Veio de Vênus

Um conto erótico de EU
Categoria: Homossexual
Contém 1574 palavras
Data: 19/01/2018 19:25:37

VEIO DE VÊNUS

Essa histórica não se refere a algo específico nem a uma situação que ocorreu com alguém, essa história retrata fatos criados por mim da maneira que eu gostaria de apresentar elas, tem algumas histórias aqui nessa conta que eu não me incomodei em dar continuidade pelo simples fator de não achar interessante o enredo e assim perder a vontade de escrever elas, eu não sou escritor profissional tão menos tenho desejo de ser, venho aqui liberar algumas coisas que sempre quis ver em outras histórias e em poucas encontro.

Vamos ao conto *

O começo dessa história se retrata a um típico menino que nasceu durante uma viajem a outro estado em uma embarcação, o pai do garoto trabalhava na pesca e a mãe era um típica dona do lar, Francisco o pai era um homem que descendia os índios e portugueses, a mãe cujo nome Polaris era dado devido a coloração dos olhos, na verdade que coisa tinham haver, Polaris tinhas os olhos de cor violeta em um tom suave, não me cabe dizer quando ou exatamente pessoas tão diferentes e distintas se encontraram nessa vida, mas elas se encontraram e era estranho a maneira como se amavam, ao meu ver.

Eu extraí traços peculiares de ambos, nasci moreno com cabelos ondulado ultra escuros meus olhos tinham a coloração violeta da minha mãe, a boca do meu pai, o nariz de minha mãe, a altura de meu pai, e o corpo de meu pai,

Índios tem um corpo desprovido de pelos e tem uma coloração avermelhada devido ao Urucum, fruta que usavam para livrar a pele dos pelos, meus cílios eram pequenos e minha sobrancelhas eram grossas tais a de minha mãe, nós fomos durante nossa vida pessoas pobres que sempre ralaram na vida, opa me desculpe o erro, a família de minha mãe é rica, na verdade nem tão rica mas muito rica, eu sou contraditório? Talvez! Eles as deserdaram por casar com o homem que decidiu amar ao invés de casar-se com o que lhe contribuiria na nota da sociedade que está sempre alheia a tudo que acontece na vida do outros, minha mãe sempre usou um ditado que me fez feliz durante muito tempo, meu filho, a fala é uma coisa que está sempre pregando coisas aos outros, as vezes ela prega o bem tão quanto prega o mal, mas só cabe a você decidir aquilo que deseja pregar na sua vida, a sua vida pertence a você e não a fala dos outro e muito menos ao que eles acham.

Dito isto eu sempre fiz o que gostei de fazer, principalmente dançar, a dança pra mim era e é o que me conecta com o meu espírito, só sabe quem tem o prazer de sentir o corpo em movimento de uma maneira relativamente satisfatória e obrigatória pro corpo, minha mãe sempre foi especial em diversos sentidos, ela era vista como uma pessoa estranha, ela admirava as estrelas, e ela sentia a natureza em contato com ela, não, ela não era wicca, ela na verdade era um ser desprovido de rótulos e normas impostas pelo ser “normal” da sociedade.

Eu puxei um pouco essa tendência, na escola as pessoas sempre me viram como uma criança estranha por gostar de brincar sozinho, e principalmente por adorar sentir o sol e a brisa na minha pele, meu pai sempre foi um cara sensato e honesto, sempre muito pacífico e caridoso com qualquer pessoa que necessitasse, era engraçado ver ele e minha mãe juntos principalmente quando conversavam, eles eram o oposto e o encaixe perfeito um do outro, sentados na mesma mesa tomando café, fazendo compras no supermercado ou, simplesmente andando de mãos dadas em uma praça qualquer.

