Pessoal me desculpem pela demora, estava doente passei um bom tempo internado, mas agora estou pronto pra outra kkkk. Queria agradecer a todos por estarem acompanhando minha vida maluca. Em especial queria agradecer ao Lipe, que é uma pessoa muito importante pra mim e sempre que precisar estarei lá para ajudá-lo. Lipe esse capitulo é dedicado a você valeu pela força nesses dias
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Bom vamos aos comentários
GEOMATEUS: Fico feliz que esteja gostando do conto
CRHIA: Você não viu nada ainda kkkk
PEDROLFM: Pois é kra, dessa vez me ferrei kk
HALIAX: Francamente espero que você estivesse brincando kkk, pelo menos no meu ver amizade é mais importante do que “uma foda”
VALTERSÓ: Minha mãe é minha vida, ela é tudo pra mim. Quanto a meu pai ainda teremos muita roupa pra lavar kk
SDKL: Infelizmente existem pessoas assim
LIP2: Esquece aquele trouxa, se é ex é pq não te merecia.
Agora vamos ao conto
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Tomei meu banho, preparei um café e decidi aproveitar que ainda era cedo e ir a pé para o colégio (sempre que fico triste eu ando para espairecer), mas assim que abro a porta lá está ela na minha frente.
Eu: O que você faz aqui?
Luanne: Ky preciso falar com você! – Ela falava com a voz rouca e tinha um olhar de quem havia chorado bastante.
Eu: O que!? Não terminou de me escorraçar? Pensei que havia dito tudo o que queria dizer ontem! Ou a vontade de dar pro Ricardo não deixou você terminar?
Nesse momento ela começa a chorar e me abraça pedindo desculpas, mesmo com raiva eu correspondi ao abraço pois amava minha amiga. Após se acalmar um pouco ela se afasta de mim e diz
Luanne: Ele disse que não queria nada sério comigo, disse que só queria ficar mesmo e foi embora!
Ao ouvir isso sinto uma raiva imensa, mas não era de Ricardo e sim de Luanne.
Eu: Ah agora entendi tudo! Enquanto você tinha o “gostosão” lá você tava pouco se fudendo pra mim, mas na hora que leva um fora vem atrás do trouxa aqui. Como você é ridícula garota!
Luanne: Isso não é verdade Ky...
Eu: NÃO ME CHAMA ASSIM! MEU NOME É KYLE. SOMENTE MEUS AMIGOS PODEM ME CHAMAR DE KY. Aliás que amigos? Afinal amizade não existe! Obrigado por me mostrar isso e por favor saia da minha casa.
Luanne: Kyle me desculpa eu...
Eu: SAI AGORA!
Luanne saiu chorando e eu bati a porta com toda a força que eu tinha. Não queria chorar, mas mais uma vez as lagrimas teimavam em descer. Decidi não me deixar abalar com isso “nunca precisei de ninguém para ser feliz mesmo”. Foi com esse pensamento que saí de casa em direção a escola.
Cheguei no colégio ia dar sete horas. Como havia chegado cedo decidi tomar o precioso café da sala dos professores. Ao entrar lá encontro com David que ao me ver abre um sorriso e vem me cumprimentar
David: Eai cara chegou cedo hoje!
Eu: Pois é rapaz. Caí da cama hoje, mas fala aí que alegria toda é essa em me ver? kkkk
David: Cara lembra daquele favor que você me deve? Então preciso de ajuda em uma coisa e só você pode me ajudar
Eu: Vish lá vem bomba, fala ae
David: Então, eu estava passando a relação dos alunos de cada turma para o sistema e fechando elas, quando só faltava a sua turma eu achei a ficha de um aluno da turma de música e foi a primeira turma que fechei, se a dona Amélia descobrir eu to ferrado, aí queria saber se eu poderia encaixar ele na sua turma
Eu: Putz cara, minha turma já ta lotada adicionar mais um é foda, mas se não fosse por você eu sequer estaria dando aula então pode sim.
