Cap 41 - Melissa Alcântra

Um conto erótico de R Pitta
Categoria: Homossexual
Contém 1886 palavras
Data: 04/10/2017 22:45:34

Sexo, sexo e mais sexo. O cheiro estava no quarto, na cama, na minha mão. Fiquei sem acreditar que ela se entregou a mim por inteira.

-Uau!

Nada mais saiu da minha boca. Desabei do lado dela. Tava cansada, porém, não saciada. Mesmo sem conseguir respirar recebi um beijo molhado, lento, EXCITANTE! Rapaz, não aguentei. Já fui descendo a mão para continuar a dar prazer praquela Delicia de mulher.

Sexo a tarde toda. Perfeito! Melhor que isso só se aquele quarto tivesse ar-condicionado, pois já estava em brasa. Pra falar a verdade meu braço chegava estar dormente. Não estou reclamando, é só um comentário. A brincadeira do teve um fim depois que a amiga de Jess entrou com tudo no quarto. Elas ficaram conversando conversando e eu viajando. - Ue, como ela abriu a porta se eu tranquei?- Fiquei tentando ligar os pontos. Ou será que não fechei? sei lá, ela já viu o que não devia mesmo.

- Está com fome, Mel?

há! adivinha!

- Estou sim.

- Pergunta boba a minha.

Acertou.

- Tá, garotas. Estou lá fora com os meninos esperando vocês.

Vanessa saiu e Minha garota foi pro banho. Tinha acabado de se entregar pra mim e a gente nunca tinha tomado banho juntas: que tal ser romântica e juntar o útil ao agradável. Num pulo, sai da cama e a agarrei.

- Nada mais justo que depois da sua primeira vez O banho seja comigo pela primeira vez também.

Ela deu um riso fofo e me puxou pro box. Tomamos banho, nos arrumamos e saímos. Vanessa já nos esperava do lado de fora. O sol já estava indo embora, percebi quanto tempo ficamos trancadas dentro daquele quarto. Já dentro do carro, Gui começou a puxar assunto comigo sobre jogos. O volume do carro vou baixado e eu pulei de susto com o grito de o motorista deu após parar o carro em frente a uma casa. Somente Guilherme percebeu e riu.

-...Alguém vai ter que sentar no colo de alguém aí atrás.

- É pra ja!

Fui pega no colo e colocada nas pernas de Guilherme. Não sabia se ficava ficava sem graça da ação do garoto ou com medo do olhar de Jéssica. A porta do lado dela abriu e um rapaz entrou, só ouvi o "boa tarde" dele é fiquei olhando pela janela. Chegamos na pizzaria. Bastante ampla, deu pra perceber que ali foi uma casa que adaptaram. Um pequeno telhado de telhas de barro davam um ar calmo na fachada de lá combinando com o tom salmão da parede.

- Deixa eu usar a educação que meu pai me deu, Prazer, Edu mas pode chamar de mosquito.

Segurou minha garota pela cintura e a beijou. Não lembro em qual capítulo que ele ganhou intimidade pra sair tocando nela assim.

- O seu nome é....

- Melissa, mas pode chamar de Baygon.

Puta que pariu! O cara era lindo! No momento que Brinquei que vi seus olhos pela primeira vez. Acho que ninguém reparou minha cara. Fomos entrando e sentando na mesa. Olhei pro lado pra pedir que Jéssica guardasse meu celular é percebi que estava lá fora conversando com Gui. Sentei e deixei um espaço pra minha morena que foi preenchido pelo rapaz que tinha me pego no colo. Jess sentou ao lado do garoto de olhos azuis. Tentei me distrair e puxei assunto com Guilherme voltando a falar sobre games, Nessa entrou no assunto e lá ficamos papendo até a chegada do garçom.

- Ajuda aí, Melissa, qual sabor você gosta?

- Nenhum, não como pizza.

Me senti uma bruxa na idade média. Eles me olharam como se tivesse dito uma obscenidade. Não sabia que era crime não gostar de pizza.

- Porra, quem não gosta de pizza? - A porra do rapaz que usa óculos escuros dentro de um ambiente fechado tenta tirar onda com meu focinho. Respirei fundo.

- Eu. - Simples, direita e objetiva.

- O que você faz aqui então já que não come pizza?

Caramba, esse moleque só pode esta testando minha paciência. Senti o sangue correr mais rápido pelo corpo. Preparei, apontei e disparei.

