Desculpem por possíveis erros!
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Olá! Vou me apresentar como Larissa, tenho 24 anos, sou branca, 1,76, magra e com cabelos pretos. Meu nome masculino é Diego, porém, essa história ocorreu graças ao meu lado Larissa. Sou bissexual e namoro uma garota, mas o que vou contar ocorreu há anos atrás, quando era solteiro. Sempre ouvi que eu era bonito apesar de ser tímido e sempre ter tido dificuldade em me relacionar com garotas, o que fez com que eu conseguisse ficar com pouquíssimas meninas ao longo da minha vida.
Quando tinha 18 anos, fazia parte de um grupo de amigos que estavam sempre juntos, porém, de todos eles, eu confiava apenas em uma menina, a Manuela. De alguma forma a amizade dela me cativou, o que me fez criar um sentimento muito intenso por ela. A princípio de amizade, porém, acabei me apaixonando. Mesmo gostando dela, contei que eu era bissexual e também minha fantasia mais secreta, a qual eu morria de vergonha. Eu gostava de roupas femininas, e também de me sentir menina às vezes. Sem perceber, ao contar tudo, eu esgotava minhas chances de conseguir ficar com ela, mas contar minhas coisas a alguem me fazia muito feliz e me aliviava muito, já que ninguém mais sabia desse meu lado, ao mesmo tempo em que eu sofria vendo-a ficando com outros caras.
Esse grupo era bem moderninho, existia um bissexual assumido (Douglas), um gay (David), duas bissexuais (Letícia e Monique), três héteros (Rafael, Rodrigo e Igor) e a Manuela, que era heterossexual, todos se dando muito bem. Eu, para todos, era o quarto hétero, menos para Manuela, que entre outras coisas, treinava fazer maquiagem em mim em sua casa, me deixando sempre com o rosto afeminado. Eu nunca tinha ficado com outro cara, apesar de sempre ser encorajado por Manuela para matar minha vontade. Não fazia de medo de “cair na boca do povo”, o que sempre me impediu de me entregar a algum homem, tendo em vista que moro em Bebedouro, e cidade pequena é muito ruim.
Durante o ano, planejamos uma viagem à praia para dezembro. No início eu pensei que não vingaria, porém, pra minha surpresa, eles mantiveram a ideia firme e prosseguiram com o plano. O destino escolhido foi Ubatuba, litoral de SP, ficaríamos alguns dias em uma pousada da cidade, próximo a praia, que encontramos na internet. A minha parte foi paga pela minha família pois eu não trabalhava, foi uma espécie de presente por eu ter ingressado na universidade. Quando a viagem estava chegando, Manu me disse que tinha ótimos planos para curtirmos ao máximo, e que estava muito feliz por eu poder ir. Achei legal da parte dela, pois também adoraria ver minha amada de biquine na praia, apesar de não ter chances de ficar com ela.
Devo ressaltar que com a mesada que eu recebia da minha família, comprei algumas coisas femininas sob orientação da Manu, a maioria pela internet, para serem entregues na casa dela. Ela guardava tudo pra mim, pois só na casa dela eu podia me vestir, onde passávamos tardes deliciosas como amigas. Também fazia academia em uma academia pouco frequentada no período da manhã, então eu aproveitava para treinar apenas pernas e glúteos, além de fazer esteira para manter um baixo nível de gordura.
Quando chegou dezembro, Letícia, Rafael e David informaram que não poderiam ir conosco, pois os serviços deles não permitiram que eles tirassem férias naquele mês. Ficamos muito tristes, mas prosseguimos com o plano.
Arrumei minha mala logo no início do mês, devido à ansiedade. O assunto entre nós rondava somente a viagem, os passeios que faríamos, as baladas que pegaríamos, etc. No dia da viagem, me despedi da minha família e minha irmã mais velha me levou para a casa da Manu, pois a mãe dela nos levaria até a rodoviária. Manu, como toda mulher, fez duas malas enormes para passar apenas quatro dias na praia, brinquei com ela a respeito disso e ela logo disse “quem vê pensa que você não sabe como é”, ri e fiquei quieto, afinal, ela estava certa.
A viagem correu tranquila e chegamos à Rodoviária de Ubatuba em uma sexta feira por volta das oito da manhã. Pegamos dois táxis e fomos para a pousada, após, tomamos café em uma padaria que ficava próxima ao local. Fomos orientados pelo Igor, que já tinha 23 anos e já tinha viajado sozinho, então não nos sentimos perdidos. Como a pousada possuía quartos separados, com duas camas de solteiro cada, quando voltamos do café, dividimos na seguinte ordem: Rodrigo ficou com Igor, Monique com a Manuela e eu com o Douglas. Manu me deu uma olhadinha quando vimos que eu dividiria o quarto com Douglas, como se fosse rolar algo, fechei a cara e falei pra ela parar.
Tudo arrumado, tomamos banho (cada quarto tinha um banheiro) e fomos para a praia. Lá eu pude ver todos os corpos dos meus amigos. Manu estava deslumbrante, branquinha, loira, de olhos verdes, com corpo acinturado e uma bunda enorme, Monique também era linda, mas com o cabelo diferente da Manu, preto, liso até a cintura, com olhos tão negros como a noite, Rodrigo era branco, bombadinho, todo liso e com cabelos castanhos. Douglas era magro, como não fazia academia, não possuía músculos, porém, praticava corrida e tinha um corpo bem cuidado, moreno, com pouco cabelo. Igor era branco, com cabelos pretos, havia entrado na academia há alguns meses e ostentava pequenos músculos, típicos de quem treina há pouco tempo. E por fim eu, que me arrependi de só treinar pernas e glúteos na academia no momento em que tirei a bermuda para entrar no mar. Na hora meus amigos me zoaram, dizendo que eu era mais “gostosa” que as meninas, mandei todos pra aquele lugar e continuamos nossa tarde, bebendo muito e nos divertindo. Após muitas batidas e risadas, já com as piadinhas sobre meu corpo tendo cessado, Manu me surpreendeu dizendo que tinha planejado uma coisa para aquela viagem, mas precisaria da participação e sigilo de todos.
