi muito mais que isso! Quer que te diga quantas vezes ele BRINCOU de SOCAR leite dentro do meu cu até empapar e virar mingau? Foram VÁRIAS, minha querida! Você namorou e casou com um macho viciado em putaria, totalmente descontrolado e que viu em mim, seu ordinário priminho de 18 anos, o amante perfeito. Já que tudo deu merda pra mim e estou tendo que me mudar de cidade enquanto você lê esta carta, nada mais justo do que deixar todo mundo saber de tudo. Começando por você, sua fodida!
Confesso que no comecinho do namoro de vocês eu tive que ser muito forte pra resistir às cantadas e investidas do teu homem em cima de mim. Até tentei não manjá-lo, mas um moreno gostoso, alto, barbudo e com um pezão 44 daqueles, aí não tem como não ficar com água na boca. Ou vai dizer que também não sabia que além do nosso relacionamento ser tão velho quanto o de vocês, foi ele quem veio atrás do meu rabo de saia? Jurei que ao menos isso você só fingia que não via, de tão intenso que foi nosso namorinho secreto. Por mais que não morasse nem perto de você, toda vez que aparecia aí pra visitar minha tia e você não tava, o Breno ficava que nem urubu em cima da carniça perto de mim. Como não éramos tão próximos e eu não sabia a escrota que você é, fiquei a maior parte do tempo ignorando as olhadelas dele, mesmo sendo bem complicado. Quando teus pais tavam perto eram os únicos momentos que o Breno não parecia um galudo doido pra trepar, sendo que isso me trazia o questionamento se você estava alimentando bem aquele macho tirado a putão, porque se ele era assim comigo, seu próprio primo, imagina na rua? Onde quer que eu fosse, ele tava atrás. Na maior parte do tempo, só de calção desses que parece de futebol, boné pra trás e cordão no pescoço, descalço, bem do jeito molecote que você sabe bem que ele tem. Sempre com alguma desculpinha pra coçar o saco ou dar uma apertada na mala, tonteando minha mente, mas eu sempre consciente de que era seu primo e que não poderia trair o laço familiar. Mas pergunta se ele se importava com isso? Pergunta se foi razão pra ele se conter e não tentar me comer ou olhar pro tamanho da minha raba, prima. Com certeza dirá que é mentira, mas eu sei que você desconfiava disso tudo. Eu sei que você só precisava da confirmação de que o Breno, teu namorado, é um legítimo viciado em cu. E ele é, vim te confirmar isso.
Lembro-me como se fosse ontem do dia em que vocês vieram aqui em casa, era aniversário da minha mãe. Lá pelo fim da festa, você fez a sonsa e decidiu tentar convencer meu pai de que a melhor opção era me inscrever num colégio militar, pra eu aprender a ter 'disciplina' e 'obediência', lembra disso? Foi a primeira amostra do quão ridícula você poderia ser, porque eu já era assumido e bem aceito e também já sabia o que queria da minha vida, mas você tinha que dar alguma opinião não pedida sobre o assunto, né? Tudo bem, sabe por quê? O safado do teu namorado encheu a cara e não resistiu em me dar o primeiro lance direto, mesmo ciente de que estava numa festa de família. E isso só rolou porque ele descobriu que eu era viado, já que você mesma teve a excelente ideia de levantar o assunto, viu? O tiro saiu pela culatra. Como todos estavam na sala, só ficamos eu e ele na cozinha. Meio trôpego e com o ar de bêbado, ele entrou naquele transe de quem não consegue parar de olhar muito pra alguma coisa, completamente vidradão no meu rabo, que tu sabe que não é pequeno. Eu cheguei a ficar sem graça, sem reação por ele, mas ainda assim comecei a rir, até que ele veio se aproximando meio tímido, por mais que tivesse a cara de um genuíno safado. Aquele cheiro de perfume vagabundo me envolveu. Lembro bem do jeito de malandro na fala dele, assim como recordo dos muques de fora na camiseta sem manga, dos pelos dos sovacos pedindo um espaço pra respirar e dos pés deslizando nos chinelos de borracha.
- Então quer dizer que tu é viadinho mesmo, Otávio?
Mesmo com teu discurso nojento na sala sobre como minha vida deveria ser, eu não quis fazer nada ainda, porque sabia que vocês se gostavam e que, no fim das contas, sua burrice e falta de visão acabariam com todo o relacionamento por si só, ou seja, eu não precisaria mesmo de fazer nada até então. Questão de tempo.
- Eu sou. Você não sabia?
Até ri pra ver se o clima sexual entre nós desaparecia, pedindo que alguém entrasse ali e interrompesse o momento a qualquer custo, porque meu cu não parava de piscar com tanta safadeza num só marmanjo comprometido daqueles. Quem diria, né prima? Teu namorado dando em cima de mim, quem imaginaria?
- Eu sabia!
Mas até as respostas dele já eram feitas pra me seduzir, Priscila. Pra você ver quem é teu macho, isso ainda na época do namoro. Por mais que tentasse esquivar do papinho, ele me cercava e insistia. Isso só pode significar que tava mesmo afim de uma boa putaria comigo, né verdade?
- Como? - perguntei.
Fez cara de sabichão, experiente.
- Eu senti cheiro de viado desde a primeira vez que te vi, Otavinho..
Como resistir quando um morenão de sol fala isso no pé do teu ouvido, um hálito forte de bebida e a barba roçando de leve no teu pescoço? Você é muito sortuda por ter um primo tão resistente quanto eu, porque escapei por muito pouco da mordida que ia ganhar na orelha. Ainda assim, o braço dele que tem o relojão passou por trás da minha cintura, me puxando pra cima de si num só solavanco, daquele jeito firme que você sempre disse que ele tem.
- Tá com medo de mim, moleque?
O cabelo curto descendo pelo rosto, virando grossas costeletas que culminavam numa barba curta, mas não menos cheia.
- Eu com medo de homem? Jamais!
- Ah, bom!
Deu um sorriso meio de lado e, ainda me segurando pelo quadril, soltou a mão de leve sobre meu cóccix, pertinho do começo da divisão das nádegas e um pouco acima do elástico do meu short. Seu toque pesado e quente já me dizia o quão intenso e possessivo o Breno poderia ser quando queria muito alguma coisa do jeito que ele tava me querendo ali na cozinha de casa.
- Já pensou em usar umas bermudas menores? Iam ficar bem em tu..
- Cê acha?
Mesmo ciente dos nossos limites, respondi na pontinha do pé, só pra ver no que dava. Ele me apertou ainda mais contra si, a ponto deu já sentir o tamanho enorme do poder que o jumento tinha entre as pernas, com bola e tudo. Não resistiu e meteu um mãozão firme numa das minhas nádegas, apertando pra valer e fechando a mão toda sobre uma delas, chegando a dar leves sacudidas com tanta carne de bunda. Mordendo os beiços, falou quase no bico.
