Amor tem Gênero? Cap.15

Um conto erótico de Kyle
Categoria: Homossexual
Contém 2385 palavras
Data: 20/02/2018 15:31:09

Olha eu aqui de novo

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COMENTÁRIOS CAP13

Bom pude notar que todos os comentários do Cap 13 foram em relação da minha discussão com Cadu e sei que ambos erramos, mas quem não fala coisas que não quer na hora da raiva?

COMENTÁRIOS CAP14

VIT.WILL: Aconteceu muita coisa mesmo, mas o importante é não desistir

CHRIA: Obrigado, e agradeço por continuar acompanhando minha história mesmo eu demorando tanto pra postar

VALTERSÓ: São essas dúvidas que matam kkk

JERFS: Kydu? Crisdu? Nossa mano ri muito com esses apelidos kkk. Valeu por sempre estar me acompanhando.

E AGORA VAMOS AO CONTO

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Joaquim: Vamos Cristopher é sua vez de jogar.

Eu: Mas vô eu já perdi. Fiz o movimento errado e o senhor pegou minha rainha

Joaquim: Quer dizer então que a única peça importante do xadrez é a rainha?

Eu: Não vô, mas ela é a melhor! Pode se mover pra onde quiser quantas casas quiser.

Joaquim: Na minha opinião a melhor peça é o peão. Ele começa simples, muitas vezes desprezado, sendo jogado como uma isca. Mas quando ele consegue chegar ao final do tabuleiro inimigo ele evolui pra qualquer outra peça, até mesmo uma rainha. Observe bem o tabuleiro Cristopher.

Eu analisei o tabuleiro, o rei de meu avô estava em xeque e só poderia ser movido para uma posição. Posição essa que estava próxima ao meu último peão, eu movi meu peão para a casa a frente prendendo o rei de meu avô.

Eu: Xeque-Mate!

Joaquim: Viu só, não deve se desesperar. A Vida é como um jogo de Xadrez, as vezes fazemos a jogada errada, mas temos que levantar a cabeça e dar a volta por cima, trocando as peças de lugar e no fim um simples peão pode ser a chave para dar um xeque-mate. Foi um belo jogo Cristopher.

Eu: Vô posso te fazer uma pergunta?

Joaquim: Você já fez - e deu uma gargalhada - mas pode fazer outra.

Eu: Por que o senhor não me chama de Kyle? O senhor é o único que usa meu nome do meio.

Joaquim: Por um simples motivo, fui eu quem te deu esse nome. O nome Kyle foi sua mãe quem escolheu, mas eu mandei seu pai colocar o nome Cristopher também.

Eu: Entendi. Bom tem mais uma coisa que eu queria te perguntar, por favor não se ofenda.

Joaquim: Diga.

Eu: O senhor não estava morto?

Joaquim: De fato eu estou.

Eu: Isso quer dizer que eu morri?

Joaquim: Ainda não, foi bom esse tempo que passamos juntos, mas ta na hora de voltar. Te amo muito meu neto.

Acordei em um quarto branco, com alguns aparelhos ligados ao meu corpo, do lado da cama tinha uma mesinha com um vaso com lírios brancos. Olho para o outro lado da cama e vejo meu pai dormindo na cadeira.

Eu: Pai? PAI!

Ele acorda assustado e ao me ver seus olhos se enchem de lágrimas, ele se levanta da cadeira e me dá um abraço apertado, ele murmura algo que eu não entendi e sai do quarto correndo. Alguns minutos depois ele volta acompanhado de um médico e de minha mãe que ao me ver começa a chorar.

O médico começou a me examinar e eu não entendia nada do que estava acontecendo. Não conseguia me lembrar do motivo pra eu estar ali e nem o porquê eles estarem chorando.

Após o médico sair meu pai o acompanha me deixando a sós com minha mãe que ainda chorava.

Mãe: Kyle meu filho, graças a Deus que você acordou. Eu estava com tanto medo de você não voltar pra mim meu amor.

