Meu Afilhado - Quarto episódio

Um conto erótico de Homem Sério
Categoria: Homossexual
Contém 1393 palavras
Data: 27/10/2017 11:06:08

Meu afilhado - 4

Nos encontramos na cozinha procurando alguma coisa para comer, conversamos um pouco mais, rimos e atendi a ligação da Sam. Acabamos de comer e ele veio me pedindo para jogar com ele. Falei: Tá na hora de deitar e dormir, porque amanhã voltamos para a nossa rotina. Igor: “ahn, ok?” Com uma expressão decepcionada. Eu disse: podemos ver um episódio do Game of throne, o que você acha? Ele topou na hora e fomos para o meu quarto e caímos na cama.

Não demorou muito fomos ficando sonolentos. Eu estava apoiando a minha cabeça passando o braço por trás da minha cabeça. Igor estava tão próximo que meu movimento que mais parecia um alongamento de braço, permitia que meus dedos ficassem próximos dos cabelos dele. Fui passando os dedos em um gesto de carinho, até que mudei de posição e comecei a passar os dedos pelos cachos enrolados dos cabelos dele. Ele foi se recostando em mim até apoiar a cabeça um pouco acima do meu peitoral. Eu continuei a acarinha-lo com as pontas dos dedos. Confesso que não tinha nenhuma intenção sexual no gesto e nem pensava nesta possibilidade naquela hora.

Ele soltou um suspiro profundo e soltou o peso da cabeça sobre o meu peitoral e perguntou se aquela posição estava me incomodando e eu disse que não. Acabei, sem malicia, ajustando a cabeça dele sobre o meu peitoral e passei o braço pelo seu pescoço. Ele deitou a cabeça com a face para os meus peitos. Seu nariz e boca estavam perto do bico do meu peito direito. Apoiou a perna sobre a minha, quase encoxando o seu pau na mesma região do meu.

Estava muito aconchegante a posição, e achei bom, ser só carinho sem desejos sexuais envolvidos. Se não é que aquele carinho todo já não fosse. Ficamos nessa posição até começarmos a dormir, nos reajamos e abraçamos para dormir. Nem percebi que poderia estar próximo demais um do outro. Dormimos com o rosto tão próximos um do outro que sentíamos a respiração um do outro. Felizmente, estávamos tão cansados que não vimos nada até acordarmos pela manhã e ele dormindo abraçadinho comigo. Acordei cedo para leva-lo até a escola e depois ir para o trabalho.

Passei o dia relaxado, me sentindo aliviado, por não ter ficado atentado com qualquer envolvimento sexual que pudesse ter com o Igor. Ele também ficou tranquilo sobre a mudança sabendo que os pais dele poderiam procurar com calma um ap para eles.

Sai às 5 horas do Lab e fui jogar uma partida de basquete com os amigos, fui para casa sem banho só de short e sem camisa, cheguei na garagem vesti a camisa suada e subi. Acabei de abrir a porta Igor apareceu com o sorrisão conquistador e quando ele se aproximou eu falei: tô fedorento e suado e vou te melecar todo se chegar muito perto. Tirei o tênis na sala e fui indo direto para o banho, ele foi atrás de mim até o quarto e contando os acontecimentos do dia.

Fiquei peladão na frente dele e fui para a ducha, percebi que ele queria entrar, mas não convidei e ele não ousou pedir. Antes de terminar, perguntei se estava com fome e ele disse que sim, eu perguntei: o que você quer comer e ele disse que queria espaguete a bolonhesa, concordei.

Ele foi para o banheiro tomar banho, sai e me enxuguei e fui para cozinha. Não demorou ele chegou com os cabelos molhados e de short e começou a me ajudar. Enquanto o molho cozinha ele foi pondo a mesa. Comemos e conversamos muito mais, principalmente sobre pesquisas e tecnologia, assuntos que ele adorava.

Igor tinha uma característica que era muito legal, ele gostava de ler e possuía opiniões sobre fábulas, romances da literatura mundial. Eu o via e o ouvia falando e me deixa uma dúvida quanto o jeito de trata-lo como uma criança. Eu e o pai dele o tratávamos como um meninão muito querido, já Olívia o tratava como adulto, ela não se explicava muito para ele, deixava-o interpretar as falas, os fatos e as situações de uma forma mais adulta.

