ANGELBOY – Nando é pau para toda obra.
Que porra é essa? Como assim? O que? Eu não acredito nisso!
Ainda tentando assimilar tudo que o Patrick tinha falado uma hora atrás, eu estava no meu quarto, supostamente terminando de fazer as tarefas para entregar amanhã, porém o que ele falou não saia da minha cabeça. Não, eu não estava apaixonado por ele, esse sentimento nem ao menos passou pela a minha cabeça, mas eu pensei que ele seria o meu mais novo brinquedinho, sabe? Toda vez que eu tivesse com tesão era só pular para o quarto ao lado do meu e chupar aquele pau grosso dele. Sinceramente, ele é quem tá perdendo... “Não fico com meninos novinho” que tipo de idiotice é essa? Argh! Me obriguei a me concentrar e terminei todas as atividades, foi ao quarto dos meus pais pois queria relaxar com um quentinho banho de espuma na banheira deles. Depois de tudo pronto, dei play no som e a voz da Lana Del Rey é escutada por todo o quarto, eu entro na banheiro e fico lá relaxando, minutos depois sinto o cheiro de um perfume forte e amadeirado e vejo o Patrick entrando no banheiro, vestindo uma calça jeans preta, que em qualquer outro ser humano estaria folgada porém nele estava colada as suas coxas grossas e musculosas, uma camisa botão, xadrez e manga curtas, vermelha e preta e uma jaqueta de couro jogada por cima, e um coturno de preto reluzente nos seus pés:
-Ei priminho, tô saindo para uma festinha que fui convidado, só quis avisar pois vou voltar tardão então, não precisa ficar me esperando. -ele fala com a sua voz tempestuosa.
-Eu não vou ficar segurando minha respiração para você, então... -falei com desdém.
Ele sorriu e deu as costas, notei sua bunda bem acentuada na calça apertada.
Como que eu perdi um homem desse? Nossa, é revoltante! Será que eu perdi meu charme?
Ugh! Vou dormir! É bem menos decepcionante.
Acordei na segunda-feira, sem coragem alguma de ir para escola, mas de tomei coragem e me levantei da cama, escutei a Dorota na cozinha lá embaixo e fui para o banho, senti a água gelada no meu corpo e me assustei: cadê a água quente? Não é possível que quebrou mais uma vez essa merda! Tá tudo dando errado.
Quando desço carrancudo, o Patrick tá na cozinha batendo um papo com a Dorota, eu bufo e reviro os olhos e os dois me encara. A Dorota me oferece café da manhã mas estou sem fome.
-Você já está pronto? Tenho que chegar mais cedo na escola hoje. -digo direcionado ao Patrick e ele levanta e fala.
-Eu estou sempre pronto.
No carro a viagem é rápida e silenciosa, desço do carro e ele diz que me encontra mais tarde em casa. Chegando mais uma vez no portão, a presença diária do Yago e seus súditos é notada, dessa vez vou até eles e dou bom-dia.
-Bom dia Lucas. -todos falam.
-Como foi o fim de semana de vocês? -pergunto tentando ser simpático.
As mais variadas respostas é dita, o sinal toca e nós entramos na sala. Sento do lado da Maria, como sempre com a cara nos livros, e fico surpreso quando o Yago senta do meu lado. A manhã passa e em todo momento eu e o Yago ficamos juntos, seus minions de começo estranham a minha presença mas se o rei deles não falou nada sobre...
Volto para casa andando, quero esparecer a minha cabeça, demoro 20 minutos para chegar e quando entro chamando na cozinha pela Dorota, vejo um recado colado na geledeira:
“Lucas, o chuveiro elétrico quebrou mais uma vez, acho que você percebeu de manhã, chamei o Nando para consertar, ele chegará as 14:00hrs da tarde, por favor receba ele. Tive uma emergência e precisei sair. Só volto a noite.”P.S. Tem almoço na geladeira.
Ótimo, era só o que faltava! Não estava nem um pouco afim de falar com ninguém hoje e agora vou ter que atender o Nando...
Nando é o faz tudo daqui da vizinhança: ele está no começo dos seus 30 anos, sempre de barba a fazer, bermuda jeans e chinelo no pé, mulherengo que nem ele, sempre se mete em roubada com as mulheres casadas e frustradas do bairro. Considerei em deixar ele chamar e não atender mas ou era isso ou tomar banho de água fria até amanhã quando a Dorota tivesse em casa.
As 14:30 escuto alguém no portão:
-Atrasado como sempre né Nando? -digo indignado quando abro a porta para ele entrar.
-Me desculpa Lucas, -ele fala coçando o cabelo. Peguei no sono e perdi a hora.
Nando estava como sempre: banho recém-tomado, seus cabelos cacheados molhados, a barba sempre a fazer, uma regata azul, chinelo no pé, bermuda jeans rasgada, e a maleta dele.
-Entra logo Nando, antes que eu vá chamar o Fabiano para ajeitar as coisas aqui em casa. -Fabiano era o concorrente dele, bem mais prestativo porém nem um pouco carismático como o Nando.
-Que isso Lucas, nem fala isso, aquele lá não é metade do que eu sou... -ele diz.
-Ok então, deixa de conversa mole e segue seu caminho: é os chuveiros elétricos que deram problemas, da casa inteira.
-Deixe comigo patrãozinho. -ele falou e subiu para o duplex e começou seu trabalho.
