O EX-ALUNO. Capítulo 5: SENTIMENTOS E DESEJOS REVELADOS. (continuação - parte final do capítulo)

Um conto erótico de rickprof
Categoria: Homossexual
Contém 2508 palavras
Data: 30/01/2018 20:32:06
Assuntos: Gay, Homossexual

Meus desejos por Renan ficavam cada vez maiores. Vê-lo saindo do banheiro utilizando apenas uma toalha como vestimenta passou a ser uma tortura e ao mesmo tempo um dos momentos mais sublimes de minha vida. Receber seus carinhos, beijos e abraços me faziam viajar por todo universo e encontrar com estrelas que já haviam se apagado há milhões de anos luzes. Tocá-lo era ao mesmo tempo um pecado capital e um momento divino. Meus sentimentos estavam confusos. Não podia acreditar que sentia desejos por Renan. Passei noites sem dormir pensando no que eu poderia fazer para cessar tais desejos. E se meu aluno descobrisse o que passava por minha mente insana? Não podia perder sua amizade! Logicamente que ele se afastaria. Assim como eu o vi, até dias atrás, como um irmão mais novo, não há dúvidas que ele me enxerga como um irmão mais velho. Ele ficaria decepcionado comigo! Sim, ele acharia que o convidei para morar comigo apenas para seduzi-lo. Sua confiança em mim seria nula. Nossa amizade iria para o ralo! Acima de tudo, quero Renan como meu amigo. Quero-o ao meu lado! Como já disse, ele é tudo que tenho. Ele é a pessoa na qual penso quando ouço a palavra família.

- Ricardo?

- Oi...

- Você está com a cabeça aonde?

- Desculpa... – Falei tentando esboçar um sorriso. – Estou com alguns problemas no trabalho...

- Vamos esquecer nossos problemas essa noite. – Sérgio disse beijando meu pescoço.

Havíamos feito às pazes três dias antes, após quase uma semana sem que ele me desse sinal vida. Para comemorar, resolvemos jantar em um restaurante e depois fomos a um motel para, dessa maneira, quebrarmos a rotina. Entretanto, ficamos conversando durante horas sobre Renan. Meu namorado queria, de qualquer forma, que ele se mudasse do meu apartamento. Chegou a propor que dividíssemos o aluguel de um conjugado para que meu hóspede morasse até que ele se formasse na faculdade e arrumasse um emprego decente. Eu, coerentemente, neguei a oferta sem nexo.

- Isso não faz sentido, Sérgio.

- Eu acho a melhor opção! – Ele falou categoricamente. – Eu não consigo mais aceitar que ele more sob o mesmo teto que você.

- Sérgio, eu não vou pedir para que ele se mude do meu apartamento.

- Nós ficamos pagando o aluguel de um conjugado para ele, meu amor.

- E você acha que ele irá aceitar? – Perguntei. – Claro que não, né? Ele ficará chateado e sairá do meu apartamento e não terá onde morar. – Respondi sem esperar que ele respondesse primeiro.

- Ricardo, essa situação é muito desconfortável.

- Sérgio, você precisava entender. Ele é como se fosse da minha família. Ele é como um irmão...

- Irmão? Eu não acredito nisso.

- O que você está insinuado? – Perguntei alterando a voz.

- Eu não estou insinuando nada. Eu estou é percebendo algumas coisas...

- Que coisas, Sérgio? Você só pode está ficando paranoico... – Disse irritado me levantando da cama.

- Eu percebi o jeito que você olhou para ele ontem... – Ele falou segurando meu braço.

- Agora eu tenho certeza, você enlouqueceu de vez. – Falei tentando me soltar.

- Você está gostando desse garoto, né, Ricardo? – Seus olhos pareciam de um inquisidor próximo ao momento que desmascararia um herege.

- Você é louco! – Disse tentando parecer convicto, mas por dentro sentia um medo avassalador. Nem eu mesmo sei definir o que sinto por Renan. De fato, sinto desejos carnais. No entanto, sinto um amor que é maior que esse desejo. Não estou apaixonado por ele, só sinto-me atraído. É, desse modo, que defino meus sentimentos pelo meu ex-aluno.

- Responde! – Ele disse berrando.

- Eu gosto dele como gostaria de um irmão caso tivesse um. Só que você não compreende que dois homens gays podem se gostar sem ir para cama... – Falei no mesmo tom de voz.

- Ontem, no jantar, seus olhares não foram de um irmão mais velho para um irmão mais novo. Vi chamas incendiando seus olhos, Ricardo. Vi um forte desejo em seu olhar. Se afaste do Renan, por favor. – Sérgio falou me abraçando. Suas palavras, dessa vez, não foram inquisidoras. Pareceram-me mais um alerta.

- Você está vendo coisa onde não tem. – Falei retribuindo o abraço.

- Ricardo, eu sei que erro muito e que não sou um namorado perfeito. – Ele se soltou do abraço e me encarou. – Conheço todos os meus defeitos. Queria muito ter forças para mudar e ser o homem que você merece ter ao seu lado, mas ainda não consegui. – Seus olhos brilharam e começaram a lacrimejar. – Porém, meu amor, quero que saiba que eu te amo muito e que minha vida sem você não teria a menor graça. Eu te amo demais e morro de medo de te perder. – Lágrimas escorreram.

- Eu também te amo, Sérgio. Eu te amo muito. – Emocionei-me com suas palavras.

O beijo, logo depois, foi, definitivamente, inevitável. Assim como tudo que veio a seguir: os beijos quentes; as mãos trêmulas que acariciavam todas as partes de nossos corpos nus; as línguas que percorriam nossos sexos sedentos por lambidas e chupadas; as unhas que marcavam nossas costas com pequenos, dolorosos e prazerosos arranhões; os gemidos que quebravam o silêncio daquele quarto de motel; o barulho cadenciado e ritmado das penetrações que se uniam aos gemidos para criarem uma melodia de prazer única; os orgasmos alcançados com gemidos intensos e expressões de êxtase em nossas faces... Tudo foi inevitável!

Não posso negar que amo muito o Sérgio. Nunca nenhum outro homem me fez sentir algo que chegasse próximo ao que sinto por ele. Apesar de todos os seus erros, de todas as suas traições e mancadas, eu o amo perdidamente. Sinceramente, eu não sei o que sinto por Renan. Porém, sei que não é um amor comparável ao me sinto por meu namorado. É, provavelmente, apenas um desejo momentâneo. Amo sim o dono daquele olhar com um brilho peculiar e penetrante, todavia só pode ser um amor fraternal, ou seja, um amor sem malícia, sem o pecado da carne. Algo se perdeu no meu relacionamento com meu “menino-homem”. Algo que me fez desejá-lo. Entretanto, é apenas uma fase e farei de tudo para esquecer tais desejos pecaminosos.

Foi com esses pensamentos que esperei o sono chegar após uma maravilhosa sessão de sexo com Sérgio. Meu namorado dormia um sono tranquilo enquanto eu estava vivendo mais uma noite agitada por meus pensamentos confusos. A noite parecia não ter fim e o sono – assim como um filho adolescente que sai para balada – demorou a chegar.

Sérgio e eu acordamos cedo, antes das sete da manhã. Precisávamos ir para casa, pois trabalharíamos. Deixei-o em casa e depois segui para meu apartamento.

- Bom dia! – Disse assim que abri a porta do apartamento e vi Renan tomando o café da manhã.

- Bom dia, Ricardo. – Seus olhos estavam inchados e sua voz um tanto quanto rouca.

- Está tudo bem? Andou chorando? – Disse enquanto beijava sua testa.

- Não... só tive uma insônia! – Sentei-me à mesa e o encarei.

- Tem certeza?

- Só insônia mesmo e acho que estou meio resfriado... – Falou esboçando um meio sorriso.

- Você já tomou um antigripal?

- Já sim! Não se preocupe... Já estou indo para a faculdade. – Ele disse se levantando e pegando a mochila no sofá. – Tchau, Ricardo. Até mais tarde. – Recebi um beijo na testa.

- Tchau, Renan. Se cuida, hein.

Renan saiu e eu terminei de tomar o café da manhã. Antes de ir ao trabalho, resolvi ler um capítulo de um livro para ter base para uma aula que daria à tarde. Fui ao meu quarto, onde boa parte dos livros ficou quando o meu ex-aluno se mudou para o meu apartamento. Procurei o livro, porém não o encontrei. Dessa forma, resolvi procurá-lo no quarto de Renan, pois alguns exemplares ficaram lá por falta de espaço no meu. Enquanto procurava o título em questão, um caderno de capa preta caiu, aberto, no chão. Abaixei-me para pegá-lo e para minha surpresa uma foto minha e de Renan dividia as páginas. Peguei o caderno e por curiosidade comecei a lê-lo.

“Como o amor pode ser tão sublime e tão doloroso? Por que um sentimento puro pode nos fazer sofrer? As coisas poderiam ser mais fáceis. Porém, na minha vida, nada é fácil. Descobri-me homossexual ainda na pré-adolescência e sofri demasiadamente por ser diferente dos meninos da minha idade. Entretanto, lutei, bravamente, para fugir de tais desejos que julgava pecaminosos.”

Senti-me um idiota de estar lendo o que me parecia ser o diário de Renan. Fechei o caderno e fui recolocá-lo na prateleira. Porém, a curiosidade falou mais alto. Reabri-o e continuei lendo de outra parte qualquer.