- O que é bonito é pra se mostrar, tu não acha não?
O bafo quente amornou meus ombros e arrepiou minha nuca. O risco de alguém chegar não era tão grande porque a festa já tinha terminado, mas ainda existia por conta das pessoas conversando na sala. Todavia, essas circunstâncias só serviram pra adicionar ainda mais tesão ao nosso primeiro momento íntimo. Pra completar, o safado do teu namorado me abraçou e ficou de olho na minha bunda, o corpo colado no meu, controlando ao máximo a vontade de brincar com ela. Acabou que, com as mãos livres, ficou subindo meu short até a divisão do tecido separar as nádegas e as polpas ficarem de fora, eu empinado por ele que nem uma putinha. Quando chegou nesse ponto, ficou que nem um moleque subindo meu elástico, só pra ver o rabão batendo. Enquanto isso, você dando o showzinho na sala. O primeiro dos seus erros, porque só me deixava mais afim de continuar sendo brinquedo na mão do seu homem.
- Cê gosta de rabo, Breno?
- Porra, eu me amarro! É a minha fraqueza, tá ligado?
Tadinho, ele ainda era mesmo sincero, sabia que não resistia. Deve ser por isso que ficou batendo na minha carne, só pra ver meu lombo quicar à reação de seus tapas firmes. No fim de tudo, preparou a mão pra enfiar de vez e apertar, mas escutamos o barulho de alguém chegando e tivemos que disfarçar. No entanto, se você lembrar bem, vai ver que, depois de ter voltado à sala, o Breno tava de pau duro te abraçando e sarrando por trás, não foi isso? Essa excitação era por mim, porque enquanto fazia isso, ele continuava me dando uma olhada ou outra. Mas não fica nervosa, nós não fizemos nada demais aí. Ainda.
Depois desse episódio, virou hábito ser abordado e assediado pelo Breno, prima. Não recordo de uma só vez que vocês tenham vindo aqui em casa e que o safado não tenha brincado comigo ou me atentado, me incitado sexualmente, fosse quando podia me tocar sem ser visto ou quando era melhor só falar.
- Por que tua prima não podia nascer com um lombo desses, Otávio?
- Hahaahaha! Para de graça, Breno!
- É sério! Tua bunda dá umas quatro da dela.
Às vezes a conversa ficava mais intensa, não vou mentir.
- Mas tamanho não importa, o que interessa é como se usa. Vai que ela tem bundinha, mas dá um chá de cu? - tentei levantar tua bola, obviamente não mais que as dele.
- Dá nada, 'primo'! Priscila é morninha na cama. Mas falando em chá de cu, tu já andou colocando alguma coisa nesse rabo?
- Claro que não!
- Ah, não acredito. Um lombo desse e nunca usou!
- Cê é um safadão mesmo, ein!
Seu abuso era tão crescente que até quando eu tava no meu quarto dormindo ele vinha me acordar, só pra ficar sarrando o caralho na minha coxa e conversando putarias dos mais diversos tipos. Foi no meio desses papos que eu descobri que o Breno tinha planos pra mim e comigo, Priscila. Sabe o que teu namorado tava querendo fazer? Investir no meu corpo e me produzir pro próprio uso e prazer, talvez por falta de empenho ou incompetência da péssima namorada que você foi.
- Já pensou em fazer uma academia, Otávio?
- Pra que?
- Tu tem mó rabão, viado! Nunca pensou em malhar pra ficar ainda maior?
Falou isso segurando minha coxa e apertando, ainda na roçação safada.
- É uma boa ideia, mas com que dinheiro?
Ele riu, mas aquele sorriso sádico de quem tem ganância de algo bem supérfluo, completamente disposto a investir. Por que não em você, prima?
- Eu pago! Só tu ver a academia. Mas vai ter que dar uma atenção dobrada nessa bunda pra ficar cavaludo. Já é?
- É sério?
- Eu sou homem de dois papo?
Vê se pode isso? Eu virando bonequinha de luxo, sendo adestrado e cadelizado pelo teu namorado. Enquanto isso, você na sala, com certeza em mais algum assunto desnecessário sobre minha vida e sobre o quão viado eu era. Tudo isso pesou muito na hora deu aceitar o desejo do seu homem de desenvolver meu corpo. Ainda mais por saber que aquilo seria um segredo entre nós dois, ou seja, ele esconderia da namorada dele que tava bancando academia pra um viado que ele queria ver grandão, rabudo, do jeito que gostava. E estava disposto a perder um dinheiro pra isso, porque no fim das contas, tava era ganhando e inflando o próprio ego. Percebeu que em três meses meu rabo tava quase o dobro do tamanho e eu tava quase virando um centauro de tão corpudo? Pois então, minha adorada e querida prima, foi tudo a pedido do teu namorado, com o dinheiro do trabalho dele diretamente investido em mim, no meu corpo que você só criticava e dizia estar virando 'obsceno' e 'promíscuo'. E de certa forma estava certa, porque eu ainda não sabia do quão cadela seria feita nas mãos desse macho sádico e fominha que era o Breno. Depois de ver o resultado de tanto investimento, ele só faltou babar.
Sabe quando teu namorado perdeu de vez a cabeça e acabou me currando? No dia em que a família toda se reuniu pra fazer aquela festa enorme aqui na rua. Lembra que, depois que soltaram o funk e eu fui dançar com as meninas, você ficou revoltada por causa da minha atitude livre e despreocupada? Ou foi porque pus as mãos nos joelhos e empinei a bunda pra rebolar ao som do grave? Vai saber.. Mas mal sabia você que quem tinha que entender meu recado entendeu. O Breno só não me olhava quando você aparecia pra reclamar. O cara que você tanto dizia ser controlado e excelente namorado só faltou perder a cabeça e me comer ali mesmo na sua frente, pra você ver o quão tradicional ele era nos seus sonhos. Mas quem perdeu a cabeça primeiro? Você, Priscila. Péssima ideia sua a de ir trocar as músicas só porque se sentiu incomodada com a alegria alheia. E pior foi seu argumento preconceituoso.
- Isso é música de família? Só esses viados e essas piranhas dançando isso, que nojo! Funk é um lixo!! Tira logo isso!
