[Após passarem uma tarde na casa de JP, onde se aproveitaram sexualmente do indefeso garoto, ambos foram levados para casa por D. Luciana, que os tratou amavelmente sem saber na realidade, que seu filho era vítima de Bullying pelos gêmeos]
D. Luciana conversava tranquilamente com os garotos enquanto conduzia o carro pelo trânsito congestionado da cidade, algo comum em uma sexta-feira.
- Gostei muito da presença de vocês em minha casa meninos, mesmo tendo estado ausente e não poder estar lá lhes dando atenção, mas quem sabe da próxima vez vocês passem um fim de semana lá em casa.
-Seria muito bom D.Luciana, afinal gostamos muito de JP, disse Erik sentado ao lado dela, admirando suas belas pernas e alisando excitado seu cacete enquanto ela prestava atenção no trânsito.
Depois de alguns minutos, finalmente os gêmeos chegaram em “casa”, um belo condomínio de apartamentos, bem perto de um dos maiores Shopping centers da capital.
Os gêmeos ao descerem se despediram cordialmente de D. Luciana, que como sempre foi afável, cena está que foi flagrada por Maxswell, que resolvera visitar os irmãos àquela hora e os estava esperando a frente do condomínio.
Ao ver os gêmeos o atacante falou:
- Pelo visto a tarde foi boa lá na casa do “Nerd”...
E como foi, disse Eduardo sorridente.
-Aquela gostosa era a mãe do JP?!
-E que gostosa Max, estou de pau duro só de vir “secando” as pernas dela no caminho... E o perfume?! Só de lembrar o cheiro fico doido...
-Mas e afinal, oque fizeram lá a tarde toda?
Bem, depois de sairmos do colégio, ao chegar lá havia um puta de um almoço, sobremesa a vontade, depois fomos cochilar e depois para a piscina, onde ficamos um bom tempo,até sairmos e ir jogarmos X-Box,vimos filmes e depois um belo de um jantar...
Incomodado e sem entender Max perguntou:
-Eu gostaria de saber oque está pegando, essa historinha desse convite está muito estranho, muito menos um convite de JP, que odeia vocês, não faz sentido algum.
Não querendo que Max se estendesse, Erik cortou logo o assunto:
- Mas diz aí Max, se você veio aqui é para alguma coisa, algo importante?
-Eu vou para a praia no fim de semana, gostaria que fossem comigo, passar o sábado e domingo curtindo o mar na casa de praia de minha mãe e quem sabe arrochar algumas gatas...
Aceitam? Mas tem que dizer agora, posso até ir falar com seus pais.
Os três entraram no condomínio e foram ao apartamento, aonde chegarem lá e muito conversarem, enfim receberam a autorização para passarem o fim de semana com Max,que após os gêmeos serem liberados,ligou para sua mãe que pegou os três jovens e seguiram rumo a praia.
Finalmente, após perder tempo no trânsito, D. Luciana chegara em casa,ao adentrar não pode deixar de notar o silencio sepulcral em sua casa,algo somente quebrado por um pequeno bater de teclas vindo do escritório,onde seu marido se encontrava em meio a pastas de documentos e livros-caixa de contabilidade da empresa,coisas que já não eram tão desconhecidas para ela e faziam parte do seu dia a dia.
- Ainda trabalhando Querido?
Sim amor, apenas revisando alguns números...
- Alguma coisa errada? Será que posso ajudar?
-Nada com que se preocupar meu amor, não demorarei, me espere no quarto, chegarei em alguns minutos.
D. Luciana deu um beijo em seu marido, não sem antes notar dois cartões de embarque da TAM e oque parecia ser dois passaportes em cima da mesa, quase escondido em meio à papelada.
Apesar de intrigada, ela seguiu o conselho de seu marido e foi se deitar, mas não sem antes passar no quarto de JP, onde o encontrou acordado deitado em sua cama, olhando para o teto com um olhar distante, voltando somente à realidade depois de ouvir sua mãe lhe falar.
- Ooooooi? Pensando na vida filho? Está com algum problema?
-Hã? Mãe, nem vi que a senhora estava aí... Quer alguma coisa?
- Não, vim apenas lhe dar boa noite, estou indo dormir...
-Ah bom... E o papai? Ainda no escritório? Está com algum problema?
- Sim filho, ainda está no escritório, mas está acabando e virá logo dormir... E não se preocupe seu pai não está com problemas, não encha sua “cabecinha” com coisas que não existem.
Sua vida está muito tranqüila, não precisa de inquietações, fique sossegado e só se preocupe com seus estudos, quem déramos nós adultos sermos como vocês, sem nada para angustiar a mente...
Boa noite e vê se não dorme tarde...
Enganava-se D. Luciana ao pensar que seu filho era livre de problemas a lhe angustiar, ficaria surpresa de saber que aqueles garotos educados que foram tão bem tratados em sua casa eram opressores de seu filho e de outros jovens que eram vítimas de Bullying.
A mente de JP estava focada na segunda-feira e no que iria lhe aguardar, possivelmente os gêmeos não iriam deixar a “Malandragem” dele passar em branco, estes dois dias lhe dariam tempo para relaxar e pensar em alguma estratégia para despistar Erik e Eduardo,sem esquecer o atacante Max que ficara desconfiado com sua repentina amizade com os gêmeos e que disse que iria descobrir oque estava acontecendo.
Segunda Feira: Após passar um fim de semana tranqüilo junto a seus pais depois dos acontecimentos de sexta-feira, JP despertou dando inicio a sua rotina matinal de todas as semanas, apesar de não estar se sentindo bem e com um pouco de cólica,preferiu ir para a aula mesmo assim.
JP tinha o costume de acordar cedo, até mais do que o necessário, pois o horário escolar começava apenas às 07 horas e 10 da manhã, além do fato de não ter problema com coletivo, já que tal responsabilidade cabia a sua mãe ou raramente a seu pai.
Depois de uma chuveirada e um bom café da manhã, JP arrumou-se esperando a hora de ir para o colégio. Onde seu pai seria encarregado da tarefa desta vez...
Após se despedir de sua mãe, JP entrou no carro, sentando-se ao lado de seu pai.
O tráfego àquela hora da manhã estava fluindo, ”peixinho” estava em silencio, até seu pai começar a puxar conversa:
- Depois de um bom fim de semana, agora meter a cara nos estudos heim JP... Apesar de nunca me desapontar com suas notas, nada de maneirar, sempre é bom ter uma margenzinha de folga para depois não precisar entrar na recuperação e ficar pendurado em uma ou duas matérias.
Não se preocupe pai, minhas notas são na maioria acima da média, está tudo tranqüilo...
-Que bom JP, fico tranqüilo também por ver que tem bons amigos, gostei muito dos garotos, pude conversar bem com eles e pelo que vi gostam muito de você, quem sabe você até não possa entrar para o Futsal do colégio, os garotos me disseram que você vive lá assistindo aos treinos.
Eu aprovo sua amizade com eles, até os convidei para passarem o próximo fim de semana em nossa casa de praia, oque acha?
JP ficou contrariado, mas preferiu não demonstrar seu descontentamento ao seu pai e muito menos fazer com que ele suspeitasse de algo errado caso ele mostrasse sua desaprovação, preferiu encurtar a conversa, e respondeu:
-É, quem sabe eles possam ir, mas duvido, eles sempre fazem algo no fim de semana, talvez não seja possível eles nos acompanhar, mas perguntarei.
Finalmente seu pai chegou ao colégio, onde se despediram e “Peixinho” ficou olhando seu pai ir embora.
Olhando para os lados, JP foi andando pelo corredor, onde subiu a escadaria e chegou a sua sala no 1º andar, onde avistou seus três melhores amigos: Nara, Ronary e Odalthir, que assim como ele, eram vítimas de Erik, Eduardo e Max.
Nara era assediada pela sua beleza, uma bela garota ruiva de 15 anos de idade, com belos olhos castanhos, o que para qualquer um dos Bad Boys do colégio seria um grande troféu de exibição.
Já seu amigo Odalthir era assediado devido a seu bom cérebro, uma “esponja” de conhecimento, disputado até por alunos de nível superior a dele.
Já Ronary era vítima devido a seu jeito delicado e meio andrógeno, oque fazia ser agredido verbalmente de viadinho, boiola, fresco e demais adjetivos pejorativos.
Como de costume, JP chegou alegre, cumprimentando todos com um “E aí galera? Tudo beleza?”
Ao contrário de sua alegria, JP ouviu espantado Nara responder:
- Você não tem vergonha na cara?! Como você pôde? E ainda tem a cara de pau de falar com a gente?!
Espantado peixinho perguntou:
- Vergonha na cara?! Oque foi que eu fiz?!
Odalthir não se contendo falou:
-Aaaah, vá tomar no cú JP! Não passa de um traíra... Como você pôde?! Levar os Gêmeos para passar o dia em sua casa?!
Eu não vou ficar aqui, bora Ronary, vamos para a quadra enquanto não toca para a primeira aula...
Ronary ficou sem ação, mas voltou à realidade quando furioso Odalthir disse: “anda porra”!
- Oque é que está acontecendo JP? Eu quero saber a verdade! Essa história está muito estranha...
Perguntou Nara tentando descobrir o porquê da atitude de seu amigo, pois ela sabia que algo estava errado e estranho.
- Eu não posso dizer nada Nara, me dê um tempo para pensar, somos amigos e peço que confie em mim antes de me julgar, na hora certa você saberá,fale com Odalthir, não é justo ele me tratar como tratou...
-Tudo bem, espero que na hora certa você me diga oque está rolando, mas não demore, talvez quando você tomar uma decisão, será tarde demais.
JP ficou olhando Nara se afastar, mal começara o dia e somente aquela breve discussão já o havia deixado com enxaqueca.
