O casal Rodolfo e Sheila chegou à casa de praia da família para um período de férias, porém a filha Lia não foi com eles. A menina de 25 anos iria com a namorada, ainda desconhecida do casal. Rodolfo não gostou da ideia de uma estranha acompanhá-los, mas Lia afirmou que não iria se Samantha não fosse também. Sheila, sua madrasta, convenceu o marido e partiram. A jornalista Sheila tinha 37 anos e estava casada com o empresário Rodolfo, 48, há sete anos. Não tinham filhos naturais, pois ele fizera vasectomia antes do segundo casamento. Uma hora depois de sua chegada, ouviram o portão da garagem se abrindo e um carro entrando. Lia e a namorada tinham chegado. Rodolfo e Sheila estavam na piscina e se levantaram para recebê-los. A porta se abriu e primeiro surgiu a jovem Lia, sorrindo e indo ao encontro dos pais para abraçá-los e beijá-los. Logo depois, surgiu uma negra de mais de 1m80, de longos cabelos escuros, até o meio das costas, porte elegantíssimo, andar firme e imponente. Usava uma saia social azul turquesa, uma blusa de seda bege, saltos e uma bolsa pendurada no ombro. Maquiagem leve no rosto, realçada por um batom suave e muito bonito. Rodolfo e Sheila ficaram de boca aberta com a beleza e o porte até mesmo intimidador da recém chegada.
- Papai, mamãe, essa é Samantha. Ou sua excelência Samantha, ela é juíza – apresentou Lia, brincando. – Não, Liana, hoje não sou juíza. Sou sua namorada, esqueceu-se? – corrigiu Samantha, chamando a jovem por seu nome de batismo. – Desculpa, amor. Foi só uma brincadeira – disse Lia. – Eu sei, mas esse momento de conhecer seus pais é importante demais para brincadeiras e piadas. Haverá ocasião para elas, mas não agora – respondeu Samantha, repreendendo a jovem uma vez mais. – É um enorme prazer conhecê-los. Agradeço a gentileza de me receber em sua residência durante o período de férias, que costuma ser gozado em família ou entre amigos íntimos. Daí, minha alegria ao saber que minha companhia havia sido aceita – falou Samantha em um tom formal e polido. Apertou a mão de Rodolfo, aplicando certa pressão, e beijou a de Sheila, cerimoniosamente, cravando-lhe seus belos e profundos olhos verdes. – Liana não exagerou nas palavras ao ressaltar a beleza de sua mãe, se me permite tal comentário. Acho até que ela foi modesta demais – afirmou sem tirar os olhos de Sheila. – Obrigada, Samantha. Seja bem vinda a nossa casa e sinta-se à vontade – respondeu Sheila. A sensação era estranha, Samantha aparentava ser muito educada, séria, formal, mas o modo como a olhava fazia Sheila se sentir desconfortável. Lia levou a namorada ao quarto para guardar sua bagagem. – Quantos anos tem essa mulher? Eu pensei que fosse uma menina, como a Lia, e não uma mulher feita, uma juíza. Você sabia disso? – perguntou Rodolfo. – Não, não sabia nada a respeito dela – respondeu Sheila ainda com aquela sensação esquisita a atormentando.