“Para piorar a situação me apaixonei pelo meu professor de História. O homem mais bonito e carinhoso que já conheci na vida. Fiz de tudo para ser percebido! Fiz de tudo para que ele me amasse. E, de certa maneira, alcancei meu objetivo. Infelizmente não do jeito que eu queria. Ele me enxergou no meio de tantos alunos e se orgulhou de mim. Por ele fui um ótimo aluno. Por ele escolhi qual a profissão que seguiria: decidi ser professor de História!”

Fiquei sem ação! Sentei-me na cama e fiquei relendo, inúmeras vezes, esse trecho. Como eu nunca percebi que Renan, naquela época, tinha se apaixonado por mim. Que coisa mais louca. Ri da situação. Nós, professores, passamos muito por isso. Muitos alunos e alunas se mostraram apaixonados por mim nesses anos de profissão. Eu, sempre, mantive a distância necessária e demostrei que aquilo era errado. Só que com Renan eu não percebi e, agora, entendo que dei corda para que ele se apaixonasse por mim. Eu fui mesmo um idiota! Um péssimo professor. Pulei algumas partes e continuei a leitura.

“Logicamente ele nunca me olhou com olhos de cobiça. Para ele, sempre fui um moleque, mais um de seus diversos alunos que necessitavam de atenção. Todavia, isso me bastou! Sentar ao seu lado, sentir o seu cheiro, receber um abraço ou um beijo. Sim, Ricardo foi o meu primeiro amor. Quem nunca teve um amor platônico?”

Juro que me surpreendi. Que bonitinho! Meu ex-aluno me considera o seu primeiro amor? Novamente, não segurei um sorriso bobo antes de continuar a leitura em outra página.

“Quando passei para o Ensino Médio e perdi contato com Ricardo entrei em profunda depressão. Chorei, diversas vezes, escondido em meu quarto para que meus pais não me vissem chorando. Sua falta me causava uma dor emocional que se transformava em dor física: dores de cabeça, febres intermináveis... Dói sofrer por amor! O que me deixou de pé foi a esperança de reencontrá-lo. Sonhei, inúmeras vezes, com esse reencontro. Os anos se passavam e minhas esperanças diminuíam. Será que ele teria mudado de cidade? De estado? Quem sabe de país? Tudo ficava mais melancólico. Estudei muito e passei para umas das melhores universidades públicas. Quando eu o reencontrasse, desse modo, poderia deixá-lo orgulhoso. Acabei me envolvendo, durante a espera, com dois caras. Não deu certo, pois buscava neles o meu Ricardo. Os relacionamentos se foram e as esperanças, a cada dia, se tornavam mais enfermas. Será que eu jamais reencontraria meu grande amor?”

Não imaginava que Renan tivesse sido tão apaixonado por mim. Que loucura isso! Eu fui, praticamente, a força motriz de sua vida. Comecei a ler rapidamente, senti uma necessidade ímpar de saber toda essa história e conhecer os sentimentos do meu ex-aluno.

“Quando tudo parecia não ter jeito, quando a morte de minhas esperanças se vislumbrava no horizonte, eu o reencontrei. Não posso mensurar a vocês o grau de felicidade que senti naquele momento. Minhas pernas ficaram bambas e meu coração acelerou de uma forma única. Não consegui conter a emoção! Abracei-o e se pudesse nunca mais o soltaria. Morreria assim, abraçado. Minha vida eterna seria completa e perfeita caso eu pudesse congelar aquele momento. Quase fui às lágrimas quando ele se lembrou de mim. Sim, eu havia sido alguém especial em sua vida. Sim, ele ainda se lembrava daquele aluno grudento. As coisas na minha vida pareciam se acertar. Ricardo e eu nos tornamos amigos! Almoçávamos e saíamos para beber juntos. Quanta felicidade. Como nada é perfeito, não poderia me declarar para ele. Isso seria uma burrice sem tamanho! Não tinha dúvidas que ele era heterossexual. Esperei boa parte da minha vida para me reencontrar com um homem que, em hipótese alguma, seria meu. É, minha vida não é fácil. Para piorar a situação minha mãe descobriu que sou homossexual e minha vida, por consequência, foi devastada! Apanhei, fui humilhado e expulso de casa. Fiquei sem chão emocionalmente e, verdadeiramente, fiquei sem teto. Como dizem por ai, ‘a coisa ficou preta’. Vi-me, pela primeira vez, sozinho no mundo. Ricardo (re) surgiu nesse momento doloroso da minha existência. Pensei, de verdade, que ele me repudiaria. Não foi, felizmente, isso que ocorreu. Ele me acolheu de uma forma que não esperava. Fui convidado para morar com ele. Minha vida, que havia sido devastada, de repente, encontrou uma luz no fim do túnel. Mudei-me para o apartamento de Ricardo e tive uma boa surpresa: Ricardo é gay! Minhas possibilidades de conquistá-lo e fazê-lo me amar como eu o amo saltaram de nulas para quase prováveis. Mas, sempre há um ‘mas’, como eu já disse, minha vida não é fácil. Descobri que Ricardo é gay e tem um relacionamento de uma década com Sérgio. Ao que parece os dois se amam, apesar de brigarem como cão e gato. Vi minhas chances de conquistar meu primeiro amor afundarem. Ricardo nunca me viu como homem, sempre me enxergou como um menino, ou, como ele mesmo diz, ‘um irmão mais novo’. Beijá-lo, abraçá-lo, acarinhá-lo... Foi tudo que eu sempre sonhei. Só que ele me vê como irmão. Acho que nunca conseguirei que ele me veja como homem. Morro de ciúmes todas as vezes que o vejo com Sérgio. Choro quando ouço os sons vindos de seu quarto quando os dois transam. Como o amor pode ser tão sublime e tão doloroso? Amo-o tanto que me satisfaço com suas migalhas! Satisfaço-me com seu amor fraternal. Sei que, talvez, seria melhor sumir e me afastar, só, assim, definitivamente, eu conseguiria esquecê-lo. No entanto, eu não posso. Amo-o demais para viver longe de Ricardo. Não sei quanto tempo conseguirei viver nessa situação, mas deixar de amá-lo é impossível.”

