O Menino da Casa Abandonada Cap. 12

Um conto erótico de Menininho dos Contos
Categoria: Homossexual
Contém 1703 palavras
Data: 19/10/2017 18:31:41

O Menino da Casa Abandonada Cap. 12

-Nossa, o que será que aqueles monstros fizeram para essa pessoa, para que também tenha essa raiva. –Fala Juliano enquanto passava pela sua mente, tudo aquela família havia feito para ele-. Eu lhe entendo, também desejo isso.

-Juliano! Como assim, vingança não vai te levar a lugar nenhum, pelo amor de Deus, esquece isso, coloca isso tudo fora, não deixe que ele influencie sua cabeça.

-Pedro Henrique, se você não tiver comigo nisso, farei sozinho, você não tem noção do que aquela família fez contra mim, eles iam me matar. Ou me ajuda, ou não se intrometa.

-Tudo bem, você sabe que eu te amo, profundamente, e se tiver que ir até o inferno, estarei ao seu lado, não vou deixar que essa família fique empune pelo que fizeram contra o Amor da minha vida.

-Obrigado meu amor, por me apoiar, por estar do meu lado, mesmo não sendo a coisa mais sensata a se fazer, mas pense, vamos fazer o bem para muitas pessoas derrubando aquele império.

-Eu sei amor, mas agora vamos ver o que tem nesse Pen Drive logo, o computador já está ligado, coloca logo!

-Estou com medo, mas vamos lá.

Após Juliano abrir a pasta do Pen Drive Havia dois documentos, um em vídeo e outro no Word, o qual possuía o Titulo de “Leia após ver o vídeo”. Juliano então abre primeiro o Vídeo, o qual começa com a frase, “Será que você realmente conhecia seu pai? ” e segue com uma cena que tinha o seu pai na cama com uma empregada da casa, e pelo que dava para ver, não era a primeira vez, pela tamanha intimidade entre os dois. Após alguns minutos uma frase com o fundo preto aparece.

“Você não sabe nem a metade sobre ele, no entanto vou adiantar que você não é filho único, pelo menos por parte te pai”.

-Meu Deus, como... Meu pai todo esse tempo traia a minha mãe, e pela frase ainda tem um filho com ela, ou com alguma outra. –Juliano falava enquanto começava a chorar de tristeza e raiva pelo o que havia visto-.

-Abre o documento do Word, pode haver mais alguma explicação, mas e acalme, só acaba com isso de uma vez.

---Documento Corrompido---

-Mas que inferno, merda de sorte a minha, por que essa merda não abre. –Grita Juliano-.

-Meu amor, te acalma, ele ainda vai entrar em contado, só aguardar uma outra caixa dessas. –Pedro fala, tentando tirar Juliano dali e levar para a cama-.

-O que quer? Me deixa aqui pensando.

-Amor, deixa isso um pouco de lado, estamos os dois aqui, juntos, e eu te apoio em tudo.

-Para Pedro, para. Não percebe o que meu pai fez, e com certeza continua fazendo. Meu Deus, ele traia a minha mãe, e desse jeito me traia também. Pedro eu cresci sozinho, rezando todos os dias para que me dessem um irmão para eu conversar, que me entendesse, um maninho para eu poder ajudar, agora descubro isso, que não sou filho único, e você ainda vem e me fala isso.

-Juliano, me desculpa, eu não sabia que teu ressentimento era tão profundo. Foi erro meu, de não ter conversado mais contigo. Desculpa!

-Devia mesmo, devia ter conversado e visto que sim, meu ressentimento e muito profundo. Desculpar merda nenhum, vou sair daqui!

Grita Juliano, já saindo do quarto indo em direção a porta de saída do apartamento, no entanto Pedro não deixa, vendo que Juliano estava desorientado, praticamente pulando em cima de Juliano que reage com socos, mordidas e pontapés, mas Pedro continuou ali, sem o soltar tentando puxa-lo de volta para cama, ficando em cima dele.

-Pode fazer o que quiser, mas não deixo você sair daqui e correr o risco de te perder.

Juliano não escutava os pedidos de Henrique e continuava tentando se soltar, o que estava Henrique muito machucado, mas ele não iria soltar, até que ele perdesse as forças, e parasse de se debater, desmaiando logo em seguida, deixando Pedro preocupado, mas logo ele acordou.

-Pedro?

-Oi amor –Disse com a voz fraca, ainda em cima de Juliano, o segurando- está melhor?

-Pedro Henrique? –Juliano sai de baixo dele, com um pouco de dificuldade, e o vê machucado e fraco- ai meu Deus, calma não dorme, você está muito machucado.

Juliano o coloca deitado em seu peito, fazendo carinho em seus cabelos, enquanto chorava baixinho

-Me desculpa, por favor, me desculpa. Não acredito que fiz isso contigo, amor, se é que ainda o posso chamar assim.

-Não precisa ficar preocupado, e eu sempre serei seu amor, e você o meu. Agora só preciso de um banho –Fala tentando se levantar, mas caindo nos braços de Juliano que o traz de volta para seu peito- merda, desculpa.

-Porque me agarrou daquele jeito? Eu te machuquei todo.

-Eu te disse, podia fazer o que fosse. Morder, bater, chutar e seila o que mais, pois isso tudo não chega nem perto da dor de te perder.

-Eu não devia ter ficado daquele jeito, fiquei cego de raiva, e você era para ter me deixado me lascar.