Mas por um lado eu a entendi, deve ser bem chato ver o próprio homem desejando um outro cara e não a própria namorada, ainda mais em ritmo de funk, que você tanto odeia. Sendo que seu conceito de família era bem diferente disso. Fazer o que, né? Teu show não durou muito tempo. No fim da festa, depois de te deixar em casa de moto, o Breno voltou aqui no intuito de se desculpar com meus pais e comigo a respeito do seu comportamento, mas eu sabia bem o que ele queria na verdade. Depois de me ver arrebitando o lombo e dançando a noite inteira, você com certeza não aliviou o tesão dele em casa e agora alguém tinha que pagar caro e deliciosamente aquele preço. O preço de deixar um macho safado de pau duro por tanto tempo, carente e solitário. Isso tudo depois de tanto malhar, mas ainda não ter estreado o novo físico adquirido a pedido dele. Sozinhos no meu quarto, eu não acreditei no discurso sincero que ele ainda teve a coragem de fazer antes de começar, pareceu um ritual de oração antes do banquete.
- Pode parecer que eu vim aqui só pra te comer, Otávio.. - começou. - E vim mesmo.
Rimos.
- Mas vim pedir perdão pelo vacilo da Pri. Sabe como ela é cabeça fechada, né?
- Eu sei melhor que ninguém, Breno. Somos primos desde que eu nasci, ela sempre foi assim. Falar de mim tudo bem, mas falar mal de funk? É só não escutar, né? Perder tempo criticando..
- Discordo.
Por alguns segundos, eu pensei que ele teria a mesma opinião que você, Priscila. Mas era tudo parte do jogo dele. Veio se aproximando da cama onde eu tava deitado e falando com os olhos nos meus.
- Acho que ela não tem que falar de você e nem do funk.
Devagarzinho, foi deitando do meu lado e nos cobrindo com o mesmo edredom, naquele clima de quem entra sem ser convidado. Como ele tava de calça jeans e blusa, só senti mesmo seus pés gelados esfregando na parte de trás das minhas pernas. No ritmo lento, o safado do teu namorado foi abraçando minha cinturinha e nos colocando de conchinha, só pra brincar de sarrar na minha bunda, como já era esporte fazer quase sempre que me visitava. Ainda brincou de prender meus calcanhares com os dedos dos pés.
- Acha, é? - continuei nossa conversa.
Com a mão pra trás, enrosquei-me em seu corpo e me prendi em sua nuca, com o rosto quase que virado pra ele. Foi aí que o puto só se deu ao trabalho de abrir o zíper da calça e arriar meu short, botando um caralhão quente e massudo entre minhas pernas. É aqui que você deve ficar um pouco chateada, porque sabe bem que aquela piroca é bem do jeito que citei. Uma das mãos levantou minha coxa só pra encaixar a caceta mais no fundo, naquele encontrinho entre as pernas. Depois de tomar essa posição, ficou indo e vindo devagarzinho, como se fodesse uma bocetinha que não existia entre minhas coxas. Seu sacão farto e espesso batendo e repousando sobre minha pele. Aqueles eram os filhos que vocês ainda não tinham, Priscila. E que eu tava prestes a receber dentro de mim, porque teu namorado não quis saber mais de enrolação, veio preparado pra curra que ia me dar. E você pensa que ele trouxe camisinha? HAHAHAHAHAHA!
- Acho. Porque tu dança funk muito bem, por mim podia rebolar essa bunda pra sempre! Já te falei que o que é bonito é pra ser mostrado, seu viado!
Nem você aguentaria escutar isso, prima. O que eu poderia fazer? Comecei a rebolar pra satisfazer o seu namorado, ao mesmo tempo que ele pareceu um touro cheio de tesão pra me comer. Há quanto tempo você não o alimentava, aliás? Porque o bicho só faltou grunhir na minha orelha, babando minha pele e me mordendo, me mordiscando todo. Antes mesmo de penetrar meu cabaçinho, ele tava era fodendo minhas coxas, só no espaço que havia entre elas, a ponto de babar tudo com aquele caralho grosso, rígido e babão. Lembro de como você falava que na cama ele era um bicho, ao menos nisso você não mentiu, não é mesmo? De tanta baba, já tava tudo deslizando e eu todo melecado pelo tesão dele, pela ânsia de curra que seu namorado tinha e tem, por sua total vontade de sentir o caralho monstro agasalhado por cuzinho quente e apertado de viado.
- Relaxa que eu não vou te machucar, tá?
Disse isso e forçou a entrada, enquanto eu abri minha raba pra lhe dar a passagem necessária, disposto a deixar que se saciasse de mim. Mesmo tranquilo e bastante excitado, o fato de ainda ser virgem dificultou um pouco as coisas, mas não impossibilitou que eu desse o prazer que teu homem ali buscava.
- Passa um creme que eu tenho. - falei.
Mas Breno era bem romântico e delicado, né? Você sabe!
- Mané creme, só relaxa e vai abrindo esse cuzinho pra mim que eu cuspo!
Deu uma cusparada no cacete, esfregou a mão na cabeça pra espalhar e tornou a forçar, agora deslizando um pouco mais por conta da baba. Que macho rústico o seu namoradinho, Priscila. Depois disso, foi só agarrando minha cintura e forçando ainda mais o corpo pra dentro de mim. O anel anal foi abrindo e pude sentir cada uma das pregas se desfazendo pra que ele entrasse. Na metade da tora, eu não aguentei mais, suando e ofegando por conta de tanto esforço físico. Mas adivinha só o que escutei da boca do cara que dormia contigo?
- Já cansou, Tavinho? A tua prima é fraca, mas aguenta mais, ein!
Não pude ser comparado e ficar por isso, você me conhece. Concentrei-me e dei a maior relaxada de todas com o ânus. As pregas receberam essa energia e dilataram ao máximo, liberando de vez o que faltava pra que todo o caralho do teu homem penetrasse no fundo do meu ser, quente e corpulento, ocupando espaço e com uma presença mais do que notável ali dentro, bem abusado. Após a relaxada, veio a piscada automática, que foi tão forte que tragou de vez toda a peça de rola pra dentro de mim. Era mais do que um pedido, era uma súplica do cu para que aquilo não terminasse, todo abarrotado de piroca compromissada e adúltera.
- SSsss!
Pra completar, assim que ele chegou lá, mesmo ardendo, rebolei firme e colado em seu corpo, tendo seu ante-braço passado pelo meu peito e me puxando mais ainda pra si, o que acabou por dar novos níveis de prazer a tudo que senti. Ele mordeu minhas orelhas, jogou as pernas peludas e suadas por cima de mim, travou meus movimentos com os pés suados, fez de tudo pra aumentar nosso contato, mesmo que ainda estivesse de roupa. Nossa troca química e física era tão grande que pude sentir até o suor entre os dedos dos pés dele. Além disso tudo, ainda existia o calor por conta do edredom e toda a umidade que molhou a roupa de cama e marcou seu cheiro em meu corpo. Era isso que o Breno tava aprontando antes de voltar pra casa, arregaçando e marcando um viado com seu próprio cheiro e fluído corporal, como se fosse bicho, um animal que acasala. A prova viva de que o homem é mesmo filho da natureza, tão suscetível aos instintos e carências quanto qualquer outro. Bobeira.
