Era 14h quando Rafael é acordado com algo mexendo em seu cabelo. Abriu os olhos lentamente. Olhou para cima e viu sua mãe que estava sentada na cama afagando seus cabelos.
Regina: Oi filho! Está na hora de acordar.
Rafa: Oi mãe. Estava tão bom dormir.
Regina: Está melhor hoje?
Rafa: Sim, estou.
Regina: Qual era o motivo da tristeza de ontem?
Rafa: Nada demais.
Regina: Filho, é melhor liberar os teus sentimentos. Você estava tão triste ontem. O que aconteceu?
Rafa: Ah mãe. As coisas não estão dando certo com o Natan.
Regina: Por que filho?
Rafa: Ele me deixou sozinho quando eu mais precisava dele. Eu precisava dele, precisava conversar com ele, precisava sentir alguém me querendo bem. Não que você não pudesse fazer isso, mas eu esperava que ele ao menos tivesse me visitado. Ele sempre vinha aqui em casa, passava todos os dias aqui, e então some, me deixa aqui como se eu não fosse nada.
Regina: Filho, tu não pode ficar alimentando expectativas sobre os outros. Se fizer isso, sempre irá se frustrar. Não fique criando exigências. Cada um lida com as situações que acontecem de uma forma. Alguns sabem lidar com elas e outros não sabem. Talvez ele não saiba lidar com a morte de alguém que seja próximo. Talvez ele tenha se sentido despreparado. Nessas horas é sempre melhor tentar ter empatia. Se coloque no lugar dele. Tu és mais velho, ele ainda é novo, nem todo mundo consegue entender o que se passa com os outros nesses momentos. Não crie barreiras. Vocês se amam, não?
Rafa: Sim, eu o amo. Mas eu não sei se ele ama tanto quanto eu o amo.
Regina: Filho, ao pensar assim, você está alimentando expectativas. Você espera algo com as tuas medidas que são diferentes das medidas dele. Ele te ama, e ama muito, se não amasse, ele não viria aqui passar os dias contigo. Vocês passaram por dificuldades, distâncias e ele sempre deu um jeito de estar contigo, passar um tempo contigo. Entendeu que você está querendo algo dele que você idealiza, mas não vai ser correspondida?
Rafa: Agora estou. Mas eu prefiro que nesse tempo que não estivermos junto, tanto eu quanto ele, possamos aproveitar para pensar melhor o que queremos.
Regina: Você é quem sabe, filho. Mas tome cuidado pois o tempo pode curar feridas, mas o tempo também pode provocar novas feridas.
Rafa: Obrigado, mãe, por me compreender!
Regina: Agora levanta e vai comer algo que você vai ter de trabalhar essa noite.
Rafael levantou-se, foi tomar banho e foi comer. Estava almoçando quando escutou batidas na porta.
Regina: Oi Natan! Entre!! O Rafa está almoçando, acordou agora pouco. Vai lá na cozinha, ele está lá.
Natan: Obrigado D. Regina. Como estão as coisas?
Regina: Estão indo. Eu sinto muita saudades, mas a vida tem de continuar para mim e para o Rafa também. E vocês como estão?
Natan: Acho que não muito bem. O Rafa está bravo comigo, e ele tem razão, eu sumi quando ele precisava de mim. Eu estava com medo, estava confuso, mas não tinha direito de ter deixado ele enfrentar isso sozinho.
Regina: Não se preocupe, Natan, ficar bravo são dois trabalhos, ficar e se acalmar. Ele já fez o primeiro, com o tempo ele faz o segundo. Se tu o ama, vai perceber isso. Ele te ama, mas ele está passando por muita coisa e ele não está sabendo lidar com todos os sentimentos ao mesmo tempo.
Natan: Mas ele quer se afastar...
Regina: Bobinho! É agora que ele te quer mais perto. Ele só não quer dar o braço a torcer. Seja paciente. Tudo se acerta. Agora vai lá com ele. E por mais que ele faça cara feia, não se assuste.
Natan: Obrigado D. Regina.
Natan se dirigiu até a cozinha. Encontrou Rafael sentado à mesa sem camisa terminando de comer.
Natan: Oi Rafa, tudo bem?
Rafa: Oi Natan, estou bem. Se quiser já pode ir indo lá no PC que eu já vou lá, só terminar de almoçar.
Enquanto Rafael terminava de almoçar, Natan foi até o quarto e ligou o PC e começou a jogar. Estava jogando quando Rafa entrou no quarto e sentou na cama. Ficava admirando o amigo jogando. Admirava o corpo, o jeito moleque dele ali sentado à sua frente concentrado no jogo e isso o deixava lindo aos olhos de Rafael. Enquanto o admirava levantou-se, foi até ele e o abraçou por trás da cadeira, beijou o pescoço de Natan, sentiu seu cheiro e isso o deixou ainda mais empolgado. Natan não reagiu, apenas ficou sentindo o carinho, o abraço. Rafael de repente parou, sentou-se novamente na cama.
Rafa: Desculpe, não era para eu ter feito isso, não consegui me controlar.
Natan: Não tem porque pedir desculpas, eu gostei, tu gostou. Rafa, só tu quer terminar. Eu não quero.
Rafa: O problema, Natan, é que eu ainda não estou confiando em ti.
Natan: Eu sei, eu vacilei, e vacilei feio. Mas me dê uma segunda chance. Não queira terminar assim. Eu te amo.
Rafa: Eu também te amo...
Natan levantou-se foi em frente ao Rafael, abaixou-se, ficou encarando Rafael sem dizer nada. Rafael o olhava, mirava sua boca, sentia seu perfume invadir seu nariz. Ficou sentindo o perfume, fechou os olhos para apreciar melhor quando sente a boca de Natan encostando na sua. Ele se entregou ao beijo, sentia a língua invadir sua boca, sentia a respiração ficar mais forte. Sentia-se muito bem nos beijos de seu amor. Natan o agarrou pela nuca e o beijava intensamente.
Regina: Que bom que vocês se acertaram!! Não vou mais ver cara feia aqui dentro de casa.
Rafa: MÃEEEE!
Regina: Que foi filho?
Rafa: Já ouviu falar em bater na porta?
Regina: A porta estava aberta, filho! Vim chamá-los para tomar um sorvete! Mas acho que estão fazendo algo melhor kkkk
Rafa: MÃEEE!!
Natan: kkkkkk
Regina: Que chato que você é, Rafa! Vai dizer que beijar é ruim agora? Natan, fala pra ele se não é bom!
Natan: É muito bom, ainda mais sendo o Rafa!
Regina: Viu, filho, ele sabe o que é bom. Para de ficar de mimimi... Se não quer sorvete, sobra mais para mim e para o Natan. E essa tua cara de bobo já te entregou. Que bom que vocês estão juntos de novo! Agora venham que o sorvete vai derreter.
Todos foram para a sala tomar sorvete. Rafael estava um pouco envergonhado pelo que aconteceu antes. Regina não parava de tagarelar e Natan ficava quieto só ria de vez em quando quando via que o Rafael ficava constrangido.
Regina: Rafa e Natan, só vou pedir uma coisa, se querem namorar aqui dentro de casa, o façam na sala, por favor. No quarto eu vou pensar que está acontecendo outra coisa que não deveria acontecer, pelo menos por enquanto...
Rafa: Mãe, por favor, para!
Regina: E quando forem além dos beijos, usem camisinha. Por falar nisso, filho, amanhã eu vou na farmácia, quer que eu compre algumas para vocês?
Rafa: MÃEEEEEEEEEE! PARA!!!!
Regina: Tá, tá... Só quero que vocês façam as coisas com segurança. Mas então, tá. Vocês compram, afinal são vocês quem sabem quem vai usar...
Rafa: Chega mãe!!! Eu vou me trancar no quarto se tu não parar de falar.
Natan: kkkkkk.... Obrigado pela preocupação D. Regina.
Regina: Viu, pelo menos o Natan sabe agradecer, não fica todo ofendido...
Rafa: É que ele precisa puxar o saco da sogra né! Agora nós vamos para o quarto. Estava bom o sorvete, lá vou ter um pouco de paz.