Minha mãe sempre ria das ditas “peculiaridades” que eu produzia, certavez eu dei nome a cada uma das plantas que minha mãe tinha no seu pequeno jardim que ficava no segundo andar de nossa casa, sempre que chegava em casa eu corria para encontrar-las e assim conversar com elas, assim como adorava ver abelhas coletando polens de sua flores, a sintonia me fazia bem, certa vez minha mãe me contou a história de como me foi dado meu nome, ela disse que quando eu nasci uma enfermeira tão bonita como Afrodite foi quem fez o meu parto e assim decidiu colocar meu nome de Venus, estranho? Talvez! Eu sempre gostei desse nome, acho ele especial, nós morávamos em São Paulo Durante dez anos, quando fiz 12 anos nos mudamos para Florianópolis, quando nos mudamos pra lá fui estudar numa instituição estadual de ensino, lá conheci muitas pessoa e poucos amigos foram feitos, Beatriz uma menina com compridos cabelos negro branca, bem branca na verdade e Nicholas um garoto mais baixo que eu, tenho 1.76, ele também é branco e tem uma barba ruiva engraçada ele assim como ela foram pessoas que não estranharam nem meu jeito nem o meu físico, que diferenciava muito do de “homens” não, não tinha uma bunda extremamente grande, nem um cintura acentuada, eu era normal mas, meu corpo era estranho, meu quadril era grande, meu ombro era proporcional a ele, minha coxas eram grossas herança de meu pai e também fruto dos esportes que praticava, mas acho o que mais aterrorizava com certeza era a coloração dos olhos essa condição rara assustava, só não assustava mais do que a maneira que eu dançava, com um pouco de certeza chamava atenção até por que eu conseguia mover meu quadril de uma maneira bem feminina, eu achava aquilo comum enquanto outras pessoas desprezavam, lembro que certa vez teve uma festa na escola nessa época eu já tinha 16 anos, quando eu comecei a dançar percebi que algumas meninos se afastavam e começaram a reclamar com a diretora alertando que eu deveria me portar como homem e parar de me exibir, enfim, eu não parei e com toda certeza isso gerou um problema, acabei arranjando confusão com um pessoal que não gostava muito daquilo que era diferente, eu sabia e aceitava, pessoas assim não devemos ser contra, devemos na verdade abraçar e mostrar que o mundo não seria normal se todos fossem normais, mas enfim de todos lá um garoto parrudo e com um rosto de marrento, no comum visto como feio perante a sociedade, ele era alto tinha uma boca grande era branco, loiro tinha uma barriga, não tão grande, uma barba bonita e tinha membros grande, mãos e pés no caso, era notável a aproximação interesseira que as pessoas tinham por ele, principalmente pelo fator de ele ter dinheiro, eu sempre tive uma atração principalmente visual pelo fenótipo dele, se eu sou gay, eu sou o que eu quero ser na verdade não me importa quem estou ou estarei amando, enfim, durante a festa que ocasionou esses problemas eu percebi que ele me olhava, assim como outros também observavam e pouco me importavam, como eu sabia que ele me observava? Eu também o observava, e tentava o provocar, na verdade não sei por que cheguei a esse ponto, eu olhava pra ele e ele me olhava, durante um momento no mundo só existia nós dois nos observando e no outro ele abandonando o local como se nada tivesse ocorrido, aquilo gerou em mim uma reação a que não estava adaptado, desconforto e indignação.

Na semana seguinte o pessoal com quem ele andava começou a pegar e pegar bem pesado no meu pé, provocações, esbarrões e até mesmo um empurrão que levei, mas o estopim de tudo foi quando espalharam pela escola que eu era gay, na verdade não sei se foi com a intenção de me machucar mas eu gostava da curiosidade das pessoas e cada pessoa que ficava cochichando ou que simplesmente vinha me perguntar se eu era gay, era divertido, eu adorava a comicidade que aos meus olhos aquela situação proporcionava.

Vendo que isso não teve efeito, varias foram as tentativas de me causarem espanto, raiva, frustração, mas como disse no início eu realmente não parecia ser desse mundo, tinha uma reação totalmente fora do padrão, 3 dos garotos do grupo que no total era de 9 pessoa 5 garotas e 4 garotos me cercaram, e começaram a me acompanhar pela rua soltando insultos do mais baixo calão pra que eu me sentisse mal, sentir mal? Eu não tava nem aí no meio do caminho puxei meu fone e coloquei grimes pra ouvir no ultimo volume, como sabia que minha dança irritava ele foi disso que me utilizei, comecei a fazer alguns movimentos sensuais enquanto outras pessoas na rua olhavam e eles com certeza ficavam sem ação alguma por simplesmente não entender aquela situação, o garoto por quem tinha uma atração estava junto com eles no momento, na verdade todos estavam mas parece que uma fúria tomou conta dele quando eu comecei a dançar próximo a um dos amigos dele, rápido ele avançou na minha direção e disparou um soco no meu rosto me fazendo cair no chão, aquilo atingiu de uma maneira que na mesma hora eu comecei a chorar acho que até os amigos dele se espantaram com tal atitude mas logo depois começaram a rir de mim, aquilo pra mim foi a pior sensação do mundo, e eu não entendia o por que.

GENTE ACHO QUE DESSA VEZ SAÍ, EU QUERO MUITO CONTINUAR ESSAS HISTÓRIA, ESSE CAPITULO ACABOU BEM ESTRANHO, TO COM UM POUCO DE PREGUIÇA ENTÃO AMANHÃ CONTINUO, QUEM GOSTAR AVALIA, XAU

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive vitorb14 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários