Meu ex que virou meu melhor amigo esta gravido, sim, isso é possível, os avanços da medicina hoje em dia fez com que alguns homens engravidassem, os chamados ômegas. Os alfas, são os procriadores, porem entre eles, são os gerados os betas, aqueles que tem tanto gênesis de ômega e alfa. Que pode engravidar e que pode procriar.
Meu amigo era um ômega, um recente ômega que descobriu que estava gravido a duas semanas, o que para mim ainda era estranho mesmo eu sendo um ômega, o que realmente eu estava pensando era como criava um ser dentro do outro.
Ai você esta pensando que coisa nojenta, isso é contra Deus, e etc. Mais o caso mesmo é que a medicina já esta salvando vidas, apenas esta em processo a cura para as doenças virais. O que para mim é um alivio, já que eu nunca vou poder dar a luz e muito menos trepa sem camisinha.
Anderson estava mais chorão e enjoado do que nunca o que me deixou fazer como uma promessa silenciosa, EU NÃO VOU ENGRAVIDAR.
Julio pulava de alegria, o que fazia do seu ômega ser ainda mais manhoso com seu alfa. (Omega – passivo/ Alfa – ativo). Os cuidados eram sempre dobrados, o que me fazia sentir como um empregado do meu amigo que por vezes o vi vomitar so de sentir o cheiro do meu perfume.
- Que perfume velho fedorento é esse, Daniel?
- Não é por que esta gravido, que você vai falar assim comigo.
- Eu te dei esse perfume e ele esta me deixando enjoado.
- Só porque disse isso agora que vou usar mesmo.
- Para de ser chat...
Ele saiu correndo de tras do balcao e foi para o banheiro vomitar.
O sino da porta se abriu, eu estava tão interresado em uma ocnversa por mensagem com meu Alfa Bernardo que não vi quem estava na minha frente. Seus olhos eram ainda do mesmo jeito que eu lembrava, dourados como o sol. Vivos e quentes, sua pele era bronzeada, e seus musculos torneados. Seu cheiro invadiu meu sistem,a respiratorio, inflamando de dentro para fora, como se estivesse pegando fogo. Seus cabelos eram loiros brancos, em sua orelha direita tinha um alargador, ele tinha a expressão de sempre, de um menino travesso. Usava uma camisa de flanela vermelhas, com uma calça rasgadas e uma jaqueta jeans por cima.
Seus olhos encontraram os meus e meu coração parou, sim, ele congelou, ele me enacorou de tão forma que me fez sentir como um adolecente novamente, de coração partido porque fui deixado.
- Boa tarde, eu queria um caffe e um muffe, por favor.
Seu sotaque era de francês, o que foi descendo na minha garganta com espinhos, como sempre ele queria se aparecer, e conseguia. Esse foi o garoto que foi meu primeiro amor na escola, Alison Ferreira Black.
- Mais alguma coisa?
- Não. Só isso, vou esta sentado... - ele olhou para a ultima mesa, onde o meu alfa costumava sentar. - Estarei ali.
Eu tinha que ser PROFISSIONAL
Eu tinha que ser PROFISSIONAL
Eu tinha que ser PROFISSIONAL
Eu tinha que ser PROFISSIONAL
Eu tinha que ser PROFISSIONAL
Eu tinha que ser PROFISSIONAL
Eu tinha que ser PROFISSIONAL
Eu dizia aquilo como se fosse um mantral, eu tinha uns ataques as vezes de explosão, raiva acumulada, porem prescisava do trabalho, ainda mais agora que tudo estava por minha conta. Minha mãe tinha morrido e isso me deixou ainda sem chão, porem, mentia para mim mesmo dizendo que estava tudo bem, o que não ajudava muito.
O cheiro de madeira e cereja, invadia meu sistema respiratorio, o perfume preferido de Alison, como eu sabia? Quando voce esta apaixonado, a unica coisa que pensa é na pessoa, e vamos concordar, ainda mais quando
Meu corpo tremeu com o olhar que ele me dava, o que me deixava ainda mais inseguro era a forma como ele me olhava, seus olhos eram esnobes e seu corpo transmitia uma aura de um imperador, como se o mundo dependesse somente dele. O verdadeiro narcisismo.
Uma coisa que odeio, odeio mesmo, era isso. Era o fato dele esnobar a todos, ele era bonito, tinha o charme de um francês porem, era um branquelo alemão. Por onde passava, arrancava olhares de todas as idades.
- Garçom.