Começamos a perguntar o que ela tinha planejado, até que ela disse: “quero formar pares nessa viagem pra nossa diversão ficar completa”. Igor protestou, pois tinha deixado a namorada em Bebedouro, mas Manu logo disse “o que rolar aqui, morrerá aqui!”. Ele titubeou, mas acabou aceitando. Na hora eu nem me dei conta que dois homens sobrariam, afinal, só haviam duas mulheres e quatro homens, mas também concordei, quem sabe eu caísse com a minha paixão? Minha amiga disse para irmos para a pousada definir como seriam os pares. Uma vez lá, ficou acertado que isso duraria até o domingo a noite, já que ficaríamos em Ubatuba até quarta feira, os casais poderiam se desfazer e curtir a viagem normalmente. A forma de escolha foi a mais simples possível, dedos iguais. Enquanto o primeiro casal não fosse escolhido, seria de 1 até 3, após o primeiro casal sair, de 1 a 2. Na quarta tentativa Manuela e Douglas colocaram 3 ao mesmo tempo, pra minha imensa tristeza. Ambos saíram e restou somente eu, Rodrigo, Monique e Igor. Para minha maior surpresa, eu e Rodrigo colocamos dois ao mesmo tempo, o que gerou um grande alvoroço na sala, comigo protestando e todos tirando sarro de mim e dele, que seríamos um casal até o domingo a noite. Monique, que era bem saidinha, fez uma carinha para Igor que demonstrou a todos quais eram suas intenções, e como ela era linda, Igor devolveu o olhar de malícia.
Após as brincadeiras pararem, principalmente contra mim e Rodrigo, decidimos que os quartos deveriam ser mudados para que os casais permanecessem juntos. Manu deixou claro que era apenas uma brincadeira e que ninguém seria obrigado a nada, no entanto, lembrou a todos que aquilo permaneceria em sigilo após a viagem. Continuamos bebendo e ficamos cada vez mais bêbados, até que Monique lançou “perae, o Di e o Rodrigo precisam decidir qual será a menina da relação”. Senti meu rosto ficando até roxo de vergonha, quando Manu emendou “verdade, essas pernas e essa bunda tiram qualquer dúvida não é Di?”. Olhei pra ela puto da vida, e percebi que ela se constrangeu. “desculpa, estava brincando”. Porém, Monique continuou dizendo “brincando nada, isso é verdade, posso dar uma ideia?”. Igor entrou na conversa e disse “no que você está pensando?”. Ela respondeu “Manu, vamos emprestar algumas roupas pro Diego e ver como ele fica? Só aqui em casa”. Na hora eu protestei quase aos gritos, chamando ela de louca e dizendo que eu jamais faria aquilo. Manu se dirigiu a mim e disse “Di, desculpa aquela brincadeira, mas vai ficar só entre nós, e isso é só uma brincadeira de viagem, depois de domingo a noite você volta ao normal, alem disso, olha o corpo do Rodrigo, nunca que nossas roupas entrariam nele.”
A Manu tinha um poder incrível de persuasão sobre mim e me vi convencido, porém, fiz que ainda estava em dúvida e disse “o que eu ganho em troca Manuela?”, ela respondeu “não sei, o que você quer?”. Vi nesse momento minha chance, e embalado pela bebida soltei “um beijo seu”. Todos na sala ovacionaram “oooooooou, essa foi direta em”. Manu riu e disse, “só se for depois de domingo a noite, até lá meu par é o Douglas, e eu vou pensar no seu caso”. Fingi que somente naquele momento havia aceitado a proposta e falei pra ela “tudo bem, mas vamos apenas eu e você, a Monique fica”. Monique riu e disse “ele vai te agarrar a força em amiga, cuidado”, Manu rebateu “não não, é que eu tenho mais intimidade com ele, é bom que eu trouxe roupas a mais e comprei algumas coisinhas também com minha mesada, eu já tinha planejado essa brincadeira”. Todos riram e zoaram com Douglas, dizendo que ele seria corno logo na brincadeira, ele riu e disse que ela podia ir. Fomos em direção ao quarto dela.
Já no quarto, iniciei uma briga com ela:
- Você está louca? Que ideia foi essa Manuela?
- Calma Di, lembra que eu disse que estava planejando algo? Era isso!
- Mas eu me vestir de mulher na frente deles? Isso era um segredo nosso! Alguém mais sabe sobre isso?
- Claro que não, vão saber somente agora, mas você pode fingir que não está gostando, ou pode aproveitar e ser feliz por ser você mesmo pelo menos um dia da sua vida.
- E a Monique? Foi muito estranho ela dar essa ideia do nada!
- Eu assustei também, mas nunca falei nada pra ela. Pode confiar em mim, você sabe disso.
Essa conversa serviu como uma pancada sobre mim, decidi ceder.
- Ok, mas se eu desistir acabou, você não vai fazer mais nenhuma gracinha. Se fizer nossa amizade já era entendeu?
- Claro bobo, fica tranquilo, eu só dei a ideia, você é quem está aceitando tudo aos poucos.
- E também não vou tentar ficar com o Rodrigo, até porque ele é hétero.
- Eu sei, isso é uma brincadeira, não somos casais de verdade e ninguém sabe que você tem vontade. Agora deixa eu te mostrar uma coisa.
Manuela pegou uma de suas malas, que tinha segredo, e abriu. Tirou uma toalha que estava por cima e pra minha total surpresa, todas as minhas coisas estavam por baixo.
- Sua retardada, por que você trouxe minhas coisas?