- Que cuzinho apertadinho, mozão!
E começou a massagear meus mamilos, que pareceram minúsculos em seus dedos grossos e insistentes. Tudo no seu namorado parecia grosso, né verdade? Até os ossos daquele corpo eram grandões, no maior estilo parrudo da coisa. Talvez por isso o Breno seja do tipo que sue a toa, no menor esforço o suor desce pela pele morena, deslizando entre os pelos.
- É porque você tá sendo o primeiro, seu safado! - falei.
- Aaah, eu que tô rompendo esse lacrezinho?
Perguntou isso e, com as duas mãos cercando minha cintura quase por completa, me pôs de quatro e montou no meu lombo feito um peão que sobe em sua montaria. A pica grossa e abusada sem sair de dentro, rodando junto com seu corpo suado e escorregadio sobre o meu, todo ensopado, com aquele cheiro único que só ele tem. Você sequer imaginava que eu conheço bem esse odor, né sua falsa?
- É você, Breno!! Tira meu cabaço, vai! Pode foder com vontade!
Ele não pareceu nem um pouco arrependido do que tava fazendo, prima, só pra te deixar ciente. Pelo contrário, meteu com gosto e lá no fundo, sendo que no começo disse que iria com cuidado pra não me machucar. Incrível o que o tesão faz com um macho desses, né? Teu namorado tava era me arregaçando com aquele caralho veiudo. Tão volumoso que, mesmo nos movimentos rápidos que ele usou pra me dar trancos, pude sentir a compressão de cada vaso sanguíneo rígido pra poder passar pelo meu anelzinho de cu queimante. A resposta do meu corpo foi nítida à cada estocada dele, porque era aí que eu piscava ainda mais, tal como se mastigasse toda a pica, tragando centímetro por centímetro. O cu cheio de baba de pré-porra.
- SSSss!
Ele se perdeu de amores. Não o Breno, mas seu cacete, que foi engrossando e dificultando a foda, porque meu interior só teria mais espaço se ele me rasgasse, que era o que quase estava acontecendo. De nervoso, alisou muito minhas coxas, explorando meu corpo e conhecendo cada detalhe íntimo dele, como se estar lá no fundo não fosse íntimo o suficiente.
- HMMM! Quer que eu goze aonde, Tavinho?
Ainda me deu esse direito de escolha.
- Goza onde você quiser, gostoso! Você quem escolhe, você quem manda aqui!
Ele não aguentou essa liberdade. Era tudo que precisava de ouvir. Levantou as mãos no alto e deu vários tapas na minha raba por causa disso.
- Isso, me marca! Deixa minha carne vermelha, seu macho safado!
Sabe o que ele respondeu, Priscila?
- Vou te marcar mesmo, seu viado! Vou bater e morder tanto essa bunda que vai ficar a marca dos meus dentes, caralho!! Ssss
E foi socando perdidamente, sem parar de gemer, aumentando um pouco o tom de voz. Puxou tanto meu cabelo que chegou a entortar meu corpo pra trás, como se eu fosse uma eguinha presa numa sela. A cama rangendo de uma forma tão escrota quanto você, prima. Até que explodiu bem lá dentro de mim. Seu homem escolheu gozar dentro do meu cu, então o que eu fiz? Só aceitei, porque sabia que era mesmo o que ele precisava, já que não tinha desse prazer em casa. Além do mais, você só dava bola fora, enquanto o safado do Breno tava doido pra dar bola dentro comigo e já não era sem tempo. E o resultado foi esse, ele voltando lá em casa só pra me comer e despejar leite quente no meu cuzinho via pica. Justamente o cara que você escolheu perturbar e implicar, o inimaginável amante do seu namoradinho até então.
- Você vai dormir aqui?
Ele já tava quase pegando no sono, todo ensopado de suor e ainda dentro de mim com aquele pau meia bomba e o esperma escorrendo pela lateral do rabo. Ficou uns minutos recuperando o fôlego e deslizou pra fora sem querer, fazendo um barulhinho de desencaixe.
- Não posso, Tavinho. Levei a Pri, mas tenho que ir pra casa. Daqui a pouco ela liga perguntando se já cheguei e querendo saber por quê ainda não liguei de volta. Sabe como ela é.
- Eu sei bem. Melhor não demorar, então..
Ficamos um tempo nesse silêncio gostoso de pós foda, aproveitando as energias trocadas durante toda a safadeza. Depois de alguns minutos, teu namorado finalmente saiu daqui de casa e foi embora, mas deixou os filhos dentro de mim e todo o cheiro e suor nas minhas roupas de cama. Nenhuma outra pessoa além de você consegue imaginar como eu dormi leve nesse dia, né? Já que compartilhamos do mesmo macho, ainda que só hoje você o tenha descoberto. Mas tudo bem, deixa eu continuar te mostrando mais alguns detalhes íntimos do meu relacionamento paralelo com o seu amorzinho.
Lembra quando eu disse que o Breno queria me marcar, prima? Pois é, ele queria mesmo. Por mais que a nossa rotina tenha mudado depois que ele mudou de emprego, e de certa forma imagino que até a de vocês, vira e mexe ele dava alguma desculpa pra passar aqui e me ver. Às vezes pedia pra ir ao banheiro, às vezes via o jogo com meu pai, mas sempre na intenção do que? Parar e lanchar seu prato favorito: lombinho de viado. Aliás, você acha que essa boquinha gostosa que você beijou é pura? Porque o Breno provou ser o maior cuneteiro desse país, Priscila! E tudo por causa de uma piada minha no meio de uma conversa. Ele tava com a calça social preta da empresa, só de meia e blusão, sentado na minha cama e tomando uma cervejinha gelada. Eu tinha acabado de lhe dar uma boa massagem nos pés pra aliviar o cansaço do dia, com direito a lambida entre os dedos e mordida nas solas, porque é assim que se cuida de um macho.
- Já pensou em fazer tatuagem, mozão?
- Já, Breno!
- E no que você pensou?
Fiz um dengo, né?
- Não posso dizer. - e ri.
Ele também, como se soubesse do que eu tava falando, como todo macho safado consegue farejar nas palavras de um viado manhoso feito eu, porque sabia que ele gostava assim.
- Vou te dar o dinheiro e tu vai fazer, já é?
- Ué, vai ficar me bancando?
- Eu gosto de te deixar alegre, viado!