A voz grossa me tirou de minha ilusão, sim, minha ilusão de puro ódio. Aquele garoto esmagou meu coração como se eu não fosse nada.
- O que o senhor deseja?
- O que eu quero, é mais um desses, e você sentando aqui na minha mesa. Posso ter?
- Posso saber do porque?
- Porque eu quero, porque ganho mais que você em três anos, porque eu posso e sou o cara que infelizmente quebrou seu coração.
O tempo parou e eu o encarei, seu sorriso sombrio e os olhos debochados me fizeram eu conseguir reagir. Virei de costa enquanto eu sabia que ele ria, que ele se divertia em ter lembrado do que fez.
Minha mente era louca o bastante para montar a vingança perfeita. Sim, quando a vida te dar limões, faça uma limonada e jogue bem nos olhos de quem te fez de trouxa. Ele queria que eu ficasse ali. Eu ficaria.
- O que te trás aqui?
A pergunta saiu mais doce que experado. Sim, eu ate fiquei com diabete depois de repassada na minha cabeça umas tres vezes.
- Meu pai. Ele está na Cidade e me trouxe para a ca. Já que estou dando uma parada na vida de modelo. Vou ajuda-lo. Você? – ele me analisou. – não mudou nada.
VOCE QUE PENSA.
- Eu estou sozinho. TIPO, minha mae morreu a um tempo. E fiquei sozinho. O que me deixou diferente? Não mudei muita coisa.
Seu olhos se dispararam contra os meus, dilatado como se fossem espoca. Suprimi um risinho.
- Como assim? Pera lá. Ela morreu de Que? É voce? Porque não falou nada.
Olhei para seus belos cabelos loiros brancos e sei um sorriso forçado.
- Primeiro porque perdemos contato e não somos mais amigos.
- Mas fomos namorados.
- Não fomos não. Voce me usou. Isso não significa namoro.
- Mas voce gostou.
- Não gostei.
- Eu fiquei preocupado com voce. De verdade agora.
- Porque das outras foi apenas mentira ne?
Ele se calou. A raiva fugia em meus ouvidos. Eu destruí Boa parte da minha vida por causa dele. Logo ele. Ele pegou minhas maos e não deixei que ele largase. Sei um sorriso fraco. Uma gota. Uma gota de sangue, do meu sangue e poderia colocar aquele garoto morto.
Uma vingança cruel e sigilosa, o que levaria anos para tortura-lo.
Calma. Antes de fazer isso. Quero brincar.
Ele me ensinou um jogo que me tornei bom. Manipulação dos sentimentos.
Já que eu era o seu brinquedo, estava na hora de voce se torna o meu.
- Ei Daniel. Que tal então da gente sair.?
- Como assim?
- Você ficou surdo com o passar do tempo foi? Te chamei para sair. Eu e voce. Aí me conta sobre tudo que passou.
- Não sei se devo aceitar. Alison. Você...
Ele se levantou e me beijou. Foi um beijo de língua. Não sei bem no que naquele sociopata queria comigo, porém ele não conseguiria. Não sou mais o garoto de antes que se jogaria na frente do carro por ele. Que sofreu batidas e portadas fortes de meu padastro no tempo.
- Não sei se devo.
Novamente ele me beijou.
Todos nos olhavam curiosos para saber o que seria aquilo.
- Eu...
Mais um beijo. O empurre.
- O que esta fazendo?
- Não esta vendo? Estou te beijando ate ter o que quero!
- Então vai me beijar para sempre.
- Se for o caso.
- Tudo bem meloso. Amanhã as sete da noite.
Ele riu e saiu do café. Alexandre me olhou curioso, seu sorriso me deixou desconcertado.
- O que você aprontou?
- Nada. Apenas quero conhecer esse lado novo do Alison.
- Sei. E esse cara que esta ficando?
- Voce já disse tudo. Estamos ficando. Isso não m limitar a ter so ele como parceiro. Além do mais, o Alison me deve e vai me pagar.
- Égua. Cade meu amigo?
- Está aqui. Apenas ele virou 2.0 Flex.
Alexandre não riu da piada. Apenas me olhava. Se ele soubesse o que faria com Alison que realmente ia fazer com ele. Alexandre ia fazer de tudo para salvar a vida do garotinho que conheceu a tempo atrás. Mais não estávamos mais no ensino médio e poderia muito bem retrucar tudo agora.
O horario do almoço chegou o que me deixou mais feliz foi porque mais tarde ia ver meu pausado da bengala.