- Calma, não sabia se daria certo, então trouxe na mala com segredo. Se não desse certo eu não abriria dizendo que eram roupas reservas. Para de atrapalhar e aproveita.
Resolvi ceder à brincadeira, pois era apenas uma brincadeira. Entrei no banheiro para tomar um banho enquanto a Manu arrumava as coisas. Quando saí, ela havia escolhido minhas roupas, mas disse que eu poderia mudar se eu quisesse. Não mudei, pois adorei as roupas que ela escolheu. Passei um desodorante feminino e vesti um conjunto de calcinha e sutiã vermelhos, a calcinha fio dental e o sutiã com bojo. Antes, prendi meu pênis com umas fitas micropore que eu tinha. A bebida atrapalhou um pouco, mas consegui. Depois, vesti um shortinho jeans curtinho azul clarinho, que cobria apenas minha bunda e uma blusinha que cobria quase totalmente o shortinho, branca de mangas curtas, com um coração na frente, dependendo do ângulo, parecia que eu estava de vestidinho. Nos pés, calcei um par de sapatilhas brancas. Incrível, ela levou tudo o que eu já tinha comprado até então, até os sapatos e as perucas. Depois de me vestir ela me maquiou, algo leve, um pouco de base, pó, corretivo e um batom clarinho. Coloquei a peruca preta, que passava uns quatro dedos do ombro, com franjinha e fui me olhar de pé no espelho da parede.
Eu estava muuuito feminina, meu corpo era realmente afeminado, as roupas masculinas é que escondiam. Fiquei com medo de dar muito na cara e Manu me tranquilizou, dizendo que todos já tinham visto o tamanho das minhas pernas e da minha bunda e que não seria nenhuma surpresa. No fundo eu estava excitado com a ideia, louco pra aparecer com aquelas roupas, mas morrendo de medo.
Antes de irmos pra sala, Manu disse “espera aqui que eu já volto!”. Pegou a mala com as coisas femininas e foi até meu quarto, depois voltou com minha mala e disse “agora você só vai ter roupas femininas pra vestir, fiz isso só pra garantir que você não vai estragar a brincadeira.”. Por fim, disse que domingo me devolveria minhas roupas, e que tinha deixado uma sunga e uma bermuda apenas para quando fossemos à praia. Concordei, pois era apenas uma brincadeira.
Quando entramos na sala, todos ficaram mudos. Eu esperava zoação, mas o que recebi foram olhares incrédulos que me observavam dos pés até a cabeça. Eu caminhava rebolando, com trejeitos femininos. Pensei (com ajuda da bebida), “já que estou na brincadeira, vou entrar de cabeça”. Só pensava em não tentar ficar com o Rodrigo, pois isso ia alem da brincadeira.
Todos estavam sentados nos sofás, apenas me dirigi ao que Rodrigo estava e sentei ao lado dele, aí todos começaram a zoar, dizendo coisas do tipo “olha que casal bonito”, “aaaaa acho que vai rolar em”. Conforme as brincadeiras foram cessando, fomos iniciando uma conversa enquanto bebíamos mais, eu já na brincadeira falando e agindo como menina. Senti vontade de ir ao banheiro, me levantei e fui toda feminina, rebolando e sentindo o cabelo mexer com o vento, todos já me tratavam normalmente. No banheiro, automaticamente, abaixei o shortinho e a calcinha e sentei na privada para urinar como uma menina. Arrumei o cabelo, a franja, e saí do banheiro. Quando saí, me deparei com Rodrigo no corredor, visivelmente bêbado. Pra minha surpresa, ele segurou na minha cintura e me empurrou contra a parede, “sabia que você ficou bem gostosa desse jeito?”. Sua mão direita foi bem no meio da minha bunda e ele apertou com tanta força que quase me tirou do chão. Tentei me desvencilhar, mas ele não me soltava. Enquanto sua mão esquerda me prensava contra a parede pela cintura, sua mão direita massageava meu anel por cima do shortinho. Comecei a ficar excitada, mas lembrei que ninguém podia saber sobre mim, consegui empurrar ele e sair em direção à sala. Porém, ao sair, vi que Monique estava observando do fim do corredor, com o rosto sério, mas saiu assim que nos olhamos.
Voltei pra sala um pouco assustada, mas tentei parecer normal. Monique veio logo depois de mim, me encarou e sentou ao lado do Igor sem falar nada, como se nada tivesse acontecido. Rodrigo demorou a voltar, mas quando voltou, também fingiu que nada aconteceu. Após alguns minutos eu já estava mais tranquila. Douglas deu a ideia de jogarmos o jogo da garrafa, aquele que é uma espécie de verdade ou desafio. Olhei preocupado para Manu, que fez de conta que nem percebeu, apoiando a ideia logo após. Fiquei um pouco irritado com isso. Com um tempo de brincadeira, Monique já havia beijado Igor, Rodrigo e Douglas, Manuela já tinha beijado Douglas e ela e Monique deram um selinho. Nada tinha acontecido comigo até então. Até que a garrafa parou entre eu e Manuela, com ela me perguntando “verdade ou desafio?”. Fiquei com medo de ela fazer uma pergunta sem noção e escolhi desafio, o que acabou sendo pior.
- Quero que você e o Rodrigo se beijem de língua.