Estava tão horrível que “peixinho” sentou em uma carteira ao lado da janela, fechando os olhos e cobrindo o rosto com um boné para dar uma cochilada rápida nos minutos livres que restava até o início da aula.
Mas se JP achava que “Nada é tão ruim que não poderia ficar pior”, eis que Max adentra pela porta e aproveitando que “peixinho” estava a cochilar, aproximou-se dele e só para sacanear, com seu caderno deu um tapão na mesa fazendo barulho, despertando JP.
-Acorda Vagabundo! Quer dormir?! Fique em casa!
Puto com a brincadeira, “peixinho” estourou com Max:
- Vá tomar no cú filho da puta! Puta que o pariu... Você não tem oque fazer não seu animal?!
-Claro que tenho JP, “meu prazer é emputecer você”, disse Max com um sorriso cínico.
Surpreendendo o atacante, talvez influenciado pela raiva do momento ou por uma falta de amor a vida Peixinho disse:
- Qual é a sua comigo Max?! Hora você bate hora você assopra, qual seu problema?! É ódio ou amor Max? Será que toda essa raiva que você e seus capachos têm contra os nerds, os fracos e gays do colégio não é um sentimento reprimido?
Se tal pergunta insinuativa tivesse sido feito por outro garoto, com certeza ele não teria saído impune, possivelmente teria sido espancado.
Mas não JP, ele gozava de um respeito da parte de Max, pois ao contrário dos outros, peixinho não se deixava ser posto de joelhos, apesar de ser inferior etária e fisicamente, sua língua era forte.
- É isso que gosto em você “Peixinho”! Você é corajoso, atrevido e petulante...
Rindo, JP disse:
- “Petulante” Max? Que palavra bonita e difícil... Não sabia que você conhecia o português, pois duvido muito que você tenha o costume de ler um livro, no máximo uma playboy.
Max em um rompante levantou peixinho pelos ombros, e segurando-lhe pelo pescoço o encostou a parede e com o punho fechado disse:
- É melhor você não abusar da minha paciência “Peixe”, senão eu faço um sushi de você entendeu?!
Neste momento Max e JP são interrompidos por um grito forte de Nara, que testemunhara o episódio:
- Ei! Oque é isso Max?! Oque você acha que está fazendo?!
Ao ser surpreendido por Nara, Max ficou sem ação e tentou se justificar:
- Não é oque você está pensando Nara, eu só estava brincando com ele, não é JP?
-É verdade JP?
-Sim Nara, ele está apenas brincando, não se preocupe...
-Bem, se é oque você diz, então tudo bem...
Nara era uma garota de grande beleza, simpática, amiga e assim como JP, esforçada e inteligente.
E assim como para muitos, sua beleza não passava despercebida para o atacante, que nutria sentimentos por ela, mas como para os demais alunos, ela não era receptiva para Max devido a sua fama de galinha bad boy opressor, e ao contrário das Maria chuteira, tatame e piscina do colégio, Nara era difícil, era cobiçada e valorizada por não ser fácil como as demais.
Faltando poucos minutos para o inicio da aula, alunos começavam a adentrar a sala e a sentar em seus lugares, virando-se para Max JP falou:
- Eu acho que você não tem mais nada oque fazer aqui Max, então tchau...
Sem alternativa, Max saiu, mas não sem antes dar um aviso a “Peixinho”:
-Nós ainda não acabamos, quero falar com você no intervalo, e hoje tem treino de Futsal a tarde, ao terminar passo lá na natação para batermos um papo.
-Você sabe onde me achar, afinal você é o “rei do colégio”,disse “Peixinho”,
A resposta de Max veio pelo dedo médio de sua mão na cara de JP.
Enfim, depois de assistir as aulas de história, geografia e uma maçante de português, peixinho e seus amigos puderam ir para o intervalo repor as energias para depois assistirem as duas aulas seguidas de matemática.
JP estava acompanhado com seus amigos Nara,Odalthir e Ronary em um canto sossegado do colégio,onde geralmente não eram importunados,mas a conversa não estava muito agradável, Ela estava girando em torno do “convite” de JP aos gêmeos,que passaram um dia de diversão em sua casa.
Odalthir estava puto, não entendia o porquê de JP estar se aproximando dos gêmeos, muito menos convidá-los para ir a sua casa.
-Nós estamos aqui JP, será que você vai nos dizer oque está acontecendo? Porque essa amizade repentina com Erik e Eduardo? Além de ser importunado no colégio, você acha pouco e agora quer ser importunado a domicílio?!
-Não é nada disso, vocês não estão sendo justos comigo...
-Como não?! Nós sempre fomos justos e sempre estivemos ao seu lado, nos só queremos a verdade.
- Que coincidência! Eu também quero muito saber a verdade... Tem alguma coisa errada nessa história não é JP?
Para o espanto de todos, Max acabara de chegar e como dissera, também compartilhava a mesma dúvida dos demais.
Continua...