O casal demorou a voltar do quarto e Sheila resolveu entrar e ver se precisavam de alguma coisa. Aproximou-se e viu a porta entreaberta. Deu um leve empurrão e espiou. Samantha estava sentada em uma poltrona, com Lia em seu colo, de frente, em um tórrido beijo de língua. Lia estava nua da cintura pra cima e a mão de Samantha, espalmada em sua bunda. Sheila ficou estática ao ver a cena, sem conseguir se mexer. Logicamente, ela sabia que a enteada era lésbica e que ambas tinham vida sexual, mas jamais pensou que as flagraria no ato. Após o choque inicial, notou que Lia rebolava, lentamente, no colo da namorada, subindo e descendo bem devagar. De repente, passou a se mexer com mais velocidade e jogou a cabeça pra trás no que pareceu um orgasmo forte e delicioso. Samantha a fez se levantar e ir ao chão. Nesse momento, Sheila viu surgir um consolo negro, enorme e grosso, saindo de dentro da enteada. Lia se ajoelhou entre as pernas de Samantha e engoliu o objeto, sugando-o freneticamente. Um fogo ardente cresceu no sexo de Sheila e ela se escondeu atrás da porta, esbaforida, tremendo e banhada de suor. Saiu, rapidamente, dali, indo à cozinha em busca de algo gelado para beber e apagar aquela quentura. Enquanto entornava uma garrafa d’água, no gargalo, Samantha entrou. – Ah, oi, Samantha – falou no susto, engasgando com a água - aceita algo pra beber? – ofereceu, ainda recuperando o fôlego. Samantha percebeu e se aproximou da sogra. – Não, obrigada - respondeu. – Você esteve no quarto agora a pouco, mas não entrou. Estava procurando Liana? Ela está no banho – falou. O coração de Sheila disparou ao descobrir que ela havia sido visto. Não tinha saído de lá rápido o suficiente. – Não, eu... eu só estava passando. Não vi nada – afirmou. Samantha deu mais um passo em sua direção e tocou, de leve, sua mão. – Tudo bem, então. Se quiser algo, por favor, não se acanhe em pedir. Terei o maior prazer em atendê-la – disse a juíza.
Liana saiu do banho e chegou à piscina com um copo de uísque na mão. Sentou-se na espreguiçadeira de Samantha e lhe entregou o copo. – Aqui, minha rainha. Desculpe não ser Chivas, mas papai não é muito de beber uísque e tem poucas opções – falou a garota. – Tudo bem, garotinha, sem problemas. Mas, não critique seu pai desse jeito e reserve esse tratamento para quando estivermos a sós. Já lhe disse isso – ralhou a juíza, que, muitas vezes, se portava como mãe de Liana. – Perdão. Eu me esqueço – justificou-se a outra. – Venha cá e se deite comigo – falou Samantha, acomodando a namorada em seus braços e com o rostinho dela em seu pescoço. Liana sabia o que devia fazer e começou a lhe dar beijinhos suaves e delicados. Sheila observava a relação das duas com um misto de curiosidade e algo mais que ela não conseguia decifrar. Rodolfo estava na churrasqueira e não ouviu o diálogo. Samantha notou os olhares de Sheila e passou a retribuir, deixando-a encabulada. Enquanto a encarava, acariciava as costas de Liana, lentamente, com a pontinha dos dedos, descendo a mão até sua bunda. A menina deu uma reboladinha e quis se mexer, mas Samantha não permitiu. Ela e Sheila continuaram se mirando, em um duelo mudo e sedutor. Com a mão livre, Samantha levava o copo à boca para pequenos goles na bebida. O gesto dela de encostar os lábios no vidro do copo, sorver o líquido e passar a língua, suavemente, no lábio inferior era, extremamente, sensual. – Vá buscar meu cigarro, garotinha – mandou sem parar de olhar para Sheila, que também não conseguia desviar seus olhos. Liana deu um pulo da cadeira e foi correndo. Samantha se levantou e começou a tirar sua roupa, sempre mirando Sheila. A jornalista fitou o belíssimo corpo da juíza, surgindo, aos poucos, a sua frente, dentro de um maiô cavado, de laços, e levemente transparente. Samantha caminhou até a piscina e entrou na água.