E me puxou pro seu colo. Ia te poupar dessa parte, mas não vou. Foi a primeira vez que o Breno me deu um beijo na boca, prima. Tão gostoso e tão quente que não quis mais parar, sendo conduzido por sua mão imensa atrás da minha cabeça, ditando minha direção e ritmo. Ao mesmo tempo, dentro da minha boca, sua língua grossa e abusada fez a festa, numa velocidade controlada, mas ainda assim indo a lugares novos. Quando cansou, o safado afastou meu rosto e me encarou, dando lambidas de boca aberta na minha língua. Indo e vindo, passou a lamber meu rosto e também deu leve mordiscadas.
- Quando você fica alegre, esse cuzinho fica alegre também! Por isso que eu gosto!
Comecei a rebolar e senti o volume já atolando entre minhas nádegas. Tava tão bem encaixadinho que pareceu automático. Dando umas piscadinhas leves, o rabo beliscava seu caralho, chamando-o pra brincar. Foi aí que falei o que o instigou.
- Minha cucetinha já até sabe que é você, Breno!
- Tua o que?
Fez cara de curioso, prima. A mesma cara de quando você brincou com ele que tava grávida, lembra? Sendo que ele dizia que vocês mal trepavam. Enfim..
- Cucetinha. - respondi.
- Cucetinha?
- Sim. A gente que é viado brinca que tem cuceta, como se fosse uma buceta.
Aí começou a rir, mas ainda me bolinando e apertando meu corpo, minhas curvas. Alisando meu quadril e minhas coxas, usando do meu físico, dos meus dotes.
- Cuceta?
- Sim. Nunca ouviu?
- Não!
Devagar, fui tirando a calça bem na cara dele, ficando só de cueca. Ele sentado na cama e eu com o rabo pra cima, bem de frente, a ponto de quase sentir sua respiração quente. Até que comecei a dançar funk num ritmo lentinho, só subindo e descendo a bunda e o quadril, abrindo e fechando as pernas. Ele não se aguentou, Priscila! Não sei o que deu naquele homem. Transformou minha cueca numa calcinha e enfiou o tecido todinho no meu rego, de forma que o cu chegou a mascar parte da peça de roupa. Com o rabão exposto e dividido, ele foi de cara e começou a morder, dando vários tapas e me deixando mais marcado ainda.
- SSSS! Para não!
Eu fui rebolando bem devagar, simulando quicadas ao mesmo tempo que o safado linguava minha olhota insistentemente. Com o dedo puxando a cueca pra fora das nádegas, sua língua quente e pesada estava além das pregas, lambendo as paredes internas da rabiola com aquelas papilas ásperas.
- HMmm! Ffffff
E mais tapas no lombo. Ele adorava escutar isso, Priscila. Até porque, alguém tinha que dar isso a ele, não é mesmo? Eu era seu esCUdeiro fiel. Quando ele me fez escalar pela cama de tanto tesão com o cunete, percebeu que aquilo deixou o território preparado pra levar pica, então não perdeu mais tempo.
- Empina pra mim e rebola que nem quando tu dança funk, viado!
Duas ordens que eu sabia bem atender. E era aí que ele se fazia, não importava a posição. Metia um pouquinho de quatro, socava de ladinho e terminava me dominando por cima, rendendo meus braços e pernas e tomando total controle e uso do meu corpo, de forma que só ele sabia e do jeito que só eu permitia, ninguém mais, nem você.
- FFFffff! Ssss
Esticava até o corpo pra gozar dentro, tão forte nossa conexão. O surto do orgasmo virava prazer intenso, tanto pra mim quanto pra ele. Em algumas vezes eu gozava junto, prendendo o cuzinho do jeito que ele queria, aí parecia que ia enlouquecer montado no meu lombo. Quando cansava, dava aquela cochilada de leve e logo se recompunha, ciente de que podia ser cobrado por você e que tinha de voltar pra casa. Pode parecer que isso me incomodaria, mas quer saber porque eu não me importava?
Enquanto você queria que eu não fosse viado e dava palpites desnecessários na minha vida, teu macho pensava e fazia o oposto. Só bancando minhas vontades e vaidades, que no fundo serviam mais pro prazer dele do que somente o meu. O Breno praticamente me transformou em sua cadelinha de luxo, um viado de estimação, isso tudo debaixo do seu nariz e você sequer desconfiou. Em vez de criticar o que eu era, teu namorado viu isso e gostou, adotando pra si da mesma forma que te acolheu. Meu prazer era satisfazê-lo, e o dele era usar meu corpo, então tínhamos um laço perfeito. Como se não bastasse, o safado pagou meus vários meses de academia pra crescer meu rabo e comer no natal, mostrando-se excelente administrador do que era seu, quase um verdadeiro cafetão pra mim. Além de ter me comprado várias peças de roupa que passei a usar por conta dele, as mesmas bermudinhas que deixam minhas polpas da bunda de fora e você reclamava, lembra? Mas teu macho adorava e por isso comprava de presente. Ele compra o que pra você, Priscila? Pode me dizer que ele te ama e que é com você que ele namora e bla bla blá, mas quem recebia os chamegos era eu. Pra não falar do leite, do tempo e do dinheiro dele. Você tinha que ver a cara de bobo que ele fez quando mostrei a tatuagem que fiz bem na carne da nádega. Um laçinho de embrulho de presente com o nome dele escrito. Ele entendeu perfeitamente o recado.
- É pra mim? É meu?
Quase babando, esfregou uma mão na outra como se preparasse pra um banquete. Aliás, ele ia mesmo comer, mas na fartura do meu corpo, nas carnes dos meus ossos e no calor do fogo das minhas entranhas. Viu como sou poético, Priscila?
- É todinho seu, Breno.
- Então vem cá, viado!
Puxou-me abruptamente e deu aquele beijo gostoso, com as línguas gladiando dentro e fora da boca. Sem muito tempo, desceu meu rosto até o caralho peludo e me deixou mostrar o que fazia livremente quando tinha uma vara deliciosa na boca. Sem as mãos, preparei o caminho até a garganta e deixei que se soltasse.
- SSSSS! Assim não vou comer meu presentinho, Tavinho!
Com a boca lotada, nem tinha como falar nada. Ele fodia feito moleque perdendo a virgindade, e eu focava em não engasgar com tanta cabeçada que tomava na garganta. Era tanta bolada no queixo que com certeza dormiria com o cheiro do saco do teu namorado no rosto, Priscila. E você crente que ele tava na casa dele, se preparando pra dormir. Bom, ele tava na casa dele sim: meu corpo era seu lar. Nós fodemos tanto nessa madrugada que acordei seco no dia seguinte, cheio de sede por tanto esforço que fiz. Estava arregaçado, completamente assado e com o cu ardendo. Ele, como sempre, ralou logo depois pra não levantar suspeitas, mas totalmente relaxado e de saco leve. Viu como sei servir bem a um macho? Aposto que se vocês tivessem fodido nesse dia, ele sequer teria o risco de te engravidar, porque não devia ter mais leite dentro daqueles ovões. Vai saber!