Horas depois chego no meu quarto e vejo ele terminando de consertar o meu chuveiro, vou levando uma bandeja com sanduíches e suco.
-Opa chefia, por isso que gosto de fazer negócios com você: sempre saio com um lanchinho garantido. -ele fala e dá uma mordida no pão. Coloco a bandeja na mesa do meu quarto.
-Já tá tudo certo Nando?
-Já sim, o seu foi o último. Quer testar?
Eu passo por ele e, sinto o cheiro de suor e na mesma hora pensamentos impuros surgem na minha cabeça, vou até o box e ligo o chuveiro, coloco minha perna embaixo d'água e sinto a quentura.
-Parabéns Nando, você fez algo certo na sua vida.
-Que é isso patrãozinho? Você sabe que eu sempre faço as coisas certas. Ninguém nunca reclamou. -sinto um tom de sarcasmo na voz dele e sei que ele tá falando de outra coisa.
-Sempre é? E ninguém nunca reclamou? Como pode provar isso? -perguntei provocando.
-É só perguntar a sua vizinha, por exemplo, a dona Pérola. Ela sempre fica satisfeita quando eu termino com ela. -ele fala e dessa vez carregado de provocação.
-Você não tem vergonha não Nando? -pergunto sorrindo com ironia. Pegando as mulheres casadas das redondezas?
-Vergonha é negar para quem quer e tá precisando. Se eu tenho o que tenho no meio das pernas, vou usar em quem pedir e oferecer. -ele responde.
-Quer dizer que o que você tem todo mundo quer. É isso? É tão especial assim? -dou o meu ultimato.
-Se o patrãozinho vê, o patrãozinho vai querer. -ele falou apertando o pacotão no meio das suas pernas. Pode ter certeza.
Me aproximo dele e ordeno: Coloca para fora que eu digo se é tudo isso ou não.
Ele abre o zíper da bermuda e só pela a cueca dá para vê que o Nando tem uma anaconda entre as pernas. Quando ele puxa o pau da cueca eu fico de boca aberta: provavelmente o maior pau que já vi na vida. Grande, grosso, moreninho, o saco era liso mas em cima era pentelhudo.
-E aí, o que você achou da minha pica? Passou no teste ou não? -ele pergunta e bate com o pau na palma da mão.
Minha resposta é me ajoelhar e mamar aquele pauzão do Nando, ele começa a gemer, tira a camisa e expõe seu peito peludinho e sua barriga seca.
-Caralho patrãozinho, que boquinha quente, puta merda viu...
Continuo a mamar, não presto atenção no que ele fala, tô muito ocupado com aquela rola na boca para escutar, ele passa a mão no meu cabelo e segura com força e começa a fuder minha boca e na mesma hora começo a engasgar naquele pau colossal, fico todo babado e com muita dificuldade tiro da boca, respiro e volto ao meu trabalho, coloco as bolas na boca e sugo com tudo e ele grita:
-Tá doendo seu porra! -ele diz olhando para mim com raiva.
Eu sorrio e volto a chupar o pau dele e ele volta a gemer:
-Caralho, se eu soubesse que viadinho chupa melhor do que essas coroas já teria comido metade do bairro. -ele fala em delírio.
Me levanto e empurro ele para a cama, deito ele, cuspo no pau dele, pego um lubrificante que tinha no guarda-roupa, coloco no meu cuzinho e no pau dele e me preparo para montar naquela cobra.
Levo uns segundos para achar a posição certa e quando acho o encaixe perfeito dou uma sentada que faz o Nando revirar os olhos.
-PORRA! Senta gostoso para caralho hein patrãozinho, puta que pariu...
Fico pulando naquela rola gostosa, ele gemendo e falando putaria, do nada sinto o meu orgasmo chegando e gozo com tudo em cima dele: é jato para todo lado, na cama, na minha barriga, na barriga dele, no peito e no rosto dele, ele fica com a cara surpresa e eu desfaleço em cima dele e falo as primeiras palavras desde quando tudo começou:
-Caralho, gozei sem tocar no meu pau pela a primeira vez.
-Agora é a minha vez. -ele diz tirando o pau do meu cuzinho que fica aberto por uns segundos e começa a bater uma na minha cara e começa a gozar, jorrando leitinho na minha cara inteira.
-Porra, puta que pariu, tava precisando dessa gozada patrãozinho, valeu ai.
-Eu que agradeço Nando... agora você precisa ir porque a Dorota já já chega. -falei me levantando. Peguei minha camisa do chão e limpei meu rosto, depois limpei a barriga dele, paguei o serviço dele e ele seguiu seu caminho. Entrei embaixo do chuveiro, minhas pernas ainda bamba por causa da gozada inesperada, tomei um banho bem tomado, tinha porra até no meu cabelo, peguei as roupas sujas, o lençol, fronhas e joguei na máquina, na mesma hora escuto a porta abrindo e minha mãe e a Dorota entrando e conversando.
-Encontrei a Dorota no caminho de volta da viagem. -minha mãe falou me dando um beijo e voltando a olhar o celular.
-O Nando veio e consertou os chuveiros? -a Dorota pergunta.
-Veio sim, tá tudo certinho.
-Aquele Nando é mesmo pau para toda obra. -ela fala.
Eu concordo e sorrio por dentro. Eu que o diga: e que pau hein!