Crime e Castigo é um romance do escritor russo Fiódor Dostoiévski publicado em 1866. Narra a história de Rodion Românovitch Raskólnikov, um jovem estudante que comete um assassinato e se vê perseguido por sua incapacidade de continuar a vida após o delito. O romance envolve vários temas que vão da psicologia à religião… Assim como Rodion a maioria dos seres humanos vive no dualismo, tudo está baseado no ato ílicito e as suas possíveis consequências. Na sociedade Judaico/ Cristão regidas pelas tábuas da lei de Moises somos todos equilibristas em uma corda bamba.
Vivemos num purgatório cheios de medo de cair no precipício do inferno eterno enquanto imploramos para sermos arrebatados para o paraíso, para lugar onde reina a paz e a fecilidade. Enquanto a misericórdia divina não é revelada vamos nos contentando com a miséria, a pobreza e a infelicidade. Sempre querendo mais, sempre buscando mais e eternamente prisioneiro de desejos e ao apego.
Quando conheci Magda, uma mulher inteligente cheia de vida, belíssima, única característica similar a personagem de Marisa Orth. Quanto a restante era exatamente o oposto. Adorava falar sobre viagens, lugares onde havia visitado, herança que recebera da família e principalmente sobre a sua insatisfação quanto a vida e suas reais perspectivas.
Era uma verdadeira rebelde sem causa que deveria estar em casa sentada no trono de seu apartamento com a boca cheia de dentes esperando a morte chegar, como já diria Raulzito. Mas Magda, cujo o nome é um diminutivo do nome Magdalena, equivalente a Madalena em português. Magda foi inicialmente usado como diminutivo na Alemanha, mas rapidamente se tornou nome próprio, e se espalhou pelo mundo. ... Magdala era o nome de uma aldeia junto ao Mar da Galileia, que em hebraico significa "torre", queria ser altiva, firme e livre como pressupõe as raízes de seu nome.
Não era. Por dentro estava mais para poço do inferno eterno do que paraíso. Não que tivesse cometido algum crime, mas porque vivia com medo e cheia de preconceitos. Seu maior desejo era encontrar um companheiro que a fizesse gozar, ter orgasmos múltiplos. Alguém que a levasse literalmente ao paraíso de corpo e alma.
Embora não seja da linha Freudiana devo concordar com o Mestre: A sexualidade é ao mesmo tempo a fraqueza e a força de todos os seres humanos e cada parte do corpo é uma zona erótica. Magda necessitava aprender isso, necessitava encontrar o caminho. Eu o máximo que poderia fazer era mostrar-lhe o mapa e servir de guia. Para isso, porém se fazia necessário conquistar seu respeito, sua confiança e principalmente romper seus preconceitos.
Para ela masturbação e sexo anal eram crimes cujo castigo seria a pena de morte no fogo do inferno. Desejo era outro problema classificado como crime inafiançável. Os homens eram todos cães devassos e a humanidade estava perdida diante de tanta devassidão. Quando iniciamos nossos trabalhos me senti como próprio auxiliar do Demônio, um ser especializado em levar todos a lasciva e ao hedonismo organizando bacanais.
Nos primeiros momentos pensei em aplicar uma terapia de choque. Vendar os olhos de Magda e leva-la ao um clube de Swing. Contratar alguns homens para fodê-la a noite inteira no cú, na buceta e faze-la beber litros de porra diretamente da fonte. Preferi, porém, seguir um caminho mais clássico e tranquilo mostrando como descobrir seu corpo, a amar-se mais para poder amar os outros.
Iniciamos com algumas variações do método do espelho, fazendo com que brincasse com seus pés, pernas, braços, barriga, umbigo, bucetinha e cuzinho. Montei um programa com as orientações passo a passo para serem seguidas. Aos poucos ela foi descobrindo o seu poder, o seu sabor, o seu cheiro, os seus fluídos e isso foi estremecendo os alicerces da torre. Suas verdades agora poderiam ser trocadas pelo prazer solitário, pela descoberta. Uma nova fêmea estava surgindo, uma cadela. Afinal, nada melhor do que uma cadela para saciar seus próprios desejos e os desejos dos cães devassos.
A mulher que nunca havia bebido porra em breve mataria sua sede bebendo leite de machos no café da manhã, gozando alucinadamente com os próprios dedos a tarde, dando a buceta como se mundo fosse acabar a noite e diariamente estimulando seu cuzinho para receber em breve o pau de seu desejado macho. Enquanto esperava o príncipe, o homem certo, acabou se divertindo com os errados. Alias, descobriu que muitos errados eram bem mais gostosos do que os príncipes narcisistas acostumados a baterem punheta para o próprio cú.