Surpresas da vida -Um Novo Dia( 22 de setembro ).

Um conto erótico de skinhead
Categoria: Homossexual
Contém 1605 palavras
Data: 07/10/2017 00:24:22
Assuntos: Gay, Homossexual

[Após uma noite bem dormida, que o fez esquecer momentaneamente os acontecimentos e a descoberta do dia anterior, JP estava preparado para mais um dia de aulas, mas não para oque iria acontecer entre ele, Max e seus amigos].

Raro eram os dias em que JP encontrava seu pai a mesa pela manhã, este dia não foi diferente, a mesa estava ele e sua mãe, D. Luciana, em silêncio, mas com um olhar pensativo, distante.

Depois de terminado o café JP foi levado ao colégio pela sua mãe, que iria pagar a mensalidade, então no meio do trajeto, D. Luciana rompeu o silêncio e falou para JP.

- Você sabe que é muito feio escutar a conversa dos outros José Pedro? Ainda mais se esses “outros” são seus pais?

Apesar do que você ouviu, quero que saiba que não há com que se preocupar, nossos problemas não dizem respeito a você, que certamente tem seus próprios problemas para resolver, sua educação é o importante, não esquente sua cabeça.

Chegando ao colégio, sua mãe o levou até a área interna, aonde geralmente os pais desembarcavam seus filhos, como sempre, muitos alunos ficavam lá conversando até o início do horário.

D. Luciana estacionou seu carro, e acompanhando JP adentrou ao colégio, chamando a atenção tanto dos garotos quanto a das garotas ali presentes.

Dona de “enormes” 1,65 metros e 60kgs bem distribuídos sua mãe era uma bela mulher de 33 anos, de belos cabelos negros e olhos castanhos, seios médios e uma bunda admirável, além de belas pernas moldadas a academia, mais por insistência de seu marido que gostava de exibi-la para os amigos de que por sua vontade.

Quando se dirigia a secretária ouviu de longe alguém chamar seu apelido:

“Peixinho”! Espera “Peixinho”!

JP não gostava de tal apelido, que foi lhe dado a revelia por Max e os gêmeos, devido a seu esporte e também a sua estatura que ainda estava abaixo de sua faixa etária, tendo apenas 1,56 metros,e como todos sabem,reclamando e ficando brabo, o apelido pega feito carrapato, e não foi diferente com JP, que não gostou a princípio, mas ao invés de se tornar algo depreciativo, tornou-se um apelido carinhoso entre seus amigos de turma e de natação.

Ao virar-se viu que eram Erik e Eduardo vindo em seu encontro.

Para ele Max era insuportável, um arrogante opressor que se achava o máximo, mas pior de que tudo eram seus “filhos” gêmeos esses eram intragáveis.

JP apressou o passo para chegar até a secretaria, mas foi alcançado pelos dois que ao chegarem perto teve de escutar de Erik:

-Nossa “peixinho”, aquela coroa gata é a sua mãe?! É uma princesa! Ou melhor: Uma Rainha.

JP apesar de seu tamanho, não se intimidou com eles e puto de raiva respondeu:

-porque vocês não vão tomar no cú?! Vão procurar uma lavagem de rola!

Como a atitude de todo Bad Boy é previsível, não se podia esperar algo diferente, se inchando como um camaleão para aparentar ser ameaçador, Erik falou:

-Como é que é “peixinho”?! Você está doido ou perdeu a noção do perigo?

Naquele instante, apesar da coragem inicial, JP ficara mudo, sem ação.

-Oque foi?! O “Peixinho” perdeu a “língua?

Antes que JP pudesse esboçar qualquer reação ou a situação partir para a violência, D. Luciana aparecera, pois acabara de quitar a mensalidade do colégio e aproximando dos três perguntou:

-Alguma coisa errada garotos? JP?

-Nada de errado Senhora Medeiros, disse Erik se mostrando bem afável, “estávamos apenas a falar de esporte, futsal e natação”.

Erik não sabia o nome da mãe de JP, mas como sabia o seu sobrenome, logo presumiu que fosse o mesmo.

E concluindo ele disse:

-Mas e então “peixinho”? Está de pé o seu convite para irmos passar à tarde na piscina em sua casa hoje?

Intimidado pelo olhar dos garotos, JP sabia que caso se negasse, com certeza a semana que viria iria ser um inferno para ele, afinal tal decisão não iria ficar impune.

JP sem alternativa disse:

-Ah, é verdade, mãe, eu os chamei para passarem à tarde comigo lá em casa, tem algum problema?

Contente por ver seu filho interagindo mais com outros garotos e sem saber da realidade oculta, D. Luciana não fez oposição e concordou.

-Tudo bem garotos, e, por favor, não me chamem de senhora, eu me chamo Luciana... Mais tarde virei pegar o JP, espero que não se atrasem e estejam todos juntos, vocês têm sunga de banho?

-Não D. Luciana, mas temos calções de nylon, serve?

-Claro... Bem, eu já vou indo, boa tarde para vocês, boa aula!

JP ficou vendo sua mãe se distanciar, ao mesmo tempo em que pensava nos “abacaxis” que iria levar para passar a tarde em sua casa a contragosto...

-Não vemos a hora de passar uma tarde em sua casa “peixinho”,será divertido,nós vemos depois da aula...