Ele falou: “Capitão, vai estrear uma série nova hoje, vamos ver?” Me interessei e perguntei sobre o que era e ele só me respondeu: “confia em mim.” Arrumamos a cozinha do jantar, como um casal, fazíamos as tarefas automaticamente, no nosso tempo e do nosso melhor jeito. De repente, ele olhou o relógio e disse: “nu, dez horas, vai começar a série.” Fomos para o quarto e entrei para o banheiro e fui lavar as mãos e ele ligou a tv.

A série estava começando e o tema era realmente legal era sobre hackers geniais e laboratórios que criavam tecnologias cyborgs. Um dos personagens masculino tinha criado um amigo virtual, um OS, sistema operacional e eles se amavam. E os conhecimentos do garoto o fizeram encontrar uma semelhança no romance do Guimarães Rosa como o relacionamento apaixonado entre Teobaldo e Diadorim. Olhei para ele com uma cara espantada, de como aquele menino sabia fazer essa comparações e como detinha tanto conhecimento. Claro que não posso esquecer que os pais dele além de devotos aos bons tratos com o filho, eram intelectuais, o Marcão é astrofísico, pesquisador, estudioso renomado, que apresenta seus trabalhos em congressos internacionais. Olívia é historiadora e socióloga e professora da universidade federal e consultora de órgãos de pesquisa internacional e nacional. Mas, isso era o suficiente para explicar este conhecimento do garoto?

Eu estava gostando da série, mas confesso que estava cansado e com sono. Estava bem humorado e fiz algumas brincadeiras com ele. Ele, então, me chamou a atenção para as mudanças na vida dele, que já estava morando fora da casa dos pais, embora eu o tratasse como o pai dele, como um meninão. Fui brincar com ele o chamando de meu meninão e ele perguntou: “Capitão, sabe quantos anos eu tenho?” imediatamente respondi: 17, 17 aninhos. Ele: “sabe quando farei dezoito?” Comecei a perceber que ele queria falar alguma coisa mais séria. Antes que eu falasse mais alguma coisa ele respondeu: “daqui a duas semanas, vou deixar de ser um meninão, como você diz e me tornarei um adulto, agora dono dos meus atos, do dinheiro ainda não, mas qualquer merda que eu fizer será por minha conta.” Senti uma intimidação no jeito de falar dele. Entendi que ele quer ser tratado como um individuo com razões e desejos, eu também estudei um pouco de psicologia, não sou só um tolo pesquisador do sistema drive. Ele percebeu que prestava atenção no que ele dizia e o meu respeito.

Essa confiança quebrou o gelo e ele me disse sorrindo e me abraçando ao mesmo tempo: “me entendeu? Me entendeu, né?” fiquei desarmado e entregue a ele naquele momento. Ele foi fundo nos desejos dele, cruzando as suas pernas envolta das minhas e nossas testas se encostaram. Comecei a sentir o cacete duro dele dentro da bermuda, encontrando o meu. Eu assustado e tesado, parecia que estava fora de mim. Nossos narizes se tocaram e os lábios também. Era como se fosse o imã capaz de provocar uma atração tão forte que era impossível a repulsa. Estávamos deitados de lado e de frente um pro outro.

Ele descontrolado, foi forçando minhas costas para baixo e foi querendo deitar em cima de mim. Neste momento, sai do transe e o segurei com força e falei em um tom mais severo: para Igor. Ele demonstrou uma alteração na respiração e caiu com o rosto no coxão com a face virada para mim. Continuei com o braço esquerdo em cima do peitoral dele e ele com o braço direito por baixo do meu pescoço e a mão no meu queixo e boca.

Eu resolvi que também deveria viver aquele momento, não ia me travar pelo obvio de agir com uma recusa voluntária e não viver uma experiência como aquela, só por convenção. A nossa impetuosidade se destitui em razão de uma tranquilidade afetuosa. O nosso abraço ficou firme e leve ao mesmo tempo. Poderíamos sentir um monte de coisas naquele momento, mas o carinho seria a ponte mais segura, provavelmente, menos traumática e sem duvida seria tesuda.

Obrigado pelos comentários e pelas notas.

Mantenham a calma, porque o momento esta ficando complexo entre eles.

Abração a todos.

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Comentários

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POXA, ESSE MENINÃO TE DANDO TODAS AS DICAS DE QUE JÁ É QUASE UM HOMEM E VC BABACA PERDENDO TEMPO. LOGO OS PAIS ARRANJAM UM APARTAMENTO E VC PERDE A CHANCE DE SE ENTREGAR.

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Uou to gostando do conto muito bom e já esperando o próximo.

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Homem, sua "seriedade" me excita todo o corpo... fico quente... Continue, por favor.

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