Sabe o que veio a mudar a nossa rotina de verdade? O noivado de vocês. Segundo o Breno, foi ideia sua. Eu nem duvidava, já que foi péssimo e vocês começaram a morar juntos depois disso, ou seja, encontrar com teu noivo ia ser mais difícil.. mas não impossível, sabe por quê? Porque era do interesse dele também, então com certeza ia dar um jeito. Mas vamos por partes. Lembra que no dia do noivado você reclamou da dor de cabeça e não quis transar, ficou trancada sozinha no quarto dormindo e ainda deixou o Breno do lado de fora? Pois é, ele me ligou do banheiro e me contou tudo. A gente ainda ficou fazendo vídeo chamada, só pra passar o tempo e a vontade que ele tava de foder. Pediu pra eu vestir uma sainha que havia comprado pra mim e rebolar pra ele, nem preciso dizer que fiz tudo isso e um pouco mais. Depois ainda pediu que eu brincasse de enfiar algo no cuzinho.
- SSSSS! Esse é o meu piranho, olha como eu fico!
Com a cabeça da piroca faminta e bojuda ocupando toda a tela do celular, o filete de baba desceu bem sobre a lente da câmera, deixando a visão meio opaca. Era muito tesão e safadeza numa só pessoa. Um macho desses de 30 e tantos anos, aberto no banheiro de casa, recém-noivado e morando junto, tendo que se masturbar pra não dormir pesado. Mas não teve problema, sabe por quê? Fiz tudo de tão bom grado que ele não se aguentou, pediu um uber pra mim e me encontrou na escada de incêndio do prédio de vocês. Se ali tivesse câmeras, com certeza seríamos pegos no dia seguinte, da pior maneira possível. Pra vocês, porque não havia forma melhor de ser flagrado do que com o pau do teu noivo no meu rabo, entrando e saindo, faminto de curra.
- SSSS!
Travou-me pelo braço e gozou dentro sem dó, enchendo meu lombo de tapa e, como sempre, acarinhando a tatuagem em seu nome, sua homenagem. Nada mais piranho do que gozar num cu com seu nome impresso, seu gozo e a vontade de seu quadril. Quando terminou, foi se vestindo rápido e me mandou ralar, porque tinha que dormir, trabalhar no dia seguinte e você poderia acordar. Confesso que foi a partir daí que passei a ficar mais pensativo quanto a isso, mas ainda não poderia reclamar muito, estava desfrutando de situações inusitadas com o seu futuro marido e essas sensações extremas de submissão, dominação e putaria ainda tomavam minha mente, tiravam meu sossego.
Nas poucas vezes em que você apareceu lá em casa pra conversar com minha mãe, enquanto você esperava meu pai sair pra falar mal dele, eu tava com teu macho na cama de algum motel, ou metendo no carro dele. Ele te contava que ia pro trabalho, né? E ia mesmo, pro meu! Às vezes ia no curso e me buscava de moto e tudo, a gente passava no shopping pra almoçar e ainda pagava tudo no cartão. Ou você realmente acreditou quando ele disse que tava trocando o vale refeição com um amigo da firma? Você sempre pagou de sabichona, Priscila! Mas não vou mentir, às vezes acontecia dele não ter muito tempo pra me ver. Daí mandava o uber me buscar e a gente metia no escritório dele, trancados na sala tão apertada quanto meu rabo. Pode perguntar a qualquer funcionário dali quem era a noiva do Breno e todo mundo vai te responder, prima.
Lembra do dia da casa de praia? Eu ia levar meus amigos e você fingiu que esqueceu de passar pra nos buscar, porque sabia que só teríamos como ir se fosse no carro espaçoso do Breno. Mas não teve problema. Isso me deixou tão puto, mas tão puto, que fui sozinho de ônibus, mesmo depois de todo mundo já ter saído. Você foi tão escrota que meus amigos desistiram de ir, porém isso foi o de menos. Adivinha o que aconteceu? Se você pensar bem, vai recordar que o Breno provavelmente deu alguma desculpa só pra ir no sítio buscar alguma coisa, isso depois de vocês todos já terem ido pra praia. Sabe o que ele foi buscar? O meu rabo, Priscila! Devia estar tão revoltado por você tê-lo enrolado sobre não passar pra me buscar, que descontou tudo no meu cuzinho. Em 20 minutinhos de ausência, transamos no quarto quando ele chegou e me viu vestindo a sunga.
- Não, não! Toma isso aqui!
E me deu um biquininho novo. Sabia que eu não iria usá-lo em público, então veio pessoalmente ver como ficaria em meu corpo, só nós dois na casa de praia. Vesti de todo o grado e desfilei pra ele ver, bem empinadinho. Ainda dei duas reboladas dançando funk, pronto. Foi o suficiente. Ele só afastou o elástico que tampava meu cuzinho e já tocou o caralho no fundo, no seco, de tão acostumado que eu tava. Podia dar sorrindo pra ele. Foram poucos minutos até eu precisar me lavar pra tirar o leite que ficou socado no rabo. Mas no carro, no caminho de ida até à praia onde vocês estavam, ele ficou de pau duro de novo. Não foi problema, eu me empenhei em passar as marchas com a boca. E o que tive que fazer pra disfarçar? Engoli tudinho. Você vai jurar que não sentiu o cheiro da porra do teu próprio noivo no meu hálito quando beijei seu rosto, sua boba? Só você mesmo, viu Priscila!? Mas eu acredito, lembro que você tava bem revoltada por me ver chegando no banco do carona do carrão dele, bem empinado com o rabão na sunga. Eu parecia mais futura esposa que você, né? Se fosse mais esperta, teria visto ele vidrado em mim o tempo todo. Até na hora que todo mundo deitou pra dormir. Lembra que ele levantou pra ir ao banheiro mijar? Pois é, encontrou comigo no banheiro.
- Parece que eu tava adivinhando, mozão!
- Tava, é? O que tava passando por essa cabeça?
E botou o pau pra fora com o tesão de mijo aflito. Latejante. A cabeça completamente destacada do corpo, bem bojudo e peludão, crescendo e relaxando de tanta latência.
- Nessa aqui? Só tesão!
Caí de boca antes mesmo de encostar a porta do lavabo, prima. O Breno me contou que nesse dia vocês transaram, então se você mamou ele, com certeza sentiu meu gosto ali. E não digo só oralmente, digo anal também, porque aquele cacete virou hóspede número num no hotel chamado Otávio. Você nunca suspeitou dele voltar pra cama de banho tomado após o mijo? Era porque era um esbaforido, suava a toa de esforço e tesão, mesmo só com uma mamadinha noturna, boquinha durante a madrugada.