Liana retornou com o cigarro e foi chamada para a água. Rapidamente, tirou sua roupa e entrou. Levou o cigarro à boca de Samantha e o acendeu. Em seguida, virou-se de costas e foi abraçada. Agora, era a negra quem beijava seu pescoço e, sem cerimônia, inseriu a mão no biquíni, massageando seu peitinho. – Sua mãe não gosta de nadar? – perguntou. – Gosta sim - respondeu. – Mamãe! Vem pra piscina – chamou a garota. – Daqui a pouco, querida – respondeu Sheila. – Acho que ela está envergonhada comigo. Será que ela não gostou de mim? – perguntou Samantha. – Lógico que gostou, minha rainha. É impossível alguém não gostar de você – falou Liana. Samantha sorriu, ela gostava de ouvir essas respostas de Liana, e puxou o rostinho dela para beijá-la. Rodolfo entrou em casa e chamou a esposa. – Não estou mais aguentando aquela sem vergonhice lá fora, Sheila. Minha filha ser sapatão já foi difícil de tolerar, mas com aquela velha que poderia ser mãe dela? Isso é demais pra mim. E que porra é essa de “minha rainha”? Você tem de dar um jeito nisso e rápido – bradou o homem. – Eu, Rodolfo? O que você quer que eu faça? – perguntou Sheila. – Se imponha como mãe dela e bote um fim nisso. Olha lá. As duas tão quase trepando na minha piscina. Ou você resolve ou resolvo eu e você sabe que meus métodos nem sempre são diplomáticos – ameaçou Rodolfo. – Calma, querido. Façamos assim: vá à cidade e chame a Lia pra ir com você. Eu converso com a Samantha na ausência de vocês – propôs Sheila, tentando acalmar o marido antes que ele fizesse alguma bobagem.
Rodolfo voltou à piscina e chamou a filha. De fato, as duas estavam transando. A mão de Samantha estava inteiramente dentro da xoxota de Liana. – Lia, eu vou à cidade. Quer vir comigo? – perguntou o pai. A filha demorou um pouco pra responder, zonza do prazer que sentia. – Agora, papai? – perguntou Liana, em tom de desalento. – Sim, agora. Você vem ou não? – repetiu o pai. - Você quer vir conosco, minha rainha? – convidou Liana, voltando-se para Samantha. – Não, garotinha. Vá com seu pai. Eu fico com sua mãe. Depois, terminamos – respondeu Samantha, colocando dois dedos na boca e olhando para o sogro. Liana saiu da piscina, contrariada, e foi trocar de roupa, voltando pouco depois. – Antes de você ir, vá buscar mais um uísque pra mim, sim? – pediu Samantha, ainda dentro d’água. – Vou sim. Venho já, papai – falou Liana. Pegou o copo e correu pra dentro de casa, deixando Rodolfo ainda mais irritado. Não querendo mais esperar, foi para o carro antes da filha voltar. Liana retornou e entregou o copo à Samantha. Beijou a namorada e foi ao encontro do pai para, finalmente, saírem. Sheila acompanhou tudo isso de sua espreguiçadeira, sem dizer nada. Samantha permaneceu na piscina, bebendo seu uísque, em silêncio, olhando para ela. – Tem certeza de que não quer entrar aqui? A água está deliciosa – perguntou. – Tenho sim. Daqui a pouco, eu entro – respondeu Sheila.
Dez minutos se passaram e Samantha saiu da piscina. Enxugou-se e caminhou até Sheila, sentando-se junto a ela em sua cadeira. – Já que você não quis entrar, eu saí. Assim, podemos conversar melhor sem precisarmos falar alto. A saída dos dois foi uma excelente ideia – comentou. – Por que foi uma excelente ideia? – perguntou Sheila, repousando o livro em suas pernas. – Porque venho querendo conhecer você melhor desde que cheguei. Liana sempre me falou maravilhas a seu respeito, de como você e ela se tornaram amigas desde o princípio, de como você se tornou uma figura materna para ela apesar de tão jovem – explicou. – É verdade. A Lia é uma menina fantástica e, realmente, nós nos amamos muito. Não sei se como mãe e filha, mas certamente bem parecido. Somos uma família muito feliz, que se ama bastante – confirmou Sheila. – Tenho certeza disso. É inegável que ela cresceu em um lar cheio de muito amor. Seu marido, porém, parece não gostar muito de mim – comentou. – Por favor, não o entenda mal. Ele é um bom homem. A Lia é sua filha única e você sabe como são os pais, projetam um futuro de sonhos para a filha, um casamento lindo, netos. Quando ela nos contou que era lésbica, foi um choque para ele. O Rodolfo ficou dias sem dormir direito. E, agora que ele conheceu você, é como se as esperanças de ter sido tudo um sonho se esvaíssem. Além disso, você é um pouco mais vivida do que imaginávamos – falou Sheila. Samantha esboçou um sorriso discreto. – Você quer dizer mais velha, não é? Eu entendo, sou mesmo. Tenho 42 anos e a Liana, 25. É uma boa diferença, sem dúvida – concordou.