-Nunca, mas nunca mais fala isso, se algo acontecer contigo, eu me mato, nada teria sentido sem você.

-Vamos parar de falar disso, por favor, só me desculpa, e agora descanse, vou passar algo nos teus machucados, mas quero que descanse, deixe comigo o resto.

Pedro acabou dormindo mesmo, enquanto Juliano fez como o prometido, tirou a bermuda e a camiseta dele, passou alguns remédios em seus machucados, e depois o tapou, o deixando descansar e foi fazer a comida.

-Amor, acorda, trouxe o jantar –Fala Juliano acordando Pedro-.

-Eita, que delicia, pensei que só existia café na cama, mas jantar, tem coisa mais romântica do que “Comer na cama”.

-Para seu bobo, -Fala envergonhado- eu fiz um prato com bastante coisa gostosa para nos comer aqui juntinho.

-Obrigado meu amor.

-Você é a coisa mais preciosa que eu tenho. Eu te amo muito.

De volta a Mansão Miller: Matheus

Acordei com os “Gritos” do despertador, que me assustaram, estava tão bom o sonho, mas fazer o que, tenho que levantar. Me espreguicei na cama me esticando para desligar aquela merda que não parava de gritar.

-Mais um dia, bem agitado.

Levantei lentamente, passando as mãos nos olhos indo em direção ao banheiro, parando em frente ao espelho, me olhando um pouco, eu estava apenas com uma cueca box preta, pois odeio dormir com muita roupa. Passei a olhar o meu corpo atentamente a cada detalhe. Eu sou magro e um pouco malhado, não muito, apenas fortinho, braços pernas, poucos pelos, meu cabelo loiro escuro, bem para mim eu sou bonito, é isso que importa.

Tirei minha cueca e entrei para um delicioso banho quente, deixando os problemas do dia anterior escorrer junto com a água que descia pelo meu corpo, me sequei e voltei enrolado para o quarto, procurando por uma roupa qualquer no roupeiro e me vestindo, arrumei meu cabelo e fui até a cozinha encontrar com a minha mãe que já deveria estar preparando café para os Miller.

-Bom dia Senhora Aurora. –Falei rindo da cara de brava dela, quando a chamo desse jeito- Mãe, bom dia mãe.

-Hum, melhor assim. Bom dia filho, vai comer algo?

-Não, tenho umas coisas para resolver, irei comer no caminho.

-Tudo bem, mas se alimente, saco vazio não para em pé, você sabe disso.

-Obvio que sei, a Senhora fala isso todos os dias.

Dou um beijo em minha mãe e saio, tinha que me apreçar pois Thiago já devia de estar me esperando no lugar marcado, o que se concretizou após mais uns minutos de caminhada.

-Eai Thiago, pronto para mais um servicinho?

-Cada dia tenho medo de responder, mas sim!

-Ótimo, toma aqui –entrego uma outra caixa- Essa você pode abrir, é o seu pagamento, o leva e traz de encomendas, acabaram.

-Sério? Meu pagamento –Thiago abre a caixa em que havia um celular e algumas notas de dinheiro- Serio? Nossa, obrigado.

-Eu prometi te pagar bem, eu que agradeço, agora o resto é comigo. Agora eu tenho que ir embora, nos falamos por aí.

-Nos vemos!

Me despedi de Thiago rapidamente voltando para casa dos Miller, que infelizmente era onde eu e minha mãe vivíamos. Moramos nós dois juntos em uma casa que fica atrás da mansão, e que tem uma entrada direta para a casa principal.

Chegando lá peguei minhas coisas e fui trabalhar. Eu trabalho em um supermercado das 10 às 17 horas, volto para casa tomo um banho e vou para a faculdade de engenharia que eu faço de noite.

Algumas horas depois, após a volta de Matheus do trabalho.

-Aí filho que bom que voltou em casa antes da faculdade, –Dona Aurora fala, parecendo preocupada- estava preocupada.

-Pois deu para ver, mas por que, o que ouve mãe?

-Filho? Não viu como está o tempo lá fora? Está muito armado, e vi em um noticiário que um temporal está se formando, é melhor ficar em casa hoje do que correr risco de ficar ilhado em algum lugar, sabe como é nossa cidade.

-A senhora fica preocupada atoa, nem vai cair um temporal nada, deve ser só uma chuvinha.

No exato momento que Mateus termina de falar, um raio seguido de um trovão ensurdecedor assusta os dois.

-Eai, ainda acha que é apenas uma chuvinha? –Fala Aurora o olhando-.

-Está bem, vou ficar em casa, mas vou ficar ajudando a senhora em algo, o que posso fazer?

-Coisa para fazer nessa casa é que não falta, por exemplo, passar um pano naquela mobilha no segundo andar, mas cuidado, não vai quebrar aqueles vasos caríssimos.

-Fica tranquila, vou limpar tudo direitinho. Fui.

Thitop: Obrigado pelo comentário, espero que tenha gostado da Capitulo, beijão, espero te ver aqui novamente, nos comentários.

• guilwinsk: Será? Vamos ver no decorrer dos capítulos, entendo o que todos disseram, vou me esforçar para poder postar o mais rápido possível. Grande abraço.

• Geomateus: Obrigado pelas palavras que com certeza me motivaram muito a continuar o conto, obrigado mesmo por seguir acompanhando. Grande abraço para você, e espero é claro poder seguir contando com os seus comentários. Beijos, meu chara...

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