Parte 2: Matheus
A segunda-feira tinha começado mal: tínhamos tido uma prova surpresa na universidade e eu com certeza me saíra mal. Gabriel estava confiante de que tinha feito boa prova e ficou lá na universidade fazendo não sei o quê. Eu fui pra casa sozinho. Lembrei da aposta e me pus a pensar em como faria pra dar para aquele macho antes do Gabriel.
Sim, antes! A aposta tinha sido quem conseguiria dar para o macho, mas Gabriel e eu erámos muito amigos e tínhamos meio que um acordo velado de não pegar o boy um do outro. Levei inúmeras cantadas do Cláudio, o porteiro, mas a minha amizade com o Gabs era mais importante do que qualquer rola. Então seria assim: se um conseguisse transar com o Augusto e contasse logo para o outro, esse não mais tentaria algo com o gostoso.
Ao chegar no condomínio dei de cara com o personal, que abriu um sorriso bonito quando me viu. Pablo o nome dele. Veio em minha direção:
— E aí, Matheus, achei que você fosse decidir malhar, nem me ligou… — ele falava de um jeito malandrão, meio conquistador. Acho que era o jeito de conquistar clientes dele.
— Ai, não sei se preciso… — disse eu bem safado, mordendo o lábio. Não estava nem aí se o carinha se dizia hétero, flertaria mesmo assim, vai que…
— É, você já é bem gostosinho, tem uma bundinha legal, mas malhar comigo é bom né… — Pablo colocou a mão na minha cintura, dando uma apertadinha.
Aquelas palavras já me atiçaram. O safado estava mesmo querendo alguma coisa e eu não perderia a oportunidade.
— Ah… então eu vou tentar sim, quando você pode?
— Você está livre agora? Eu tinha um cliente marcado aqui, mas eu confundi o dia, tô sem nada pra agora.
— Quem era esse cliente? Algum dos rapazes daquele dia?
— Não, é um morador novo, o Augusto…
Eu arregalei os olhos quando ele falou, ali estava minha grande chance de matar dois coelhos com uma cajadada só.
— Então a gente pode começar hoje sim, vamos lá em casa, preciso trocar de roupa. Não tem ninguém lá...
— Claro, claro — ele abriu mais um sorrisão e me acompanhou.
Ele foi comigo até o meu quarto e eu sem nenhuma cerimônia, fui tirando a roupa na frente dele, de costas para ele. Senti ele se aproximar de mim quando eu tirei minha cueca.
— A sua bundinha é mesmo linda, hein…
— Não é só bonita não, dizem que é bem gostosa também — putinho que só eu, dei uma viradinha na cabeça vendo-o com minha visão periférica, enquanto ele alisava as minhas nádegas.
— Então isso eu quero ver também.
Pablo me comeu a tarde inteira. O musculoso era um fudedor nato, me comeu em todas as posições possíveis, sempre falando putaria para mim. Me elogiava e disse que de todas as bundas de clientes que já comeu, a minha era de longe a melhor. Fingi que acreditei e menti para ele dizendo que aquele era o maior pau onde eu já tinha sentado na vida. Ele cerrou os dentes e começou a meter mais forte. Seu suor pingava em cima de mim e o puto me beijava o tempo inteiro.
Depois de gozarmos pela primeira vez, ele foi ao meu banheiro tomar uma ducha e eu fiquei na minha cama, deitado de bruços, me recuperando daquele ótima rolada. Quando ele voltou deu um tapinha na minha bunda, para me acordar.
— Mais forte! — exclamei.
— É o que?
— Bate mais forte, que não sou mocinha — disse bem safado. Senti a mão pesada dele e logo em seguida ele começou a morder minha bunda, abrindo caminho para chupar meu cu. Me estapeava cada vez mais forte e eu delirava de prazer com aquela dorzinha e ardência na minha bunda. Ainda fizemos um 69 gostoso e ele ainda queria me comer de novo, mas recebeu uma ligação da noiva. Eu fiz questão de chupá-lo forte enquanto ele falava no celular e le ficou desesperado, suspirando fundo.
— Tenho que ir embora, delícia, mas vou querer malhar com você outras vezes.
— Espera, Pablo, tem como você me dar o número do telefone do Augusto? Eu perdi meu celular e com ele todos os meus contatos, tô precisando falar com ele, uma questão jurídica — eu disse manhoso, acariciando a rola dele com uma mão e seu peitoral com a outra. Ele nem perguntou nada, me passou o número e se despediu de mim. Garanti que ligaria para ele em breve e marcaríamos outra sessão daquelas.