Samantha e Sheila estavam bem próximas e, durante a conversa, suas mãos se tocavam de leve. – Eu não chamei você de velha, Samantha. Só que nós esperávamos uma menina, como ela. Da faculdade, talvez. Mas, você é uma mulher feita, uma juíza. Foi outro choque, mas ele vai aceitar, tenho certeza – falou Sheila. – E você? Também ficou chocada quando ela disse que era lésbica e quando me conheceu? – perguntou Samantha, dando um gole na bebida. – Não tanto quanto ele. Eu quero que ela seja feliz, não importa com quem – respondeu. - Mas, devo admitir que acho um pouco estranho uma mulher como você com uma menina como a Lia. Sei lá, vejo vocês duas em mundo tão distantes - afirmou. - Você acha então que uma mulher mais velha, assim como você, seria mais adequado? - a pergunta pegou Sheila de surpresa. - Como eu? Da minha idade, você quer dizer? - respondeu. – Isso mesmo. Uma mulher madura, vivida, que viva em um mundo mais parecido com o meu – explicou Samantha. – Pela sua descrição, sim, talvez. Mas, essa mulher não sou eu. Sou muito bem casada. Além disso, não me imagino em um relacionamento com outra mulher – afirmou Sheila. – Você ficaria surpresa com quantas vezes eu já escutei essas palavras e, depois, quem as pronunciou as esqueceu na cama da mulher certa – disse Samantha. – E sempre há uma mulher certa por perto quando se precisa? – perguntou Sheila. – Não diria sempre, mas, se você souber procurar e estiver atenta, vai encontrá-la. Basta estar de olhos bem abertos porque, muitas vezes, a mulher certa está mais perto do que imaginamos – falou a juíza.
Lia e Rodolfo chegaram da cidade e a menina entrou em casa correndo, buscando Samantha. Jogou-se nos braços dela e lhe deu um beijão na boca, nem se importando com o olhar crítico e de ódio do pai. Samantha percebeu e gargalhou por dentro com mais um ponto vencido contra o sogro. O jantar foi servido e se sentaram à mesa de quatro lugares, Rodolfo e Sheila nas extremidades e o casal nas laterais. – Por que devemos ficar tão separados? Eu quero me sentar mais perto da minha rainha – reclamou Lia. – Caham! – pigarreou Samantha, chamando a atenção da garota, que se calou e voltou os olhos para a comida. Contudo, continuaram trocando olhares durante a refeição. Pouco depois, Samantha esticou a perna e seu pé tocou o interior das coxas de Lia. A menina estremeceu e soltou um gemido, abrindo mais as pernas e escorregando pra frente. O pé da juíza teve livre acesso à virilha da namorada e seu dedão masturbou a xoxota dela por cima da calcinha. Lia ficou vermelha, controlando os gemidos e o prazer que sentia com aquele carinho inesperado. Discretamente, desceu as mãos por baixo da toalha da mesa e afastou a calcinha para que os dedos de Samantha tocassem sua pele. A juíza usou o dedão e o segundo dedo para beliscar o grelinho. – Humpfffff! – gemeu Lia. A garota estava à beira da loucura com o prazer que Samantha lhe proporcionava e não podia demonstrar. Mordia a mão, abaixava o rosto e juntava as coxas, pressionando o pé da negra entre eles. – Lia, você está sentindo alguma coisa? – perguntou Rodolfo sem entender o comportamento da filha. – Arghhhhhhhhhhh – suspirou Lia no momento do orgasmo, relaxando na cadeira e soltando os braços em cima da mesa. – Acho que ela queimou a língua com o café – disse Samantha.