Fiquei corado de raiva quando ela disse o desafio, ao mesmo tempo em que todos gritavam e zoavam comigo, menos Monique, que apenas me observava com um sorrisinho no rosto. Assim que Manu disse isso, Rodrigo, que estava sentado do meu lado esquerdo, colocou a mão na minha coxa, passando ela até a virilha. Arrepiei inteirinha, mas não deixei ninguém perceber, pelo menos eu acho. Congelada, não sabia o que eu fazia. Sentia vontade de beijar Rodrigo, mas ao mesmo tempo sabia que não podia, pois com certeza aquela história iria se espalhar. Do nada senti uma respiração na minha orelha, era Rodrigo beijando meu pescoço, ao mesmo tempo em que sua mão esquerda massageava minha coxa. Fui perdendo os sentidos e ficando cada vez mais excitada, até que sua mão saiu da minha coxa e veio até meu rosto. Virou meu rosto para ele e iniciou o beijo. No inicio tentei evitar, mas não resisti e me entreguei. Passei minha mão em seu pescoço e retribui aquele delicioso beijo de língua, enquanto sentia suas mãos alternarem entre minha bunda, minhas pernas, meus peitos e meu cabelo. Quando terminamos, eu estava ofegante, sem acreditar no que tinha acontecido. Levantei e fui no banheiro, desesperada, pois eu havia cometido o maior erro da minha vida. Tranquei a porta e me olhei no espelho, já estava sem batom, com o cabelo desarrumado, ofegante, excitada, querendo mais, mas ao mesmo tempo com um mega arrependimento por ter feito aquilo. Quando saí, lá estava ele de novo, Rodrigo. Novamente me prensou contra a parede e eu cedi, nos beijamos mais uma vez. Minha perna instintivamente levantou enquanto sua mão segurava minhas coxas, minha mão passeava pelo seu peito enquanto nossas línguas se entrelaçavam em um ritmo alucinante. Mais uma vez me bateu o arrependimento e empurrei-o, chamando-o de louco. Sai em direção à sala, onde todos aguardavam minha chegada para mais uma cessão de piadas com o que havia ocorrido. Igor deu a ideia de encerrarmos a brincadeira e irmos tomar banho para irmos a uma pizzaria a noite, gelei, pois meu quarto agora era o mesmo do Rodrigo. Manuela já havia levado a mala para meu quarto, com todas as coisas femininas, e quando tentou me falar algo, a cortei, pois estava puto com ela.
Deixei todos irem e fiquei na sala assistindo televisão, estava com medo de entrar no quarto com o Rodrigo. Quando estava sozinha, Monique apareceu e sentou ao meu lado.
- Quer me contar alguma coisa Di?
- Não, por que?
- Se você quiser conversar comigo, estou aqui ta? Não gostei do que a Manuela fez.
- Obrigado Mo, mas eu estou bem.
- E Di, outra coisa, eu sei que você está afim ta? Fica tranquilo que não vou falar pra ninguém, mas eu vi seu rosto quando o Rodrigo te prensou contra a parede, você gostou.
- Você ta louca Monique? Eu sou homem!
- Serio? Tudo bem, de qualquer forma, estou aqui. Agora vou lá tomar banho...
Quando ela saiu, desliguei a televisão e fiquei refletindo na sala. Todos me viram beijando Rodrigo, e viram que não beijei forçado. Então decidi continuar a brincadeira, mas sem ultrapassar esse limite. Quando me levantei pra ir pro banho, Douglas passou por mim e disse “lembre-se, você tem que ser a menina até domingo a noite”. Eu tinha esquecido isso, teria que sair como mulher, mas tudo bem, porque eu fiquei mesmo parecido com uma quando me vesti.
Ao entrar no quarto, Rodrigo estava só de cueca sentado na cama, já tinha tomado banho. Entrei quieto, mas ele puxou assunto:
- Olha cara, desculpa pelo que eu fiz, estava muito bêbado.
Ainda estávamos bêbados, mas já fazia um tempo que tínhamos parado.
- Tudo bem, eu também beijei, só não vamos avançar esse sinal ok? Sou homem e quero continuar assim.
- Tudo bem, mas você ficou uma gatinha assim, me deixou louco. Eu te beijaria de novo.
Quando ele disse isso, fiquei olhando incrédulo, agora não era a brincadeira da verdade ou desafio, ele ainda estava bêbado, mas já sabia o que estava fazendo. Seu corpo trabalhado na academia estava la, só de cueca branca, com a mala marcando o tecido enquanto ele me encarava. Acho que minha reação deu segurança pra ele, que levantou e veio em minha direção. Nos abraçamos e iniciamos um beijo apaixonado, rapidamente ele tirou minha blusa e me jogou na cama, deitou por cima e desceu pelo meu corpo aos beijos, me levando a loucura. Tirou meu shortinho e minhas sapatilhas, me deixando só de lingerie, então subitamente parou.
- Vai lá tomar banho, não vou ultrapassar esse limite.
Levantei tremendo de tesão e fui pro banheiro, confesso que um pouco irritado por ele ter parado. Quando tirei as fitas que prendiam meu pau, vi que ele estava todo melado, mas não me masturbei, apesar da vontade imensa de o fazer. No banho, decidi que só iria ficar nos beijos, já que era o que todos tinham visto. Saí do banho e o Rodrigo não estava no quarto. Então comecei a me arrumar. Prendi meu pênis com a micropore, vesti uma calcinha preta, fio dental, um sutiã preto com bojo, uma saia branca, rodada e uma blusa preta, com magas ¾. Fiz uma maquiagem com sombra preta, mas sem carregar muito, pois só iríamos a uma pizzaria. Passei meu perfume feminino, calcei um par de scarpins pretos de salto 12, coloquei a peruca e desci.