Mesmo que eu gostasse muito de tudo que fazíamos, o teu noivo foi mudando à medida em que nos tornávamos mais íntimos e amantes. Lembro-me como se fosse ontem do dia do casamento de vocês. E, desculpa ser o cara que porta a notícia cruel, mas nem nesse momento sagrado entre vocês o Breno me deu um tempo, Priscila. Com toda aquela coisa do noivo não poder ver a noiva, ele foi parar na mesma sala onde eu e um dos padrinhos batíamos um papo gostoso. O Haroldo, lembra dele? Machão parrudo, branco, barbudo e com cara de ruim, que não tava conseguindo não ser notado com toda aquela mala bem servida entre as coxas. Ele era afligido pelo mesmo mal que teu futuro esposo: sodomia. Não aguentou ver minha raba toda comportada na calça do terno de casamento e veio dar em cima de mim, mas sem saber que o melhor amigo e noivo já era meu proprietário. Foi o que bastou pra ambos.
- Perdeu alguma coisa, Haroldão?
Eu vi nos olhos de cada um o mesmo fogo que vi na cara dos predadores soltos na savana africana, naqueles documentários de vida selvagem. Quando um macho de alguma espécie encontrava outro pretendente e tinha que duelar pra eliminá-lo e dominar sua fêmea. O paulista foi mais abusado na resposta.
- Perdi sim, mas acho que tu não pode me ajudar a encontrar. Ainda mais agora que tá casando, né não?
Um tão piranho quanto o outro.
- Depende.. vai querer arriscar pra ver?
O Haroldo deu uma risada.
- Tô brincando, cara! Pega leve!
E o Breno disfarçou.
- Relaxa, brother! Hoje é tudo festa! HAHAHA
Num falso clima de amizade, foram desconversando e saindo. Fiquei ali sozinho um tempo, mas logo o Breno retornou sozinho e me fez batizar seu terno. Pra ele, ainda faltava alguma coisa antes de se casar contigo, Priscila. E sabe o que era? Tive que mamá-lo pra ajudar a passar o nervosismo. Com a vara dele na língua, acostumei-me à ideia de que veria você vestida de noiva e entrando pela igreja pra unir-se a ele no altar, sob votos sagrados de matrimônio e respeito. Mas lembrei que eu também estava ali naquele meio, ainda que invisível. Engoli a porra do teu futuro marido e me preparei pro evento.
De tão disperso e desinteressado que fiquei, não consegui parar de olhar pro Haroldo e aquela mala gigantesca dele. Pra minha sorte, o safado se ligou na minha e não parou de mexer a perna, dando uma coçada aqui, uma alisada ali, impaciente pra que toda a cerimônia terminasse. Eu não me aguentei. Abaixado, saí do meu lugar e fui em direção a um dos corredores que davam acesso à parte externa da igreja, sem ser notado por ninguém. Respirei o bom ar fresco da noite e caminhei devagar até os quiosques abandonados no fundo do terreno. Fiquei um tempo pensando em como tudo chegou até ali e escutei os passos fundos vindo em minha direção.
- Eu sabia que ia te encontrar aqui.
A mala já varada na calça.
- E aí, Haroldo?
- Veio tomar um ar, é?
Ele veio pra perto de mim e começou a andar ao meu redor, me cercando. Parado, eu o vi dando voltas sem parar de admirar meu corpo, chegando cada vez mais perto, a ponto de tocar o nariz com o meu.
- Antes deu te botar pra me mamar, me diz uma coisa? Tu tá dando pro Breno?
Ajoelhou-me com as mãos em meu corpo e me olhou antes de ouvir a resposta.
- Tá louco? O Breno tá casando, Haroldo! - menti.
- E daí? Eu sou padrinho do casório dele e tô prestes a te botar pra pagar um boquete gostoso. Isso não prova nada. Abre a boca!
Obedeci e o zíper da calça abriu. A cueca boxer abaixou e saiu um caralho grosso, mas não muito cumprido, com um sacão robusto sendo sustentado pelo talo peludo. Metade da cabeça de fora, veio tudo pra dentro da boca. A primeira piroca que eu experimentava que não era a do Breno, que tava dentro da igreja casando. O Haroldo era mais salgado, como se tivesse mijado há pouco tempo. O tecido de sua cueca tinha o mesmo cheiro dos pentelhos fartos, sedosos e carinhosos no meu rosto. Ele deixou os ovos despenderem e balançarem livremente, destacando-os com a mão pra que eu desse a devida atenção.
- Isso, porra! Ssss-
Na ponta do pé, ele se empolgou com o quadril aflito pelo céu da minha boca.
- Abre mais essa boquinha, vai?
Comecei a suar de esforço, ajoelhado no cascalho e escondido pela barricada do quiosque abandonado. Mas não me dei por derrotado em momento algum, só aproveitando a oportunidade que tinha de experimentar uma rola diferente da única que havia provado até então. Do teu atual marido, Priscila, que àquela altura já estava casado e tudo mais. De qualquer forma, destravei a garganta e o cedi espaço pra desbravá-la, descobri-la na grossura daquela pica farta de pelos.
- HMMmm! Imagina o que esse lombo não faz, ein?
O recado foi dado. Ciente de todos os riscos, mas tomado pela dominação de outra pessoa, outro jeito, outro toque, desisti do controle próprio.
- Vai me comer?
O puto riu e deu um tapa no meu lombo, mas ainda sem tirar minha roupa. No momento exato em que tirou meu cinto e preparou pra arriar tudo, alguém chegou de surpresa. Ele quase viu a tatuagem, só aí lembrei do perigo.
- Que porra é essa!?
- BRENO!? - Haroldo quase gritou.
Muito nervoso e com o anel dourado reluzindo mais que tudo no dedo, teu maridão não aguentou me ver prestes a ser penetrado pelo amigo e padrinho dele, no dia do próprio casamento.
- Que putaria é essa aqui, Otávio?
Ele cobrou de mim uma explicação, porque pra ele, eu era uma putinha objetificada. Então ter ciúmes não era parte do pacote, ao meu ver. Mais rápido e mais esperto, Haroldo escondeu o caralhão babado na calça e não perdeu tanto tempo.
- Calma, Breno! Tu acabou de casar, não pode perder a cabeça aqui. Sabe que qualquer coisa que tu disser pode ser mal interpretada pelos outros.
- Do que tu tá falando, seu merda? Só quero saber que putaria é essa em plena igreja, pleno dia do meu casamento. Cês são malucos?
Aquele ciúme disfarçado me deixou um pouco irritado. Como o teu macho podia afirmar tudo aquilo e ainda assim não entender que nós não éramos namorados, apenas amantes? Mas o Haroldo aproveitou a deixa pra sair de fininho, sabia que se ficasse ali poderia chamar atenção, ainda mais que o pessoal já havia saído da igreja.