Rodolfo não entendeu nada, mas Sheila compreendeu tudo. Olhou para Lia e viu a menina arfando, suando e com o corpo todo vermelho. Olhou para Samantha e a juíza sorriu para ela. Sheila não disse nada e se levantou da mesa tão logo terminou a refeição. Correu para o banheiro e, ao tirar a roupa, notou que sua calcinha estava ensopada. Ela havia se excitado com o ocorrido à mesa. Apoiou-se à pia, fechou os olhos e levou a mão à xoxota. Se masturbou e, rapidamente, teve um orgasmo delicioso. Em seguida, jogou água no rosto e buscou controlar a respiração descompassada antes de voltar à sala. Trocou de roupa e retornou. Rodolfo bebia no sofá e Samantha e Lia estavam na varanda. Foi até lá e surpreendeu as duas em um beijo apaixonado. Lia estava praticamente no colo de Samantha, com a alça de sua blusinha caída do ombro e parte do seio descoberto. A mão da juíza espalmava a bundinha da namorada e a garota segurava sua nuca, por dentro dos cabelos. – Ai, meu Deus, desculpem. Não sabia que vocês estavam aqui – falou Sheila, interrompendo o beijo. – Oi, mamãe. Não vimos a senhora chegar – disse Lia, se ajeitando na cadeira de balanço. – Sente-se aqui conosco. Nos faça companhia – convidou Samantha, liberando um lugar ao seu lado. Sheila se sentou, deixando a juíza no meio das duas. – O jantar estava delicioso. Meus parabéns – afirmou. – Obrigada. Me admira que vocês tenham tido condições de saborear a comida. Me parecem que estavam ocupadas com outra coisa – ironizou Sheila. Lia começou a rir e escondeu o rosto no ombro da namorada. – Eu não senti gosto de nada – confessou. – Liana, está na hora de nos recolhermos. Dê um beijo de boa noite na sua mãe e vá falar com seu pai sobre o que conversamos. Vou em seguida – comandou Samantha.
Lia obedeceu de pronto, se levantando e dando um longo e carinhoso beijo na mãe. – Boa noite, mãezinha querida – falou. – Boa noite, meu amor. Durma bem – respondeu. Depois, entrou e foi falar com o pai. – O que você mandou a Lia falar com o Rodolfo? – perguntou Sheila. – Ela me disse que o pai adora sair pra pescar e sempre a levava quando era criança. Então, eu sugeri que ela propusesse uma pescaria entre eles amanhã. Deixamos o papai mais feliz e eu tenho mais tempo para conhecer a mamãe – revelou a magistrada. – Isto é: se você tiver interesse em me conhecer melhor. Tem? – perguntou. Samantha chegou mais perto de Sheila e segurou sua mão que estava repousada em sua coxa. A ergueu e lhe deu um beijinho terno e gostoso. Colocou a mão de Sheila em seu rosto e levou a sua para o dela. – Quando eu era criança, aprendi algo muito interessante com uma tia que eu amava muito. Ela sempre fazia isso, colocava nossas mãos assim, em nossos rostos, e olhávamos bem dentro dos nossos olhos. Ela dizia que, desta forma, a imagem da outra ficava impressa em nossa subconsciente e sonhávamos com ela à noite. Quero imprimir a sua em minha mente, em cores vivas, para ter sonhos lindos com você – falou Samantha. O corpo de Sheila se arrepiou e vibrou de emoção. Ela sentia a pele quente e macia da juíza na palma de sua mão e o hálito delicioso que saía da sua boca desenhada de lábios grossos e escuros. Os olhos verdes de Samantha brilhavam e fascinavam Sheila. A esposa de Rodolfo sentiu sua cabeça girar e ela perdeu a noção por alguns segundos, curvando o corpo pra frente, em busca dos lábios de Samantha. Perto deles se encontrarem, a juíza recuou e desejou boa noite.