Quando cheguei na sala, encontrei só o Igor e a Manuela, o resto estava la na varanda. Igor perguntou o por que eu estava vestido de mulher e Manuela explicou a troca das malas. Como eu ainda estava irritado com ela, respondi ao Igor, ignorando Manuela, que a brincadeira era até domingo a noite e eu ia respeitar. Igor riu mas concordou. Logo chegou Monique dizendo que eu estava linda, e como eu tinha gostado da conversa com ela, ri e disse com voz feminina “obrigada!”. Ela estava usando shortinho branco, uma blusinha preta por cima e rasteirinhas nos pés, mas quando me viu disse “já que você vai de salto, eu também vou”. Subiu e voltou um tempo depois com um par de sandálias de salto médio, com apenas uma tirinha em cima dos dedos e outra prendendo o tornozelo. Rodrigo entrou na sala e disfarçou, mas olhou para minhas pernas, também disfarcei e fui na cozinha pegar água, claro que rebolando sobre o salto de forma bem feminina, sem me dar conta que estava demonstrando a todos ali que já tinha experiência com salto alto. Quando voltei, Monique disse “como devemos te chamar Di? vestido assim fica estranho te chamar de Diego”. Pensei e respondi “pode me chamar de Larissa, mas só até domingo a noite”. Quando o resto do pessoal voltou, brincaram com o fato de eu ter ficado gostosa de saia até a metade de coxa e disseram para irmos, pois já era oito da noite. No caminho, os rapazes foram conversando mais a frente e eu fiquei para trás com as meninas, até porque andar de salto alto é mais difícil RS. Fomos conversando sobre diversas coisas, até que Monique entrou no assunto do Rodrigo:
- Você vai ficar de novo com ele?
- Não sei Monique, tenho vergonha. Além do mais, sou homem e foi só aquela hora da brincadeira.
- Para com isso, eu sei que você quer, aproveita.
- Para Mo, não quero falar disso.
Manuela nem entrou no assunto, pois eu já havia cortado essa liberdade dela. Na pizzaria correu tudo bem, com risadas, brindes, e bebidas alcoólicas. Bebemos vinho até todos ficarem um tanto bêbados, o álcool seria nosso melhor amigo naquela viagem. Eu estava sentada ao lado de Rodrigo, que desde que chegamos passava as mãos na minha perna por baixo da mesa, sem ninguém perceber. Eu deixava, mas morria de medo do resto da turma ver. Quando fomos embora, devido as bebidas, o grupo se dividiu entre os casais na rua, eu já andava de mão dada com Rodrigo, Manuela e Douglas se beijavam a cada esquina, assim como Monique e Igor. Rodrigo aproveitou que estávamos um pouco distantes do resto da turma e me pediu para conversar, concordei e chamei Monique.
- podem ir na frente, ele quer conversar comigo.
- hmmmmmmm aí tem em
- não começa você também Monique...
- tudo bem, mas lembre-se do que eu te falei, aproveita a vida. Está na cara que vocês estão afim um do outro, então essa é a sua chance.
- taaaa ta ta, agora vai la com o resto do pessoal.
- grosso, ou melhor, grossa!
Todos saíram zoando e Rodrigo me chamou para sentar em um banco na beira da praia. Sentei ao lado dele e começamos a conversar, com ele puxando o assunto, pois eu estava morrendo de vergonha.
- Eu vou ser sincero com você, quero ficar com você de novo, mas sem essa coisa de brincadeira.
- Ta louco Rodrigo? Você é hétero cara, eu também sou (tinha que manter as aparências).
- Tudo bem, mas você fica linda desse jeito, e eu não to me aguentando de vontade. E eu sei que você também não!
O álcool fazia minha cabeça girar, todos haviam ido embora e eu estava ali, sentada em um banco olhando para o mar, com as pernas de lado em uma pose feminina, segurando a saia que balançava com o vento, sentindo meus cabelos mexendo. Sentia os saltos dos scarpins no chão, o meu perfume feminino. Ao meu lado, um cara incrivelmente gostoso me cantando como uma menina, com uma voz suave, que me fazia arrepiar.
Rodrigo segurou minha mão, olhei para o lado e nos encaramos. Ele levantou e eu não tive reação, senti minha mão ser puxada para cima e fiquei em pé. Minha mão direita ainda tentava segurar a saia que ameaçava subir toda hora. De mão dada, fui conduzida até um quiosque fechado. Sem precisar que ele me empurrasse, já me encostei na parede e esperei ele vir. Eu não podia negar, estava morrendo de vontade de matar essa vontade que me consumia há anos, não estava pensando, apenas me deixei levar. Rodrigo segurou na minha cintura e iniciamos um amasso incrível, sua mão subiu por dentro da minha saia e apertou minha bunda, a minha apertava seu pau por cima da calça enquanto nossas línguas dançavam ao som dos meus gemidos, que saiam quando seus dedos pressionavam meu buraquinho por cima da calcinha. Não tinha jeito, me entreguei completamente a ele.
- Ro, vamos pra pousada, que se dane tudo!
- Finalmente gata, vamos!
No caminho o fogo entre nós só aumentava, a cada esquina parávamos para continuar o beijo, nossas mãos passeavam pelos nossos corpos demonstrando nossa libido, nosso fogo, que ardia de desejo. Como estávamos na rua, acredito que tenha sido até vulgar, mas não sei se pelo efeito do álcool ou simplesmente pelo fogo, eu não me importava. Entramos na pousada e apenas Monique estava na sala, fiquei mais tranquila. Perguntei onde estavam todos e ela disse que o Douglas tinha levado a Manu pro quarto e o Igor foi atender o celular. Sem se importar com a presença dela, Rodrigo me agarrou ali mesmo, onde me beijou com fervor. Monique me olhou com cara de aprovação, mas logo desviei o olhar, pois Rodrigo me empurrou contra a parede beijando meu pescoço e fazendo minhas pernas tremerem, dizendo baixinho no meu ouvido que me queria todinha pra ele naquela noite, sem que Monique ouvisse. Aproveitei que só ela estava lá e respondi baixinho “então vem comigo gostoso!”.