David: Valeu mesmo Kyle, você me salvou – e me deu um abraço apertado (Eita povo pra gostar de me abraçar ‘-‘)
Quando o sinal tocou fui para o laboratório pra receber os alunos como sempre faço, todos foram entrando e sentando em seus lugares, mas nada do Cadu, então pensei “Essa mudança acabou bem rápido” e fechei a porta do laboratório para dar início a aula. Mas antes de eu começar a falar a porta se abre e David entra junto com um garoto de 16 anos, cabelos loiros caídos na frente dos olhos, media em torno de 1.70m e tinha um corpo normal, nem muito magro nem muito gordo.
David: Com licença Kyle, esse daqui é o Rodrigo! Foi dele que te falei mais cedo
Eu: Ah sim, obrigado David! Seja bem-vindo Rodrigo, sou o Kyle e serei seu professor, sinto muito por você não poder ter ficado na turma de música, mas espero que você goste das aulas.
Rodrigo: Obrigado professor, na real se eu não tivesse entrado para as aulas de música eu teria vindo para cá então ta tranquilo, onde posso me sentar?
Eu: pode escolher o lugar, aqui não tem mapa de sala.
Rodrigo: Beleza então, acho que vou me sentar aqui mesmo. – E se sentou no lugar que ficava de frente pra minha mesa.
Eu: Bom pois vamos dar início a aula! – Após falar isso mais uma vez a porta se abre. – É sério? Acho que vou dar aula com a porta aberta então. – E todos começaram a rir do meu estresse. Olho para porta e lá estava ele, estava ofegante parecia que estava correndo.
Cadu: Desculpa... o atraso... Kyle, perdi o ônibus... então... vim correndo.
Todos na sala (inclusive eu) começaram a rir da situação. Após me controlar um pouco da crise de risos eu falo
Eu: Tudo bem Cadu, pode se sentar que vou tentar começar a aula
Cadu: Beleza – nesse momento o Cadu vai em direção ao Rodrigo – Esse lugar é meu
Rodrigo: Ué pensei que não tinha mapa de sala – e olha para mim
Eu: Realmente não tem mesmo, Cadu deixe de implicar por besteira vá sentar em outro lugar
O Cadu faz uma careta e sai pisando firme pro fundo do laboratório e se senta lá. Não entendi a reação dele, mas também não dei muita atenção e finalmente consegui iniciar a aula. Ao termino da mesma pedi para que Rodrigo aguardasse pois tinha que conversar com ele. Porém o Cadu também não saiu, ficou sentando no fundo do laboratório olhando com cara feia para o Rodrigo.
Rodrigo: Então professor, o que queria falar comigo?
Eu: Primeiro pode me chamar de Kyle, segundo queria te entregar umas folhas com o conteúdo que dei nos primeiros dias de aula para você não se atrasar e ficar sem entender.
Rodrigo: Poxa valeu mesmo professor... quer dizer Kyle. Vou dar uma boa lida.
Agora, mais próximo pude perceber que Rodrigo tinha heterocromia (Para quem não sabe heterocromia é uma anomalia genética onde a pessoa tem olhos de cores diferentes)
Eu: Cara seus olhos são muito show, é um castanho e o outro é verde?
Rodrigo: É sim, mas normalmente uso lente para que ninguém veja. Meu pai disse que é estranho
Eu: Que nada, achei muito foda se eu pudesse eu arrancava seus olhos para mim – Nesse momento ele fica vermelho, não entendi a reação dele até que percebo que ao me aproximar para ver seus olhos acabamos ficando muito próximos um do outro, peço desculpas e me afasto. Ele diz que tudo bem e vai embora. Começo a arrumar minhas coisas quando ouço alguém falar bem próximo de mim
Voz: O que foi aquilo?
Me assusto e olho para trás e vejo o Cadu, havia esquecido que ele estava ali
Eu: Porra Cadu, quase me matou de susto! Esqueci que você estava aí
Cadu: Pois é, parece que agora você só lembra do Rodrigo!