- Tu perdeu a cabeça, Tavinho?
- Por que?
- Tu ia dar pro Haroldo bem na minha frente?
- Por que você não fechou os olhos? - respondi debochado.
Teu marido me segurou firme pela mão e fui obrigado a virar e a encará-lo.
- Tá maluco de me responder assim? Eu sou o teu homem, seu viado!
Ao mesmo tempo que falava baixo entre o bico, olhava de um lado pro outro pra se certificar de que mais ninguém ouvia o que dizia. Mas pra mim eram só palavras soltas, perdidas sem alguma coerência que as mantivesse reais, autênticas.
- Meu homem? Breno, tu acabou de casar com a minha prima! Vai me dizer que tá com ciuminho de mim?
- Ciuminho?
A mão apertou ainda mais meu pulso, quase machucando. Mesmo assim, eu sabia que devia estar sentindo o peso de tudo que falei, e não era pra menos.
Não vou dizer que não fui apaixonado pelo teu homem, Priscila, mas vê-lo não admitir que eu tivesse minha liberdade era difícil. Isso tudo depois de ver vocês dois casando e de ter que dividir meu tempo com ele com você. Ser a outra era bom, e por isso mesmo eu não me importava de continuar sendo, contanto que pudesse também aproveitar minha juventude como bem entendia e queria.
- Tu acha que o que eu sinto é ciuminho?
- Breno, tenta entender. Eu gosto de você. Mas você tá CA-SA-DO.
- E daí? Antes eu era NA-MO-RA-DO e ainda assim a gente tava firme e forte.
- Eu sei, e não quero que isso acabe. Mas a partir do momento que você tem alguém do seu lado, eu também posso querer a mesma coisa. Ou não? Cê tem mais direitos que eu?
Ele fez cara de perdido. Sabia que não podia negar, mas não concordaria.
- Mas tu tem alguém, Tavinho. Eu. Não basta?
Eu ri. E aí ele foi caindo em si, abaixando a cabeça e percebendo tudo que a realidade transformou em verdade ao seu redor. De seu namoradinho a meu macho favorito, o Breno agora era verdadeiramente seu marido.
- Assim não vai rolar.. Eu gosto de você, mas assim não vai rolar mesmo. - falei.
Ele continuou me segurando, mas não me encarou. Antes de me soltar, apertou ainda mais meu braço.
- Aonde você for, quero que tu lembre que fui eu que te adestrei, seu viado. Não importa quem tu chame de macho, pra mim vai continuar sendo moleque! Quem entrou aí primeiro fui eu, Otávio! Tá escutando bem isso?
Enchi o peito de ar e me preparei. Era bem verdade o que ele dizia, mas não ia me convencer a mudar de ideia enquanto tivesse um pensamento preso daqueles. Se eu aceitasse suas condições, dificilmente conquistaria espaço depois disso, porque o passo crucial já teria sido dado, que era o de aceitar continuar ao seu lado. Pensando nisso tudo, decidi o que deveria dizer.
- Isso também serve pra você, Breno.
Ele não esperou. Acho que nem mesmo eu esperei, Priscila. O teu maridão finalmente olhou pra mim. Só aí eu vi que ele realmente tava um pouco abalado pela perda de seu viado de estimação. Não somente por isso, sabia que a culpa era dele mesmo, por ser egoísta e querer o mundo ao mesmo tempo.
- Por que? - perguntou.
- Se hoje você tá casando com a Priscila, foi porque eu te treinei pra isso.
Ele arregalou os olhos. Pensei até que fosse me bater.
- Eu te dei e satisfiz tanto que você nem percebeu que seu relacionamento era essa bosta que é. O resultado é que agora vocês casaram e você ficou egoísta, sabe por quê? Porque passou muito tempo com ela, tá começando a ficar igualzinho.
O aperto na mão foi firme.
- Mas o pior ainda não chegou, Breno. O pior é que agora que eu vou sumir você vai ter que aturá-la todos os dias ao seu lado, só que sem mim. Você vai querer tanto que eu volte que vai até culpar seu próprio casamento por causa disso, quando na verdade eu só queria ter o mesmo direito que você. Você pode ter eu e a Priscila, eu só posso ter você. É uma pena.
O segundo deslizou entre nós como gotas de tempo sendo condensadas em vapores enormes de distância. Ao mesmo tempo que nos tocávamos, parecia haver centenas de quilômetros nos afastando, tudo isso numa simples fração de minuto. Eu olhava praquele corpo que conhecia mais do que todos ali presentes e parecia já estar esquecendo, como se o tivesse visto apenas uma vez ou outra. A ironia estava exatamente aí e deixou tudo mais denso, mais difícil.
- Eu preciso ir, Breno.
Ele apertou mais minha mão.
- E você sabe que eu preciso disso. Você também precisa.
Mas não tive resposta.
- Eu te desejo um bom casamento.
Soltei-me de seu aperto e fui embora. Provavelmente essa seja a primeira parte da carta onde você dá um sorriso, né prima? Justamente no final. Eu gostei de tudo que fiz com seu maridão, mas minha vontade de continuar livre era maior que tudo, até mesmo que o caralho dele e do meu desejo de sentar. Dizem que amor de pica, onde bate fica, talvez por isso tenha sido difícil esquecê-lo. Mas de qualquer maneira, você também sabe que pra ele foi complicado esquecer de mim, né? Lembra quando ele teve a excelente ideia de contar pra toda minha família que eu tava de putaria com o Haroldo na noite do casamento? Pois é, ele pensou que ia se vingar de mim. Tadinho do Breno. Mal sabia que eu escreveria essa carta com toda a verdade sobre a gente e mandaria diretamente a você, sem whatsapp, sem e-mail, sem nada, só eu, você e minha letra, meu tempo dedicado a te deixar completamente ciente de tudo. É minha carta de despedida, prima! Enquanto você termina de ler, eu provavelmente estarei descendo do avião e desembarcando em São Paulo. Tadinho de mim, né?
Um beijo grande, Priscila.
Do seu amado (e ordinário) priminho,
Tavinho."
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Esse conto é a carta de despedida citada na última história.
Ou vocês pensaram que eu perderia a oportunidade de contar?
Sigo anotando as sugestões das palavras de vocês!
Tenho uma ideia diferente para as próximas histórias, mas preciso de ajuda.
Se quiser contribuir, basta comentar uma palavra que achar esteticamente atraente, diferente ou interessante. Não precisa ter um significado bonito, mas sim a escrita ou a pronúncia. Qualquer palavra, qualquer letra, mas só em português. Pode mandar no e-mail também, se preferir. Agradeço desde já!
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