Segui na frente, rebolando como uma puta, sobre os saltos, sentindo a saia e o cabelo mexendo com o caminhar e a calcinha pressionando minha bunda. Entrei no quarto e logo atrás entrou Rodrigo, que trancou a porta e empurrou uma cama de solteiro até a outra, formando uma de casal. Veio pra cima de mim e, aos beijos, me conduziu ao nosso ninho de luxúria. Ele deitou e eu fui por cima, engatinhando como uma putinha no cio, aos beijos, sentei em seu colo enquanto tirava sua camisa polo, deixando a mostra todos aqueles músculos que me deixavam louca. Rodrigo me rolou na cama e ficou por cima, só de calça e tênis. Ainda deitado, tirou os tênis e os jogou longe enquanto me beijava. Minhas unhas arranhavam suas costas enquanto eu gemia de tesão no seu ouvido. Aos beijos, meu gato foi descendo pelo meu corpo ainda com a roupa, ficou de pé ao lado da cama e de forma muito sexy tirou meus sapatos, beijando meus pés enquanto eu me contorcia feito uma putinha na cama. Depois de me deixar descalça, foi em direção à minha saia beijando e lambendo minhas coxas. Eu arrepiava e gemia, tentando controlar para não fazer muito barulho. Com sua força, fui facilmente virada de bruços e logo em seguida colocada de quatro. Olhei para trás e vi meu homem tirando a cinta da calça e a tirando, ficando apenas de cueca. Meu corpo estava elétrico de prazer e eu implorava em meus pensamentos para que ele me comesse como uma vadia.
Após tirar a calça, Rodrigo puxou minha calcinha de lado e caiu de boca no meu cuzinho. Eu delirei! Nunca tinha sentido algo tão gostoso em toda a minha vida, não consegui controlar e acabei gemendo alto, voltando à razão logo depois e mordendo a cama para não fazer tanto barulho. Sua língua entrava no meu buraquinho enquanto suas mãos massageavam as polpas da minha bunda. Rodrigo dava mordidinhas perto do meu cuzinho e eu me encolhia de tesão. Minhas mãos tremiam e meu coração batia como se fosse sair do meu peito. Quando ele parou, olhei pra trás o vi tirando a cueca, fiquei maravilhada com aquele pinto, lindo, branquinho e retinho, grande, com uns 17cm e um pouco grosso. Fiquei com medo, mas confiei nele, e permaneci naquela posição, empinando a bunda como uma vadia. Rodrigo cuspiu na mão e passou a enfiar um dedo em mim, minha visão ficava branca de tanto prazer e eu já não segurava mais os gemidos. Logo se tornaram dois dedos, e por fim três. Ardia um pouco mas eu não ligava, estava delirando de tesão e queria ser feita mulher naquela noite. Seus dedos saíram de dentro de mim e Rodrigo cuspiu na minha bunda, a hora havia chegado. Empinei bem a bunda, olhei pra trás e criei coragem para falar o que eu queria.
- Me fode como uma puta!
Rodrigo cuspiu na mão e passou no pau, olhando pra trás vi aquela ferramenta ser posicionada na minha portinha, uma das cenas mais lindas que já vi na vida. Uma leve pressão e a cabeça entrou. Doeu como se estivessem me cortando ao meio, mas eu aguentei, pois queria ser feita mulher. Rodrigo parou e esperou eu me acostumar, empurrando o resto lentamente conforme eu ia me acostumando, até que senti seu corpo encostar na minha bunda. Era isso, a partir daquele momento eu não era mais virgem, era uma mulher na mão dele. Após eu me acostumar, ele iniciou um vai e vem lento e cadenciado, eu sentia tudo aquilo entrando e saindo de dentro de mim, não conseguia falar de tanto prazer, apenas gemer fininho e dizer baixinho, mais para mim do que para ele, “me fode, me fode, isso, isso...”.
Conforme fui me acostumando o ritmo foi aumentando, até que o som das estocadas aumentaram junto com meus gemidos, que já tinham virado gritos. Com certeza quem estava perto do quarto me ouviu pedindo pra ele me arrombar, enquanto ele me dava tapas e me chamava de vadia. Eu segurava a roupa de cama e gemia como uma puta enquanto ele martelava meu rabo com aquela pica, eu estava alucinada de prazer. Rodrigo parou eu pedi para ele deitar, tirei minha blusa, a saia e a calcinha, ficando apenas de sutiã e peruca. Fui por cima, apontei aquela rola no meu buraco e sentei com força. Gemi alto e comecei a cavalgar alucinadamente, pulava, sentava e me esfregava, nos beijávamos enquanto eu sentia aquela delicia me arrombando. Nessa posição eu senti um prazer diferente, uma coceirinha deliciosa dentro da bunda. Continuei pulando como uma vagabunda e esse prazer foi aumentando até que sem saber como eu explodi de tesão. Gritei alto, um choque saiu do meu cú e percorreu todo o meu corpo, meu cú mastigava a rola dele enquanto o meu pênis, ainda preso pela fita, ejaculava em sua barriga. Não podia acreditar, mas estava gozando pelo cú. Quando esse maravilhoso orgasmo terminou, eu estava sem forças. Rodrigo percebeu e me puxou para beijá-lo, dizendo “vem cá gata, pelo jeito você gostou mesmo”. Aos beijos ele foi me virando até me deixar por baixo. Como seu pau havia saído do meu cú, abri as pernas e pedi mais. Ele adorou e logo estávamos fodendo novamente. Dessa vez ele me fodia ao mesmo tempo que me beijava. Eu arranhava suas costas enquanto gemia feito uma menina em seus braços. Rodrigo aumentou a intensidade das estocadas, enfiou fundo e travou. Senti uma pressão quente dentro de mim e vi que ele estava me enchendo de porra, adorei isso!
- gozou safado?
- gozei vagabunda!