Então minhas memórias começaram a se organizar, recordei-me do velório de minha madrinha, de ter feito as pazes com o Cadu e de ter tido outra crise de dores na cabeça.

Eu: Mãe quem me trouxe pra cá?

Mãe: Foi um rapazinho que disse ser seu aluno. Alto, magro, acho que o nome dele era Carlos Enrique ou alguma coisa do tipo.

Eu: Carlos Eduardo?

Mãe: Isso, um rapaz de ouro. O que será que houve com ele? Antes ele vinha todos os dias, mas já faz umas três semanas que ele não aparece.

Dias? Semanas? Como assim? Do que minha mãe tava falando? Quanto tempo eu passei aqui?

Eu: Mãe a quanto tempo eu estou aqui?

Mãe: Meu filho na próxima semana faria 5 meses que você estaria em coma. Os médicos disseram que você sofreu um AVC e para que os danos ao seu cérebro não fossem maiores e eles pudessem te tratar mais rápido você ficou em um coma induzido.

Aquilo foi um choque pra mim, 5 meses? AVC? Coma? Não, não podia ser. Minha mãe tinha que estar brincando comigo. Receber aquela notícia foi como levar um soco na boca do estômago.

É nessa hora que meu pai entra no quarto, ele se aproxima de nós e olha pra mim

Pai: Que bom que você acordou meu filho, tive tanto medo de te perder.

Mãe: E então? O que o médico disse?

Pai: Ele falou que o Kyle não terá nenhuma sequela física, mas pode acontecer de ele sofrer de breves perdas de memória, irritabilidade e confusão. Ele recomendou que ele iniciasse um tratamento com um psicólogo se isso começar a acontecer.

Eu: Quando eu vou poder sair daqui?

Pai: O doutor disse que se você permanecer estável em uma semana você receberá alta.

#Uma semana depois#

Estava chegando em minha casa, durante essa semana que permaneci no hospital eu apresentei alguns sintomas de perda de memória e costumava me irritar facilmente assim como o médico havia previsto. Minha mãe havia avisado ao Cadu que eu tinha acordado, mas ele não apareceu no hospital para ver como eu estava. Eu não o culpava, esperar cinco meses seria pedir demais dele. Ele sequer sabia se um dia eu acordaria.

Entrei em casa e pude notar que ela estava perfeitamente em ordem. Não parecia estar fechada a cinco meses, é quando ouço um barulho de alguém vindo da cozinha e vejo Jéssica. Ela estava linda com os cabelos em forma de trança, usava um vestido branco florido e sua barriga estava enorme. Ela veio em minha direção com os olhos cheios de lágrimas e me abraçou.

Jéssica: Como é bom te ver de novo, tive tanto medo de que você não voltasse pra nós.

Após ela se soltar de mim eu olhei pra sua barriga, e como se lesse minha mente ela falou

Jéssica: Estou com 7 meses de gestação, está correndo tudo bem e já sei qual o sexo do bebê.

Eu: Sério? Então qual é? Teremos um príncipe ou uma princesa?

Jéssica: Teremos um rei.

Um enorme sorriso brotou em meu rosto, eu seria pai de um menino. Me ajoelhei em sua frente e acarinhando sua barriga eu disse

Eu: Oi garotão, aqui é o papai. Papai não vê a hora de te pegar nos braços, vou comprar um monte de jogos pra você jogar.

Jéssica: Kyle ele nem nasceu ainda e você já tá querendo tornar nosso filho viciado em jogos.

Eu: Ele tem que aprender desde cedo.

Passamos a tarde conversando, Jéssica me disse que cuidou de meu apartamento durante esses cinco meses que eu estava no hospital, ela disse que seu pai não aceitou sua gravidez e a pôs pra fora de casa e que minha mãe a tinha acolhido. À noite ela foi embora juntamente com meus pais (depois de eu muito insistir que estava tudo bem eu ficar sozinho). Dormi como uma pedra e no dia seguinte decidi ir até a faculdade para resolver todas as minhas pendências. Minha mãe havia trancado meu curso para que eu não me prejudicasse. Após resolver todas as burocracias necessárias decidi ir ao colégio que eu dava aula para conversar com a diretora sobre tudo que ocorreu e também queria poder rever o Cadu.