Me joguei na cama, animado. Aquela aposta já estava ganha. Adormeci sem perceber e só acordei no dia seguinte, já atrasado. Tomei um banho rápido e saí corrido. Quando avistei o Gabriel vi um sorriso estranho em seu rosto, mas abri um sorrisão. Estava louco para cantar minha vitória. Apesar de putinho como eu, Gabs não era tão safado, nem tão atirado. Ele não teria coragem de chegar naquele macho e por isso eu tinha certeza que ganharia a nossa aposta.
Assim que me aproximei dele eu já fui anunciando, mas me surpreendi quando sua palavras fizeram coro às minhas:
— Ganhei a aposta!
Ele levou um segundo a mais para procesar a informação e fez uma cara de quem não estava entendendo nada. Aproveitei:
— Essa aposta já está no papo, Gabs. Eu consegui o número pessoal do Augusto, vou ganhar a aposta fácil agora — me gabei. Mas o Gabriel abriu um novo sorriso, que me espantou. Tirou o celular do bolso e deu o play em um vídeo.
— Mas eu já ganhei a aposta, ganhei de verdade, olha aí — ele apontava para o celular, onde ele aparecia sendo comido pelo Augusto, de quatro em um sofá. “Esse cuzinho apertado é bom demais, puta que pariu…” disse Augusto em certo momento e meu queixo caiu por completo.
— Eu não acredito, seu filho da puta! Me passou a perna. Não acredito que você teve coragem, Gabs.
— Tive sim, fui lá na casa dele e seduzi o Augusto, foi maravilhoso.
— É deve ter sido mesmo. Caralho. Que orgulho de você, Gabs! — eu estava genuinamente feliz pelo meu amigo. Eu queria ter ganho a aposta? Queria. Eu adoraria ter dado para aquele homem tesudo? Óbvio. Mas fazer o que, né? Meu amigo ganhou e eu também peguei um belo exemplar de macho. Abracei Gabriel, que estava radiante de felicidade e fomos juntos para a universidade, como os bons dois melhores amigos de infância que sempre fomos e continuamos a ser por muito, muito tempo.
Parte 3: Gabriel
Eu mordi o travesseiro. A rola de Augusto entrava rasgando, como sempre. Estávamos na cama dele, eu deitado de bruços e ele nas minhas costas, soltando todo o seu peso em cime de mim. Ele passou a barba em meu pescoço, enquanto estava parado com o cacete dentro de mim, para eu me acostumar. Eu adorava quando ele fazia isso. Gemi de forma insinuante e ele começou a meter, com força. Bufava no meu ouvido, apertando os seus braços em torno de mim.
— Ai, ai, ai, ai — dizia eu a cada metida.
— Adoro quando você geme assim gostoso pra mim — falou virando minha cabeça e me beijando com voracidade. Augusto pegou a camisinha cheia de porra que tava ali ao lado, de alguns minutos antes quando demos a primeira foda, e segurou na frente do meu rosto. — Eu ainda vou te ver beber a minha gala todinha.
— Já te disse.. ai, ai, ai, safado! Já disse que pra isso você… ai, ai, ai — o puto metia fundo enquanto eu falava e mordeu meu ombro, me fazendo dar um grito.
— Não preciso de porra nenhuma, tu já é meu, Gabriel. Nesse cu só eu toco.
— E você?
— Eu? Eu já te pertenço a muito tempo — ele parou nesse momento, tirou a rola de dentro de mim e se jogou para o lado. Virei-me de ladinho, ficando de frente para ele. Augusto pegou o meu rosto em suas mãos grandes, aproximando a sua face da minha.
— Desde aquele dia que você apareceu aqui com uma desculpinha esfarrapada pra dar pra mim, desde que eu enterrei minha caceta pela primeira vez nesse buraquinho, desde o momento em que você chupou meu pau olhando nos meus olhos… desde aquele dia eu sou somente teu, Gabriel. Eu só penso em ti, passo o dia inteiro de pau duro lembrando das nossas fodas. Nós saímos juntos, vamos à praia, vamos ao cinema, assistimos filme juntos. A gente fica conversando até tarde, se curtindo pelo telefone. Você fica com ciúmes de mim e eu de você. Se isso não é um namoro eu não sei o que é…
Eu já estava emocionado, meus olhos se encheram de lágrimas e eu escondi meu rosto em seu ombro, me desvencilhando de suas mãos.
— Ah, Guto…
— Você quer mais o que? Quer que eu vá pedir a sua mão ao seu pai, é?
— Não… Já tá bom assim — eu o beijei. O melhor beijo de toda a minha vida.