Após tirar seu pau de mim, senti seu liquido escorrendo para fora, sai da cama e fui correndo para o banheiro, enquanto sentia a porra descer pelas minhas pernas. Rodrigo me deixou tomando banho sozinha, acredito que por medo de eu ter me arrependido. O fato de termos feito barulho passava pela minha cabeça, mas eu estava feliz, pois a adrenalina e o álcool ainda estavam muito presentes. Finalmente havia realizado meu maior desejo sexual, e da melhor forma possível. Após o banho, vesti uma calcinha mais comportada, sem ser fio dental, preta, uma camisola preta e deitei na cama. Depois, Rodrigo saiu do seu banho, vestiu uma cueca e deitou ao meu lado. Mesmo comigo sem peruca e sem maquiagem, fui surpreendido por um “boa noite Larissa” e um selinho na boca, o que me fez derreter. Virei para o lado e deixei ele se encaixar em mim para dormirmos abraçados como um casal que nos tornamos naquela viagem.
Acordei no sábado em seus braços, o efeito do álcool havia passado e eu me assustei. Girei para o lado da cama e comecei a lembrar de tudo o que eu havia feito na noite passada. Me bateu desespero, todos deviam estar sabendo, e pior, fizemos muito barulho e com certeza fomos ouvidos por todos. A luz entrava pela janela e eu via o resultado do efeito da bebida espalhado pelo chão, minha saia, blusinha, os sapatos jogados cada um em um canto do quarto, assim como a calcinha que eu havia usado. Minha peruca estava em cima de uma mesa no quarto, deve ter sido o Rodrigo, ou eu, não lembrava. Na cama, lá estava ele, só de cueca, corpo todo musculoso, dormindo profundamente. Não pude evitar um lampejo de excitação quando vi aquele volume por baixo do tecido, o ardidinho no meu cú me lembrava o tempo todo de como fui vadia. Fui até o banheiro e vi meu sutiã jogado na pia, lembrei que entrei as pressas para o chuveiro. Me olhei no espelho e me vi de camisola e calcinha. Tirei a calcinha, o espelho da parede e ajeitei para ver meu buraquinho, estava um pouco avermelhado, e um pouco aberto, mas parecia normal.
Precisava tomar café, mas não queria descer com o Rodrigo, estava tremendo de desespero. Sentei na beirada da cama e pensei no que fazer, no que diria, minha cabeça doía pela ressaca e eu não conseguia raciocinar direito. Pensei, em uma espécie de solução desesperada, agir como se nada tivesse acontecido. Vesti uma blusinha básica branca, golinha V, um shortinho jeans folgadinho azul claro, e nos pés minhas sapatilhas brancas. Nem arrumei o quarto para não acordar Rodrigo. Fui no banheiro, passei um pozinho, coloquei a peruca e desci.
Quando cheguei na cozinha, rebolando, todos me olharam como se eu fosse a atração do momento. Senti meu rosto ficar vermelho de vergonha e disse “bom dia”. Todos responderam com sorrisinhos sarcásticos nos rostos. Igor brincou “eae gatinha, ta conseguindo sentar?”, Monique deu um tapa em seu braço e todos riram. Morri de vergonha, meus olhos se encheram de lágrimas e saí em direção ao meu quarto. Monique veio atrás de mim, me alcançou e me puxou para seu quarto. Quando entramos, sentei na cama chorando, dizendo que eu era um monstro, uma bicha, que não acreditava que tinha feito o que eu fiz. Monique assistiu quieta, como se esperasse o pior passar. Quando parei com o desespero, ela começou a falar comigo:
- Calma, o que aconteceu aqui vai ficar aqui, fica tranquila!
- Não é tranquila Monique, é tranquilo inferno!!!
- Di, lembra que eu sou bissexual? Eu já passei por isso, sei o que você está passando. Você quis fazer e fez o que tinha vontade, não há nada de errado nisso.
- Eu estava bêbado Monique....
- Tudo bem, a bebida ajudou, mas você não fez nada do que não queria, é assim que funciona. Uma vez eu fiquei bêbada na casa de uma antiga amiga minha, nós tínhamos 15 e bebemos escondidas dos pais dela. Acabamos nos pegando, foi quando descobri que eu era bissexual, e isso pra mim é muito bom.
- Bom como? Todo mundo olha estranho, como se eu fosse um monstro.
Nesse momento ameacei começar a chorar novamente. Monique me abraçou.
- Calma Di, no começo podem até estranhar, mas é porque viam você como hétero até ontem, isso é normal.
- MAS EU SOU HÉTERO!!!
- Di, você vai viver sua vida, ser feliz, ou vai ficar se escondendo atrás dessa farsa? Não há nada de errado em ser bissexual, muito pelo contrário. Você consegue se divertir de duas formas, com homens e com mulheres. Eu vi você ontem, bêbado ou não, você estava adorando, e o Rodrigo também. Vocês queriam um ao outro, estava nítido!
Fui me acalmando e perguntei “muita gente ouviu eu e ele ontem?”, ela respondeu olhando para baixo, “não vou mentir, eu e o Igor estávamos na sala e ouvimos, depois a Manuela passou em frente e ouviu também, aí ela chamou o Douglas e nós quatro ficamos ouvindo”.
- Minha nossa Monique, eu amo a Manuela...
Comecei a chorar de novo, estava muito desesperado.
- Calma, deixa isso passar, depois você conversa com ela. Agora a gente precisa voltar, você vai ficar aqui chorando ou v...
Nesse momento o Rodrigo praticamente arrombou a porta do quarto. Congelei quando eu vi ele, estava de bermuda e camiseta, seu rosto demonstrava um misto de irritação e preocupação. Monique olhou pra ele e disse, irritada:
- O que é isso moleque? Quem você pensa que é pra entrar aqui assim? Estamos conversando!
Ele olhou pra ela com os olhos fervendo...
- Cala a sua boca piranha, vai la com o seu namoradinho que já tem namorada, eu estava falando com o Diego.
Olhou pra mim e se auto corrigiu.
- Ou melhor, com a Larissa.
Nesse instante percebi que ele estava irritado, mas não era por minha causa. Disse que estava bem e que a Monique estava me ajudando. Ele olhou pra ela com cara de remorso e pediu desculpas, ela aceitou, se levantou e saiu dizendo que ia nos deixar a sós. Assim que ela saiu, ele sentou do meu lado, instintivamente me afastei.
