E aí galera. Decidi dar continuidade ao conto. Espero ter apoio de vocês. Comentem e votem se gostarem ou não! Vou passar responder os comentários. Caso queira ter uma conversa mais pessoal, me mande um email:
completoinfinito@gmail.com
Conto com vocês!Eu não tava acreditando naquela situação
Os lábios deles eram doce e quente, me chamavam cada vez mais profundamente, mas fui vencido pelos meus medos e o empurrei
-Ta louco mano? - Questionei, elevando a voz
-Voce tava gostando haha - respondeu Gabriel, rindo.
Para mim aquilo era deboche com a minha cara e não ia suportar. Abri a porta do carro abruptamente e estava saindo, quando Gabriel segurou meu braço
-Hey mano, era brincadeira
-Que tipo de brincadeira é essa que tu beija outro cara? É imbecil? - Eu odiei falar aquelas palavras. Eram nojentas e não me representavam
-Desculpa cara. Eu não sei o que deu na minha cabeça. Perdoa mesmo, não vai acontecer denovo. - Respondeu Gabriel parecendo sincero.
Parei. Pensei. Decidi que já tava longe pra voltar atrás. Ia sair com ele. Por mais que eu queira que ele se comporte, queria que ele me beijasse denovo. Foi bom.
-Beleza mano, só se comporta! - Respondi incisivamente.
-Ok, perdão. - Respondeu ele, meio triste.
Antes de entrar no carro falei que iamos mudar o destino. Íamos em uma trilha que dava em uma cachoeira, perto de Brasília. Ele topou numa boa. Colocamos no GPS e ele dirigiu.
Durante o começo do percurso a gente ficou em silêncio. Tava um clima horrível, e eu decidi que precisava conversar com ele.
-Entao, há quanto tempo você é? - Perguntei
-Sou o que? - Perguntou ele de volta
-Gay… eu acho. - Respondi meio baixo
-Ah bom… Eu não sei. A verdade é que nunca fiquei com um cara. Sempre quis mas nunca tive coragem. Por mais que tenha vindo de uma cidade relativamente grande, ainda me assustava ficar com um cara e alguém descobri. Cheguei em Brasilia com uma vida totalmente nova, não havia conhecido ninguém ainda. Você falou comigo e foi super educado, fiquei feliz por isso. Quando topou sair comigo, por algum motivo eu liguei isso a uma oportunidade. Não queria forçar uma situação, perdão. - Respondeu ele, naturalmente.
- E o que faz você confiar em mim? - Indaguei
- Não sei. Acho que se você fosse um filha da puta teria agido como tal desde o início
- Faz sentido. - Respondi
Queria falar pra ele que gostei do beijo e compartilhava dos mesmos sentimentos que ele. Meu coração começou a palpitar. E a ansiedade veio como um tsunami para cima de mim. Quando achei que ia surtar dentro do carro o gps anuncia nossa chegada.
-Chegamos. Vamo seguir o resto do caminho a pé. - Digo.
Ele por um momento aparentou estar com medo. Tirei a camisa e coloquei na cabeça já que não estava de boné. Olhei para trás e Gabriel estava tirando a camisa também. Amarrou na entrada do cinto da bermuda. Tinha um corpo levemente malhado, não bombado mas definido. Gostoso foi a palavra certa. Meu pau subiu instantaneamente, lembrando da foto da noite passada e virei para disfarçar. Enquanto tava de costas ouvir uma risadinha debochada. Ignorei e iniciei o caminho. Ele pegou a mochila dele no carro e me seguiu.
Durante o percurso passamos por lugares lindos. Fomos subindo um morroem formato de escadaria durante cerca de 2h. Quando chegamos no topo estávamos extremamente doados e ofegantes. A tarde já estava findando. Olhei para o horizonte e via o sol se ponto, com a luz sendo refletida na cachoeira. Era lindo. Sempre fui apaixonado pela natureza.
-Que… que lugar incrível. - Disse Gabriel espantado e animado.
Sim. É lindo. Único. Limpa a mente e a alma.
Olhei para o Gabriel e ele tava brilhando. Era como se a luz do sol complementasse ele e nesse momento ele estava inteiro. Uma lágrima desceu do canto do meu olho. Não por tristeza, medo, raiva ou qualquer sentimento do tipo. Eu só sentia paz. Então avancei e dessa vez, eu que beijei o Gabriel. E ele não resistiu
Era um beijo lento, quente e envolvente. Os nossos corpos se tocando, os peitorais subindo e descendo juntos e as nossas rolas crescendo dentro das nossas cuecas, travando suas batalhas. Ele desceu a mão, e eu permiti.
To be continued.
