Se tiver que definir tudo isso com apenas uma palavra seria...Intenso
O que vou contar pensei que nunca aconteceria, principalmente por
dois motivos, sou casada e trabalhamos juntos, mais aconteceu e foi muito bom.
Conhecio o Miro em setembro de 2016 e confesso que nem passou pela minha cabeça algo mais que um relacionamento profissional. Por conta do nosso trabalho, nos falamos quase todos os dias preferencialmente por mensagens, mais isso acontece com todos, pra mim ele era mais um. Certo dia ele começou a fazer alguns elogios em determinados momentos das nossas conversas, como tipica mulher gostava de recebe-los. A principio achei que pudesse ser algo da minha cabeça, quando estamos carentes, vemos afeto onde não existe, mais ainda assim gostava e aguardava sempre a próxima conversa e desejava que tivessem elogios e eles sempre vinham e eu adorava o que parecia ser um flerte.
Passado alguns dias, soube que ele sofrerá um acidente. Passado mais alguns dias, fiz um contato via telefone e neste recebi um convite para ir em sua casa fazer uma visita o que aceitei. No final de semana seguinte eu fui, não estavamos sozinhos, mais na ocasião não fui com segundas intenções, queria mesmo ser cordial e prestar meus sinceros votos de que se recuperasse totalmente e que não demorasse tanto. Conversamos sobre assuntos diversos, as horas foram passando, durante todo o tempo ali, sentia um clima de desejo no ar, mais pensei que talvez pudesse estar exalando apenas de mim então preferi me reservar, na hora se da despedida tentei juntar contagem, sem sucesso, para me despedir com um beijo na boca mais os meus bons modos com uma pitada de auto controle não permitiram, mais o beijo foi bem próximo aos lábios.
Sai de la sentido um misto de sensações e pensei que controlaria todos eles, até que antes mesmo de chegar em casa recebi uma mensagem agradecendo a visita e um comentário sobre o beijo no canto da boca. Começamos a trocar mensagens e vi que o desejo era recíproco. Naquele instante sabia que eu voltaria.
Mais alguns dias e voltamos a nos ver, ao chegar pra uma nova visita e perceber que ele estava sozinho, soube que algo aconteceria. Conversamos um pouco e por algum motivo tivemos que ficar próximos, era tudo que queríamos, ficar próximo um do outro, nossos lábios aproveitaram e se provaram e o sabor era bom, muito bom. Há quem diga que o beijo é o início de tudo e neste caso foi, inicialmente foi apenas uma troca de sabores, depois começou a troca de desejos, pelo jeito com que eu era beijada, sentia que seu corpo desejava o meu e o meu se rendia sem qualquer resistência.
Logo estavamos com nossos corpos também colados, suas mãos percorriam o meu corpo de forma tão intensa que por onde passava além do arrepio que me causava, sentia um choque, eu queria ser toda dele, meu corpo tinha pressa, nos breves momentos em que nossos lábios se desgrudavam, ao invés de procuramos por ar, soltavamos gemidos, ainda não sei descrever o que mais me enlouquecia, se os beijos, o toque ou gemidos. A atmosfera era de puto desejo, quando ele pediu pra que eu sentasse em cima dele cheguei a estremecer.
Nossos sexos não encontraram barreiras, estávamos os dois encharcados de desejo, sentei sobre ele lentamente, por alguns minutos tentei manter o auto controle mais a cada segundo me sentia mais preenchida e isso me deixava sem controle algum e quando senti que ele estava totalmente dentro de mim e seus gemidos denunciavam como ele estava se deliciando em me preencher comecei a cavalgar e a cada sequencia de subida e decida nos entregavamos mais.
A essa altura ja não controlavamos nem se quer o volume dos gemidos que se misturavam com pedidos que mais pareciam suplicas de mais, desejo que não parace. Apesar do barulho que nosso desejo, conseguíamos ouvir a cadência do nosso encaixe perfeito, a alteração dos nossos batimentos cardíacos, a alteração da respiração, tudo isso colaborava com a ocasião.
Não sei explicar em que momento passamos pro sexo anal, ja estavamos em transe quando ouvi seu gemido mais alto, acompanhado de contrações no seu membro. Uma sensação tão gostosa que fez com que eu gozasse juntamente com ele.
Ao término nossos corpos exaustos mais uma vez se tocaram, mais de forma diferente, suas mãos mais uma vez me tocava e me acariciava e por onde ela passava ao invés do choque que a pouco sentira, me trazia afago, com o tempo nossos corpos se recompunham e voltavam a sua normalidade e a caricia ainda estava ali, como se quisesse convencer o meu corpo de que aquilo era apenas o começo.
Ficamos ali um longo período e antes mesmo de pensar em sair eu sabia que voltaria.
Maktub