Ao chegar lá encontrei David próximo ao portão, ao me ver ele esfregou os olhos como se quisesse saber que realmente estava me vendo. Ele me deu um abraço apertado e foi me levando até a sala dos professores e dizendo o quanto estava feliz por me ver. Na sala dos professores fui recebido com uma salva de palmas de meus antigos colegas e conheci a professora Julia que havia ficado no meu lugar dando aula, conversei com a Dona Amélia que me explicou que naquele ano eu não poderia mais retomar as aulas e ficou certo de que no ano seguinte eu e a nova professora dividiriamos a turma. Pedi a permissão para rever meus antigos alunos e conversar um pouco com eles. David me levou até o laboratório e pediu que eu esperasse lá que logo ele chegaria com os alunos.

Eu estava ansioso para rever todos, principalmente o Cadu.

Alguns minutos se passaram e então David abre a porta do laboratório, a cara de surpresa de todos era impagável, Rodrigo foi o primeiro a correr e me abraçar, o que motivou a todos que correram em minha direção. Eu estava rindo do empurra-empurra deles até que notei uma pessoa parada na porta do laboratório. Era ele, estava mais forte com o cabelo arrumado em um topete, vestia uma jaqueta por cima da farda da escola, seus olhos mel reluziam e seu rosto estava banhado em lágrimas. Ele entrou no laboratório e se sentou no fundo da sala.

Pedi para o pessoal se acalmar e após explicar para todos que eu não voltaria a dar aula naquele ano todos voltaram para suas respectivas salas. Mas Cadu ainda permanecia no mesmo local, de cabeça baixa.

Pedi a David para conversar a sós com ele e o mesmo assentiu.

Eu: Não vai sequer falar comigo?

Cadu: Eu não mereço que você me escute. Eu queria tanto estar do seu lado quando acordasse, mas eu não estava. Quando sua mãe ligou pra mim dizendo que você havia despertado eu não tive coragem de ir te ver, tive medo que você não lembrasse de mim.

Eu fui até onde ele estava e o abracei

Cadu: Senti tanto a sua falta

Eu: Eu te amo.

E o beijei, um beijo com urgência, carregado de saudade, naquele beijo eu senti toda a saudade que estava guardada dentro dele, a tristeza de passar cinco meses sem poder falar com quem se ama.

Eu: Tive tanto medo de você ter me esquecido.

Cadu: Eu nunca te esqueceria, você vai ser sempre meu amor.

Eu: Pra todo o sempre.

Assim que me separo de Cadu a porta do laboratório se abre

David: Carlos Eduardo seu pai veio te buscar para irem ao dentista.

Cadu: Ah valeu David.

Cadu saiu em direção ao portão da escola e eu o acompanhei, lá encontramos com seu pai.

Feliciano: Olá Kyle, Dudu tinha me dito que você estava viajando, que bom que retornou, como foi de viagem?

Olhei para Cadu confuso, mas o mesmo não olhava para mim.

Eu: Bom, foi uma viagem para tratar de problemas de saúde, mas já estou de volta e senti saudade de todos.

Senhor Feliciano me chamou para um canto um pouco mais afastado de Cadu e disse

Feliciano: Depois de amanhã terá um almoço especial la em casa, você deveria aparecer.

Eu: Claro, eu adoraria.

Feliciano: Então até depois Kyle. Foi bom revê-lo

Voltei para minha casa e passei a tarde deitado assistindo Sobrenatural. É quando tocam minha campainha. Levantei para atender e quando abri a porta qual minha a surpresa quando me deparo com Luanne parada em minha frente com uma cesta enorme cheia de chocolate.

Eu: O que faz aqui?