Sheila ficou sozinha na varanda. O vento de frio cortante a atingia em cheio. Qualquer outra pessoa, em seu lugar, estaria tiritando ali, mas Sheila tinha uma fogueira ardente dentro de si, um fogo que crepitava intensamente, tirando-lhe o fôlego, enchendo seus olhos de lágrimas e deixando seus mamilos tão enrijecidos que doíam excessivamente dentro da blusa e do sutiã. Sheila precisava de sexo e entrou em casa em busca do marido para satisfazê-la. Contudo, para seu desespero, Rodolfo se encontrava em estado lamentável. Havia bebido um terço da garrafa de uísque e, sem hábito de fazê-lo, estava embriagado. Mal se pondo de pé, precisou da ajuda de Sheila para ir ao quarto. Desabou na cama e lá ficou, dormindo profundamente. – Desgraçado! Tantos dias para tomar um porre e escolhe logo hoje? – queixou-se. Foi ao banheiro e se tocou até gozar, mas era longe do suficiente. Vestiu a camisola e tentou dormir. Em vão. Masturbou-se novamente, gozou mais uma vez e, ainda assim, o estado febril de luxúria não passava. Lembrou-se do flagrante daquela manhã e decidiu que iria arriscar um novo. Saiu do quarto e se esgueirou pelo corredor até o aposento de Lia e Samantha. Silêncio. Nenhum ruído. Nenhum som, gemido, palavra, nada. Estariam dormindo? Já teriam transado? Demorou demais? Nem uma coisa nem outra e nem a terceira. A porta estava levemente encostada e um simples toque a abriu.
A visão que Sheila teve foi um choque. Lia estava de quatro na cama, de frente para a porta, vendada e com uma grande bola vermelha enfiada na boca, o que explicou o silêncio. Suas mãos estavam atadas à grade da cama, deixando-a totalmente imobilizada. Atrás dela, ajoelhada, Samantha se encontrava inteiramente nua, com seus seios negros, grandes e rígidos, de mamilos escuros e enormes, majestosamente à mostra. Em sua cintura, o consolo da manhã entrava e saía de Lia sem dó nem piedade. As mãos, que mais cedo tocaram seu rosto com enorme carinho, seguravam as ancas da garota com se fossem garras, apertando a pele branquinha e delicada de Lia, tratada com tanto amor e cuidado ao longo dos anos, ou puxavam seus cabelos com força. Samantha cobria Lia como um reprodutor cobria as éguas de uma fazenda, puxava os cabelinhos loiros como se fossem rédeas de uma charrete. Samantha viu que tinha plateia e seus movimentos se tornaram mais vigorosos, seu rosto se transfigurou. Os belos olhos verdes da juíza se transformaram em duas bolas de fogo assustadoras, demoníacas. Sheila ficou estática, completamente, paralisada pelo susto e pelo tesão avassalador que lhe invadiu. Suas pernas viraram gelatina de tão moles e uma cachoeira começou a descer de sua xoxota. Samantha, como que já esperasse pela visita da sogra voyeur, pegou sua calcinha ao lado e a jogou para ela. Sheila a recebeu e, imediatamente, a levou ao nariz, aspirando um aroma forte de boceta gozada. Ao mesmo tempo, meteu a mão nervosa dentro da sua própria calcinha e se tocou com violência, atingindo um orgasmo fantástico, poderoso. Desabou no chão, no vão de entrada do quarto, e talvez tenha desfalecido. Acordou um tempo depois, encostada à parede, fora do quarto. Alguém a empurrou e a mudou de posição. Coberta de vergonha, correu para sua cama.