Lágrimas surgiram nos meus olhos! Fiquei sem ar. Renan me amava! E eu? O que eu sentia por ele? Sim, eu o amo. Mas, não sei se é o amor que ele espera! Sim, eu o desejo. Porém, não é isso que ele merece. Meus desejos carnais pelo meu ex-aluno se tornaram, depois de tudo que li, mais repulsivo que antes. Ele me ama e eu quero transar com ele? Isso é um absurdo! Eu o amo, entretanto como um irmão. Eu nunca poderei dar o amor que ele merece. Então, como eu poderia possuí-lo? Se antes, em minha cabeça, a possibilidade de transar com Renan se aproximava do número zero, agora ficou negativa. Não iria magoá-lo para ter uma boa noite de sexo. Sua vida já havia sido demasiadamente sofrida. Uma dúvida surgiu em minha mente: como será daqui para frente com todos esses sentimentos e desejos revelados?

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Comentários

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Eu também gostei muito do teu conto, amo quando o autor trabalha com o psicológico dos personagens, não é qualquer um que consegue fazer isso não..enfim, bom trabalho, meus parabéns!

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Cara. Liga pro que a tia Valter diz não. O nick dela resume toda sua amargura e desilusão: VALTERSÓ Ta massa a história. Ja passei por algo semelhante, de estar num relacionamento longo, com amor, afeto e também surgir assim uma terceira pessoa que me tirou da minha zona de conforto e fez repensar tudo o q vivia até ali. Creio que ainda foi pior meu caso pq meu ex não me traía, nao era sacana, nao tinha nada do Sergio. Mas realmente, nao controlamos sentimentos. O máximo que podemos fazer é tentar não machucar tanto o outro. Foi o q tentei fazer ao romper com o primeiro pra ficar vom o outro que literalmente tomou conta da minha vida.

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VALTERSÓ,

Vá com calma nessas críticas, cara. Esse Ricardo do conto sou eu... kkkkkkkkkkkk

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Agora o Ricardo não vai querer assumir o amor que sente por Renan por achar que é apenas desejo sexual.E convivência entre eles agora vai ficar complicada pois ele pois Ricardo sabe dos reais sentimento do Renan.

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MAS QUE MERDA É ESSA? MEU DEUS RICARDO NÃO PRESTA, SÉRGIO PRESTA MENOS AINDA. QUE OM SERIA SE UM DIA RICARDO CHEGASSE E NÃO MAIS ENONTRASSE RENAN. AMOR PLATÔNICO É ALGO DESTRUTIVO DEMAIS. BOM SERIA RICARDO SOFRER A DOR DA AUSÊNCIA JÁ QUE AMA TANTO SÉRGIO ASSIM PODERÁ CONTINUAR COM SUA VIDINHA PROMÍSCUA TAL QUAL SEU NAMORADO DE 10 ANOS. RICARDO NÃO MERECE MESMO UM AMOR PURO COMO DE RENAN. DE FATO RENAN TÁ CERTÍCISSMO, O AMOR FA SOFRER E MUITO. O AMOR MAGOA, FERE. O AMOR NÃO É ESSE MAR DE ROSAS QUE TODOS PINTAM. TORÇO POR RENAN ENCONTRAR UM HOMEM QUE O FAÇA FELIZ E QUE ESSE HOMEM NÃO SEJA O BABACA DO RICARDO QUE TÃO SOMENTE MERECE O CRÁPULA E TRAIDOR DO SÉRGIO.

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Amar vale muito a pena sentir esse sentimento na sua totalidade.

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