Regina: Nada disso, não quero vocês trancados naquele quarto. Vocês fiquem aqui na sala namorando que eu vou fazer a limpeza do quarto. Aproveitem o sol, o gramado...
Natan: É Rafa, vamos ficar aqui. Vamos aproveitar a piscina um pouco. Mas vou precisar de uma sunga.
Rafa: Está bom. Vem lá no quarto que eu pego uma sunga pra ti.
Eles foram para o quarto. Rafael trancou a porta para que a mãe não perturbasse. Mal entraram e Natan começou a tirar a roupa. Rafael ficou olhando perdido nos pensamentos. Natan tirou a camiseta, Rafael olhava seu peito e abdômen quase babando, baixou a bermuda ficando só de cueca. Nesse ponto Rafael ficou admirando o volume na cueca dele. Natan viu que ele estava ali parado admirando seu corpo, começou a zoar fazendo som de música de strip-tease. Colocou os dedos no elástico e rebolando ia descendo a cueca lentamente. Rafael começou a ficar excitado olhando aquela cena.
Natan: Ei!!! Acorda!!! Onde tem a sunga? KKKKK
Rafa: Ah é!! Me perdi!!
Natan: Capaz!!! KKKK
Rafa: Ah é que tu é muito gostoso! Não tem como não babar!!
Natan: Obrigado pelo elogio kkkk mas e a sunga?
Rafa: Está na primeira gaveta atrás de ti. Pode escolher a que quiser.
Ele escolheu uma branca. Retirou sua cueca rapidamente e colocou a sunga. Aquela sunga ressaltava toda a beleza do corpo de Natan que era bem bronzeado e a sunga fazia um contraste.
Natan: E tu? Não vai colocar uma sunga?
Rafa: Não gosto muito de sunga. Mas vou, sim! Escolhe uma ali para mim.
Ele escolheu uma sunga azul marinho que era a menor de todas e entregou para que ele usasse.
Rafa: Mas essa aqui é um pouco apertada...
Natan: Melhor, assim posso ver melhor essa bundinha aí que tu fica me escondendo. Coloca ela. Quer ver essa bunda apertadinha nela.
Ele colocou a sunga e realmente ela apertava a bunda de Rafael. Natan fez ele dar um giro e deu um tapa forte na bunda de Rafael que não gostou muito pois ficaria marcada a mão em sua pele branca.
Natan: Que bundinha gostosinha, dá vontade de te agarrar aqui e agora.
Rafa: Vai com calma, ainda não vai acontecer. Mas ela está te esperando. Te controla aí que a tua mala tá ficando muito evidente. Pega uma toalha e vamos para a piscina, assim a água fria te acalma kkkk...
Eles foram para a piscina. Enquanto Regina foi dar uma geral no quarto de Rafael, eles aproveitavam para se pegarem. Se beijavam, se sarravam, se tocavam o máximo que podiam. Ficaram na piscina até o fim da tarde.
Rafa: Vamos indo que eu tenho de ir trabalhar logo mais. Foi boa a tarde.
Natan: Vamos, a tarde foi ótima. Melhor ainda foi ver essa bundinha branquela gostosa. Vou querer provar ela logo logo.
Rafa: Tarado. Vou tomar banho.
Natan: Queria ir junto.
Rafa: Kkkkk hoje não, ainda mais com minha mãe em casa. Quem sabe outro dia que ela não esteja...
Natan: Ta bom!!
Rafael foi tomar banho e Natan foi logo em seguida. Depois que se vestiram, Natan foi para sua casa. Rafael foi para a cozinha preparar um lanche para depois ir trabalhar.
Regina: Rafa, que bom que vocês se acertaram, Natan é um menino muito doce, muito querido.
Rafa: É, é bom que nos acertamos, mas ainda não confio que ele não vá me deixar na mão de novo. Mas vamos dar tempo ao tempo.
Regina: Filho, não cobre tanto dele. Ele ainda tem muito a crescer e tu também. Deixa o tempo fazer o trabalho dele. Não fique apressando as coisas e nem sofrendo por antecedência. Tudo se resolve.
Rafa: Tá bom mãe, tu tem razão.
Rafael terminou de lanchar, arrumou suas coisas e foi trabalhar.
Continua...