Luanne: Quando você parou de aparecer na faculdade eu me preocupei, liguei pra sua mãe e ela me contou do ocorrido. Fiquei com tanto medo de que não nos falassemos mais, estou tão feliz de te ver bem. Eu posso entrar? Trouxe chocolate Ferrero Rocher pra você.

Eu: Luanne se você acha que pode me comprar com esses chocolates, então você está certa. Pode entrar.

Ela sorriu, colocou a cesta no chão e pulou em cima de mim me abraçando. Passamos a tarde conversando, eu a perdoei pelo que tinha acontecido e ficamos de bem novamente. Contei para ela do Cadu que ficou surpresa mas disse que achava super fofo (Garotas kkk).

Após isso ela se foi garantindo que estaria de volta no dia seguinte.

Passei a noite conversando com o Cadu, ele me dizia o quanto havia sentido minha falta e que teve momentos que achou que eu nunca mais acordaria, que passava noites em claro lembrando do meu sorriso.

Da mesma forma ocorreu o dia seguinte, fui ao shopping com Luanne, assistimos um filme no cinema e passei a noite conversando com Cadu. O questionei do motivo de não ter contado a verdade sobre mim ao seu pai invés de dizer que eu tinha viajado e ele me falou que era porque ele não conseguia falar daquilo sem que seu peito se enchesse de aflição.

No dia seguinte eu me levantei por volta das 8 da manhã, cortei o cabelo, tirei a barba e me arrumei para ir para o almoço especial na casa de Cadu. Cheguei em sua casa por volta das 10:30, toquei a campainha e o senhor Feliciano me recebeu com um sorriso enorme. Pediu para que eu me sentasse no sofá e ficasse a vontade que logo o Cadu desceria. Fiquei mechendo no celular até que ouvi a voz de Cadu chamando seu pai. Logo o senhor Feliciano aparece na sala de estar.

Feliciano: Carlos Eduardo desça aqui, venha ver quem eu convidei para almoçar conosco. - e me chamou com a mão para que fosse ao seu encontro.

Cadu veio descendo as escadas, estava lindo com uma camisa ajustável azul e uma calça jeans preta. Ela descia as escadas rindo, mas ao me ver seu sorriso sumiu.

Cadu: Kyle?

Feliciano: Eu o convidei filho, ele é um grande amigo seu.

Então vejo uma garota descendo as escadas, ela estava com uma blusa rosa e uma saia rodada preta, tinha cabelos pretos longos e uma pela rosada, seus lábios eram de um vermelho vivo.

Garota: Amor porquê você me deixou sozinha lá em cima?

Eu: Amor?

Feliciano: Kyle essa é a Beatriz, ela é a namorada do Dudu. Esse almoço é pra comemorar um mês de namoro deles.

CONTINUA...

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Comentários

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Caramba! Um AVC... Agora, Casi foi meio moleque ao nao cintar ao pai onde Kyle estab e nao ser sincero com o mesmo que tinha resolvido seguir a vida. Christopher (rs) já estava até acostumando com a ideia e o molecote faz isso?

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ORA, ORA, ORA ENTÃO CADU NÃO FOI AO HOSPITAL VER KYLE POIS ESTAVA NAMORANDO UMA GAROTA. ISSO TEM UM NOME: TRAIÇÃO. NÃO PERDOO NE APÓS A MORTE. CADU SÓ FAZ BURRADA. GRANDE BABACA FILHO DA PUTA. MERECE SOFRER DEMAIS. QUEIMAR NO FOGO DO INFERNO. QUERO QUE KYLE DÊUM PÉ NA BUNDA DELE E ENCONTRE RAPIDINHO UM GRANDE AMOR. ENTÃO OS BEIJOS E O EU TE AMO FORAM TUDO MENTIRAS????? IDIOTA ESSE CADU. ESPERO QUE KYLE VÁ EMBORA E NUNCA MAIS FALE COM CADU. NEM ACEOTE AS EXPLICAÇÕES DELE.

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