- 1° que aqui vende mais coisas que pizza. 2° se você só está em um lugar só pela comida e não para companhia, me desculpa mas acho que vc não sabe o que é felicidade. Além do mais , o garçom está esperando a decisão de vocês.

Seus olhos foram abrindo a cada palavra que eu soltava.

- Tá bem, já escolheram?

Vanessa quebrou o gelo e voltaram a atenção para o sabor. Pedi um hambúrguer como de costume. Como o clima ficou um pouco pesado durante a espera do lanche, Trevor resolveu puxar assunto.

- Mas por que não gosta de pizza?

- Simples. Não gosto.

- Mas você não tem cara de quem não come pizza.

- Já me falaram que eu tenho cara de quem gosta de homem e eu não gosto.

Com a boca aberta Trevor perguntou

- Você é sapatão?

- Sapatão não, eu calço 36.

Ele riu.

- RS. desculpa, você me pegou de surpresa. Lésbica: o termo correto. - Trevor jogou o corpo pra trás e esticou os braços pra cima se alongando - Meu irmão mais velho é gay. Aquele viado anda com cada mulher gostosa que eu nem tenho a sorte de chegar perto

- O Salvatore é viado?

- Salvatore é o meu gêmio, animal! Tô falando Do Alexsandro.

- Porra, o cara tem maior jeito de Homem e da a bunda?

Aquele garoto já tava me tirando do sério. Acho que Trevor se ofendeu com o comentário.

- Você tem a maior cara de mula e nunca te vi pastar.

- Tô zoando, relaxa!

- Só cuidado ai com o que tu fala.

- Chegou desse assunto que quem que estar triste aqui sou eu. - Argumentou Guilherme.

- Por que, cara?

- A garota que eu tava dando mole não gosta de homem. - Ele olhou pra mim.- Você não gosta de homem mesmo? tipo, nem beijo.

- RS. Nem beijo.

- Nem abraço?

- Abraço acho que da.

O abracei. Foi fofo o jeito dele. Senti que queria ficar comigo e ficou decepcionado sobre a minha escolha sexual. Sentada naquela mesa percebi que não é fácil ter uma opinião diferente. Alguns aceitam, outros respeitam, outros... Ah, os outros. Tentam nos menosprezar, rebaixar, caluniar, ficar de chacota. Eu conseguia conviver com aquilo.

Conviver não seria o certo, eu ignorava aquilo. Igual a uma fogueira, quanto mais lenha mais ela cresce. O fogo só cresce onde o vento sopra, e eu tô mais pra Água. Sou ciente que ainda nem fiz 18 e ainda vou ter que enfrentar Muita coisa. Boas e/ou ruins, em relação a minha opção ou pela própria vida.

Maturidade sexual não significa que sou melhor ou tenho mais experiências que os outros. Ser mais velha não significa mais madura, e ser mais nova não me torna infantil. Isso tudo tem a ver com minhas atividades. E uma delas a atitude de saber se estou pronta para dar um passo maior e ter um relacionamento sério com a pessoa que gosta.

Olhei para Albuquerque, ainda abraçada com o garoto. Seu olhar estava sério. Remeteu a primeira vez que olhei em seus olhos de perto na porta da escola.

- Vou no banheiro. - Disse sem tirar o olhar de mim. - Vanessa, vem comigo?

- Tá.

Jéssica já estava de pé. Quando Vanessa apoiou as mãos na mesa foi impedida por uma mão masculina que segurou seu ombro.

- Pode deixar, morena. Vou com ela.

Puf! Essa foi a onomatopeia dos meus sonhos indo embora.

- Diego? - Jess disse espantada.

- Jéssica? - Diego debochou com uma risada.

- Vanessa, Trevor, Mosquito, Melissa e Guilherme. Pronto! agora todo mundo se conhece. - Tentando quebrar mais um gelo, Nessa brincou.- Vem, Jé, vamos no banheiro.

Levantou e puxou-a rumo ao lavabo. Com Gui agarrado em mim, Diego ficou olhando sem entender aquele abraço prolongado. Puxou uma cadeira, sentou-se a mesa colocando a capacete branco com detalhes preto e rosa e viseira espelhada azul no colo.

- Tá carente, cara?

- Tô triste.

- Por que?

- Minha crush gosta de mulher.

- RS. Quem é ela? - Guilherme olhou pra mim. Diego, que estava sorrindo, mudou a expressão ficando sério. - Você que fica com mulher?