Eu: Do que você ta falando? Sabe que não tenho favoritismo com aluno
Cadu: Nada esquece... quer saber vou indo nessa
Eu não estava entendendo o que estava acontecendo mas ia tirar isso a limpo agora, antes que ele saísse o puxei pelo braço e fechei a porta do laboratório.
Eu: Já chega disso! Ta na hora de você me dizer o que ta havendo.
Cadu: Kyle me deixa passar por favor, você não vai entender! Nem eu entendo direito
Eu: Então explica porra, você só vai saber se eu entendo ou não se me contar. Você primeiro me ridiculariza, depois pede perdão e promete mudar por mim, em seguida procura confusão com o Rodrigo e fica todo irritado quando converso com ele e agora me diz que eu não vou entender se me contar! Desembucha Carlos Eduardo
Cadu: Você realmente quer saber?
Eu: Claro que quero!
Nessa hora o Cadu me empurra contra a parede e me cerca com os braços e olha profundamente nos meus olhos, aquele olhar me deixava perdido, era como se ele sugasse todas as minhas forças.
Eu: O que você ta fazendo? Ta ficando doido?
Cadu: Você me perguntou o que está havendo, a verdade é que desde a primeira vez que te vi eu não consigo te tirar da cabeça, primeiro achei que fosse por você ter procurado me incentivar a estudar, coisa que nenhum outro professor fez! Mas quando você me repreendeu por ter te zoado aquilo doeu, não sabia o porquê, mas me senti horrível por te entristecer, foi então que decidi melhorar me tornar o aluno, não, a pessoa que você merece. Ao acordar pela manhã uma alegria me preenche pois sei que vou poder te ver e quando vi você tão próximo do Rodrigo fiquei com muita raiva, realmente não consigo entender o que está passando na minha cabeça e no meu coração, eu sempre gostei de garotas, mas não consigo parar de pensar em você.
Eu ouvia tudo sem falar uma palavra, não acreditava no que estava ouvindo. Meu aluno estava se declarando para mim
Eu: Cadu eu...
Cadu: Por favor não fala nada, me deixa terminar enquanto ainda tenho coragem e depois disso você pode me odiar se quiser.
Eu me calei e fiquei olhando para ele, aqueles olhos castanhos, aquele sorriso branco, aquela boca vermelha, ele era lindo isso eu tinha que admitir. Passamos uns 2 a 3 minutos em silencio só nos olhando até que ele diz
Cadu: Não aguento mais! – E me puxa para ficar colado ao seu corpo, ainda estava aéreo sem entender o que estava acontecendo até que sinto seus lábios encostarem nos meus. Correspondi ao seu beijo, já não tinha mais controle sobre meu corpo. Foi um beijo lento cheio de carinho, um beijo que me passava seu sentimento, um beijo que me transmitia um sentimento que a muito tempo eu não sentia: Segurança. Ele parou o beijo e me olhou com os olhos cheios de lágrimas – Me desculpa Kyle eu estraguei tudo. – E saiu correndo do laboratório.
Eu ainda estava em estado de choque, não sabia o que fazer então peguei minhas coisas e fui para casa. Não estava com cabeça para assistir aula. Não consegui dormir nem um pouco a noite, no grupo da turma todos me perguntavam coisas sobre o conteúdo e eu respondia na maioria das vezes errado e depois me corrigia. No dia seguinte ele não apareceu na aula, o Rodrigo estava se encaixando cada vez mais na turma. Uma semana se passou e nada do Cadu aparecer na aula, eu já estava ficando preocupado! Até que na quarta-feira da semana seguinte ao beijo, após a aula a diretora Amélia (Uma senhora baixinha, com seus 62 anos, cabelos brancos e olhos negros) aparece no laboratório com um senhor que aparentava ter uns 52 anos, cabelos grisalhos, alto e um pouco gordo.
Amélia: Kyle esse aqui é o sr Andrade, ele gostaria de falar com você
Eu: Obrigado Dona Amélia, pode se sentar sr Andrade, em que posso lhe ajudar?
Sr Andrade: Bom, meu nome é Feliciano Andrade e sou o pai do Carlos Eduardo
CONTINUA.
