Eu já sabia que ele estava me olhando quando o vi caminhando em minha direção.
- Como você se chama?
Ele tentou gritar mais do que a música.
- Cecília... e você?
- Pedro. Tudo bem com você? Nunca te vi por aqui.
Nossa, Pedro... Podia se esforçar mais. Cantada velha e sem graça.
- Pois é, não gosto muito de forró. Vim só para acompanhar minha prima.
- Ah, que sorte a minha. Você quer dançar?
- Não, obrigada.
- Hum... então bebe uma cerveja comigo lá fora? Pelo menos pra gente conversar melhor.
Opa... alguém falou em cerveja?
- Pode ser.
Ele era bonito, meu tipo de homem: cara de safado, barba, um pouco mais alto que eu, mãos fortes, sorriso largo e decidido.
- Eu também não venho muito aqui, mas gosto de dançar forró. Sua prima está acompanhada?
- Acho que sim... Ela estava dançando lá em cima, mas eu a perdi de vista.
- Então eu cheguei na hora certa pra te fazer companhia.
- É...
Que tédio.
- Você mora por aqui, Cecília?
- Não, moro na Barra.
- Ah, eu moro no Flamengo.
Quase me arrependi de ter aceitado a cerveja.
- Quantos anos você tem, Cecília?
Nada me atrai nesse papo careta. Pergunte se eu já vi um unicórnio saltitando, se eu como o feijão por cima do arroz, quantas voltas eu daria na lua... mas não pergunte minha idade.
- Isso realmente importa?
- Como?
- Faz diferença pra você a minha idade?
- Se você tiver menos de 18 anos, sim.
- Não tenho, já passei há muito tempo.
Meu copo já estava vazio e meu saco estava cheio.
- Entendi... Você é sempre reativa assim?
- Sabe o que é, Pedro? Não tenho paciência pra esse papo de noitada. Gosto de quem faz diferente, de intensidade... entende?
- Sei. Você tem um pássaro azul no peito e ele quer sair.
Hum... Cara de safado, barba, mãos fortes, sorriso largo, decidido e culto. Agora, sim!
- Ele está bem aqui dentro. Vou pegar mais uma cerveja...
Tenho uma queda por homens inteligentes, confesso.
- Então, Pedro leitor de Bukowski... Qual é a graça do forró?
Ele passou a mão ao redor da minha cintura e me puxou para perto dele.
- É essa... sentir a respiração da outra pessoa, colar o corpo, falar coisas ao pé do ouvido, se deixar levar pela música... você deveria experimentar.
Já senti minha calcinha umedecer.
- Vamos fazer assim: a gente acaba essa cerveja e dança uma música. Se eu não gostar, você paga a conta e a gente se despede.
- E se você gostar?
- A paciência é uma virtude de poucos, Pedro. Você confia na sua habilidade?
Olhei no fundo daqueles olhos verdes e vi muito desejo. Tesão puro... Estava começando a ficar bom.
- Confio, muito.
Terminamos de beber a cerveja lentamente, trocando olhares e algumas provocações. Depois do meu último gole, ele tirou o copo da minha mão, colocou sobre a mesa e me deu a mão.
- Vamos que eu tenho uma aposta pra ganhar.
Subimos as escadas e entramos no salão apertado. Ele, gentilmente, me colocou na frente e me guiou com as duas mãos na minha cintura. Nossos corpos já estavam colados e suados.
Achamos um lugar um pouco mais vazio e nos olhamos sorrindo. Nos aproximamos ao som de Morena Tropicana, bem conveniente. Ele pousou uma mão um pouco acima do meu bumbum e a outra entrelaçou na minha e puxou para perto do seu peito.
- Morena tropicana, eu quero teu sabor...
Ele cantava enquanto beijava meu pescoço.
- Linda morena... vem me desfrutar...
Pedro sabia dançar muito bem e eu estava completamente envolvida. E molhada também. Queria provar o beijo daquele que me deixava sentir toda sua excitação.
Escorreguei minha mão esquerda pelos ombros dele, sem pressa. Subi lentamente para a nuca e segurei o cabelo dele entre meus dedos. Apertei de leve, puxei a cabeça um pouco para trás e colei meus lábios no dele.
Juntamos nossas línguas num ritmo nosso e não desgrudamos até o fim da música.
- Isso quer dizer que você gostou?
- Não sei bem, Pedro... Talvez tenhamos que dançar mais uma.
Beijo roubado começou logo em seguida. Um ritmo lento e ótimo para colar um corpo no outro e mexer bem gostoso. Ele beijava minha boca, mordia minha orelha e passava a língua de leve no meu pescoço. Eu apertava o braço dele, numa tentativa inútil de controlar todo meu tesão.