- Sim. Sou lésbica.

Seu olhar estava estranho. Não estava me julgando, parecia esta pensando, relembrando algo. Eu estava seria, mas fui ficando pensativa. Daria até um real pelos pensamentos dele naquela hora.

Os lanches logo chegaram, seguidos das garotas que estavam no banheiro. Só ali fui liberta do abraço infinito. E começou a guerra pela comida. Os garotos arrotando alto, perturbando, jogando pimenta no copo do outro. Virou uma farra. Loucura! Mesmo com aquela movimentação toda percebo Jéssica e Diego mexendo muito no seus respectivos celulares. Quando um parava de escrever, o outro olhava o celular. Acabando de comer, pagamos e fomos para o carro.

- Jéssica, vem na moto comigo. - Disse Diego.

Ela olhou pra amiga e depois pra mim. Trocamos alguns segundos de olhares e ela foi de moto. Entrei no carro e vi os dois montando na moto do outro lado da rua, porém, ao invés deles seguirem no sentido do condomínio, o piloto mudou a direção e seguiu rumo ao centro da pequena cidade serrana.

Meus olhos arderam, mas não poderia chorar ali. Na verdade não poderia chorar!

Como estava escuro, as luzes do condomínio já estavam acessas deixando realçada a beleza de lá. Desço do carro agradecendo e, antes de ir pro quarto, lembrei que a chave ficou na bolsa da Jéssica.

- Mel. - Nessa veio até a mim. - Jajá ela volta. Pode ficar tranquila.

- Você viu a reação dela quando falei que gosto de mulher? Vanessa, o olhar de medo nela me deixou Cabreira.

- Isso é novo pra ela. Pra ser sincera, pra mim também. Pro nosso grupo de amizade. Do mesmo tanto que sei que... - Ela pôs a mão no bolso do short e tirou um cigarro de maconha. Olhei e franzi o cenho. - você não está acostumada com isso. Olha sua cara. Esse ar de negação por eu usar. Isso que aconteceu com ela.

- Entendi o que falou, mas por qual motivo eles não vieram pra cá?

- Ja não sei. Vem, vamos ficar lá na beira da piscina.

- Vamos. Não temos outra opção, a chave está com ela.

No caminho pra piscina continuamos a conversa.

- Está insegura com Diego?

- Um pouco. Já viu como ele é lindo. Não tem olho claro mas é loiro.

- Ue, você não gosta de mulher?

- Sim, mas não sou cega. Beleza é uma coisa, não quer dizer que eu quero levá-lo pra minha cama.

- Que bonito! Trocou?

- O que?

- A ferradura.

- RS. Desculpa, não foi um fora.

- Estou brincando. Vamos sentar aqui nesse banco mesmo. Lá está uma barulheira.

Sentamos em um banco feito de madeira no meio da grama. Fui conhecendo seu passado e ela o meu. Até voltarmos ao assunto de da pizzaria.

- Já são quase 20h, que demora é essa?

- Sei não, Mel. Pergunta a ela.

Apontou pra frente. Olhei e avistei Jéssica e Diego vindo em nossa direção de mãos dadas com uma sacola enorme na outro mão.

- Boa noite, meninas.

Jéssica disse e Sorriu pra mim.

"Não tô acreditando que ela está fazendo isso Comigo. Só quero chorar."

-*+*+*-

Olá, meus amores. Dessa vez fui rápida pra postar. rsrs. Já tava na hora também, não é? obg pelos comentários e pelo carinho.

Qualquer dúvida, reclamação ou puxão de orelha só mandar pro e-mail:

pittaraquel23@gmail.com

bjosss!

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Comentários

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UI q bom,fiko feliz hehe!!! Assim q comecei ler eu procurei os primeiros pra ler td na ordem rsrsrs!!! Já li todos eles 2 vzs hahaha!!! Sua historia me prende ,eu amo!!! ::)

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confesso que fiquei surpresa por ver logo um capitulo novo kkkk, estou amando... continua

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Aleluia ela postou rápido hahaha brincadeira.....amando ansiosa para continuacao*.*

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Pode deixar, Pandinha. Já estou escrevendo o próximo. Você conseguiu achar os primeiros capítulos?

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Amo q amo sua história!!! Comecei a ler noite passada ::) !!!! Aposto q Diego se tornou amigo msm e ta ajudando com presente de niver da Mel haha!!! Naum demora naum por favor ::)

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