- Calma Larissa, eu também acordei tão assustado quanto você.
- Para de me chamar de Larissa!
- Por que? Estamos em uma viagem com eles e já fizemos tudo o que podíamos ter feito. Vai adiantar fingir que nada aconteceu? Eu estou assustado, nunca pensei que fosse fazer isso, mas eu gostei Larissa, eu gostei!!!
Olhei pra ele, enquanto ele continuava:
- Eu acordei hoje e não vi você no quarto, quando cheguei na cozinha todos me olharam estranho. Perguntei o que estava acontecendo e a Manuela me contou, na hora perdi a cabeça e tentei bater no Igor, e eu nem sei o porque tentei bater no Igor. O Douglas nos separou e eu vim atrás de você...
Comecei a chorar baixinho e ele me abraçou, colocou minha cabeça em seu peito, me senti como se ali tivesse uma espécie de proteção mágica.
- Calma Larissa, vai ficar tudo bem. Eu gostei da experiência, e não ligo se a partir de hoje vão falar de mim, eu tenho um lema que é ser feliz. Temos até domingo a noite pra aproveitar, depois voltamos ao normal e com o tempo eles vão esquecer.
Fui me acalmando cada vez mais, perguntei, ainda aninhada em seu peito, “você quer mesmo continuar Ro?”
- Sim Lari, eu quero, foda-se eles. Vamos aproveitar.
Ali estava eu, de shortinho, sapatilhas, toda menina, com a cabeça apoiada em um peitoral feito de músculos enormes enquanto uma mão fazia carinho nas minhas costas. Comecei a ficar excitada e levantei a cabeça, sua boca já estava ali esperando. Iniciamos um beijo romântico, lento. Logo fui puxada para a cama e fiquei por cima dele, nos beijávamos lentamente, minhas mãos estavam no colchão enquanto as suas apertavam minha bunda e acariciavam minhas pernas. Paramos de nos beijar e começamos a rir, acho que ambos entenderam a loucura que aquilo tinha se tornado, e dessa vez não tínhamos bebido, estávamos totalmente sóbrios.
Decidimos tomar nosso café, mas antes ele pediu pra eu trocar de roupa. Aquele shortinho folgadinho estava muito comportado e ele gostava de coisas sexys. Gostei da ideia e fomos para nosso quarto, tirei as sapatilhas, o shortinho, e a calcinha. Vesti outra roupa, uma calcinha branca sem renda, mas fio dental, uma minissaia rodadinha rosa, fiquei com a mesma blusinha, calcei as sapatilhas, retoquei o pó e fomos para a cozinha. Quando chegamos juntos na cozinha todos olharam, Igor disfarçou e senti o clima pesado por causa da quase briga que quase ocorrera. Monique me olhou com olhar de felicidade enquanto Manu e Douglas continuaram comendo como se fossemos duas pessoas quaisquer ali.
Sentamos lado a lado na mesa, eu nem ligava mais. Já me perguntava se ia querer encerrar a brincadeira no domingo a noite. Igor pediu desculpas dizendo que não quis me magoar, que entendia que eu só estava curtindo a brincadeira na viagem, aproveitou e também pediu desculpas a Rodrigo. Respondi dizendo que sem problemas, Rodrigo ignorou, acho que é coisa de macho alfa. Aproveitei e pedi desculpas para Manuela abertamente, por ter apelado com ela no dia anterior, afinal, se não fosse ela, eu não estaria vivendo momentos tão prazerosos.
Após o café, fomos para a sala assistir um pouco de TV antes de irmos para a praia, Rodrigo foi na frente, sentou no sofá e eu, tomando a iniciativa, fui rebolando e sentei bem afeminada de ladinho em seu colo. Fiz a namorada e iniciei um delicioso beijo, com minhas duas mãos em seu rosto e com o corpo inclinado para o seu, de forma que minha bunda com a fio dental ficava visível para todos. Suas mãos me seguravam pelas pernas e pela bunda, enquanto eu incendiava e sentia cada vez mais vontade de levar meu homem para o quarto.
Acabei pegando fogo e não resisti, levantei do colo dele e o puxei pelas mãos de forma delicada. Ele entendeu e levantou, todos zoaram dizendo coisas tipo "que fogo é esse em?", "o Diego virou mulher mesmo", etc.
Eu queria dar, mas naquele momento iria fazer algo que não fiz a noite. Uma vez dentro do quarto, empurrei ele na cama sem dizer uma palavra, me ajoelhei no meio de suas pernas, abri sua bermuda e puxei ela e a cueca para baixo. Seu pau estava meia bomba, não perdi tempo e coloquei tudo dentro da boca. Nunca vou esquecer do sabor delicioso que senti, aquele cheirinho de pica, o sabor salgadinho, aquela ferramenta endurecendo na minha boca. Rodrigo deitou na cama e me deixou chupando seu pau como uma vadiazinha. Ajoelhada no chão, com aquela rola bem na beirada da cama, chupava como se não houvesse amanhã, engolia inteira, lambia a cabeça e a base, chupava as bolas enquanto masturbava meu macho. Rodrigo gemia e dizia que iria acabar gozando na minha boca.
- É isso o que eu quero, goza na minha boca.
Senti seu pau ficar mais duro depois que eu disse isso. Pouco tempo depois sua rola começou a pulsar dentro da minha boca e um líquido quente esguichou na minha garganta. Engasguei mas engoli o que pude. Lambi seu pau para pegar com a língua toda a porra que havia escorrido até deixá-lo limpinho. O sabor agridoce me encantou, amei aquilo, iria querer sempre. Fiquei em pé e disse para voltarmos à sala. Antes de voltar escovei os dentes, mas sentia que o cheiro de porra ainda estava no meu rosto. E eu estava adorando!