- Vamos sair daqui?
Pedi no meio da música.
- Achei que você não fosse pedir.
Descemos as escadas e andamos rápido até a rua ao lado. Encostei-me ao muro de uma creche e apoiei um pé na parede. Pedro estava afastado me olhando.
- Você é linda... e gostosa.
Segurei sua mão, o puxei para perto de mim, levantei minha saia e coloquei seus dedos dentro da minha calcinha.
- Olha como você me deixou molhada... Ganhou a aposta... Mas acho que ninguém vai perder nada hoje.
Tirei sua mão de dentro de mim e pedi:
- Lambe...
Ele deu um sorriso de satisfação e lambeu dedo por dedo.
- Você é deliciosa, Cecília. Quero você na ponta da minha língua, lamber seu corpo todo e enfiar meu pau bem devagarinho em você. Quero sentir sua buceta molhada e apertada...
- Meu carro está ali, vem comigo.
Transar no meu carro era a única opção naquele momento, estávamos numa emergência sexual.
Pedi que ele entrasse no banco de trás e entrei logo em seguida. Sentei no colo, de frente pra ele, joelhos no banco, pernas dobradas. Ele deslizava as mãos pelas minhas costas e puxava meu cabelo. Levantou minha blusa e me olhou, como se estivesse esperando eu pedir.
- Não se contenha, Pedro.
Ele segurou meu seio direito e mordeu com força meu mamilo. Dei um grito de dor e prazer, enquanto puxava seu cabelo para trás.
- Doeu?
- Uhum...
- Desculpe.
- Eu não pedi para parar.
- Ah, Cecília...
Beijou meu peito como se fosse minha boca, lambeu meu mamilo devagar e mordeu novamente. Sentia minha buceta ficando mais molhada, latejando de tesão, pedindo que ele me invadisse.
Peguei uma camisinha na bolsa e entreguei para ele. Sentei ao seu lado e tirei minha calcinha, enquanto ele tentava abrir a bermuda.
- Eu te ajudo...
Pedro colocou as mãos atrás da cabeça e se preparou para me ver. Terminei de abrir sua bermuda, ele levantou um pouco e eu a puxei para baixo. Segurei seu pau com a mão e levei minha cabeça lentamente até lá. Dei uma lambida nele todo antes de enfiar tudo na boca.
Ele gemeu.... "nossa, que boca maravilhosa.... e quente".
Fiz um sobe e desce lento com a cabeça, alternando com lambidas na cabeça do seu pau. Minha mão ajudava no movimento, dando mais prazer e o deixando mais louco. Ele enrolou a mão no meu cabelo e me ajudou no ritmo, aumentando o sobe e desce de acordo com seu desejo. Enfiava tudo que conseguia na boca, com fome daquele homem. Ele pegou minha calcinha no banco e levou até seu nariz.
- Que mulher cheirosa, que buceta gostosa.
E lambeu todo meu melado que estava ali, com vontade e fome de mim.
- Quero sentir você dentro de mim...
Tirei minha boca e o ajudei a vestir seu pau, que estava tão duro e gostoso que eu não conseguia mais esperar.
Sentei devagar de frente para ele, colocando e tirando só a cabecinha e o beijando vorazmente. Pedro passou os braços por baixo dos meus e me puxou para baixo com força, metendo tudo até o fundo. Enquanto eu estava apoiada nos joelhos, fazendo minha buceta engolir tudo, Pedro apertava minha bunda e passava seu dedo no meu cuzinho. Fiquei com mais tesão e o segurei com força, num abraço íntimo e forte.
- Vou gozar... continua metendo forte, tá muito gostoso... tá sentindo meu grelinho duro?
- Assim eu vou gozar também... Você é muito safada!
Ele puxou meu cabelo e gozou, gemendo alto. Aproveitei e esfreguei minha buceta com mais força, gozando logo em seguida.
Nos beijamos, satisfeitos, cansados e felizes. Tentamos nos arrumar e ainda conversamos um pouco no carro sobre as eleições do próximo ano.
- Ainda dá tempo de dançar mais um pouco... você quer?
- Hum, pode ser depois de uma cerveja?
- Claro, Cecília.
- Eu pago... perdi a aposta.
Saímos do carro ajeitando a roupa e respirando ar frescoOi?
- Eu tenho 34 anos, se você ainda estiver interessado.
- Não faz muita diferença.... Mas eu quero saber mais sobre o pássaro azul.
E seguimos em direção ao forró, de mãos dadas e descabelados.