José Pedro estava puto, teria que passar à tarde com duas das pessoas que ele mais odiava, os Gêmeos valentões que além de oprimir os garotos do colégio, oprimia ele e seus amigos, dois garotos que para ele não passavam de brutamontes arrogantes, babacas que não eram nada menos que capachos de alguém pior de que eles mesmos, o atacante Max.

Durante o intervalo, enquanto lanchava em um lugar escondido, sua paz foi quebrada por Max, que ao vê-lo disse: “Então aí está você “peixinho”!

- Fiquei sabendo que os Gêmeos irão passar à tarde em sua casa, é verdade?

- Sim é verdade, por quê?

“Por quê?!”, Disse um irritado Max, como se tivesse sido traído ou como se JP tivesse a obrigação de lhe chamar.

-Você ao menos deveria ter tido a consideração de me chamar também...

- Por quê?! Consideração com alguém que bate em meus amigos e em outros garotos? Que fica me intimidando e tirando brincadeirinhas sem graça? Que fica intimidando garotos e tomando o dinheiro do lanche? Porque ter consideração com sua pessoa?

Você pode ser oque for Maxswell, ser o craque do Futsal, ”babado” por muitos e ser um gato para muitas garotas bestas, mas para mim você não é nada.

Max ficou espantado com aquilo que ouvira, era muito difícil alguém discordar e muito menos ter a coragem de lhe responder daquele jeito como JP estava fazendo, se fosse outro com certeza já estaria se arrependendo, mas Max preferiu não fazer nada, então sorrindo ele se aproximou e disse:

- Sabe “peixe”, se fosse outro com certeza você já estaria “ciscando” aí no chão, mas é por causa desse seu atrevimento que eu gosto de você.

Não sei por que você convidou Erik e Eduardo, afinal vocês nunca se deram bem, mas eu descubro...

- Que bom, mas não tem oque descobrir, eu não tenho oque esconder... Faltam cinco minutos para acabar o intervalo, então me dê licença.

JP deixou Max sozinho e foi embora caminhando devagar até o ginásio para falar com seus amigos, mas foi avistado e impedido por Erik que o interrogou:

- Onde estava você? Estava se escondendo de mim?

JP já puto da conversa com Max, sem medo soltou o verbo em cima de Erik e não se importou com as conseqüências.

- Foda-se! Eu não devo satisfação porra nenhuma a você... Não preciso dizer a onde eu estava ou não, eu só espero que essa tarde passe rápido e eu fique livre de vocês! Por mim será a primeira e última vez que você pisará em minha casa, só meus amigos são bem vindo lá...

-Bravinho “Peixinho”... Você está muito enganado, eu irei a sua casa quando eu quiser, e se achar ruim, posso até passar o fim de semana juntinho com você.

E se você der uma de “machinho”,acho que seus pais vão gostar muito de saber que o filho deles gosta de massagear o “salame” dos outros...Então,deixe de merda e cala sua boca porra!

Por enquanto só quem sabe sou eu, mas se você der uma de engraçado, até o vespertino do colégio vai saber...

Nesse momento, o sinal avisando o término do intervalo tocara, e só para humilhar mais o JP, Erik disse na frente de alguns alunos que passavam:

-Agora pegue esse rabo e vá para a porra da sala! Seguido de uma tapa em sua bunda, oque fez um estalo ouvido por todos, fazendo alguns rirem...

JP assistiu às duas últimas aulas aborrecido, tentou até sair um horário mais cedo, mas não teve êxito, a situação era tão desgostosa que ficou com enxaqueca, mas enfim a professora terminara a aula e liberou os alunos.

Chegando ao portão, vira o carro de sua mãe ao longe e notou a ausência dos gêmeos, sem hesitar saiu correndo em direção ao automóvel, já pensando que tipo de desculpa iria dar a sua mãe sobre os colegas, pois com certeza sua mãe deve ter feito uma quantidade maior para os convidados e possivelmente uma refeição diferenciada.

Ao chegar perto do carro, ele abrira rapidamente a porta e ao sentar, foi surpreendido pelos gêmeos, que já tinham entrado e estavam encolhidos atrás dos bancos, dando um grande susto nele e tirando risos de sua mãe com a cena.

Em meio aos risos, cinicamente aparentando uma falsa alegria e coleguismo um dos gêmeos disse:

- Ahaaaá ! Pensou que tínhamos nós atrasados heim...?!Que susto! Precisava ver sua cara boy...

Refeito do susto, JP deu um sorriso sarcástico, seguido de um “ah, muito engraçado”...

Então sua mãe disse:

-Prontos garotos? Vamos nessa, que o almoço aguarda e a tarde será boa...

Sem ter oque fazer, e vendo que aquilo seria inevitável, JP estava pensando nas surpresas que aquela tarde iria lhe proporcionar.

Continua...

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Comentários

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SÓ UM DETALHE, NO CAPÍTULO ANTERIOR VC POSTOU A IDADE DA MÃE DE JP COMO 34 E NESSE CAPÍTULO 33. REVEJA.

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JP NÃO PODE SE INTIMIDAR ASSIM. VAI SER SEMPRE CHANTAGEADO PELOS TRÊS. MELHOR SOLUÇÃO, PROCURAR AJUDA E NINGGUÉM MELHOR QUE OS PAIS. ASSIM TUDO SE ESCLARECE. CASO CONTRÁRO FICA ETERNAMENTE PRESO AO BULLYING.

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